Nova Sede Banco do Brasil
O Edifício Banco do Brasil será composto por três torres, sendo que a primeira fase foi entregue este ano e as duas seguintes estão previstas para outubro de 2015 e abril de 2016. Na primeira fase (Torre Sul), o Conselho Diretor (Presidente e Vices) e mais 13 unidades estratégicas já estão ocupando o prédio.
Texto | Flex Editora
O projeto apresenta um conceito que valoriza o espaço interno com circulação livre e iluminação natural. A implementação de ambientes diferenciados favorece a interação entre os funcionários.
Qual o maior desafio:
Abrigar o Centro Administrativo BB que atualmente enfrenta o esgotamento da capacidade física de ampliação dos seus órgãos da Direção Geral em Brasília. Os sistemas de infraestrutura encontram-se em situação precária e no limite de operação. As Vice-presidências e, muitas vezes, as próprias Diretorias, atualmente têm ocupado áreas de forma fragementada e inadequada, com padrões visuais desatualizados.
À necessidade de implantação de um novo espaço para abrigar o Centro Administrativo BB, agregou-se a busca de melhores práticas de desenvolvimento humano, eficiência operacional e sustentabilidade.
Caraterísticas do projeto:
Os principais requisitos estabelecidos pelo Banco do Brasil para implantação do Centro Administrativo BB foram: construção sustentável com conceitos inovadores, além de localização privilegiada.
Além do projeto de ambiência, o projeto do mobiliário e divisórias é de autoria da equipe de arquitetos e designers do próprio Banco do Brasil e está de acordo com os requisitos legais de ergonomia e sustentabilidade.
O projeto de ambiência do Centro Adminstrativo Banco do Brasil baseou-se nas seguintes premissas;
- áreas de trabalho tipo "open space" onde os funcionários trabalham de forma integrada,
- utilização de circulações bem definidas que tornam os fluxos mais diretos e claros,
- utilização das cores institucionais do Banco do Brasil nos ambientes de trabalho (azul e amarelo),
- criação de ambientes de reuniões rápidas e ilhas de impressão distribuídos pelo salão de trabalho em locais estratégicos,
- utilização de arquivos deslizantes para promover maior centralização e organização no processo de arquivamento de documentos,
- integração dos Comitês com o salão de trabalho,
- criação de salas de videoconferência e reuniões para as diretorias,
- criação de copas secas nos pavimentos que são utilizados para lanches rápidos e espaço de "descompressão",
- utilização de presianas rolô, incrementando o conforto ambiental - maior performance no controle térmico e menor obstrução visual,
- disponibiliação de espaço conveniência: praça de alimentação, Posto de Atendimento Bancário, Espaço Gourmet (onde os usuários podem fazer suas refeições) e Espaço QVT (onde são desenvolvidas atividades que promovem a Qualidade de Vida no Trabalho),
- implantação de controle de acesso.
Essas premissas buscam os seguintes benefícios:
a) Ganhos de eficiência operacional – gestão da infraestrutura e eliminação dos deslocamentos para reuniões e encontros entre as áreas;
b) Ganhos de eficiência energética –conjunto de soluções permitem o uso racional da energia elétrica e da água;
c) Ganhos de sinergia – unidades estratégicas e de negócios no mesmo imóvel;
d) Ganhos de produtividade – ambientes de trabalho fisicamente mais adequados, que tendem a influenciar positivamente o processo produtivo;
e) Ganhos de qualidade de vida – espaços que propiciam melhor convivência, restaurantes, lanchonetes, agências bancárias, dentre outros;
f) Ganhos de imagem – percepção positiva proveniente da ocupação de um prédio eficiente e sustentável pela sua Superior Administração da Empresa .
Diferencial:
- Espaço sustentável: avalia a relação do empreendimento com o ambiente onde implantado – com oferta de transporte e serviços, bicicletário, vagas destinadas a veículos de baixa emissão de poluentes, processo de tratamento da água pluvial e vagas do empreendimento cobertas em pavimentos subterrâneos.
- Uso racional da água: previsão reutilização da água residual e da água da chuva e da condensação para irrigação.
- Energia e atmosfera: sistemas de monitoramento do consumo de eletricidade e utilização de iluminação de alta eficiência.
- Materiais e recursos: utilização de materiais de construção sustentáveis e com conteúdo reciclado, sistema de coleta interna seletiva e utilização de materiais produzidos em regiões próximas (estimulando o desenvolvimento sustentável).
- Qualidade ambiental interna: conforto ambiental do usuário com iluminação natural, vidros com baixa condutividade térmica e alto isolamento acústico.
Planta
Planta pavimento tipo
Ficha Técnica
Arquitetos e Designers:
- Raul Hofliger
- Luciana Ladeira Fernandes
- Adriana de Moura Suzano
- Alayksa dos Santos Pimenta
- Luiz Carlos Fernandes Pereira