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  #1  
Old Posted Sep 18, 2011, 10:31 PM
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Arquitetura e Urbanismo no Distrito Federal - Movimentações do Setor

Espaço destinado a matéria relacionadas a arquitetura e urbanismo no Distrito Federal bem como na Região Metropolitana
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  #2  
Old Posted Sep 18, 2011, 10:33 PM
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Revitalização da W3 volta à discussão
Nesta semana a revitalização da W3 volta à discussão. Segundo o administrador regional de Brasília, Messias de Sousa, a chamada para a audiência pública será nos próximos dias. Após tentativas frustradas de resgatar a qualidade do espaço em governos passados, Messias está confiante de que a avenida seja revitalizada a partir de 2012.

Na entrevista, ele também falou sobre temas polêmicos como a 901 Norte e o debate sobre o tombamento da capital. Para Messias, o tombamento deve ser respeitado, mas flexibilizado para que a cidade possa crescer. Crescimento, aliás, vinculado ao desenvolvimento do turismo, não só nas formas atuais, mas da “veia” cultural de Brasília, para que a cidade ganhe visitantes de final de semana, por exemplo. E neste processo o administrador aponta um debate importante para a população: uma redefinição dos limites de tolerância entre vizinhos.


Que grande mudança a população pode esperar para Brasília em 2012?
Por exemplo, a revitalização da avenida W3. E um projeto que está ligado à construção do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), que se arrasta há anos e estava paralisado e que nós queremos implementá-lo. Nós vamos abrir agora a chamada pública para a audiência pública do projeto. O aviso deve ser publicado nesta semana. Então deveremos ter, provavelmente em novembro, a audiência pública. E aí vamos ouvir as opiniões da sociedade com uma proposta concreta, um projeto concreto. Que pode se transformar em projeto de lei. Em sendo aprovado poderá se refletir no orçamento de 2012.


Esse é um projeto antigo. Que garantias existem que dessa vez vai sair do papel?
Nunca houve a conclusão do processo legal. E agora nós estamos concluindo. Para haver intervenções na W3, tem que haver alterações do ponto de vista da sua destinação atual. Tem que haver mudanças no zoneamento. Isso significa ampliar as possibilidades de atividades econômicas na área ou de outras atividades importantes como as entidades culturais de entidades não-governamentais. Então, com isso, você já redireciona a avenida para uma nova vocação, que não seja aquele comércio clássico, em desuso de coisas antigas, de materias de construção. Há, hoje, grandes homecenters que atendem a isso. Revitalizar aquele espaço significa que ele deve ter uma destinação, mais no âmbito cultural, dos serviços, da gastronomia, escritórios.


O acesso da população se dará apenas pelo VLT? Ou já se está estudando novas possibilidades de estacionamento?
Por isso digo que o VLT está ligado ao processo. Se o VLT se concretiza será uma possibilidade de acesso moderna, rápida e eficaz de um transporte que não precisa necessariamente do carro. Mas também precisamos pensar nos estacionamentos no processo de revitalização. Precisa tanto dos estacionamentos nas entrequadras, como de estacionamentos na parte posterior. Por isso as novas atividades devem manter uma coerência com as possibilidades de estacionamento. Você tem algumas atividades que podem causar estresse desse ponto de vista, como cursos e cursinhos. A revitalização é esse repensar de atividades que sejam sustentáveis e que deem vitalidade com uma capacidade de compatível de estacionamento.


E quanto a vagas subterrâneas?
Há a possibilidade de estacionamentos subterrâneos em determinados espaços, que deverão ser considerados. Agora, naturalmente, espaços que demandam obras privadas dependem da atração que os empreendedores sintam em função do mercado que se abre. É por isso que é muito importante a discussão do conjunto. Porque o empreendedor só ousará investir muito, por exemplo, em um estacionamento subterrâneo, se o ambiente tem realmente um tipo de revitalização e de uso que mantenha uma demanda que o sustente aquele tipo de investimento e atividade.


Hoje, a W3 sofre com a falta de cuidado e padronização...
Ao poder público caberá a padronização de acessos, sobretudo garantir a mobilidade e o acesso das pessoas. Significa que as calçadas têm que ser padronizadas e evitar os desníveis que fazem com que hoje as pessoas tenham que andar com muito cuidado. Há um problema com marquises, um problema de padrão estético. Tudo isso que ser padronizado. E a iluminação, também. Não é nada mirabolante. É o ajuste de várias situações.

Leia mais na edição deste domingo (18) do Jornal de Brasília

Fonte: Da redação do Jornal de Brasília
Fonte: http://www.clicabrasilia.com.br/site...php?id=365089&

Last edited by pesquisadorbrazil; Sep 29, 2011 at 3:11 AM.
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  #3  
Old Posted Sep 18, 2011, 10:36 PM
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Sinceramente, tem um cara da Octogonal que fica questionando a real necessidade do VLT na avenida W3 e reclamando da retirada das arvores. O mais interessante que ele nem mora na área aonde vai ter o maior impacto.

Então eu sugiro que a audiência pública se restrinja a moradores das quadras 700 e 300 Norte e Sul. Agora quem não está nem aí para acessibilidade e meio-ambiente que procure outra cidade para viver. E estamos carecas de saber que as arvores serão transplantadas e novas colocadas no mesmo lugar.

A avenida não vai ficar desertica como esse cara da octogonal ecoxiita. Só está preocupado com arvores, esquecendo que arvores produzem CO2 tambem para o governo dele.
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  #4  
Old Posted Sep 20, 2011, 12:31 PM
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Alguns projetos da empresa Multi Engenharia, dona do shopping Pátio Brasil, eu não tenho certeza se realmente vão sair do papel, eu espero que sim. Eu creio que os empreendimentos sejam localizados assim.

Setor Médico Hospital Local Norte


Setor Comercial Norte
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  #5  
Old Posted Sep 20, 2011, 12:37 PM
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Esse empreendimento da UNIMED asa norte, deve ser ou nas entrequadras 700/900 norte ou no Setor Médico Hospitalar Norte.

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  #6  
Old Posted Sep 20, 2011, 12:57 PM
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Alguns projetos da empresa Multi Engenharia, dona do shopping Pátio Brasil, eu não tenho certeza se realmente vão sair do papel, eu espero que sim. Eu creio que os empreendimentos sejam localizados assim.

Setor Médico Hospital Local Norte


Setor Comercial Norte
Esses empreendimentos são lindos, muito legal, espero que sejam construidos...
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  #7  
Old Posted Sep 20, 2011, 1:22 PM
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Esses empreendimentos são lindos, muito legal, espero que sejam construidos...
Eu espero que sim, Brasília precisa abandonar o concreto e investir nos vidros.
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  #8  
Old Posted Sep 23, 2011, 12:52 PM
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E quantas andas aquele negócio de Cidades das Naçoes Unidas e um super Centro Convenções Internacionais???

Outra coisas, vocês não acham que os Setores de Embaixadas precisam dar uma revitalizada?? Aquele asfalto grosso, ar de desolação. Aquilo ali é um marasmo só
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  #9  
Old Posted Sep 23, 2011, 2:41 PM
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E quantas andas aquele negócio de Cidades das Naçoes Unidas e um super Centro Convenções Internacionais???

Outra coisas, vocês não acham que os Setores de Embaixadas precisam dar uma revitalizada?? Aquele asfalto grosso, ar de desolação. Aquilo ali é um marasmo só
O Centro Financeiro Internacional vai sair sim. Agora depende do GDF, e o centro de convenções vai demorar um pouco, ainda mais que fiquei sabendo que o GDF despertou o interesse de sediar a EXPO2020.

Em relação ao setor de embaixadas, aquilo ali vai ficar daquele jeito, a única coisa, é que certos pontos vai ser ampliada e implantada a L3 sul.
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  #10  
Old Posted Sep 24, 2011, 9:17 PM
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Salvar Brasilia
Raúl Pastrana

Conozco Brasilia desde hace más de veinte años. Fui invitado a Brasil por el Iphan y Unesco para ilustrar, en los cursos de formación de profesionales del Iphan, las experiencias europeas (en algunas de las cuales había participado con mi taller en Francia) en el campo de la preservación y la valorización de centros históricos y de barrios antiguos. Pero fue la investigación sobre el estado de Brasilia, el “état des lieux” de la ciudad, que me encarga Icomos-Brasil en 2001, quien me obliga a completar mis observaciones y a sistematizar mis argumentos y, por primera vez, constatar que la ciudad se degrada.

Las conclusiones de esta investigación fueron compiladas en el informe que intitulé “Patrimonio cultural y dinámica urbana”, porque considero que la voluntad proteger una ciudad (o un centro antiguo) como patrimonio histórico no puede ni debe constituir un impedimento, un obstáculo al proceso “natural” de evolución de la ciudad, un obstáculo a su dinámica urbana. Creo en cambio, como he tratado de enseñarlo desde hace más de treinta años, que esa “protección”, completada por una voluntad explícita de “poner en valor” lo que se está preservando, debe constituir el marco dentro del cual la “dinámica urbana”, indispensable a la vida de la ciudad, encontrará terreno propicio, podrá ser una realidad. Para que protección y valorización del patrimonio sean una realidad compatible con la dinámica urbana, los criterios de protección patrimonial, sus campos y sus límites tienen que ser claros, objetivos, explícitos, y diversos. La experiencia nos muestra que es muy raro que todos los elementos que componen el conjunto urbano que se quiere proteger tengan el mismo valor monumental. Esta diversidad a la cual nos referimos será el reflejo de la complejidad que caracteriza el hecho urbano.

En mi informe al Icomos-Brasil del 2001, a través del análisis de la ciudad hoy, de su génesis y de su evolución, del contexto en el cual fue concebido el proyecto, de los motivos que guiaron su autor, de las que fueron sus referencias explícitas, de los actores de su producción, trato de identificar los criterios que permiten de decidir o de mantener la inscripción de una ciudad contemporánea al Patrimonio Cultural de la Humanidad. Este informe, como años más tarde mi participación al Simposio organizado por Icomos-Brasil en Brasilia en diciembre del 2010, “Diversidad y desafíos de la preservación”, me ofrece la ocasión de exponer mi tesis sobre la identidad “sudamericana” de la obra de Lucio Costa en Brasilia. Creo, y no trataré de demostrarlo aquí, que no es pertinente establecer una relación directa, casi filial, entre el proyecto de Brasilia y la Carta de Atenas. El análisis fino del proyecto y de su realización, leídos a través de los principios expuestos en la Carta, pone en evidencia la riqueza, la complejidad, la singularidad de Brasilia, e insisto: su identidad “sudamericana”, en la cual si bien es cierto que se pueden identificar ciertos elementos inspirados de la Carta de Atenas, me parece reductor considerarla “LA” referencia para Lucio Costa. Esto equivale a ignorar o a olvidar “la precursora adhesión de los arquitectos brasileños al Movimiento Moderno, que ellos van a difundir en el sub continente, confiriéndole un carácter local latino-americano” (1).

Entretanto en el 2002, había vuelto a Brasilia como consultor de la Secretaría de Desarrollo Urbano y Habitación (SEDUH), sobre la evolución de la ciudad y en particular del Plano Piloto, lo que me permite formular una serie de recomendaciones, bien aceptadas por los funcionarios pero nunca aplicadas, y reiterar una serie de críticas tanto a ciertos proyectos como a ciertas formas de la gestión urbana.

Quiero aclara que no soy un experto de Brasilia ni de su historia, pero como sudamericano, como arquitecto-urbanista, como profesor de escuelas de arquitectura en Europa y en América, como consultor Unesco para los centros históricos en América Latina, lo que he podido observar de la evolución de la ciudad en estos últimos diez años, entre 2001 y 2010, no lo puedo ni ignorar ni callar. Trato de no exagerar hablando de la degradación de la ciudad que he podido constatar, tanto del Plano Piloto como de las ciudades satélites. Trato de abordar con realismo, pero sin concesiones ni censura, la situación actual de la ciudad de Brasilia que es grave, alarmante, y en varios aspectos, irreversible.

En primer lugar esta situación afecta considerablemente el Plano Piloto Patrimonio de la Humanidad y ello nos interpela particularmente considerando el carácter universal del consenso que decidió su inscripción. Pero no por ello podemos ignorar lo que está sucediendo globalmente en Brasilia y en su conurbación desde hace ya varios decenios. El Plano Piloto, las ciudades satélites y las ciudades históricas, (Sobradinho y Planantina), son objeto de la agresión de un grupo insignificante de especuladores y sus cómplices, agresión que padecen particularmente los habitantes de medios y bajos recursos y que hoy denuncian todos los habitantes cada vez con más insistencia y precisión. Los problemas a los cuales nos referimos no afectan solo el Plano Piloto, estos problemas son arquitectónicos, urbanísticos y también territoriales.

Los problemas que soporta la arquitectura del Plano Piloto desde hace varios decenios son familiares a todos aquellos que conocen Brasilia o el proyecto de Lucio. Resumidos estos son: construir edificios de siete pisos donde la altura está limitada a seis, ocupar con locales, cada vez más grandes las plantas bajas y los pilotis de los edificios de las super-cuadras, construir parkings y techarlos, crear barreras que privatizan las plantas bajas, aumentar las superficies habitables construidas en las terrazas de los bloques. El límite de la altura de los edificios a seis pisos corresponde a una voluntad de Lucio Costa de establecer una relación armónica entre vacíos y llenos, espacios libres vegetales y espacios construidos minerales, luz y sombra, vistas, perspectivas, arboles y cielo.

Arquitectónicamente una de las ideas más luminosas propuestas por Lucio es la reducción al máximo del espacio construido en planta baja de los edificios, limitando el número y la sección de las columnas, obtiene que los edificios se posen en el suelo, sin peso, sin masa, y con ello libera, efecto único en el mundo, la vista de los peatones a 360 ° a través de los edificios. Esto que se puede ver aún, por ejemplo, en ciertas super-cuadras del eje Sur, se pierde cada vez más en las realizaciones de los promotores durante la última década. Como casi todas las agresiones al patrimonio estas, que entre otras sufre la arquitectura de Brasilia, son el fruto de la ignorancia de sus autores, de la ciega y egoísta satisfacción del confort individual, asociadas a la ambición de lucro, deporte que aficionan los especuladores inmobiliarios (2).

Las agresiones a escala urbanística en el Plano Piloto son mucho más numerosas. Todas tienen como “blanco” el espacio público, los espacios non-aedificandi y el espacio de la escala bucólica. El objetivo, siempre el mismo, es apropiarse de este espacio considerado como un espacio“libre” del cual se puede disponer en cualquier forma, aunque haya que recurrir a prácticas o procedimientos reprensibles o francamente ilegales. La reflexión sobre el Plano Piloto a esta escala, la he limitado voluntariamente a los cinco puntos que me parecen ser los que hay que resolver urgentemente puesto que son ellos los más peligrosos para el futuro del Plano Piloto: el carácter incompleto la ciudad-parque (3) cuyo “parque” nunca fue ni proyectado ni programado; la necesaria recuperación de la orilla del Lago Paranoá y reformular la zona de los clubes; estudiar en forma global e integrada la circulación, el estacionamiento y el transporte público en el Plano Piloto en su relación con las ciudades de su entorno; desmontar los mecanismos que permiten la existencia de la especulación inmobiliaria a todas las escalas y condenar sus actores sean estos cuales sean. Creo que es necesario que en complemento de estas acciones se proceda a una reflexión pluri sectorial sobre el actual perímetro monumental. Su objetivo deberá ser la diversificación de los niveles de preservación monumental al interior del Plano Piloto y de su entorno que, voluntariamente, extendemos a las orillas Este del lago Paranoá, incluyendo las zonas de las “mansiones”, puesto que son el horizonte, el paisaje visual de la ciudad al Este.

Adhiero a los “Principios defendidos por el IAB para el Distrito Federal” y de los cuales quiero destacar y comentar en particular la gravedad y, desgraciadamente, la actualidad. Me refiero en particular a la necesidad de: instituir mecanismos democráticos para debatir y deliberar sobre la política de desenvolvimiento urbano del Distrito Federal. Creo que es necesario que la indispensable revisión del PDOT se haga críticamente rechazando toda voluntad o intención de regularizar lo que podríamos llamar “las indulgencias acordadas” y los errores cometidos por las administraciones y los planes precedentes. Creo que es necesario, como lo propone el IBA, “implantar un proceso de planeamiento a largo plazo orientado hacia el aprovechamiento de las infraestructuras existente y a la reducción de la expansión urbana”. Se propone revitalizar las áreas degradadas, cierto, pero es urgente combatir la construcción ilegal y las complicidades que ella supone, a todos los niveles y con los medios legales disponibles, con firmeza y sin concesiones. En el mismo espíritu es necesario romper claramente y decididamente con la política de distribución de tierras, que favorece la especulación inmobiliaria que, desde hace décadas, actúa con total impunidad (y tal vez cierta complicidad) como ya decía Lucio Costa durante la construcción de la ciudad, refiriéndose a los lotes y las urbanizaciones ilegales, que han sido creadas “beneficiando de todo tipo de complicidades” (4). Esa especulación que durante las últimas décadas, construyendo miles de metros cuadrados no reglamentarios, en zonas non-aedificandi ha degradado ya en forma irreversible importantes sectores de la ciudad. La misma especulación que ignora las necesidades de buena parte de los habitantes de Brasilia DF que desea y no podrá vivir en el Plano Piloto y hace hoy necesario instituir una política habitacional que responda efectivamente al pedido de la población de baja y de media renta.

Hay que impedir por todos los medios que continúe la ocupación urbana de las áreas de preservación permanente. No se puede aceptar que los empresarios inmobiliarios continúen ocupando impunemente vastas áreas de lo que Lucio llama la escala bucólica del Plano Piloto, que es en realidad el parque de su “ciudad – parque” que nunca fue. Porque aparte algunas intervenciones puntuales, cierto importantes como el Parque de la Ciudad, el resto del espacio ha sido dejado inculto. Desgraciadamente esta dimensión del proyecto no ha sido realizada y por ello la percepción que se tiene hoy de la ciudad está deformada por la presencia de estos espacios “vacíos” que cinturan la ciudad, espacios que hay que atravesar para entrar en esta “obra incompleta”. Estos terrenos que aparecen como baldíos e incultos constituyen, de una cierta manera, una “barrera” para los habitantes de las ciudades satélites, para ellos difícil de aceptar ya que se sienten excluidos, privados del uso de uno de los espacios urbanos de mayor valor simbólico del país. Pensar un futuro para Brasilia-Plano Piloto supone pensar simultáneamente y en forma integrada su relación con los núcleos urbanos que constituyen su entorno, ciudades satélites y centros históricos (5).

Antes que todo el espacio dejado vacio por Lucio Costa, las áreas “non-aedificadi” de su proyecto para desarrollar el parque de su ciudad, sea ocupado por todo tipo de construcciones abusivas, ilegales, parásitas o atribuidas por concesiones de favor (o de poder), proponemos que se licite el estudio de un Parque que ocupe los espacios que actualmente existen o rodean el PP, integrando todos los espacios vegetales existentes, el Parque de la ciudad, la orilla del lago, etc. Se propone que en esos espacios se estudie como poner en valor en forma natural y relativamente espontanea, la vegetación del paisaje natural del cerrado, cultivando las especies que revelan la diversidad natural que caracteriza la flora brasileña, “un espacio de vegetación espontanea,” que en ciertos y determinados lugares que el estudio podrá definir, dejará espacio a zonas cultivadas o “ajardinadas”, mostrando así todas las posibilidades que la naturaleza ofrece en esta zona (6).

La Brasilia, y no solo la del Plano Piloto, que quieren y están construyendo hoy los especuladores está destinada a una población de elevados recursos, aquella de alto poder adquisitivo. Guiados únicamente por el espíritu de lucro los especuladores que actúan en Brasilia, solo quieren construir, no importa donde, no importa que, no importa como, pero solo para aquellos que puedan pagar, para aquellos clientes que les permitan el beneficio más alto posible. No importa si para ello hay que ocupar el espacio público, si hay que construir en terrenos non-aedificandi, si hay que privatizar la orilla del lago u otras áreas verdes, si construyendo torres de 15 pisos donde el reglamento estipula seis se cierra el paisaje de la ciudad … siempre se puede esperar que todo esto será regularizado un día, tal vez por el próximo PDOT!?

Para ilustrar lo que escribo refiero lo que leí en un número de noviembre 2010 de “caderno Brasilia”. En la sección Mercado inmobiliario se informa que “en septiembre la región de mayor valorización inmobiliaria fue Aguas Claras … con un aumento del 1,20 % en dos meses del precio de venta de un apartamento de dos cuartos”. El artículo informa que podemos visitar el stand de ventas de un proyecto que además de una serie de servicios ofrece 336 departamentos en un edificio de 28 pisos! Altura reglamentaria? Aguas Claras en el 2001 era un barrio, un modesto conjunto de edificios de seis pisos, de vivienda social colectiva que integraba discretamente el horizonte-paisaje construido del sur-oeste de la ciudad. Hoy es una barrera infranqueable de edificios cada vez más altos que reducen el horizonte-paisaje de la ciudad a pocos cientos de metros. En la página siguiente de este misma publicación se publicita “un emprendimiento de lujo” cuyo sexto piso está destinado a duplex, creando así un séptimo piso, reconociendo la ocupación privada y no reglamentaria de la terraza. Dos ejemplos aislados pero elocuentes de lo que exponemos. Por ello pensamos que es necesario que las instituciones y las instancias encargadas controlar la aplicación de los reglamentos lo hagan con eficacia y severidad y como lo propone el IBA, permitan “calificar las áreas residenciales desde el punto de vista arquitectónico y urbanístico”.

“Brasilia merece respeto. Es preciso acabar con ese juego de me gusta – no me gusta…. Lo que se necesita ahora es comprenderla. Se trata de una ciudad inconclusa y como tal tiene necesidad de muchas cosas. Lo que espanta no es lo que falta, es lo que ya tiene.” Declara Lucio Costa 13/01/88 al Estado de Sao Paulo. Cuantas lecciones en unas pocas frases del maestro. Primera lección: que no es posible juzgar ni Brasilia ni ninguna ciudad del mundo a partir de criterios subjetivos; segunda: que comprender la ciudad es indispensable si se quieren establecer las bases de su evolución y/o de su desarrollo; tercera: que la ciudad, por definición, no estará terminada nunca porque la ciudad es construcción permanente, porque la ciudad es proceso; cuarta: si lo que se pretende es que el proyecto de desarrollo urbano sea una respuesta pertinente a los problemas de la ciudad, es necesario integrar el proceso de producción, partir de su historia y apoyarse (críticamente) sobre lo existente.

“finalmente, como dijo Lucio Costa, lo importante si se piensa en completar, en preservar, en densificar o en la expansión de Brasilia, es no perder de vista la propuesta original, es actuar con lucidez y sensibilidad al tratar los problemas urbanos” (7).

Si se analiza la evolución de Brasilia Plano Piloto desde el proyecto que fue premiado en 1956 hasta la ciudad que vemos construida hoy, podemos decir con Lucio Costa: “encuentro extraordinario que (esta ciudad) hostilizada como lo ha sido apenas nacida, haya podido resistir a tantos cambios” (8). Esos cambios, a algunos de los cuales Lucio Costa efectivamente asistió y aceptó, son tantos y tan importantes que podemos preguntarnos cuales son los valores que puede pretender proteger la inscripción de la ciudad a la lista del Patrimonio de la Humanidad. He podido analizar en forma detallada la evolución del proyecto desde la que fue su respuesta ganadora al concurso y lo que se fue realizando y transformando hasta hoy, con el acuerdo de Lucio y sin él. Lo que ha sido objeto del mayor número de agresiones ha sido sin duda el espacio público en todas sus formas, la escala bucólica, la orilla del lago, la escala residencial y las super-cuadras, las calles comerciales, el sector hotelero, el sector bancario, el sector de las artes gráficas y la prensa, permitiendo abusos y desvirtuando los espacios de sus usos originales, sin hablar de lo que se ha “dejado hacer” y de lo que se está aún haciendo en las penínsulas y en las ciudades satélites a través de miles de metros cuadrados construidos en infracción a los reglamentos. Desgraciadamente esto no es historia antigua sino actualidad cotidiana, como el proyecto en debate de construcción de un conjunto de 14 hoteles! entre el estadio y la W5, no prevista en el plano de “Brasilia revisitada”.

Nuestro deber como profesionales del urbanismo y de la arquitectura es proteger los valores del proyecto original de Lucio Costa y en primer lugar su espíritu. Pero los problemas que hemos podido constatar no se limitan al Plano Piloto. El Plano Piloto está hoy literalmente asediado por los edificios construidos en las ciudades periféricas y en particular Aguas Claras cuya proximidad y alturas superan todas las previsibles, ocultando, como lo dijimos antes, el horizonte sudoeste del Plano Piloto. Desgraciadamente no podemos intervenir en lo que son las ciudades satélites hoy. Es evidente que lamentamos la ausencia, en el proceso de fundación de una capital, del indispensable Plano Global de Planificación Territorial. “Lo que se produce con la creación de estas ciudades es una ocupación arbitraria casi aleatoria del territorio. Focalizando su acción sobre la construcción del Plano Piloto de Brasilia, Novacap cuyo único objetivo parece ser el respeto del calendario político, revela que no estaba en condiciones de asegurar la gestión de una empresa de tan grande complejidad y envergadura” (9). Lucio Costa lamenta la acción de este organismo en estas dos frases: “Quien trabaja en Brasilia debe vivir en Brasilia y no a 20 km. de distancia en esas “pseudo ciudades-satélites”. Las verdaderas ciudades satélites debían venir una vez que el área metropolitana había sido completada y no antes, en una anticipación irracional” (10).

Hoy se puede decir que la acción de la Compañía inmobiliaria de Brasilia, Terracap, que le sucede con las atribuciones de la empresa de la cual es una emanación, se prolonga en el mercado inmobiliario en general y en el de tierras públicas en particular. El carácter relativamente absoluto del ejercicio de sus poderes y su consecuencia, la ausencia de intermediario, de moderador que cuide la evolución del proceso y califique su pasaje a la realización, tienen como consecuencia que toda la ciudad, Plano Piloto y ciudades satélites, sufren de esta concentración de poder en una instancia única. Nadie puede decir hoy que hubiera sido Brasilia si, en lo que respecta a la extensión de la ciudad, se hubiera respetado lo dispuesto por el jurado y lo que deseaba Lucio. Hoy, constatando lo que es Brasilia y sus núcleos periféricos, podemos afirmar que decidir la construcción de ciudades satélites antes de completar el Plano Piloto y sin un plano integral de desarrollo territorial, no fue una buena decisión y podemos reiterar con Lucio que fue “una anticipación irracional”. Pero no es el caso de reescribir la historia. Hoy en cambio es indispensable tratar en forma integrada el futuro del Plano Piloto y el de las ciudades satélites. Si bien es evidente que no pueden ser tratadas de la misma manera, si deben ser tratadas simultáneamente.

Lucio Costa decía que a Brasilia no interesa ser una gran metrópolis. Pero Brasilia-Plano Piloto forma parte, sin integrarla, de lo que tiene ya, en una cierta medida, las características de una metrópolis. Creo que hoy se trata de establecer las bases, los objetivos y los instrumentos, por un medio como podría ser un proceso de regulación armónico y coordenado del desarrollo durable e integral de los núcleos urbanos que constituirán, lo que podrá ser un día, el territorio metropolitano (11).

Brasilia es una ciudad muy joven, es una ciudad adolescente, ¿que son cincuenta años en la vida de una ciudad? Ciudad frágil y en pleno desarrollo, Brasilia Plano Piloto necesita respeto y cuidado. Su inscripción a la lista del Patrimonio Mundial puede procurarle esta protección que le hace falta. Para ello es necesario elaborar un documento idóneo y pertinente, que constituya la referencia indiscutible, permanente, abierto y evolutivo, que sea el marco común a la preservación monumental y al desarrollo de la ciudad. En coherencia con las conclusiones y las recomendaciones de la Misión Unesco - Icomos, pienso que es necesario crear un grupo interdisciplinario que implemente un proceso de reflexión que (más allá de una simple revisión del PDOT), con la participación de miembros de la sociedad civil a través de sus asociaciones, de la universidad, del IBA y que en función de los estudios precedentes, se proponga la elaboración, con serenidad y sin presiones de ningún tipo, de un Plano de Preservación, Valorización y Desarrollo Integral del Plano Piloto y de su entorno. Este plano ¿podrá un día constituir la base de un “Plano Territorial de Desarrollo Integral Durable de Brasilia – Metrópolis?”.

Esta grave situación que he tratado de describir, que parece inexplicable puesto que nos estamos refiriendo a la capital del Brasil en 2011, se sigue desarrollando impunemente ante la aparente indiferencia de las autoridades y del resto del país. ¿No es posible organizar una manifestación de nuestra profesión, cuyas formas quedan aún por definir, que exprese su intolerancia, como ciudadanos y como profesionales de lo urbano, ante lo que está sucediendo en Brasilia Plano Piloto Ciudad Capital? Por mi parte, en solidaridad con los argumentos esgrimidos por las asociaciones locales y los valores de democracia participativa reivindicados por los habitantes y previstos por la constitución brasileña, ante la magnitud de las agresiones a todas las escalas que padece Brasilia y su territorio, he querido dejar con estas líneas el testimonio de mi indignación que creo compartir con todos aquellos que aman el Brasil y sus gentes.

notas

1
PASTRANA, Raúl. Diversidad y desafíos de la preservación. Simposio Icomos – Brasil, diciembre 2010.

2
Idem, ibidem.

3
Brasília e cidade-parque são constituídos pelos seguintes aspectos: definição em escalas, abertura da cidade, propriedade pública do solo, parcelamento, hierarquização viária e harmonia do conjunto volumétrico de sua fisionomia, integrado ao terreno. Ver JUCÁ, Jane Monte. Princípios da Cidade-Parque: categoria urbana concebida no Plano Piloto de Brasília. Minha Cidade, São Paulo, 10.113, Vitruvius, dez 2009 <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/10.113/1824>.

4
COSTA, Lúcio. "Restez chez vous". In COSTA, Lúcio. Registro de uma vivência. São Paulo, Empresa das Artes, 1995, p.314

5
PASTRANA, Raúl. Op. cit.

6
Idem, ibidem.

7
COSTA, Lúcio. "Brasília revisitada". In COSTA, Lúcio. Registro de uma vivência. São Paulo, Empresa das Artes, 1995, p. 330-331.

8
COSTA, Lúcio. "Brasilia dez anos". Revista Clube de Engenharia, n. 386, 1970.

9
PASTRANA, Raúl. Op. cit.

10
COSTA, Lúcio. "O urbanista defende sua cidade (1967)". In COSTA, Lúcio. Registro de uma vivência. São Paulo, Empresa das Artes, 1995, p. 302.

11
PASTRANA, Raúl. Op. cit.

12
Fonte: Segre, R. Silva, Eliel. XIV ENCONTRO NACIONAL DA ANPUR, “Quem planeja o territorio?” Rio de Janeiro. 2011

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Raúl Pastrana Neira es Arquitecto urbanista (Bueno Aires, 1957). Naturalizado francés, vive en Paris desde 1961. Becado del Gobierno Italiano, IUA Venezia, asistente de G. Astengo, (1960-1961). Profesor en escuelas de arquitectura de Europa y América. Cofundador de la E. Superior de Arquitectura de Paris la Villette (1967-1999). Taller Internacional Permanente de estudios urbanos de La Habana: Cuba, Taller de Cerro, cofundador, coordinador para Francia (1999 - 2005). Atelier Jean Prouvé (1962-1965) y Oscar Niemeyer, Paris (1972-1973). Consultor Unesco para la Restructuración de Centros Históricos en América Latina. Consultor Icomos Brasil, Brasilia 2001, 2002, 2010.

Fonte: http://www.vitruvius.com.br/revistas...os/12.133/3948

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  #11  
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Alguns pontos eu concordo, mas em outros eu não. O tombamento do jeito que está, é segregacionalista, racista e anti-ambiental. Querem proteger tudo, mas esquecem do principal, querem proteger o tombamento mas esquecem que o mesmo precisa urgente de revisão, e pior, a cidade é a maior área tombada do planeta e pior, o povo não satisfeito, querem tombar também o entorno da cidade. E aí vai ocorrer aquele negócio, o povo vai deixar de fazer arranha-céus em Àguas Claras, vai fazer no Gama. E pior, vão alegar que no Gama, prédio alto vai ferir o tombamento da cidade. Piada né.

Agora o ponto da residencialização do setor hoteleiro, eu só um critico costumaz, e pior, o governo omisso deveria usar o poder de policia, pois ninguem está obedecendo a lei, principalmente a empresa HPLUS, que de forma grotesca, coloca um artigo no contrato que dá o direito do dono do flat no pool de retira-lo quando quiser. Isso é quebra de contrato.

Daqui a pouco teremos de mudar o nome da sigla do setor hoteleiro, vai se chamar, setor habitacional sul.
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  #12  
Old Posted Sep 25, 2011, 4:32 PM
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Olhem só a desgraça que vão construir no Grande Colorado:



Não!!!! não será um presidio, está coisa é um residencial, o pior são unidades de: 1 QTO = R$ 90.000,00 (38.60 m²) 2 QTOS = R$ 130.000,00 (49.60 m²)

Se fosse construido na Estrutural bem escondido lá pra trás, podia ate ser, mas no grande colorado, vai ficar ridículo
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  #13  
Old Posted Sep 25, 2011, 5:15 PM
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Olhem só a desgraça que vão construir no Grande Colorado:



Não!!!! não será um presidio, está coisa é um residencial, o pior são unidades de: 1 QTO = R$ 90.000,00 (38.60 m²) 2 QTOS = R$ 130.000,00 (49.60 m²)

Se fosse construido na Estrutural bem escondido lá pra trás, podia ate ser, mas no grande colorado, vai ficar ridículo
Nossa parece o antigo Carandiru...
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  #14  
Old Posted Sep 27, 2011, 2:08 PM
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Estudo de Impacto de Vizinhança
27/09/2011 - 10:24 | Habitação, Urbanismo e Meio Ambiente

Secretaria de Habitação realiza audiência pública para apresentação do Estudo no Guará
Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Sedhab) realiza nesta terça-feira (27/09) audiência pública para apresentação do Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV da Avenida Central e da Avenida do Contorno do Guará II.

O objetivo é conhecer melhor os efeitos do adensamento proposto pelo PDL do Guará, além de propor medidas mitigadoras em decorrência de novos empreendimentos na cidade.

A reunião será a partir das 18h no Auditório da Administração Regional do Guará, que fica na Área Especial do CAVE, Guará II.

As informações necessárias para subsidiar o debate estão disponíveis no endereço eletrônico www.sedhab.df.gov.br e para consultas presenciais, em material impresso, na sede da Secretaria, no SCS Quadra 06, Bloco A, Lotes 13/14, 4° andar.


EIV Guará

Em 2008 foi firmado entre o Governo do Distrito Federal/Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente – Seduma, hoje Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação – Sedhab, e quatorze empreendedores um Termo de Compromisso, que estabelecia a obrigatoriedade de elaboração de um único Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV para todos os empreendimentos que se enquadravam nas novas diretrizes do PDL do Guará para que fossem avaliados os efeitos causados pelo PDL e pelos novos empreendimentos imobiliários sobre o meio urbano e à qualidade de vida da população de seu entorno.

Por ocasião da transição de governo o estudo estava paralisado e as construções encontravam-se em fase de conclusão. A partir da atual gestão foi retomada a análise do EIV-Guará e foram suspensos junto à Administração Regional a análise e aprovação de novos projetos até a conclusão do estudo.

Para analisar o EIV-Guará foi constituída uma Comissão interdisciplinar coordenada pela Sedhab com representantes da Secretaria de Transporte, Detran, DER, CAESB e CEB.

Fonte: http://www.agenciabrasilia.df.gov.br...D_CHAVE=158314

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  #15  
Old Posted Sep 28, 2011, 12:22 AM
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Está sendo veiculado em horário nobre uma propaganda da Terracap dizendo que as obras de urbanização do Noroeste estão em estágio avançado... Alguém sabe dizer se retomaram as obras de urbanização do bairro?
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  #16  
Old Posted Sep 28, 2011, 1:14 AM
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Nossa parece o antigo Carandiru...
Pela foto percebe-se que está tendo uma rebelião no terraço por celas maiores, melhor circulação do vento, area de esporte para os presos e local para o banho de sol. Vejam diversos meliantes caminhando pela cobertura do Pátio 01. Vejam que uma ambulância branca já chega para socorrer os primeiros feridos que serão levados para o Hospital Regional de Sobradinho. Informações dão conta qie se trata do arquiteto que planejou o prédio do presídio, que estava em vistoria técnica no local da rebelião.Em breve novas informações sobre este fato trágico que ocorre na capital Planejada do país.
__________________
Podemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher aquilo que plantamos
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  #17  
Old Posted Oct 1, 2011, 3:02 PM
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Está sendo veiculado em horário nobre uma propaganda da Terracap dizendo que as obras de urbanização do Noroeste estão em estágio avançado... Alguém sabe dizer se retomaram as obras de urbanização do bairro?
Parece que as obras do Noroeste voltaram com força total! Passei agora pelas entradas do bairro e estão pavimentando a via W7 (via que vai passar ao lado do Parque Burle Marx). Finalmente o bairro saiu do marasmo dos últimos meses!
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  #18  
Old Posted Oct 26, 2011, 2:02 AM
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Aqui nesse video do Bom dia DF de ontem, falam que a W3 sul será revitalizada a partir de janeiro de 2012, vamos aguardar


Avenida W3, em Brasília, precisa ser revitalizada

http://g1.globo.com/videos/distrito-...izada/1673786/
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  #19  
Old Posted Oct 26, 2011, 11:39 AM
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Olha que interessante, enquanto IPHAN e MP via PROURB são CONTRA O VLT na AVENIDA W3 e Também no EIXO MONUMENTAL, a UNESCO é a FAVOR. E que o VLT em nada agride o tombamento da cidade. Vai entender esse povo que defende com unhas e dentes o tombamento. E agora, com aval da UNESCO, será que o MP e IPHAN vai acatar?
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  #20  
Old Posted Oct 28, 2011, 2:29 AM
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Infiltrações e mofos são algumas das falhas nos prédios da Esplanada






Os edifícios que compõem a Esplanada dos Ministérios sofrem com a ação do tempo. Infiltrações, mofo, rachaduras e falhas no sistema de refrigeração são apenas alguns dos problemas encontrados pelo Correio nos 19 prédios espalhados pelo centro político do país. Apesar das reformas pontuais feitas feitas em alguns deles, o panorama revela prédios envelhecidos e repletos de problemas. A maior parte foi construída há mais de cinco décadas e, segundo especialistas, carece de avaliações estruturais detalhadas. Os ministérios da Educação, da Comunicação, da Fazenda, da Integração Nacional e dos Esportes apresentam os piores cenários.

Além disso, as inúmeras irregularidades oferecem risco às pessoas. É assim no Ministério da Integração Nacional, o Bloco E da Esplanada. Em reportagem publicada na última terça-feira, o jornal denunciou problemas no 9º andar. O teto é sustentado há pelo menos três meses por cinco escoras de ferro. E duas das salas da ala acabaram interditadas.

Ainda que providências tenham sido tomadas pela Secretaria Nacional da Defesa Civil — o órgão funciona no mesmo edifício —, os servidores trabalham com medo de desmoronamento. “Não tem como não ficar receoso. Ainda mais porque é aqui que está sob ameaça de desabar”, afirmou uma funcionária, que preferiu não se identificar. A assessoria e a empresa responsável pela reforma no 9º andar informaram que não há risco no local.

No Ministério das Comunicações, as dificuldades se revelam ainda maiores. No 3º, 7º e 9º andares, há mofo e infiltrações em várias paredes e no teto. A maioria dos pavimentos nunca passou por reforma desde a inauguração do prédio, em 1967. Uma obra está em andamento no 7º piso somente após 44 anos de uso.

Já no Ministério da Educação (MEC), uma falha no forro faz com que pingue água dentro da sala do assessor especial do ministro, Nunzio Briguglio. “Fizeram uma ampla reforma no ministério, mas o 9º andar, onde eu trabalho, não estava incluído”, reclamou. “Quando chove, também cai a energia. Já teve até incêndio devido à sobrecarga. O setor de Administração está se esforçando muito, mas as melhorias não chegaram ao nosso andar”, lamentou. Além disso, há fios expostos em vários pavimentos, divisórias quebradas, portas sem sinalização e sem maçanetas.




Contradição

No Ministério da Justiça, os problemas existem no anexo do edifício principal. As janelas estão enferrujadas; as paredes da entrada, mofadas; e o sistema de refrigeração, defeituoso. Segundo funcionários do órgão, as únicas reformas das quais têm conhecimento aconteceram no prédio principal. Há um ano, por exemplo, o jardim de inverno passou por intervenções.

No Ministério da Defesa, uma empresa terceirizada presta serviço no prédio, com bombeiros e eletricistas de prontidão. O contrato firmado com a firma é anual. Embora não se façam reformas, em função de a estrutura ser tombada, os funcionários são responsáveis pelos reparos emergenciais. A assessoria de imprensa do órgão informou que a última melhoria aconteceu há seis anos no sistema de elevadores. Na ocasião, os antigos equipamentos foram substituídos por outros mais modernos. O ministério também tem instalações novas, pisos conservados e escadas com sistema antiderrapante.

Os andares onde estão abrigados os departamentos do Ministério do Esporte também denunciam a fragilidade do prédio. Infiltrações próximo às janelas mancharam as placas de gesso do 5º e do 6º pavimentos. Já o Ministério da Saúde ganhou uma reforma a partir de 2008. Desde então, as salas passam por mudanças, bem como os elevadores. Todo o 4º andar e parte do 3º e 5º sofreram revitalizações. O prédio dos ministérios da Previdência Social e do Trabalho e Emprego também está em obras. No Ministério da Marinha, há persianas quebradas que podem ser vistas do lado de fora.




Autonomia

A presidência da República informou que cada ministério é autônomo no sentido de implementar reformas, investir na manutenção dos prédios e abrir licitações para reformas. Inclusive há previsão de verba para tais serviços no orçamento repassado a cada pasta. A mesma explicação foi dada pelo Ministério do Planejamento e pela Secretaria Nacional da Defesa Civil. Essa última esclareceu ter atuado no 9º andar do Ministério da Integração Nacional só por estar inserida no mesmo espaço físico.

Ainda de acordo com a Secretaria Nacional da Defesa Civil, em casos que ofereçam risco aos frequentadores do prédio, o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil local devem ser acionados. Procurada, a Secretaria da Defesa Civil do DF informou, por meio da assessoria de imprensa, que não é responsável por vistorias nas edificações da Esplanada, sob o argumento de se tratar de uma área federal. No entanto, explicou que atua em casos em que o Corpo de Bombeiros da cidade é chamado.





Necessidade de avaliação

Nem todas as edificações da Esplanada dos Ministérios são iguais. Na época da inauguração de Brasília, 11 prédios foram erguidos no local. Atualmente, são 19. “As estruturas eram metálicas. Foram feitas por empresas americanas. E uma coisa podemos perceber: são boas. As janelas são perfeitas, nunca vi cair uma cerâmica da parede. Eram empresas que tinham compromisso com a qualidade”, afirmou o arquiteto Carlos Magalhães, que trabalhou na construção de Brasília e hoje representa o escritório de Oscar Niemeyer em Brasília.

Apesar de, segundo Magalhães, os prédios iniciais serem mais sólidos, o Ministério da Educação apresenta sérios problemas. Inaugurado em 1960, um dos primeiros edifícios construídos no local precisa de manutenção emergencial. O especialista em patologia de estruturas e professor de engenharia civil da Universidade de Brasília (UnB) Dickran Berberian avalia que as vistorias são essenciais para a conservação. “Mas isso também depende da classe de agressividade do meio ambiente. Por exemplo, se não há praia, sal e ácido, como em Salvador (BA) e Recife (PE), é mais tranquilo. Esse é o nosso caso. As estruturas daqui não se decompõem com facilidade. Mesmo assim, nós temos o monóxido de carbono.”

Segundo ele, é recomendável fazer uma avaliação geral de três e de cinco anos. “Entre seis e 10 anos, é necessária uma verificação mais detalhada, mais completa”, explicou. Berberian, um dos responsáveis pela reforma do Ministério da Integração, defende ainda que todos os ministérios sejam avaliados, uma vez que a estrutura deles é similar. “Passou da época dessas análises. Isso porque os ministérios têm 50 anos e não me lembro de nenhuma vistoria geral. Quando sou chamado para avaliar a estrutura de alguns deles, o problema já existe”, contou.













http://www.correiobraziliense.com.br...splanada.shtml
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