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  #5321  
Old Posted Dec 15, 2015, 12:55 AM
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AhAhAhAh.... Segura peão.... logo logo o MP consegue uma jogada para dizer que é inconstitucional a lei.
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  #5322  
Old Posted Dec 15, 2015, 11:14 AM
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Projeto de lei permite mudanças em uso e acesso aos parques do DF



Projeto de lei, que deve ser votado hoje, cria obstáculos à criação de unidades de conservação e põe algumas, já consolidadas, na ilegalidade. Proposta resultou em bate-boca entre o distrital Cristiano Araújo e o secretário André Lima nas redes sociais


O uso, o acesso e até mesmo a poligonal dos parques do Distrito Federal podem ser sensivelmente alterados pelo Projeto de Lei nº 737/2015, que deve ir a plenário, hoje, na Câmara Legislativa do Distrito Federal. A proposta é de autoria do deputado Cristiano Araújo (PTB), com substitutivos dos deputados Celina Leão (PDT), Robério Negreiros (PMDB), Rafael Prudente (PMDB) e Wellington Luiz (PMDB). Cria mais obstáculos ao estabelecimento de unidades de conservação, e coloca algumas já consolidados na ilegalidade. O tema foi alvo de embate entre Araújo e o secretário de Meio Ambiente, André Lima, nas redes sociais. Também por meio da internet, a população se manifesta contrária ao texto a ser votado.

A proposta prevê, por exemplo, a apresentação de Relatório de Impacto de Trânsito (RIT) e de estudo de impacto de vizinhança para os parques. Tais estudos não estão previstos pelo Sistema Distrital de Unidades de Conservação (Sduc) — a principal legislação em âmbito distrital sobre o tema. Dessa forma, o PL nº 737/2015 impõe mais requisitos à criação dos parques do que a legislação já vigente.

O projeto de lei é questionado pela Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e do Patrimônio Cultural (Prodema) pelo tratamento dado às unidades de conservação e por ir à votação sem que tenha havido uma discussão ampla. “Vemos com muita preocupação o fato de que se crie mais obstáculos à criação de parques e de forma tão apressada. A ótica tem que ser protetiva; caso contrário, o meio ambiente sai perdendo”, afirma o promotor César Augusto Nardelli.

Outro ponto que chama a atenção é a distância mínima para a construção de edificações dentro dos parques. O artigo 3º, parágrafo único, prevê que “as edificações nos parques e unidades de conservação deverão distar, pelo menos, 300 metros de lotes residenciais”. O Sduc, no entanto, não determina distância mínima. Esse dispositivo afeta diretamente os parques a serem estabelecidos na orla do Lago Paranoá — o Parque Ecológico da Península Sul e o Parque do Lago Norte.

As duas unidades ficam a 30 metros dos lotes residenciais. Esse é o segundo ataque do Legislativo local às medidas de desobstrução da orla. Em outubro, os distritais aprovaram um decreto da Casa que reduz as poligonais das áreas de preservação. O Parque Ecológico Península Sul, por exemplo, havia incorporado 5,5 hectares, por decreto do governador Rodrigo Rollemberg, aos 14,4 hectares referentes à criação. A CLDF, no entanto, retirou esse incremento. No Parque do Lago Norte, por sua vez, os 7,8 hectares obtidos por meio do mecanismo do Executivo também foram revertidos pelos distritais. Dessa forma, ele permanece com os 28 hectares da criação.

Além disso, a medida torna irregular o Parque Olhos D’Água, uma vez que a sede, os banheiros, a pista de cooper, o parque infantil e o ponto de encontro comunitário ficam a menos de 300 metros das quadras residenciais. Pelo texto a ser votado, as estruturas seriam passíveis de remoção. Problema semelhante ocorreria no Taguaparque, em Taguatinga, em que as ruas internas e as quadras poliesportivas estão a menos de 300 metros dos lotes residenciais.

Bate-boca virtual

O PL nº 737/2015 tem gerado confusão entre o autor do projeto, Cristiano Araújo, e o secretário André Lima. No fim de semana, os dois subiram o tom em um grupo de WhatsApp. Lima informou de pareceres técnicos do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) contrários à proposta. Araújo, por sua vez, reagiu. “Senhor secretário, acho uma grande irresponsabilidade o envio deste texto infiel ao conteúdo do projeto de lei. O projeto apenas regulamenta e coloca métodos para a criação de parques. Nosso intuito é que não mexam na vida das pessoas sem consultá-las. Sugiro que mexam nos nossos parques, mas para melhor. O que não vem acontecendo! O abandono e o descaso atingem mais de 90% dos já existentes. Estou aberto ao diálogo, mas não podemos começar com afirmações caluniosas”, escreveu o deputado.





http://www.correiobraziliense.com.br...es-do-df.shtml
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  #5323  
Old Posted Dec 15, 2015, 11:48 AM
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Brasília tem o ano mais quente desde 1963


Maior temperatura — 36,4 graus — foi registrada em 18 de outubro. Recorde era de 2008, com 35,5

Foto: Andre Borges/Agência Brasília - 20.10.2015


O ano de 2015 é o mais quente da história do Distrito Federal desde 1963, quando o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) começou a analisar o clima local. A temperatura mais alta foi registrada em 18 de outubro, com 36,4 graus. O último recorde era de 2008: 35,5 graus.

Também em outubro — quando se constataram os registros mais elevados do ano —, a maior média era de 27,5 graus. Neste ano, ela bateu em 33 graus no mesmo mês. As mínimas também foram maiores em 2015, com 22,5 graus durante a madrugada, contra a última alta em 2007 de 22,3 graus.

De acordo com o Inmet, a temperatura na região Centro-Oeste pode ter sido elevada pelo fenômeno El Niño, que altera o sentido dos ventos no Oceano Pacífico. Ele retardou o período chuvoso, segundo o instituto, o que pode ter aumentado a temperatura também no Sudeste.

Queimadas

O aumento da temperatura no Centro-Oeste e o clima seco influenciam diretamente na maior quantidade de chamados sobre queimadas. Neste ano, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal atendeu a 5.055 ocorrências de incêndio florestal — 1.218 a mais do que em 2014. O número também é superior à média dos últimos cinco anos, quando houve 4.708 ocorrências.

A extensão de áreas queimadas também foi maior em 2015. Os bombeiros registraram 12,8 mil hectares (cerca de 12 mil campos de futebol) de incêndio contra 7.414 no ano passado — 5.386 hectares a menos. Durante o auge da seca, em outubro, 170 militares atuaram diariamente no serviço de prevenção e combate a focos de fogo.

Especialistas


Em novembro, 47 bombeiros de Brasília especializados em ações florestais foram enviados a Lençóis, na Bahia. Os militares trabalharam nove dias no Parque Nacional da Chapada Diamantina, para combater um incêndio que se alastrava havia 20 dias. A equipe brasiliense foi convocada a pedido da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, do Ministério da Integração Nacional.










http://www.df.gov.br/conteudo-agenci...esde-1963.html
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  #5324  
Old Posted Dec 15, 2015, 11:49 AM
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Realmente nesse ano tivemos temperaturas altíssimas para os padrões normais, inclusive, quebrando recordes de calor... tomara que ano que vem seja mais suave e frio
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  #5325  
Old Posted Dec 15, 2015, 11:51 AM
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Projeto do governo pretende acabar com pedaladas fiscais


Intenção é manter no orçamento do mesmo ano os gastos com a folha salarial de dezembro e o décimo terceiro do funcionalismo

Projeto de lei proposto pelo Executivo apresentado à Câmara Legislativa pretende pôr fim às chamadas pedaladas fiscais no Distrito Federal. A prática, adotada desde 2003, consiste em pagar os salários de dezembro e o décimo terceiro dos servidores públicos com recursos do ano seguinte, e não com dinheiro do exercício financeiro corrente.

A proposição do governo sugere a revisão da meta fiscal prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2015, mantendo os pagamentos no orçamento deste ano. As mudanças atendem a quatro recomendações expedidas entre 2012 e 2015 pelo Tribunal de Contas do DF (TCDF) e necessita de aprovação dos deputados distritais.

Com escassez de recursos, o pagamento da folha de dezembro de 2015 —cerca de R$ 1,6 bilhão — continuará sendo feito com a receita de 2016, mas contabilizado no orçamento de 2015. A medida transforma a folha em restos a pagar, e não mais em despesas do ano que se inicia. "Estamos explicitando essa questão no próprio ano, o que, no médio prazo, aumenta a segurança para o servidor e para as finanças do Estado", diz o secretário-adjunto de Planejamento, Orçamento e Gestão, Renato Brown.

Previsões infladas

O projeto prevê que o Executivo feche o ano de 2015 com 13 folhas computadas no orçamento, e não mais 12. Devido às previsões infladas de investimento e à subestimação dos gastos com pessoal feitas pela gestão anterior, o orçamento para honrar salários em 2015 — R$ 16,8 bilhões — foi suficiente para quitar apenas dez folhas. O ideal, para pagar o ano inteiro, seria ter R$ 19,8 bilhões.






http://www.df.gov.br/conteudo-agenci...s-fiscais.html
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  #5326  
Old Posted Dec 15, 2015, 4:22 PM
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KKK vai acabar agora, depois que o 1o ano de governo Rollemberg acabou? sei... E as pedaladas do próprio TJDFT, que dá aumento salarial sem fonte de pagamento.
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  #5327  
Old Posted Dec 15, 2015, 8:56 PM
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Projeto de lei permite mudanças em uso e acesso aos parques do DF

Projeto de lei, que deve ser votado hoje, cria obstáculos à criação de unidades de conservação e põe algumas, já consolidadas, na ilegalidade. Proposta resultou em bate-boca entre o distrital Cristiano Araújo e o secretário André Lima nas redes sociais

O uso, o acesso e até mesmo a poligonal dos parques do Distrito Federal podem ser sensivelmente alterados pelo Projeto de Lei nº 737/2015, que deve ir a plenário, hoje, na Câmara Legislativa do Distrito Federal. A proposta é de autoria do deputado Cristiano Araújo (PTB), com substitutivos dos deputados Celina Leão (PDT), Robério Negreiros (PMDB), Rafael Prudente (PMDB) e Wellington Luiz (PMDB). Cria mais obstáculos ao estabelecimento de unidades de conservação, e coloca algumas já consolidados na ilegalidade. O tema foi alvo de embate entre Araújo e o secretário de Meio Ambiente, André Lima, nas redes sociais. Também por meio da internet, a população se manifesta contrária ao texto a ser votado.

A proposta prevê, por exemplo, a apresentação de Relatório de Impacto de Trânsito (RIT) e de estudo de impacto de vizinhança para os parques. Tais estudos não estão previstos pelo Sistema Distrital de Unidades de Conservação (Sduc) — a principal legislação em âmbito distrital sobre o tema. Dessa forma, o PL nº 737/2015 impõe mais requisitos à criação dos parques do que a legislação já vigente.

O projeto de lei é questionado pela Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e do Patrimônio Cultural (Prodema) pelo tratamento dado às unidades de conservação e por ir à votação sem que tenha havido uma discussão ampla. “Vemos com muita preocupação o fato de que se crie mais obstáculos à criação de parques e de forma tão apressada. A ótica tem que ser protetiva; caso contrário, o meio ambiente sai perdendo”, afirma o promotor César Augusto Nardelli.

Outro ponto que chama a atenção é a distância mínima para a construção de edificações dentro dos parques. O artigo 3º, parágrafo único, prevê que “as edificações nos parques e unidades de conservação deverão distar, pelo menos, 300 metros de lotes residenciais”. O Sduc, no entanto, não determina distância mínima. Esse dispositivo afeta diretamente os parques a serem estabelecidos na orla do Lago Paranoá — o Parque Ecológico da Península Sul e o Parque do Lago Norte.

As duas unidades ficam a 30 metros dos lotes residenciais. Esse é o segundo ataque do Legislativo local às medidas de desobstrução da orla. Em outubro, os distritais aprovaram um decreto da Casa que reduz as poligonais das áreas de preservação. O Parque Ecológico Península Sul, por exemplo, havia incorporado 5,5 hectares, por decreto do governador Rodrigo Rollemberg, aos 14,4 hectares referentes à criação. A CLDF, no entanto, retirou esse incremento. No Parque do Lago Norte, por sua vez, os 7,8 hectares obtidos por meio do mecanismo do Executivo também foram revertidos pelos distritais. Dessa forma, ele permanece com os 28 hectares da criação.

Além disso, a medida torna irregular o Parque Olhos D’Água, uma vez que a sede, os banheiros, a pista de cooper, o parque infantil e o ponto de encontro comunitário ficam a menos de 300 metros das quadras residenciais. Pelo texto a ser votado, as estruturas seriam passíveis de remoção. Problema semelhante ocorreria no Taguaparque, em Taguatinga, em que as ruas internas e as quadras poliesportivas estão a menos de 300 metros dos lotes residenciais.

Bate-boca virtual

O PL nº 737/2015 tem gerado confusão entre o autor do projeto, Cristiano Araújo, e o secretário André Lima. No fim de semana, os dois subiram o tom em um grupo de WhatsApp. Lima informou de pareceres técnicos do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) contrários à proposta. Araújo, por sua vez, reagiu. “Senhor secretário, acho uma grande irresponsabilidade o envio deste texto infiel ao conteúdo do projeto de lei. O projeto apenas regulamenta e coloca métodos para a criação de parques. Nosso intuito é que não mexam na vida das pessoas sem consultá-las. Sugiro que mexam nos nossos parques, mas para melhor. O que não vem acontecendo! O abandono e o descaso atingem mais de 90% dos já existentes. Estou aberto ao diálogo, mas não podemos começar com afirmações caluniosas”, escreveu o deputado.

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Não tem uma semana que se passe sem que eu me pergunte pra diabos serve essa CLDF???
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  #5328  
Old Posted Dec 16, 2015, 12:01 AM
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Câmara aprova orçamento de R$ 32,6 bilhões para o DF em 2016


Votação foi em 1º turno; aprovação final pode ocorrer ainda nesta noite Texto prevê R$ 20 bilhões para salários e R$ 2,9 bilhões para investimentos.


A Câmara Legislativa aprovou nesta terça-feira (15), em primeiro turno, o projeto de lei que define o Orçamento de 2016 do Distrito Federal. O texto prevê R$ 32,6 bilhões para salários, custeio, investimentos e reservas até dezembro do próximo ano. O projeto ainda deve ser votado em segundo turno, em sessão extraordinária nesta terça ou quarta (16), antes de ir à sanção do governador Rodrigo Rollemberg.

A votação foi acompanhada em plenário pelos chefes da equipe econômica do GDF. A secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão, Leany Lemos, e o adjunto da pasta, Renato Brown, e o secretário de Fazenda, Pedro Meneguetti, conversavam com os parlamentares desde o início da sessão, às 16h.

O adjunto de Relações Institucionais, Igor Tokarski, responsável pelas relações entre Buriti e Câmara, e a procuradora-geral do DF, Paola Aires. O texto foi aprovado às 20h26, em votação simbólica, com 18 votos favoráveis e 6 ausências.

O orçamento previsto para 2016 é 5,84% maior do que o de 2015, fixado em R$ 30,8 bilhões. O documento prevê o mesmo valor para receitas e despesas, embora inclua R$ 1,6 bilhão de arrecadação que depende da aprovação dos pacotes anticrises enviado pelo governador Rodrigo Rollemberg à Câmara desde setembro.

Segundo Renato Brown, R$ 940 milhões desse R$ 1,6 bilhão já foram aprovados pelos distritais. Nesta terça, o GDF buscava acordo para aprovar outros R$ 500 milhões, mas já previa que cerca de R$ 100 milhões corriam risco de corte.

A decisão sobre esse dinheiro só será tomada em 2016, a depender do desempenho econômico do GDF. "Onde a gente colocou R$ 1,6 bilhão? Boa parte está em investimentos de educação e saúde, mais ou menos R$ 600 milhões. O resto é custeio, gastos com limpeza, manutenção, fornecedores", diz o secretário.

Os projetos aprovados pela Câmara Legislativa na tarde desta terça, em primeiro turno, devem voltar à análise no fim da noite, em uma sessão extraordinária. O rito garante que eles sejam aprovados em segundo turno, em definitivo, e enviados ao Palácio do Buriti para a sanção. Essa votação imediata não vale para projetos de Emenda à Lei Orgânica, que precisam de dez dias corridos entre o primeiro e o segundo turnos.

Despesas e receitas

No lado das despesas, o orçamento prevê R$ 20 bilhões para gastos com folha de pagamento, R$ 7,5 bilhões para custeio e R$ 2,9 bilhões para investimentos. A peça também estima R$ 1,1 bilhão para reservas de contingência, R$ 400 milhões em inversões financeiras e R$ 700 milhões entre pagamentos de juros e amortizações da dívida pública.

No campo das receitas, o GDF prevê arrecadar R$ 15 bilhões em impostos e taxas e R$ 1,27 bilhão em multas e juros de contribuintes inadimplentes. Juntos, os valores têm acréscimo de 5,3% em relação a 2015 por causa do pacote de reajustes em tramitação na Câmara. O governo também contabiliza R$ 2,9 bilhões em receitas de capital e R$ 1,8 bilhão em receita intraorçamentária – quando a despesa de um órgão é fonte de receita para outro.

O Fundo Constitucional do DF, repassado mensalmente pela União ao GDF para pagar parte salários e investimentos em saúde e educação, é estimado em R$ 4,9 bilhões – a parte destinada à segurança pública é gerenciada pelo Tesouro Nacional e entra no Orçamento Geral da União. No total, a União deve injetar R$ 12,3 bilhões, R$ 382 milhões a menos que 2015, por causa da retração econômica do país.

Última sessão

A sessão desta terça-feira (15) marca o fim do ano legislativo na Câmara. A partir desta quarta (16), os parlamentares entram em recesso e só retornam em 1º de fevereiro de 2016. O descanso só começa, oficialmente, se for aprovada em dois turnos a Lei Orçamentária Anual de 2016.

Entre os textos propostos pelo Executivo e ainda pendentes de aprovação, estão a venda de imóveis da Terracap, a alienação de ações mantidas pela CEB e mudanças na cobrança do IPVA. Suplementações e créditos orçamentários, para que o GDF consiga fechar as contas deste ano, também devem ser votados hoje.

Ao G1, o líder do governo na Câmara, deputado Júlio Cesar (PRB), afirmou que havia acordo para a aprovação de 14 projetos de lei, entre aumentos de arrecadação, regularização imobiliária e suplementações . A sessão começou às 16h, mas os parlamentares ainda buscavam apoio para outras propostas.








http://g1.globo.com/distrito-federal...f-em-2016.html
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  #5329  
Old Posted Dec 16, 2015, 9:33 AM
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Reajuste no DF: Rollemberg determina aumento de 10,7% no IPTU



A TLP também será reajustada de acordo com a inflação para estimular o crescimento real da receita no próximo ano. O GDF terminará 2015 com aumento de 2,9% na arrecadação. Mas, se a inflação entra no cálculo, o índice fica negativo em 7,8%


O contribuinte vai pagar impostos mais altos em 2016, mesmo para tributos que não tiveram aumento na alíquota. É o caso do Imposto sobre a Propriedade Territorial e Urbana (IPTU) e da Taxa de Limpeza Urbana (TLP), que vão subir 10,7%. O decreto com o índice de cálculo foi enviado pela Secretaria de Fazenda do Distrito Federal e deve ser publicado no Diário Oficial do DF na próxima semana. O reajuste corresponde à inflação acumulada no período. As alíquotas continuam as mesmas porque o governo Rollemberg não conseguiu que a Câmara Legislativa aprovasse as mudanças no cálculo desses tributos. Para saber quanto o contribuinte vai pagar no ano que vem, a conta é simples: deve-se somar 10,7% ao que pagou em 2015.

Em tempos de dificuldade de arrecadação nas unidades federativas, a correção inflacionária, como a aplicada no IPTU e na TLP, serve para tentar manter os cofres públicos equilibrados e menos deficitários. Os governos estaduais estão com dificuldade de arrecadar o necessário para pagar as principais despesas, como a folha de salário dos servidores públicos. Com o desconto da inflação acima de 10%, a situação fica ainda mais crítica. Ainda mais em um período de diminuição de repasses federais para as unidades da Federação. O DF, por exemplo, vai receber R$ 382 milhões a menos de Fundo Constitucional em 2016, em comparação com 2015.

Na região Centro-Oeste, a inflação tem corroído a arrecadação. Em unidades como Goiás e Distrito Federal, essa questão fica evidente: as duas estão no vermelho mesmo tendo arrecadado mais — o que vem impedindo o crescimento real da receita. Mato Grosso arrecadou menos e Mato Grosso do Sul não enviou informações sobre o exercício anterior para que a comparação pudesse ser feita pelo Correio (veja quadro).

No caso do Distrito Federal, a arrecadação foi de R$ 11,8 bilhões — 2,9% a mais do que o mesmo período do ano passado em valores absolutos. Se a inflação entra no cálculo, porém, o índice fica negativo em 7,8%. “Tivemos um crescimento nominal, o que nos deixa mais confortáveis do que em outros estados e até do que a Receita Federal. Entretanto, com a inflação, nosso crescimento real foi negativo. Esse é o dinheiro que entra de verdade e que não está dando para pagar os custos”, analisa Hormino de Almeida Junior, subsecretário da Receita do DF.

O DF não tem conseguido aumentar a receita real. O baixo desempenho do setor produtivo e a queda no consumo levaram à diminuição de arrecadação dos dois principais tributos: o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o Imposto Sobre Serviços (ISS) — os dois juntos correspondem a praticamente 60% da receita local. Apenas o Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCD) e o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) tiveram aumento real. Os demais, apenas nominal.

Buscando recursos

Para tentar incrementar a arrecadação, a Secretaria de Fazenda apostou em diversos programas. Um deles é o Refis, com renegociação de dívida tributária com desconto de até 99% em juros e multas. A pasta chegou a prorrogar o prazo de adesão até a próxima sexta-feira para ver se consegue reaver mais dinheiro ou promessa de pagamento. Até o momento, foram realizados 14,4 mil pagamentos à vista, totalizando R$ 109,1 milhões. Nos parcelados, são 14 mil negociações, que somam R$ 199,4 milhões. Destes, R$ 4,6 milhões foram pagos referentes à primeira parcela.

Outra ação foi o cruzamento de dados para conseguir identificar contribuintes que não pagaram o ITCD embora tenham declarado a doação no Imposto de Renda. Nesse caso, o valor da dívida total a ser recuperada é de R$ 29,2 milhões. As inconsistências entre livros contábeis, valores declarados para a Fazenda e o informado pelas empresas de cartão de crédito foram usados para evitar sonegação. “Nós temos um ano de economia ruim e queda na arrecadação. Por isso, optamos por sair da rotina de só autuar e multar a empresa”, explica Hormino. Segundo o subsecretário, das dívidas que vão à Justiça, a Fazenda consegue reaver, em médio, 1% do valor. No caso de protestos sem intervenção judicial, o retorno sobe para 18%.











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Originally Posted by MAMUTE View Post
Projeto de lei permite mudanças em uso e acesso aos parques do DF



Projeto de lei, que deve ser votado hoje, cria obstáculos à criação de unidades de conservação e põe algumas, já consolidadas, na ilegalidade. Proposta resultou em bate-boca entre o distrital Cristiano Araújo e o secretário André Lima nas redes sociais


O uso, o acesso e até mesmo a poligonal dos parques do Distrito Federal podem ser sensivelmente alterados pelo Projeto de Lei nº 737/2015, que deve ir a plenário, hoje, na Câmara Legislativa do Distrito Federal. A proposta é de autoria do deputado Cristiano Araújo (PTB), com substitutivos dos deputados Celina Leão (PDT), Robério Negreiros (PMDB), Rafael Prudente (PMDB) e Wellington Luiz (PMDB). Cria mais obstáculos ao estabelecimento de unidades de conservação, e coloca algumas já consolidados na ilegalidade. O tema foi alvo de embate entre Araújo e o secretário de Meio Ambiente, André Lima, nas redes sociais. Também por meio da internet, a população se manifesta contrária ao texto a ser votado.

A proposta prevê, por exemplo, a apresentação de Relatório de Impacto de Trânsito (RIT) e de estudo de impacto de vizinhança para os parques. Tais estudos não estão previstos pelo Sistema Distrital de Unidades de Conservação (Sduc) — a principal legislação em âmbito distrital sobre o tema. Dessa forma, o PL nº 737/2015 impõe mais requisitos à criação dos parques do que a legislação já vigente.

O projeto de lei é questionado pela Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e do Patrimônio Cultural (Prodema) pelo tratamento dado às unidades de conservação e por ir à votação sem que tenha havido uma discussão ampla. “Vemos com muita preocupação o fato de que se crie mais obstáculos à criação de parques e de forma tão apressada. A ótica tem que ser protetiva; caso contrário, o meio ambiente sai perdendo”, afirma o promotor César Augusto Nardelli.

Outro ponto que chama a atenção é a distância mínima para a construção de edificações dentro dos parques. O artigo 3º, parágrafo único, prevê que “as edificações nos parques e unidades de conservação deverão distar, pelo menos, 300 metros de lotes residenciais”. O Sduc, no entanto, não determina distância mínima. Esse dispositivo afeta diretamente os parques a serem estabelecidos na orla do Lago Paranoá — o Parque Ecológico da Península Sul e o Parque do Lago Norte.

As duas unidades ficam a 30 metros dos lotes residenciais. Esse é o segundo ataque do Legislativo local às medidas de desobstrução da orla. Em outubro, os distritais aprovaram um decreto da Casa que reduz as poligonais das áreas de preservação. O Parque Ecológico Península Sul, por exemplo, havia incorporado 5,5 hectares, por decreto do governador Rodrigo Rollemberg, aos 14,4 hectares referentes à criação. A CLDF, no entanto, retirou esse incremento. No Parque do Lago Norte, por sua vez, os 7,8 hectares obtidos por meio do mecanismo do Executivo também foram revertidos pelos distritais. Dessa forma, ele permanece com os 28 hectares da criação.

Além disso, a medida torna irregular o Parque Olhos D’Água, uma vez que a sede, os banheiros, a pista de cooper, o parque infantil e o ponto de encontro comunitário ficam a menos de 300 metros das quadras residenciais. Pelo texto a ser votado, as estruturas seriam passíveis de remoção. Problema semelhante ocorreria no Taguaparque, em Taguatinga, em que as ruas internas e as quadras poliesportivas estão a menos de 300 metros dos lotes residenciais.

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O PL nº 737/2015 tem gerado confusão entre o autor do projeto, Cristiano Araújo, e o secretário André Lima. No fim de semana, os dois subiram o tom em um grupo de WhatsApp. Lima informou de pareceres técnicos do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) contrários à proposta. Araújo, por sua vez, reagiu. “Senhor secretário, acho uma grande irresponsabilidade o envio deste texto infiel ao conteúdo do projeto de lei. O projeto apenas regulamenta e coloca métodos para a criação de parques. Nosso intuito é que não mexam na vida das pessoas sem consultá-las. Sugiro que mexam nos nossos parques, mas para melhor. O que não vem acontecendo! O abandono e o descaso atingem mais de 90% dos já existentes. Estou aberto ao diálogo, mas não podemos começar com afirmações caluniosas”, escreveu o deputado.





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Moradores da beira do Lago Sul em ação, pois não querem a ampliação e implantação do Parque da Península dos Ministros.
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Old Posted Dec 16, 2015, 7:54 PM
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Estudo apresentado pela Codeplan mostra Distrito Federal em recessão



De julho a setembro, a economia caiu 0,6% em comparação com o mesmo período do ano anterior. É a terceira taxa negativa consecutiva registrada em 2015


O desempenho econômico do Distrito Federal no terceiro trimestre de 2015 mostra uma tendência de recessão no mercado da capital. As três principais atividades - agropecuária, indústria e serviços - diminuíram 3,5%, 3,6% e 0,4% respectivamente. Os dados são do Índice de Desempenho Econômico do Distrito Federal (Idecon/DF) apresentado pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan). De julho a setembro deste ano a economia caiu 0,6% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Essa é a terceira taxa negativa consecutiva registrada em 2015 em toda a história do Idecon-DF, estudo iniciado em 2012.

No setor de serviços a administração pública, reduziu 0,1%. A atividade administração, saúde e educação corresponde a 44,4% da estrutura produtiva do DF e 47,7% do setor, o que impactou o indicador geral. De acordo com a Codeplan, a crise financeira afeta a contratação de pessoal e novos investimentos.

A intermediação financeira também apresentou um decréscimo de 4% no terceiro trimestre de 2015, o que significa uma menor procura de crédito. Além disso, o comércio local retrocedeu 6,6% no mesmo período e os setores que mais apresentaram redução no volume de vendas no acumulado de janeiro a setembro foram em eletrodomésticos (caiu 28,7%), livros, jornais, revistas e papelarias (-14,1%), móveis (-8,6%), tecido, vestuários e calçados (-6,6%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-6%).

Segundo o presidente da Codeplan, Lucio Rennó, o reflexo do desempenho negativo é a alta do desemprego, uma menor arrecadação fiscal, e um efeito social significativo nas classes periféricas. Nos nove primeiros meses do ano, de janeiro a setembro, o DF perdeu 7.015 postos formais de trabalho, sendo 1.781 de julho a setembro.

A única atividade que cresceu foi serviços de informação que evoluiu 2,3% no terceiro trimestre do ano, superior ao índice nacional que teve queda de 1,5%. Segundo a pesquisa, a atividade de comunicação multimídia influenciou o crescimento do índice.

O diretor de Estudos e Políticas Sociais da Codeplan, Flávio de Oliveira Gonçalves, informou que o Distrito Federal entra oficialmente em recessão. “Diagnosticamente o DF leva mais tempo para cair em recessão. A nível nacional a recessão demorou seis trimestres e o DF entrou nesse cenário três meses depois do Brasil. Temos uma sorte extrema da estabilidade da administração pública em relação as demissões, mas as pessoas têm perdido poder aquisitivo e estão cortando compras, diminuindo os empréstimos e não estão fazendo mais intermediações financeiras”, ressaltou.






http://www.correiobraziliense.com.br...recessao.shtml
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  #5332  
Old Posted Dec 17, 2015, 1:50 AM
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Câmara aprova fim das 'pedaladas salariais' no governo do DF



Prática consiste em 'empurrar' para janeiro empenho de salários deste mês Mudança fará DF ter 13 folhas de pagamento e déficit de R$ 2,2 bilhões.


A Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou nesta quarta-feira (16), em segundo turno, dois projetos de lei enviados pelo Buriti que prometem acabar com as "pedaladas salariais". O termo descreve o costume de governos anteriores de contabilizar os pagamentos de dezembro no orçamento do ano seguinte, com recursos recebidos em janeiro.

O tema vai à sanção do governador Rodrigo Rollemberg. As votações nesta quarta marcam o encerramento do ano legislativo na Câmara, dando início a um recesso que só termina em 1º de fevereiro. Para isso, ainda é preciso aprovar o segundo turno da Lei Orçamentária Anual de 2016, o que não havia acontecido até as 18h40.

Com a mudança, os salários de dezembro continuam a ser depositados no quinto dia útil do mês seguinte (janeiro), mas o dinheiro terá que ser garantido antes do réveillon. O secretário-adjunto de Planejamento, Orçamento e Gestão, Renato Brown, afirma que a mudança já havia sido recomendada por órgãos de controle há cinco anos.

"Em 2010, o Tribunal de Contas do DF emitiu alerta. Em 2012, emitiu decisão de que não poderia mais pedalar. E pedalaram, a gente recebeu um governo com essa pedalada", diz. Em janeiro, a equipe de Rodrigo Rollemberg afirmou que o ex-governador, Agnelo Queiroz, não tinha deixado dinheiro em caixa para honrar as despesas com servidores.

Em termos financeiros, a situação continua inalterada. A Secretaria de Planejamento reconhece que deve usar recursos do Fundo Constitucional de 2016 para honrar os pagamentos. A mudança mais significativa acontece nos balanços orçamentários: ao invés de começar o ano no vermelho, o GDF precisa lutar para compensar, durante o ano, os impactos da folha salarial de dezembro.

Contabilizados em dezembro e pagos em janeiro, os salários se transformam em "restos a pagar", nome que indica as despesas que foram empenhadas (garantidas) em um exercício, mas ainda não se converteram em dinheiro nas mãos das pessoas.

Déficit maior

Para consolidar essa mudança, o GDF precisou aumentar o déficit previsto para este ano. Na prática, o governo vai pagar 13 folhas salariais em 2015, e não 12, como acontece usualmente. Com isso, o "déficit máximo" previsto para 2015 teve que ser alterado de R$ 1,7 bilhão para R$ 2,2 bilhões, em 2015.

A secretária de Planejamento, Leany Lemos, afirma que as medidas de austeridade propostas desde o início do ano geraram economia aproximada de R$ 1 bilhão. Com isso, o déficit poderia ter sido reduzido para R$ 700 milhões, se o governo resolvesse pedalar. Como a folha de pagamento custa R$ 1,5 bilhão ao mês, o "buraco" nos cofres públicos deve fechar em R$ 2,2 bilhões em dezembro.

O orçamento de 2016, aprovado em primeiro turno nesta terça, prevê R$ 32,6 bilhões para salários, custeio, investimentos e reservas até dezembro do próximo ano. São R$ 20 bilhões para gastos com folha de pagamento, R$ 7,5 bilhões para custeio e R$ 2,9 bilhões para investimentos.











http://g1.globo.com/distrito-federal...rno-do-df.html
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  #5333  
Old Posted Dec 17, 2015, 8:51 AM
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Nossa acho que deveremos nomear Jota como Secretário de Fazenda. Pois eita contabilidade que nunca fecha. Pior, como pode antecipar receitas de 2016 para cobrir rombos de 2015? Detalhe, todos sabemos que.....

Arrecadação do mês de dezembro sempre foi superior de janeiro.
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  #5334  
Old Posted Dec 17, 2015, 9:14 AM
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Distritais suspendem sessão de madrugada e não conseguem votar projetos em pauta

Depois de mais de dez horas de muita discussão e votação, apenas em primeiro turno, dos projetos da pauta, deputados distritais suspendem a sessão para retornar às 9 horas da manhã desta quarta-feira (16)


A sessão da Câmara legislativa foi marcada por muitas negociações

A Câmara Legislativa deixou para a manhã desta quarta-feira (16) o fim das atividades de 2015. A sessão que começou próximo às 16h de terça-feira (15), durou até às 1h40 do hoje, mas os distritais não conseguiram encerrar o primeiro turno das matérias do governo e sequer entraram na pauta dos projetos dos próprios parlamentares, que retornam à Casa a partir das 9h.

Os principais projetos do governo chegaram a ser aprovados, todos em primeiro turno, entre eles a LOA (Lei Orçamentária Anual), que terá R$ 41 bilhões, somando-se o Fundo Constitucional, a disposição do Governo de Brasília para o pagamento de servidores, investimentos e custeios. O governo conseguiu ainda a aprovação do PPA (Plano Plurianual), que elenca as prioridades do governo de 2016 a 2019.

Os deputados avaliarão na manhã desta quarta, em segundo turno, 40 emendas a LOA. Elas haviam sido recusadas pelo presidente da Ceof (Comissão de Economia, Orçamento e Finanças), Agaciel Maia (PTC), mas voltaram a pauta de votação.


Postos

Os deputados aprovaram , em primeiro turno, os projetos (um de autoria do distrital Chico Vigilante e outro do Executivo) que autorizam hipermercados, supermercados e shoppings a instalar postos de combustíveis. A iniciativa do Legislativo teve parecer contra por parte do relatório da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), mas acabou sendo aprovada pela Casa.


TCDF

O Plenário da Câmara Legislativa, a exemplo do Congresso Nacional, também aprovou em primeiro turno o PELO (Projeto de Emenda à Lei Orgânica), que altera a idade de aposentadoria de 70 anos para 75 anos, dos Conselheiro TCDF (Tribunal de Contas do Distrito Federal). Chamado de Projeto da Bengala, o modelo já é adotado em outros tribunais e permite a aposentadoria com ganhos totais nos valores. A votação foi acompanhada pelo presidente do TCDF, Renato Rainha, e do ex-distrital e agora conselheiro, Márcio Michell.

A Casa aprovou ainda a Emenda à Lei Orgânica que cria da Procuradoria do TCDF, uma reivindicação do próprio tribunal.


Transporte

Também foram aprovados em primeiro turno os projetos que autorizam novas licitações para o sistema de transporte de cooperativas nas bacias dominadas pelas empresas de ônibus e que o governo destine de forma igual recursos para o transporte alternativo. Segundo o deputado Rodrigo Delmasso (PTN), nem uma das propostas permite que vans voltem a circular, obedecendo um critério estabelecido pela ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestres).

Os projetos permitem a inserção de micro-ônibus e ônibus nas bacias administrados por cooperativas e regulamentam, por exemplo, que os ônibus e micro-ônibus tenham que possuir sensores nas portas, que só permitirão que os carros andem com elas totalmente fechadas e GPS que controle o local por onde elas circularam, além de controlar a velocidade.


RIT

Também foi aprovado o projeto de lei que isenta novas construções de médio e grande porte do pagamento do RIT (Relatório de Impacto de Trânsito). Para as novas edificações, as construtoras deverão pagar uma taxa que adiantará o processo e a liberação dos empreendimentos.

A diferença para a lei atual, é que os empreendimentos não terão que contratar uma empresa privada para fazer intervenções nas vias, o que será feita pelo GDF. A partir da lei, as empresas pagarão uma taxa que pode variar de 0,5% a 1,5% do valor da obra.

Mesmo com a lei, os empreendimentos terão que apresentar o número de vagas internas destinadas aos veículos e que usarão as vias públicas no entorno da edificação.

Fonte: http://fatoonline.com.br/conteudo/14...&p=le4&i=3&v=0
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  #5335  
Old Posted Dec 17, 2015, 9:17 AM
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Uai esse negócio do RIT quem sempre deveria implantar a infra-estrutura é o GDF, cai naquele assunto, se o GDF via Terracap comercializa um lote para "Shopping Center" pressupõem que o lote está APTO a receber o empreendimento.

Não cabe o empreendedor ter anuência de moradores ou governo para aprovar o projeto de um shopping center. Então o cara está comprando gato por lebre, compra um lote legalizado para uma destinação de shopping center, e depois num passe de mágica o cara não pode construir o shopping center? Piada. E olha que somos uma cidade pseudo Planejada. O que complica ainda mais, pois se a cidade é setorizada, e o lote tem uma destinação especifica, por que diabos a empresa tem que ter aval para construir obedecendo a destinação especifica.
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  #5336  
Old Posted Dec 17, 2015, 9:23 AM
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É de arrepiar. GDF cria e distritais aprovam crédito fantasma de R$ 1,58 bilhão com dinheiro que não existe

Projeto do Executivo votado na Câmara Legislativa autoriza “crédito extraordinário” bilionário, e o governo aposta que esses recursos virão de arrecadação futura, apesar das frustrações de receita enumeradas pelo próprio Buriti

O GDF conseguiu aprovar em segundo turno, na noite desta quarta-feira (16/12), na Câmara Legislativa, dois projetos de lei apavorantes, que criam “créditos extraordinários” de R$ 1,58 bilhão baseados numa arrecadação imaginária. É isso mesmo. Sabe aquela história do ovo que a galinha ainda não botou? É mais ou menos isso que o Buriti emplacou.

É a primeira vez, na história da Câmara Legislativa, que os deputados aprovam esse tipo de projeto. Entre a votação em primeiro e segundo turno, a conversa que circulava nos corredores da Casa era a de que os distritais se preparavam para autorizar um “jumbão” de “créditos podres”. Jumbão pelo volume surreal de dinheiro. Podres por contarem com uma perspectiva de arrecadação fictícia.

Um dos projetos prevê R$ 1,2 bilhão com o objetivo de “sanear a situação de calamidade por que passa o Distrito Federal”. O outro abre crédito extraordinário para as áreas de saúde, educação, transporte e limpeza urbana no valor de R$ 380 milhões.

O projeto é tão assustador que o próprio GDF, autor da proposta, usa como argumento três exemplos de frustração de receita para justificar a medida. O Executivo levanta que, entre convênios e operações e crédito, deixou de arrecadar cerca de R$ 3,2 bilhões em 2015. Como, então, seria possível confiar numa projeção tão otimista para um futuro próximo?

Mas o GDF não só superestimou as receitas de 2016 como justificou a iniciativa para cobrir a folha salarial de dezembro deste ano. O arrepio chega à espinha dorsal quando o governo diz que o problema é de “calamidade pública”. Os créditos extraordinários estão previstos na Lei n° 4.320, de 1964, que os define como “destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública”. Em geral, é um expediente usado em casos extremos.

“Total escuridão”
O deputado Wellington Luiz (PMDB), que votou contra o projeto, é um dos críticos da matéria. “É um crédito presumido. O governo fez uma projeção e nós a aprovamos, com total escuridão. Já tem uma crise instalada e vamos começar o ano com uma dívida enorme. O GDF fez uma projeção que não sabe se vai alcançar.”

Há outro ponto nebuloso, ressalta o distrital: não há indicação de fonte dessas receitas. O Buriti, entretanto, tem o discurso pronto para contornar essa peculiaridade. “O crédito extraordinário não precisa de indicação de fonte”, explica o secretário-adjunto de Fazenda, Renato Brown.

O argumento, entretanto, não comove especialistas em finanças ligados à Câmara Legislativa e ao próprio GDF, que veem com temor a manobra do Executivo. “É dinheiro que ainda não existe. Como contar com uma ‘arrecadação futura’ presumindo que ela virá com superávit?”, questiona um graduado técnico com trânsito no parlamento e no Buriti. “Isso é uma geringonça. Contar com uma possível arrecadação para cobrir um rombo é uma falsa receita”, emenda outro experiente servidor dos quadros técnicos.

Pedaladas
Antes da aprovação do projeto em plenário, os emissários do governador Rodrigo Rollemberg — os secretários Igor Tokarski (Relações Institucionais) e Leany Lemos (Planejamento, Orçamento e Gestão), além de Renato Brown — propagavam a matéria como sendo o fim das pedaladas — quando se gera despesa sem previsão orçamentária.

A prática, adotada desde 2003, consiste em pagar os salários de dezembro e o 13º dos servidores públicos com recursos do ano seguinte, e não com dinheiro do exercício financeiro corrente. A proposição do governo sugere a revisão da meta fiscal prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2015, mantendo os pagamentos no orçamento deste ano.

Com escassez de recursos, o pagamento da folha de dezembro de 2015 — cerca de R$ 1,6 bilhão — continuará sendo feito com a receita de 2016, mas contabilizado no orçamento de 2015. A medida transforma a folha em restos a pagar, e não mais em despesas do ano que se inicia.

Apesar do discurso palaciano, o presidente da Comissão de Economia Orçamento e Finanças (Ceof), deputado Agaciel Maia (PTC), admitiu que a dívida será empurrada para o ano que vem. Mas garante que o déficit será deduzido em cada superávit que houver a partir de 2016. “O conceito de calamidade é amplo”, ironizou o distrital.

Fonte: http://www.metropoles.com/distrito-f...que-nao-existe
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Old Posted Dec 17, 2015, 9:24 AM
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Se isso não for pedalada fiscal, eu não sei o que é. Pior, se a receita furar, vão empurrar com a barra as dívidas (fantasiosas) do governo anterior mais essas dívidas novas. Detalhe, se o GDF vendeu esse ano por meio da Terracap 500 milhões foi muito.
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  #5338  
Old Posted Dec 17, 2015, 10:18 AM
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GDF fecha ano com um rombo ainda maior


O governador Rodrigo Rollemberg (PSB) vai fechar o primeiro ano de seu governo com um rombo de R$ 6,5 bilhões. Desse total, R$ 1 bilhão corresponde à manutenção do máquina pública, R$ 2,5 bilhões com gasto de pessoal e R$ 3 bilhões a dívidas herdadas do governo anterior.

Embora tenha realizado uma série de medidas no decorrer do ano na tentativa de melhorar as finanças, Rollemberg não conseguiu estabilizar a sangria das contas públicas. Apesar das cifras elevadas, o socialista destacou os esforços da administração para reduzir os gastos do governo.

"Tomamos medidas duras, mas conseguimos diminuir nosso déficit. Seguimos com o nosso grande desafio, de fazer com que o cidadão confie na administração pública", afirmou .

Entre várias medidas, o governo cortou cerca de 4,5 mil cargos comissionados, gerando uma economia de R$ 113 milhões nos oito primeiros meses do ano. Com a devolução de 645 veículos alugados, a economia chegou a R$ 6,6 milhões no mesmo período. Já com a transferência de quatro secretarias para o estádio nacional, o GDF afirma ter economizado de R$ 22,7 milhões em oito meses.

Em 2015 também houve aumento de R$ 1 para R$ 3 nos restaurantes comunitários, além do aumento das passagens de ônibus, em um média de 40%.

IPTU

Em busca de recursos para 2016, o governador emitiu um decreto em que aumenta em 10% o valordo IPTU. Os novos valores já valem para o próximo ano.










http://www.destakjornal.com.br/notic...-maior-291747/
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  #5339  
Old Posted Dec 17, 2015, 4:45 PM
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Tai a grande obra deixada pelo Agnelo..... e agora nas mãos de outro pamonha....

Brasília vai passar anos para recuperar suas finanças. Impressionante o que o populismo, falta de critério e desejos eleitorais não fazem no Brasil.

A para piorar ainda entra a ignorância da população que continua achando que o dinheiro publico cai do céu....
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  #5340  
Old Posted Dec 17, 2015, 6:37 PM
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Tai a grande obra deixada pelo Agnelo..... e agora nas mãos de outro pamonha....

Brasília vai passar anos para recuperar suas finanças. Impressionante o que o populismo, falta de critério e desejos eleitorais não fazem no Brasil.

A para piorar ainda entra a ignorância da população que continua achando que o dinheiro publico cai do céu....
O problema maior Jota, é que sobra grana, o x da questão que sobra apenas para folha de pagamento e não resta nada para outras coisas até mais importante do que pessoal.

Como funcionário público para vender passagens do metrô... Vai ver quando ganha um funcionário desses. Com certeza ganha mais do que professor. Certeza. E trabalha menos.
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