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  #1921  
Old Posted Nov 16, 2017, 9:52 AM
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Sem arborização, cidades do DF sofrem mais em épocas de calor e de seca



Urbanização descontrolada, e sem nenhuma preocupação ecológica, faz com que algumas regiões administrativas do DF sofram mais com calor


Nas tesourinhas, superquadras e avenidas que contornam o Plano Piloto, ipês e flamboyants são a marca registrada da cidade planejada por Oscar Nieyemer e Lucio Costa. Porém, essas árvores não se resumem a enfeites para embelezar uma região. Elas emanam saúde, bem-estar, ajudam no ciclo da chuva e podem até amenizar as altas temperaturas. Em meio a um ano de calor recorde no Distrito Federal, e de uma crise hídrica causada pelos baixos níveis dos reservatórios que abastecem a capital, a arborização urbana se mostra como uma importante ferramenta para combater os impactos climáticos do nosso quadrado.

Mas como o plantio de árvores pode ajudar a melhorar questões como temperatura e questões hidrológicas? Alguns estudos comprovam a relação entre as condições microclimáticas de uma região e a arborização. Ou seja, plantar uma árvore não significa resolver todos os problemas, mas traz benefícios inatingíveis dentro de uma região, como, por exemplo, diminuir a exposição ao sol, amenizar as temperaturas e absorver a água para infiltrá-la no subsolo — parte importante do processo de formação das chuvas. Segundo o professor e doutor em arquitetura e urbanismo Caio Silva, da Universidade de Brasília (UnB), a diferença de arborização entre os lugares mostra a necessidade de um novo planejamento urbanístico. “Eu fiz uma pesquisa em Teresina. Na mesma hora, mesmo dia e na mesma medição, eu tenho 3,1°C a mais da temperatura em avenidas que não têm arborização”, diz.

Isso acontece porque, como a cidade é feita de materiais urbanos, ou eles acumulam ou transferem o calor para a atmosfera. “Mas qual é o único material que consegue consumir calor como radiação? A vegetação. Um ipê, um flamboyant não vão pegar a radiação e refletir, ou acumular. Eles vão se alimentar da radiação para sobreviver. Por esse simples fato, eu tenho um espaço menos quente”, explica.

Video Link


Outro ponto importante é que as árvores são peças fundamentais no equilíbrio hidrológico e formação das chuvas. Assim, com elas, é possível ajudar no ciclo de precipitação. “A árvore tem copa grande. Ela tem esse papel de pegar água da chuva e infiltrá-la no subsolo. A chuva tem tudo a ver com o equilíbrio ambiental da superfície”, afirma o professor.

Além desses benefícios, especialistas garantem que uma quadra mais arborizada também tem uma redução da poluição sonora causada pelos motores de carros e motocicletas e aumento da convivência entre moradores.

Mas a experiência de percorrer as ruas do Plano Piloto é diferente de andar a pé no Itapoã, por exemplo. Apesar de a região central de Brasília ser um exemplo de arborização, essa não é a realidade de todo o DF (leia saiba mais). O problema é que há uma distribuição desigual na arborização urbana. Para sanar esse problema, segundo o professor, é necessário que o verde seja incorporado na arquitetura de toda cidade e, assim, redesenhar o espaço público de uma região pouco favorecida. “Precisamos resgatar essas áreas em potencial transformação, como canteiro central de via, por exemplo. Tem cidade-satélite com canteiro pavimentado. Pra que pavimentar canteiro?”, indaga.


Diferença entre regiões

O Correio percorreu as ruas de quatro regiões: Plano Piloto e Ceilândia, consideradas bem arborizadas, e de Riacho Fundo II e Itapoã, pouco favorecidas ambientalmente. No primeiro lugar, as vias cheias de vegetação trazem qualidade de vida para quem caminha entre as avenidas. Pessoas optam por bicicletas e aproveitam a natureza que dá uma folga para a vista do concreto, típico de um cenário urbano. Esse é um dos motivos pelo qual Giselle Pecin, 31 anos, decidiu morar no fim da Asa Norte. “Do meu andar, só dá pra ver árvores. Nós acordamos com o barulho dos pássaros. Tem árvore frutífera aqui, crianças e bebês ficam todos os dias embaixo dos prédios. A gente convive muito com os vizinhos por causa desse espaço arborizado”, conta.

Em Ceilândia, apesar de ser considerada uma das regiões mais arborizadas, segundo a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), essa vegetação não está incluída entre as quadras residenciais, como é na área central de Brasília. “Não há, enquanto desenho de cidade, um projeto urbanístico que contemple uma paisagem. Você não tem plantas e jardins como no Plano Piloto. Ou nem mesmo um parque como o Burle Marx, que foi pensado também para cidades-satélites como processo de urbanização e harmonização dos territórios. As praças aqui são mantidas, muitas vezes, pela própria comunidade”, contou o ativista Max Maciel, 34 anos, coordenador do projeto Rede Urbana de Ações Socioculturais (Ruas). Próximo ao local onde eles montaram um projeto social na região, o grupo plantou um ipê e uma horta comunitária com a ajuda de estudantes da engenharia ambiental da UnB.

Já no Riacho Fundo II e no Itapoã, a situação é bem pior. Entre as ruas e casas, pouco se vê de árvores. Quando há área livre, elas são áridas e pouco convidativas para os moradores. Para a atendente de loja Sandra Maria Oliveira, 31 anos, que mora em frente a um grande espaço que poderia ser transformado em uma praça para a comunidade, o maior problema é a falta de investimento público. “Aqui tem muita casa, muito tijolo. Eu vim do Piauí, e lá sempre tinha árvores nas casas. As crianças cresciam subindo nelas. E aqui, todas as vezes que eu penso em sair e pegar esse sol para ir até ao mercado, me dá um desânimo”, disse.

O mesmo acontece com os moradores do Itapoã. Lá, a situação parece piorar. Na ruas, não é possível ver árvores, as sombras são das marquises dos pequenos prédios. “As (árvores) que tinham aqui o pessoal arrancou para fazer casa”, contou a diarista Carlinda Cirino, 49 anos. Para pedreiro, Ezequiel Souza Teles, 37, a discrepância entre as regiões é notável. “Você vai ao Lago Sul e lá é ótimo. Tem uma avenida cheia de árvores. Aqui não tem”, constata.

Segundo o especialista em engenharia ambiental Marco Antônio Souza, as diferenças são motivadas por um planejamento urbano da cidade que não deu espaço para as árvores, e por causa da questão imobiliária. “Um exemplo disso é Águas Claras. Não sobrou nenhum pedaço da cidade para plantar uma árvore. É um desvio urbano agressivo. Deixaram apenas aquele parque para dizer que se tem uma área de floresta, mas não participa do processo urbanístico”, afirma.

E acrescenta: “Árvore não dá dinheiro. Você vende local para construção de casa. Quanto mais aproveitar área, maior o lucro, mais IPTU. Por trás disso tudo, temos a ganância”.

Três perguntas para Júlio Menegotto, Diretor-presidente da Novacap

Em São Paulo capital, cada cidadão tem direito a 10 mudas e cinco plantas por ano. Em Brasília tem algo parecido? As pessoas podem pegar mudas em algum lugar?

Nós que assumimos esse papel de plantio. Fazemos doações para escolas, associações e algumas prefeituras de quadras. Mas tudo de forma orientada e coordenada. Se cada morador plantar na área pública uma muda, vai acontecer coisa ruim. O morador, quando tiver interesse, deve ligar na ouvidoria e sugerir local de plantio. Ele pode ser contemplado com o plantio, mas o plantio somos nós.

Por que algumas cidades são muito arborizadas em comparação a outras?

Temos Sobradinho, que é muito arborizada, assim como Planaltina e Taguatinga. Essas cidades mais antigas têm bastante árvores. Essas mais novas ainda precisam de mais arborização. Muitas têm pouco tempo de existência. É mais pela questão da idade, e pelo tipo de infraestrutura da cidade. Como por exemplo, Vicente Pires, não tem espaço para arborização, não tem canteiro central. Assim como Águas Claras não tem espaço para áreas verdes. Depende da cidade e do projeto urbanista. É dessa forma que define.

Como é feito o planejamento de arborização?

Nós temos uma expectativa de 5,4 milhões de árvores no DF. Plantamos, por ano, 120 mil mudas. Nós fazemos um planejamento. Há uma sessão que cuida apenas disso. Realizamos o cadastro fitogeográfico para ajudar nas definições de locais de plantio. O departamento define quais tipos de mudas, quais identificações do terreno, se tem proximidade com a calçada, rede de telefonia, tudo isso pode influenciar. Se tem rede elétrica próxima ou não. Depois disso, parte para o processo de plantio, que começa no período chuvoso.

Calor e criminalidade

A frase “foi no calor da emoção” é muito mais do que um ditado passado em gerações. A veracidade dessa expressão pode até ter explicação científica. Um estudo interdisciplinar do pesquisador Abner Luis Calixter, da Universidade de Brasília (UnB), tenta provar a relação entre o calor e a criminalidade nas regiões, do DF. A pesquisa é em parceria com o Centro de Desenvolvimento Sustentável e o Laboratório de Sustentabilidade aplicada a Arquitetura e Urbanismo (LaSUS). A ideia é testar a hipótese de que o microclima pode interferir no comportamento das relações humanas. A inspiração do estudo, que será concluído em 2020, foi um documento divulgado por traumatologistas do Johns Hopkins Hospital, em Baltimore (EUA), que perceberam uma relação entre o calor e os traumas atendidos na emergência. De acordo com o texto, em dias mais quentes, o número de pessoas que foram feridas intencionalmente é maior. Para o pesquisador, o padrão paisagístico pode interferir nisso também. “Quanto menos verde em cidade, menos qualidade de vida, e menor até a renda de uma região. Falta planejamento urbano”, concluiu.










http://www.correiobraziliense.com.br...e-de-sec.shtml
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  #1922  
Old Posted Nov 16, 2017, 12:59 PM
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O problema é que a Novacap adora plantar árvores na época da seca e simplesmente abandonam as mesmas, sem regar, nem nada.

Outro problema chama-se PEBAS, que adoram destruir as mudas de árvores, simplesmente por sentir prazer em destruir, falo isso, pois sempre teve esse problema quando a Novacap planta diversas mudas e os trombadinhas destroem tudo. Parece piada ou bizarrice, mas, acontece e não é pouco.
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  #1923  
Old Posted Nov 16, 2017, 6:56 PM
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Eu discordo. Mesmo se BRASÍLIA fosse uma floresta. Continuaríamos em cima do CERRADO. Teríamos apenas uma melhora na sensação térmica, só isso e nada mais.
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  #1924  
Old Posted Nov 17, 2017, 12:20 PM
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Eu discordo. Mesmo se BRASÍLIA fosse uma floresta. Continuaríamos em cima do CERRADO. Teríamos apenas uma melhora na sensação térmica, só isso e nada mais.
Mas, querendo ou não, o clima no Plano Piloto é muito mais agradável por ter uma grande quantidade de árvores do que num local como o Itapoã, que as árvores são praticamente inexistentes.

O lugar poderia até ser pobre, mas, as árvores dariam outro aspecto ao local e com certeza valorizaria mais.
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  #1925  
Old Posted Nov 17, 2017, 4:46 PM
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Exclusivo: projeto cria ‘muro de pessoas’ na Estrutural

Foto: Reprodução

A ideia é construir um conjunto de prédios de três andares de lajes sobrepostas, vazias e sem divisão.


A menos de 20 quilômetros do centro político brasileiro, a Chácara Santa Luzia é a favela da invasão. Ela surgiu ao redor da Cidade Estrutural, às margens do maior lixão da América Latina, e chega cada vez mais perto da área de proteção da Floresta Nacional de Brasília (Flona). A população vulnerável cresce, apesar dos perigos de desastre. Agora, o Governo de Brasília trabalha em um projeto habitacional para mantê-los ali, mas esbarra em falta de recursos.

Ordens judiciais e tentativas de desocupação não são raras, mas a efetividade é quase nula. Mais de 2,5 mil famílias em situação de vulnerabilidade vivem na chamada “zona de amortecimento” da Flona, área que corresponde aos 300 metros de distância dos limites da reserva que não podem ser ocupados.

“Em vez de um muro de concreto protegendo o Parque, nossa proposta é um muro de pessoas”, diz Gilson Paranhos, presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF (Codhab).

O Jornal de Brasília obteve, com exclusividade, detalhes do projeto. A ideia é construir um conjunto de mais de três quilômetros de prédios de três andares de lajes sobrepostas. Serão áreas vazias e sem divisão, com saída independente para a rua, contornando e bloqueando todo o acesso à área protegida.

“Os radicais mandam tirar as pessoas de lá e colocar em outro lugar, mas isso não soluciona o problema. É ilusão querer tirar as pessoas de lá. Jamais a população de baixa renda vai sair dali. A maneira de ficarem é com um projeto de um lote em cima do outro. Não dar solução é uma aberração para a capital federal”, afirma Paranhos.

A população beneficiada deve fazer, do espaço vazio, sua moradia. “Não podemos fazer a casa, o custo é muito alto. Vamos fazer com que cada unidade custe cerca de R$ 30 mil, em um modelo parecido com Minha Casa, Minha Vida. Os beneficiários pagarão ao longo de muitos anos. É interesse do governo resolver o problema de Santa Luzia”, diz Paranhos.

O tamanho dos “lotes” deve variar conforme necessidade das famílias. Segundo o presidente da Codhab, será oferecido acompanhamento técnico de equipe de arquitetos a todos os moradores.

Discussões conduzidas em sigilo

Líder comunitário, José Rodrigues, 53 anos, acredita que a obra pode levar melhorias à população. “A área é muito carente. Ter um lugar seguro vai ser bom”, diz. Para ele, é natural que se tenha que pagar pela moradia. Paulo Batista dos Santos, do Conselho Comunitário da Estrutural, acompanha reuniões do projeto. “Eu torço para dar certo. Não tenho dúvida de que a população vai se beneficiar. Se o governo apresentar estudos de viabilidade, apoiaremos”, garante.

Foto: Breno Esaki

Mais de 2,5 mil famílias em situação de vulnerabilidade vivem na chamada “zona de amortecimento” da Floresta Nacional.

A discussão ocorre em segredo há mais de um ano, com reuniões entre Secretaria de Segurança, Agência de Fiscalização e Ibram. O projeto arquitetônico está pronto e o executivo, em andamento. Houve sondagens de terreno e estudo de gases na área. Neste mês, os últimos laudos devem ser entregues ao instituto ambiental, que emitirá ou não licenças para construção do protótipo para elaboração da licitação. Para o presidente da Codhab, não há problema técnico em construir sobre a área de lixão.


Video Link


A expectativa é que, após a aprovação, seja lançada licitação para o início das obras. A estimativa inicial é que toda a construção custe em torno de R$ 75 milhões. A execução, diz Paranhos, é rápida: com sistema de pré- moldados, mais de uma empresa pode tocar a construção.

Paranhos admite que não há, hoje, dotação orçamentária para tirar o projeto do papel, mas diz que espera recursos. Opções para isso são emendas parlamentares ou empréstimos. No mês passado, por exemplo, a Câmara Legislativa autorizou o GDF a pegar cerca de R$ 130 milhões com organismos internacionais para projetos ambientais.










http://www.jornaldebrasilia.com.br/c...na-estrutural/
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  #1926  
Old Posted Nov 17, 2017, 4:57 PM
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meio pombal né ou seria a solução
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  #1927  
Old Posted Nov 17, 2017, 5:58 PM
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Nossa piada e a ventilação disso... O povo dos urbanistas, arquitetos e engenheiros não falam que o pilotis é a salvação...

A ideia não é faraônica muito pior, é mirabolante.

O projeto lembra muito aqueles prédios de Londres, pra quem assiste Doctor Who... Claro que nesses prédios residenciais tem portas e janelas. E prédios com corredores enormes.

Last edited by pesquisadorbrazil; Nov 17, 2017 at 6:12 PM.
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  #1928  
Old Posted Nov 17, 2017, 6:59 PM
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A ideia do teleférico é até interessante, mas, achei isso extremamente aglomerado, muito esquisito. Antes fizessem como fizeram no Paranoá Parque ou Parque do Riacho, espaço é o que não falta para fazerem esse tipo de empreendimento, se tem espaço para invasões, também tem para empreendimentos regularizados.
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  #1929  
Old Posted Nov 18, 2017, 11:55 PM
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Matéria interessante que deveria ser replicada em Brasília.

Doria quer trocar pedras portuguesas por concreto em calçadões do centro

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/cotidia...o-centro.shtml
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  #1930  
Old Posted Nov 19, 2017, 12:32 AM
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Em Brasília poderia arrancar de todas as comerciais de Brasília e somente manter em praças.
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  #1931  
Old Posted Nov 20, 2017, 11:27 AM
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Matéria interessante que deveria ser replicada em Brasília.

Doria quer trocar pedras portuguesas por concreto em calçadões do centro

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/cotidia...o-centro.shtml
O problema é que quase sempre o governo não faz manutenção nesse tipo de calçada, deixando vários buracos.
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  #1932  
Old Posted Nov 20, 2017, 1:42 PM
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O problema é que quase sempre o governo não faz manutenção nesse tipo de calçada, deixando vários buracos.
Nem sempre, e quando faz, faz cagadas, igual na SQS 315, fizeram uma reforma das calçadas com cara de GDF mesmo, nem preciso tirar fotos para mostrar que as calçadas novas ficaram piores do que as antigas.

O problema de Brasília se chama? Falta de planejamento. Primeiro deveria seguir o exemplo de outros municipios e concentrar todos os serviços públicos, como água, luz, telefone, gás, ou nas laterais das vias e rodovias ou no canteiro central.

Assim, o próprio GDF quando fosse fazer a manutenção, não fosse destruindo todas as calçadas para reparar a rede. Acho que é uma das piores condições das calçadas, o mesmo diz respeito a certas árvores empregadas na arborização. Elas deveriam ter uma certa distancia das calçadas.
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  #1933  
Old Posted Nov 30, 2017, 3:51 AM
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CLDF aprova projeto que permite regularização de construções fora das normas

Na prática, o Estado cobrará por obras que extrapolam os padrões estabelecidos no PDOT

Os deputados distritais aprovaram, nesta quarta-feira (29/11) o Projeto de Lei Complementar nº 110/2017, de autoria do Executivo, que estipula a compensação urbanística para regularizar construções em desacordo com os índices e parâmetros urbanísticos previstos em lei.

Na prática, o Estado cobrará por obras que não obedecem os padrões estabelecidos no Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT). O texto foi aprovado no mesmo dia em que o governo do Distrito Federal encaminhou à Câmara Legislativa o projeto da Lei de Uso e Ocupação do Solo (LUOS).

A compensação urbanística é um instrumento previsto no PDOT em vigor. Ela possibilita a regularização e o licenciamento de empreendimentos edificados em lote registrado no ofício de registro de imóveis competente, mas que contrariem as normas urbanísticas, mediante indenização pecuniária ao Estado.

Ao encaminhar o texto para a Câmara, o secretário de Gestão do Território e Habitação, Thiago de Andrade, apresentou a compensação urbanística como “uma forma de trazer para a legalidade construções que não seguiram normas urbanísticas, mas que não proporcionam riscos quanto à estabilidade, segurança, higiene e salubridade para a população”. O chefe da pasta afirmou, ainda, que “ignorar o problema significa deixar que parte da cidade permaneça na ilegalidade”.

O secretário ressaltou também que a indenização será proporcional à gravidade da irregularidade. Além disso, o PLC não exclui do pagamento da compensação as multas e demais taxas referentes à irregularidade cometida. Para calcular a compensação urbanística, serão observadas as taxas de permeabilidade (que é o índice de área verde a ser respeitado), de ocupação e de construção, além da altura, número de pavimentos e vagas de garagem.

Entre as emendas ao texto original que foram propostas e aprovadas pelos distritais está a previsão de que os recursos provenientes das compensações deverão ser, prioritariamente, revertidos para a região administrativa onde foram arrecadados.

Com informações da Câmara Legislativa do DF.

Fonte: https://www.metropoles.com/distrito-...ora-das-normas
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  #1934  
Old Posted Dec 11, 2017, 10:09 AM
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Habite-se, alvará, todo o licenciamento urbano pode ser digital…menos em Brasília


A administração do governador Rodrigo Rollemberg é considerada péssima nas pesquisas de opinião, mas ela é particularmente ruim quando se refere ao chamado licenciamento urbano, que em outros centros já é digital, mas em Brasília mostra-se medieval.

A Prefeitura da Cidade do Recife, por exemplo, está aceitando solicitações de alvará de funcionamento e licença de construção pela internet. Além desses processos, as alterações durante a obra também passarão a ser feitas pela internet, a partir de amanhã (4). Com isso, Recife espera reduzir em 70% o tempo de análise dessas solicitações.

Enquanto isso, no DF, o governador Rollemberg desmontou a estrutura das administrações regionais e gerou problemas gravíssimos para quem quiser construir ou regularizar empreendimentos.

Agefis, Bombeiros, CEB, Caesb e a burocracia das administrações regionais não se comunicam entre si. Os processos de alvarás, habite-se ou outras licenças muitas vezes levam anos para serem despachados.

Com isso, perde a construção civil. Perde também a arrecadação de impostos. A queda no número de empregos é grande, não somente nas empresas de construção, mas também no funcionamento de empresas que não podem operar sem documentação.

Já em Recife, a Prefeitura vai dar continuidade, a partir desta segunda-feira (4), ao licenciamento urbanístico digital, através dos processos de licença de construção, alteração durante a obra e alvará de localização e funcionamento.

O objetivo é dar mais agilidade e transparência aos procedimentos de licenciamento na capital. A Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano (Semoc) de Recife espera chegar a uma redução de cerca de 70% no tempo de análise dos processos citados acima.

Ganha o cidadão e ganha a gestão, que vai otimizar o trabalho dos técnicos e diminuir o uso de papel na Central de Licenciamento. Esta é a segunda etapa de implantação do licenciamento via digital na capital pernambucana, que teve os primeiros processos (processos de projeto inicial e obra de arte) pela internet em junho deste ano.

O governador Rollemberg e alguns da sua equipe deviam fazer um período de estágio em Recife.

Fonte: http://blogdoriella.com.br/habite-se...s-em-brasilia/
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  #1935  
Old Posted Dec 16, 2017, 8:17 PM
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Grades em prédios do Cruzeiro, no DF, deverão ser retiradas, decide STF


Decisão do Supremo Tribunal Federal considera que região deve respeitar regras de livre circulação estabelecidas por Lucio Costa. GDF diz que vai aguardar notificação da Justiça para adotar 'medidas necessárias'.


Uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) obriga a retirada das grades que cercam pilotis de prédios residenciais do Cruzeiro, em Brasília. A medida põe fim ao impasse que se estende há pelo menos 23 anos, já que a região faz parte do patrimônio cultural tombado da cidade. Não cabe mais recurso da decisão.

No entendimento do ministro do STF Celso de Melo, a instalação vai de encontro às regras de livre circulação sob prédios erguidos em áreas residenciais, estabelecidas pelo urbanista Lucio Costa. A decisão, no entanto, não fala em prazo para o cumprimento.

Foto: TV Globo/Reprodução

Grades que cercam pilotis de prédios residenciais do Cruzeiro, em Brasília

Por meio de nota enviada à TV Globo, o governo do Distrito Federal diz que vai esperar a notificação da Justiça para, então, "adotar as medidas necessárias". Moradores da região do Cruzeiro Velho dizem não concordar com a decisão do STF.

Para a dona de casa Tânia Macêdo, que mora há 15 anos no local, as grades "não ofendem a ninguém". A moradora do DF diz que a instalação é importante para dar mais segurança às crianças que brincam na área comum dos prédios.

"Isso não está ofendendo a nada e nem a ninguém. Não está tomando conta do patrimônio."

Falta de segurança

O zelador José Eduardo trabalha em um dos prédios cercados por grades. A partir da derrubada, o funcionário acredita que os moradores terão de contratar vigilância 24 horas para proteger os condomínios.

"Aqui a gente já anda apavorado. Mesmo com a grade têm muitos que, se acharem essa porta aberta, entram e sobem no prédio, como já aconteceu."

Apesar das queixas de moradores sobre a falta de segurança na região do Cruzeiro, a Secretaria de Segurança Pública informou que não houve registros de crimes violentos na área, entre janeiro e outubro deste ano.





https://g1.globo.com/df/distrito-fed...cide-stf.ghtml
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  #1936  
Old Posted Dec 16, 2017, 11:58 PM
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E ainda tem gente que defende o tombamento...
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  #1937  
Old Posted Dec 18, 2017, 12:40 PM
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Finalmente, esse Cruzeiro Novo é uma aberração. Tem apenas ruas e grades, verdadeiro bairro prisão. Quem sabe assim as relações mudem e se transforme em um lugar com vida.
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  #1938  
Old Posted Dec 18, 2017, 3:11 PM
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Finalmente, esse Cruzeiro Novo é uma aberração. Tem apenas ruas e grades, verdadeiro bairro prisão. Quem sabe assim as relações mudem e se transforme em um lugar com vida.
Vai ter vida sim, com mortos, feridos, estuprados e tal. Então Cruzeiro é assim, então os Lagos e Park Way por lei deveriam arrancar as grades, pois tudo é área publica.
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  #1939  
Old Posted Dec 19, 2017, 3:31 AM
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E falando em arquitetura, foi inaugurada no dia 15/12/2017 a nova sede do


Essa é a nova #sede do nosso Comando de Operações Táticas - #COT, em #Brasília #DF, inaugurada no #dia 15/12

Fonte: https://www.facebook.com/policiafede...type=3&theater
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  #1940  
Old Posted Dec 19, 2017, 3:32 AM
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Ficou mais imponente do que a própria sede da Superintendência da PF no mesmo local. Setor Policial Sul.
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