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  #1801  
Old Posted Jan 20, 2024, 1:23 AM
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Metrô-DF abre licitação para obras de expansão em Ceilândia

Edital foi publicado hoje no Diário Oficial do Distrito Federal. Serão mais 2,3 km de linha e duas estações. O investimento é de 2,5 bilhões, dos quais R$ 600 milhões estão previstos no Novo PAC, do governo federal


A expansão de Ceilândia é mais um projeto do pacote de investimentos que o Governo do Distrito Federal planeja para os próximos anos do Metrô-DF - (crédito: Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília)

A licitação para as obras de expansão da Linha 1 do metrô em Ceilândia foi iniciada. O edital foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) e inclui a elaboração dos projetos de engenharia (básicos e executivos) e execução das obras civis das estações 28 e 29.

Além da implantação dos sistemas fixos referentes à expansão da Linha 1, o trecho a ser construído será de 2,3 km. No percurso, terão duas novas estações, cruzando Ceilândia até próximo à BR-070, na saída para Águas Lindas. As estações serão construídas entre as QNO 5 e 13 e entre as QNO 7 e 15. Projeta-se o acréscimo de 12.000 passageiros por dia.

Parte dos recursos para a execução do contrato virá dos R$ 600 milhões já garantidos ao Governo do Distrito Federal, dentro do programa de investimentos do Novo PAC.

A expansão de Ceilândia é mais um projeto do pacote de investimentos que o Governo do Distrito Federal planeja para os próximos anos do Metrô-DF. Serão investidos aproximadamente R$ 2,5 bilhões em recursos do tesouro local, da companhia e do governo federal, por meio da Caixa Econômica Federal e do BNDES, num período de 3 a 5 anos.

Pacote de investimentos

lém da expansão no trecho Ceilândia, já está em fase final de licitação a expansão para Samambaia. Nos próximos dias, será conhecida a empresa (ou consórcio) vencedora, responsável pela ampliação da Linha 1 em Samambaia em 3,6 quilômetros, a partir do atual Terminal Samambaia.

No novo trecho de Samambaia, as duas novas estações serão construídas nas proximidades da unidade de pronto atendimento (UPA) da cidade e do Centro Olímpico, sendo que esta última passará a ser a estação terminal do trecho de Samambaia. A obra vai durar quatro anos, a partir da aprovação do projeto, e deve custar cerca de R$ 362 milhões.

Também está garantido o investimento na modernização do sistema de energia, com previsão de investimento de R$ 40 milhões oriundos de recursos do GDF e da Caixa Econômica. “Também está tramitando no Ministério das Cidades o pedido para a compra de 15 novos trens, no valor de R$ 900 milhões”, informou o presidente do Metrô, Handerson Cabral.

A companhia também pleiteou junto ao governo federal outros R$ 400 milhões para a modernização do sistema de sinalização e controle, que é a tecnologia empregada para o funcionamento do sistema. Também já iniciou os estudos para a conclusão das estações Onoyama e Estação 104 Sul, projeto que deve somar R$ 50 milhões em investimentos.

Além disso, está praticamente concluído o processo para iniciar a compra de um sistema novo de CFTV e monitoramento de intrusão por fibra ótica, uma medida para reforçar a segurança e evitar, por exemplo, furtos de cabos. Serão R$ 35 mil em recursos do GDF.


*Informações retiradas da Agência Brasília

Fonte: https://www.correiobraziliense.com.b...ceilandia.html
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  #1802  
Old Posted Jan 28, 2024, 10:13 AM
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União quer trem com passageiros Brasília-Luziânia e outros 5 trechos

Política de Transporte Ferroviário de Passageiros é tida como prioridade, com estudos para implantação em Brasília-Luziânia e mais 5 trechos

A discussão sobre o uso de trens como opção de mobilidade da população vem avançando dentro do Governo Federal, que vê essa demanda histórica como prioridade. Uma minuta de proposta elaborada pelo Ministério dos Transportes recebeu 246 contribuições em consulta pública aberta a cidadãos e organizações, finalizada neste mês de janeiro. Agora, estudos avaliam a implantação de trens para passageiros entre Brasília-Luziânia e mais 5 trechos pelo país.

O objetivo do planejamento da União é contar com uma Política Nacional de Transporte Ferroviário de Passageiros (PNTFP) inédita. Os seis pontos com possibilidade de implantação passariam por sete unidades da Federação, sendo cinco deles dentro do próprio estado. A ligação interestadual ficaria por conta do trecho Brasília (DF)-Luziânia (GO).

No andamento atual dos estudos, ainda não é possível confirmar quais trechos serão de fato implantados, mas a ligação de cerca de 60 km entre o Distrito Federal e o município do Entorno é desejo antigo das duas regiões. Segundo a última Pesquisa Metropolitana por Amostra de Domicílios (PMAD) de Luziânia, de 2017, quase 10 mil moradores de Luziânia trabalham no Distrito Federal, por exemplo, e fazem esse deslocamento cotidianamente.

Planejamento, aporte e decreto
A expectativa do Governo Federal é lançar ainda neste ano a estruturação do Plano Nacional de Ferrovias, por meio da Secretaria Nacional de Transporte Ferroviário. O transporte de passageiros em trens está em fase de análise pela equipe técnica, que estuda as contribuições recebidas dentro da minuta de proposta. No fim, será apresentado e submetido à Presidência da República o decreto com a versão final do projeto.

“Pela primeira vez, o Brasil incluiu no orçamento a possibilidade de fazer aporte público para viabilizar projetos da área de transporte privado que não sejam viáveis com recursos apenas privados. A União não fazia isso, nunca fez. É a primeira vez que está fazendo isso para rodovias e ferrovias, mas, especialmente, para transporte ferroviário de pessoas. Isso é fundamental”, comentou o ministro dos Transportes, Renan Filho, em coletiva de imprensa do último dia 10.







https://www.metropoles.com/distrito-...tros-5-trechos
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  #1803  
Old Posted Jan 28, 2024, 7:12 PM
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Ahahah a landainha continua e pior, no primeiro dia que o trem quebrar e deixar o sistema inoperante o povo quebra todas as estações.
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  #1804  
Old Posted Jan 29, 2024, 5:51 PM
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Am I bovvered?
 
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"5 trechos dentro do próprio ESTADO"

Aqui "estado" é o Distrito Federal? 5 trechos aqui dentro?
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  #1805  
Old Posted Jan 30, 2024, 1:22 PM
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"5 trechos dentro do próprio ESTADO"

Aqui "estado" é o Distrito Federal? 5 trechos aqui dentro?
Outros cinco trechos em outros estados, aqui o jornalismo despencando ao lidar com a escrita.
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  #1806  
Old Posted Feb 8, 2024, 12:38 PM
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Samambaia: consórcio vence licitação de R$ 319 mi para expandir metrô

Consórcio CG – JFJ, composto por duas empresas, vence licitação de R$ 319 milhões para expansão de metrô em Samambaia com 2 novas estações


O Governo do Distrito Federal (GDF) divulgou o vencedor da licitação de R$ 319 milhões para expansão de metrô em Samambaia. O consórcio CG – JFJ, composto por duas empresas, vai ser responsável pelas obras de criação de duas novas estações na cidade, somando 3,6 km de acréscimo de linha metroviária.

O consórcio vencedor engloba as empresas CG Construções e JFJ Tecnologia em Instalações Elétricas. As duas novas estações vão ficar nas proximidades da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade e do Centro Olímpico. Essa última passará a ser a estação terminal do trecho. A obra deve durar quatro anos, a partir da aprovação do projeto.

Ceilândia

A prometida expansão do metrô em Ceilândia também teve passo importante recente, em 19 de janeiro. A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) abriu licitação para contratação de empresa que vai realizar as obras de expansão na região administrativa, com mais 2,3 km de linha e duas novas estações.

A população da região deve contar com novas estações entre as QNO 5 e 13 e entre as QNO 7 e 15, cruzando Ceilândia até próximo à BR-070, na saída para Águas Lindas. Segundo o Governo do Distrito Federal, se projeta um acréscimo de 12.000 passageiros por dia com a expansão.

Fonte: https://www.metropoles.com/distrito-...expandir-metro
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  #1807  
Old Posted Feb 8, 2024, 12:40 PM
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Então essa linha só vai começar a ser utilizada em 2028. Piada como detonaram a implantação de projetos de transporte com a lei 8666, se perde mais tempo com licitação e recursos e até com elaboração do projeto do que propriamente dito a obra.
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  #1808  
Old Posted Feb 8, 2024, 4:51 PM
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Poderiam implantar melhorias em todo o sistema, como: aquisição de novos carros e sistema de climatização por ar-condicionado. E já que é para expandir em Samambaia, poderiam incluir uma nova Estação na Expansão de Samambaia, nas proximidades das quadras 600 e 800.

Nem vou mencionar as tão sonhadas expansões para outras RAs.
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  #1809  
Old Posted Feb 9, 2024, 1:46 AM
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Poderiam implantar melhorias em todo o sistema, como: aquisição de novos carros e sistema de climatização por ar-condicionado. E já que é para expandir em Samambaia, poderiam incluir uma nova Estação na Expansão de Samambaia, nas proximidades das quadras 600 e 800.

Nem vou mencionar as tão sonhadas expansões para outras RAs.
Detalhe mesmo com essas expansões, a linha prioritária mesmo com as expansões para Ceilãndia (2 estações), Samambaia (2 estações) e Asa Norte (1 estação) irá faltar 20% para concluir as linhas 1 e 2.

Agora com densidade populacional as próximas expansões seriam....

Entre Santa Maria e Ceilândia e Santa Maria e Noroeste (via EPIA)....

Agora para Sobradinho e Planaltina, teria de ver viabilidade. Se fosse possivel ou não. E no caso de Santa Maria daria para fazer uma esticada para Luziânia. Pois Santa Maria se tornaria uma Águas Claras, pois a linha em Y birfuca ali, e os moradores do Entorno poderiam ir para Taguatinga com mais conforto e rapidez.
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  #1810  
Old Posted Feb 9, 2024, 12:34 PM
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Detalhe mesmo com essas expansões, a linha prioritária mesmo com as expansões para Ceilãndia (2 estações), Samambaia (2 estações) e Asa Norte (1 estação) irá faltar 20% para concluir as linhas 1 e 2.

Agora com densidade populacional as próximas expansões seriam....

Entre Santa Maria e Ceilândia e Santa Maria e Noroeste (via EPIA)....

Agora para Sobradinho e Planaltina, teria de ver viabilidade. Se fosse possivel ou não. E no caso de Santa Maria daria para fazer uma esticada para Luziânia. Pois Santa Maria se tornaria uma Águas Claras, pois a linha em Y birfuca ali, e os moradores do Entorno poderiam ir para Taguatinga com mais conforto e rapidez.
Sem dúvidas, infelizmente poucos governos investiram no Metrô/DF. Pouco provável que continuem o investimento nos próximos governos, seja ele de esquerda, centro ou direita.
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  #1811  
Old Posted Feb 9, 2024, 1:13 PM
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Sem dúvidas, infelizmente poucos governos investiram no Metrô/DF. Pouco provável que continuem o investimento nos próximos governos, seja ele de esquerda, centro ou direita.
Agora esse, vai investir, isso se o TCDF deixar é claro. Agora uma linha de metrô de Santa Maria até o STN, seria uma mão na roda.
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  #1812  
Old Posted Feb 9, 2024, 5:14 PM
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Gente, é fato que o metrô "pesado" que temos aqui é caro demais, pelas restrições de implantação que ele tem, como raio mínimo, rampa máxima, a questão do terceiro trilho, que significa que a infraestrutura do metrô precisa estar totalmente segregada, e por aí vai. Então duvido que depois das expansões em Samambaia e Ceilândia venham ligações para outras RAs.

Mas o que muitos acabam esquecendo: existem outras aplicações da tecnologia metroferroviária, além do metrô pesado.

Na minha opinião, uma ampla rede de metrô leve (também chamado de VLT, tram, ou tram-trem), como sugerido no PDTT, se adaptaria muito bem às características do Distrito Federal, podendo trazer os usuários das RAs mais afastadas até o centro do Plano Piloto, sem precisar de grandes obras de arte (túneis, viadutos).

Infelizmente falta muita visão e vontade pública para discutir a sério esta proposta. Então o DF deve continuar com os projetos de BRT, com a desculpa de que a "única" alternativa sobre trilhos seria o metrô "pesado".
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  #1813  
Old Posted Feb 9, 2024, 10:04 PM
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Gente, é fato que o metrô "pesado" que temos aqui é caro demais, pelas restrições de implantação que ele tem, como raio mínimo, rampa máxima, a questão do terceiro trilho, que significa que a infraestrutura do metrô precisa estar totalmente segregada, e por aí vai. Então duvido que depois das expansões em Samambaia e Ceilândia venham ligações para outras RAs.

Mas o que muitos acabam esquecendo: existem outras aplicações da tecnologia metroferroviária, além do metrô pesado.

Na minha opinião, uma ampla rede de metrô leve (também chamado de VLT, tram, ou tram-trem), como sugerido no PDTT, se adaptaria muito bem às características do Distrito Federal, podendo trazer os usuários das RAs mais afastadas até o centro do Plano Piloto, sem precisar de grandes obras de arte (túneis, viadutos).

Infelizmente falta muita visão e vontade pública para discutir a sério esta proposta. Então o DF deve continuar com os projetos de BRT, com a desculpa de que a "única" alternativa sobre trilhos seria o metrô "pesado".

O ideal seria esse modal aqui, um VLT moderno transformado em VLP, sem necessidade de trilhos e o carregamento é feito nas estações (carregamento da bateria elétrica).

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  #1814  
Old Posted Feb 9, 2024, 11:04 PM
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O ideal seria esse modal aqui, um VLT moderno transformado em VLP, sem necessidade de trilhos e o carregamento é feito nas estações (carregamento da bateria elétrica).

A ideia é muito boa, seria ideal para o DF, sabendo que a cidade é em grande maioria de locais planos e sem aclive e declives muito grandes, eu apostaria esse modal VLP moderno para ser usado nas faixas exclusivas do BRT e em outras vias secundárias de faixas exclusivas, mais o VLT em locais adequados junto com o Metrô-DF seria o ideal.
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  #1815  
Old Posted Feb 10, 2024, 11:59 AM
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Eu acho que deveriam criar centralidades ou bairros verticalizados para esses modais passarem, pois igual querem a todo custo que o VLT ou Metrô chegue a UNB, pra que? Ser utilizado apenas nos horários de rush e ficar as traças todo o tempo. As pessoas tem que entender o sistema, IPK entre outras coisas.
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  #1816  
Old Posted Feb 19, 2024, 10:42 AM
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Olha discrepância entre os modais...

Trem entre Luziânia a Brasília trajeto de 61 km, levará 1h30m...

Trem entre Sorocaba a São Paulo trajeto de 104 km, levará 1h...

Preciso falar mais alguma coisa? Não preciso né.
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  #1817  
Old Posted Mar 9, 2024, 1:32 PM
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Eu morro de rir dessas ideias mirabolantes, ou quem fez essa matéria aqui estava com algum problema, ou fez pela imaginação dele por onde a ferrovia iria passar.... vamos a matéria...
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  #1818  
Old Posted Mar 9, 2024, 1:36 PM
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Governo federal prepara sete novas linhas de passageiros; trem que liga Luziânia a Brasília pode finalmente sair do papel

O transporte ferroviário no Brasil está recuperando seu protagonismo após décadas de negligência. Este meio de transporte destaca-se pela sua sustentabilidade, eficiência e segurança, além de contribuir para o desenvolvimento socioeconômico das regiões por onde passa. O Governo Federal estuda implantar sete linhas de trens regionais para transporte de passageiros. A Política do Transporte Ferroviário de Passageiros foi colocada em consulta pública pelo Ministério dos Transportes no início do ano.

Um dos primeiros projetos a sair do papel deve ser a linha a de trens para passageiros entre Brasília-Luziânia, no Distrito Federal. Especialistas avaliam que a facilidade da implementação porque já existe uma estrada de ferro, atualmente operada pela VLI, entre as duas cidades. Segundo a última Pesquisa Metropolitana por Amostra de Domicílios (PMAD) de Luziânia, de 2017, quase 10 mil moradores de Luziânia trabalham no Distrito Federal, por exemplo, e fazem esse deslocamento cotidianamente.

“A utilização das ferrovias para o transporte de passageiros não seria tão difícil, especialmente ao aproveitar as malhas existentes. Em regiões menos densamente povoadas, como a proposta mencionada, as desapropriações seriam menos problemáticas”, explica George Wilton, especialista em infraestrutura e superestrutura ferroviária.

Para ele, os principais desafios para implementar uma malha ferroviária no Brasil incluem:

Construção de estações adequadas para o embarque e desembarque de passageiros, garantindo conforto e acessibilidade.
Integração com o transporte de cargas já existente nas ferrovias, considerando que os trens de passageiros teriam prioridade e seriam necessárias intervenções na infraestrutura, como a criação de desvios de cruzamentos.
Realização de melhorias significativas na via, incluindo a modernização dos trilhos, dormentes e sistemas de fixação, visando garantir a segurança e aumentar a velocidade dos trens.
Implantação de um sistema de sinalização e controle de tráfego adequado ao transporte ferroviário de passageiros, garantindo a eficiência e segurança das operações.
A ideia do Ministério dos Transportes é executar esses projetos por meio de parcerias público-privadas (PPPs).

Os sete projetos são:

Brasília (DF)-Luziânia (GO)
Maringá-Londrina (PR)
Pelotas-Rio Grande (RS)
Duque de Caxias-Itaboraí-Niterói (RJ)
Salvador-Feira de Santana (BA)
Fortaleza-Sobral (CE)
São Luís-Itapecuru Mirim (MA)
Projeto do Governo Federal
A expectativa do Governo Federal é lançar ainda neste ano a estruturação do Plano Nacional de Ferrovias. O transporte de passageiros em trens está em fase de análise técnica e estudo dentro das contribuições recebidas na minuta de proposta. No fim, será apresentado e submetido à Presidência da República o decreto com a versão final do projeto. A ideia é que o texto final seja publicado via decreto presidencial nos próximos meses. Eis a íntegra da minuta.

A Política Nacional de Transporte Ferroviário de Passageiros busca ações em dois pontos, com a ampliação da operação na malha ferroviária já existente e com o desenvolvimento da infraestrutura que já é usada para o transporte de carga. Atualmente, segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o transporte de passageiros em trens no país conta com 1.534 km para trens regulares e 2.171 km para trens turísticos, históricos e culturais.

O governo planeja utilizar ferrovias atualmente subutilizadas ou em estado precário para implementar futuras linhas de passageiros. Para isso, serão necessários investimentos significativos na recuperação e modernização das estradas de ferro. Com o Novo PAC, os projetos ferroviários foram elencados como prioridade pelo Governo Federal, e contam com um investimento previsto de R$94,2 bilhões até 2026.

“Em 2013, quando eu entrei no meu doutorado, no meu projeto de pesquisa, eu utilizei como um dos argumentos o imenso valor financeiro que seria aplicado em ferrovias pelo PAC. No governo passado, outro imenso valor foi anunciado, inclusive um centro de pesquisas de ferrovias em Anápolis. No entanto, nada nunca saiu do papel”, avalia George Wilton.


George Wilton, Mestre em Engenharia Civil, Doutor em Geotecnica e Pavimentação e Especialista em Engenharia Ferroviária. | Foto: Arquivo

Uma das possibilidades consideradas pelo Ministério dos Transportes é usar recursos provenientes da renovação das concessões de ferrovias de cargas, como a Malha Paulista, operada pela Rumo. Inicialmente, fala-se em utilizar cerca de R$ 600 milhões dos pagamentos a serem feitos pela Rumo. No entanto, o investimento total seria muito maior. Esses recursos iniciais são vistos como um possível aporte do governo nas Parcerias Público-Privadas (PPPs) dos trens de passageiros.

Atualmente, além dos trens de turismo em distâncias curtas, existem apenas duas linhas regulares de passageiros no Brasil: a Estrada de Ferro Vitória-Minas, entre Belo Horizonte e Vitória, e a Estrada de Ferro Carajás, entre São Luís (MA) e Parauapebas (PA). Ambas são ferrovias voltadas principalmente para o transporte de cargas, mas oferecem alguns serviços de passageiros em viagens semanais.

Histórico e importância da malha ferroviária
As estações ferroviárias desempenharam um papel fundamental não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. Elas foram responsáveis pela fundação de cidades, pela centralização da vida das comunidades, pelo funcionamento como agências de correios e pelo impulsionamento do progresso. Essas estações foram construídas em uma variedade de estilos arquitetônicos, desde as mais suntuosas até as mais simples, refletindo a importância e a grandiosidade das ferrovias na época.

Até meados do século XX, as estações ferroviárias eram geralmente construídas com uma arquitetura imponente e bonita. No entanto, muitas delas foram abandonadas ao longo dos anos e hoje encontram-se em estado de deterioração. As que permanecem ativas são aquelas adaptadas para servir como estações de trens metropolitanos, as que recebem trens turísticos em rotas específicas e as poucas que ainda são utilizadas como centrais de recebimento de cargas pelas concessionárias ferroviárias atuais.

A potência da indústria ferroviária pode ser traduzida em números: o setor emprega atualmente 66 mil trabalhadores, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer). Para o professor Urubatan Silva, especialista em políticas públicas de infraestrutura em transportes, é preciso que a retomada da malha ferroviária esteja entre as prioridades do governo.

“O Brasil, reconhecido por sua vasta extensão territorial, diversidade econômica e desafios logísticos, possui nas ferrovias um potencial essencial para impulsionar seu desenvolvimento. Um plano nacional de ferrovias estratégico, como o proposto pelo Ministério dos Transportes, pode ser fundamental para a melhoria da infraestrutura de transporte do país, trazendo inúmeros benefícios econômicos, sociais e ambientais”, pontuou ele.


Urubatan Silva, professor em MBA e pós-graduação voltada para políticas públicas de infraestrutura em transportes e logística. | Foto: Arquivo


Urubatan falou a importância da criação do Plano Nacional de Ferrovias para o desenvolvimento econômico do país, destacando 4 principais pontos.

Estruturação logística e redução de custos: O desenvolvimento do Plano Nacional de Ferrovias permite criar uma visão logística mais eficiente e racional, considerando também a integração e otimização das rotas com os modos rodoviário e aquaviário. A interligação entre diferentes regiões por meio de ferrovias reduz os custos de transporte de mercadorias e melhora a competitividade, impactando positivamente a economia nacional com geração de emprego e renda, crescimento do PIB e desenvolvimento regional.

Redução do impacto ambiental: O transporte ferroviário é reconhecido por ser mais sustentável do que o rodoviário, resultando em menores emissões de CO2 e impactos ambientais reduzidos. Investir em ferrovias como alternativa ao transporte rodoviário pode contribuir significativamente para metas de sustentabilidade e preservação ambiental, especialmente em um contexto de agendas climáticas e transição energética, onde a descarbonização é prioritária para o Brasil.

Desenvolvimento regional: A construção de ferrovias conectando áreas remotas e regiões produtivas abre oportunidades para o desenvolvimento regional. Isso pode estimular o crescimento econômico local, criar empregos e promover a diversificação econômica, abordando questões como o déficit de armazenamento de grãos, a neoindustrialização e a expansão de zonas econômicas especiais, que podem se beneficiar da utilização ou revitalização das ferrovias.

Atratividade para investimentos e comércio exterior: A melhoria da infraestrutura ferroviária torna o país mais atrativo para investimentos estrangeiros, especialmente considerando as oportunidades de infraestrutura disponíveis para investidores. Isso impulsiona as exportações e fortalece o comércio exterior, melhorando a balança comercial brasileira. Uma rede ferroviária eficiente facilita o escoamento da produção nacional para os portos, aumentando a competitividade no mercado global.

Ele fala também sobre a importância de se inspirar em modelos internacionais para que o plano de ferrovias alcance seu potencial máximo. “A China é um exemplo proeminente, com um plano ferroviário ambicioso que envolve a construção de linhas de alta velocidade desde 2008 e continua em expansão, além da modernização e expansão de sua malha ferroviária em geral”, destaca Urubatan.

Atualmente, os países desenvolvidos e emergentes estão empenhados em desenvolver, modernizar ou expandir suas redes ferroviárias. Na Índia, o plano “Vision 2030” visa melhorar a infraestrutura existente e introduzir novas tecnologias ferroviárias para atender à crescente demanda por transporte. Nos Estados Unidos, há iniciativas em nível estadual e federal para expandir o sistema ferroviário, com destaque para projetos de trens de alta velocidade, como o Califórnia HSR, e investimentos em transporte público.

A Alemanha adotou a estratégia “Schienenpakt” para modernizar e expandir sua rede ferroviária, com foco na qualidade, sustentabilidade e conectividade. No Reino Unido, estão previstos investimentos expressivos na modernização da infraestrutura existente, introdução de trens mais rápidos e melhorias nos serviços ferroviários para promover a mobilidade sustentável e atender às necessidades dos passageiros.

Estação em Brasília


O ramal de Brasília foi aberto em 1968 até a estação de Bernardo Sayão, partindo da estação de Roncador. | Foto: Estações Ferroviárias

A estação de Brasília foi inaugurada como ponta de linha no ramal de Brasília em 1981. Sua construção foi feita pela Construtora Soares Leone. Está localizada na extremidade oeste do Eixo Monumental.

“A Estação de Brasília, propriamente dita (EBZ) foi projetada por Niemeyer em 1970. A maquete foi apresentada às autoridades em 1971 ou 1972. Em 1976 estava pronta, mas sem uso, no meio do nada. Só começou a ser utilizada, de fato, depois que o governo local a “alugou” para usar como Terminal de Ônibus Interestaduais (“Rodoferroviária”), e em troca, fez a urbanização, asfalto, iluminação pública, gramado etc. Quando o governo Figueiredo reinaugurou o Trem Bandeirante, em 1981, ela já estava funcionando normalmente” (Flávio Cavalcânti, 2006).

A estação atendeu trens de passageiros até o fim do trem para Brasília, em 1991. Tudo isso para ser o que era em 2007: uma rodoferroviária, sendo pouco usada em termos ferroviários, cuja parte está em estado de semi-abandono.

“Na esplanada ferroviária ainda funcionam pelo menos alguns serviços relacionados à ferrovia, como a recepção de coque, o abastecimento de locomotivas, o recém-construído Terminal de Containers e o embarque de soja da ATC Multigrain”, explicou o autor Flávio Cavalcânti.


Percursso que liga Brasília a Luziânia, no Distrito Federal. | Foto: Google Maps

Estratégias para a eficácia do Plano Nacional de Ferrovias
De acordo com Urubatam, o Plano Nacional de Ferrovias alcançará seu potencial máximo mediante esses pontos:

a) Investimento adequado: Recursos financeiros substanciais devem ser direcionados para a construção, modernização, operação e manutenção das linhas ferroviárias. Nesse caso, trata-se tanto de investimento público em projetos e obras públicas como de investimento privado nas concessões ferroviárias brasileiras.

b) PPPs (Parcerias Público-Privadas): A colaboração entre o setor público e privado pode agilizar investimentos e viabilizar projetos pelo VGF (Viability Gap Funding), tornando-os economicamente sustentáveis e aptos para melhor implantação de projetos ferroviários.

c) Tecnologia e inovação: Integração de tecnologias modernas para otimizar a gestão ferroviária, melhorar a segurança e diminuição dos níveis de acidentes além de aumentar a eficiência operacional. Esse ponto deverá ser abordado especialmente pelas concessionárias que estão na linha de frente das operações.

d) Planejamento estratégico: Rotas e corredores prioritários para o desenvolvimento ferroviário. Isso inclui identificar áreas-chave para novas linhas, modernização ou expansão da infraestrutura existente, levando em consideração fatores geográficos, socioeconômicos e ambientais. Nesse aspecto, temos o planejamento de novas ferrovias e ordenamento logístico, tanto pelo setor público — com as políticas públicas de transportes materializadas em instrumentos como a Política Nacional de Transportes, o PNL (Plano Nacional de Logística) e Plano Setorial Ferroviário — como pelo setor privado, com as autorizações ferroviárias.

e) Inserção das autorizações ferroviárias: No Plano Nacional das Ferrovias essa pauta deve e há espaço para ser apreciada. Instrumentos como o Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e o VGF (ou um programa específico ferroviário) de forma certeira tem uma capacidade de estruturar essa modalidade que surgiu no país com a Medida Provisória 1.065/2021 e atualmente presente na Lei 14.273/2021, do Novo Marco Ferroviário.

Fonte: https://agencia2.jornalfloripa.com.br/ler/10397
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  #1819  
Old Posted Mar 9, 2024, 1:44 PM
pesquisadorbrazil's Avatar
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LLAP
 
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Eu acho que esses pseudos especialistas devem ter fumado erva estragada, desconhecem a realidade da região, bem como da própria ferrovia.

Esqueçam um trem que liga nada a coisa nenhuma e para piorar zero chances de integração de modais. Sabe como é, governos anteriores deixaram o povo invadir tudo, agora eu quero ver o que a genialidade desse povo faz sentado de bunda numa cadeira que não entendem....

O povo mesmo com péssimo serviço de transporte urbano, pega sua condução literalmente na porta de sua casa e entrega na porta do seu emprego. Lembrando, que hoje são necessários apenas 2 conduções (ida e volta). Só...

Agora com bendito trem, o morador vai gastar 6 conduções (2 de trem e 4 de ônibus de integração). Se o povo já reclama do BRT lotado em Brasília, imagine agora, eles convivem com 2 ônibus lotados ida e volta. Terão de conviver com 4 ônibus lotados e 2 trens lotados.

Gastam 1h30 minutos no percuso atualmente casa/trabalho no ínicio da manhã e depois o inverso trabalho/casa...

Agora quanto vão gastar no percuso no ínicio da manhã casa/baldeação/trem/baldeação/trabalho e depois no fim da tarde trabalho/baldeação/trem/baldeação/casa?
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  #1820  
Old Posted Mar 9, 2024, 11:05 PM
fabiano's Avatar
fabiano fabiano is offline
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Uma faixa exclusiva (estilo EPNB), desde Luziânia até a faixa do BRT Santa Maria resolveria parte do problema do transporte público do Entorno Sul. Lógico que essa nova faixa deveria ser construída e não simplesmente subtraída das faixas já existentes.
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