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  #1861  
Old Posted Jun 27, 2024, 2:22 PM
BSB2008 BSB2008 is offline
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Originally Posted by fabiano View Post
Se seguissem minimamente o estabelecido no PDTT, já estaria de bom tamanho. Inclusive, no PDTT o VLT partiria do interior dos bairros e não das pontas, como ocorre atualmente com o BRT.
Pois é, já tem o PDTT pronto desde 2018. Mas como politicagem não necessariamente combina com estudos TÉCNICOS, os relatórios do PDTT só estão servindo para encher algumas gavetas vazias, pelo visto. É só ver aquela frase do secretário de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal, Valter Casimiro:

O governador pediu que a gente fizesse o estudo e o projeto de uma nova linha do metrô. Uma nova linha que pegaria a Esplanada, seguiria pelo Sudoeste, Cruzeiro, SIA, Candangolândia, Riacho Fundo 1 e 2, Gama e Santa Maria”, disse. (https://www.metropoles.com/distrito-...te-santa-maria)

Será que o Ibaneis, além de advogado, também já foi engenheiro de transportes com especialização em sistemas metroferroviários? Só assim para explicar por que ele acha que as idéias dele são melhores do que o PDTT...
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  #1862  
Old Posted Jun 27, 2024, 2:30 PM
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Originally Posted by pesquisadorbrazil View Post
... vai transitar o BRT, VLT e Metrô ...
... teremos uma linha em Y entre Santa Maria e Gama ...
... outra linha em Y no Recanto das Emas e Riacho fundo ...
... na candangolândia, no subterraneo será o Metrô em cima o BRT...
... vai ter uma linha indo e vindo da esplanada de apenas um lado dela...
São muitas afirmações, pesquisador. Por enquanto são idéias mirabolantes do palácio do Buriti, e espero que depois de terem uma estimativa do custo disso tudo, e verem que com isso daria para fazer mais que o dobro de km de linhas de VLT/trem-tram, eles logo abandonem esse projeto e comecem a elaborar algo mais sensato.

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Originally Posted by pesquisadorbrazil View Post
O curioso é, como se dará a passagem mesmo que subterranea do tunel por cima do tunel do metrô já existente.
Simples: fazer VLT em vez de metrô e implantar em superfície.
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  #1863  
Old Posted Jun 27, 2024, 4:18 PM
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São muitas afirmações, pesquisador. Por enquanto são idéias mirabolantes do palácio do Buriti, e espero que depois de terem uma estimativa do custo disso tudo, e verem que com isso daria para fazer mais que o dobro de km de linhas de VLT/trem-tram, eles logo abandonem esse projeto e comecem a elaborar algo mais sensato.



Simples: fazer VLT em vez de metrô e implantar em superfície.
O problema é.... IPHAN ja vetou VLT na área tombada, portanto se for sair, vai sair do modal mais caro sem os postes.

Acho que não, não são ideias mirabolantes, apenas estão fazendo estudos e deixar tudo pronto pra licitar. Lembrando, projetos ferroviários são projetos de longo prazo...

Quando Roriz implantou o metrô na década de 90 do século passado, acusaram ele de lunático e de ideias mirabolantes. Imagine se ele não tivesse implantado, como seria o transporte hoje....

Monopólio da VIPLAN?:
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  #1864  
Old Posted Jun 29, 2024, 12:42 PM
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Originally Posted by pesquisadorbrazil View Post
O problema é.... IPHAN ja vetou VLT na área tombada, portanto se for sair, vai sair do modal mais caro sem os postes.
OK, não pode ter rede aérea, então que seja com baterias, APS, hidrogênio... Mesmo assim, seria um projeto muito mais econômico que um metrô full-scale subterrâneo.

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Originally Posted by pesquisadorbrazil View Post
Acho que não, não são ideias mirabolantes, apenas estão fazendo estudos e deixar tudo pronto pra licitar. Lembrando, projetos ferroviários são projetos de longo prazo...
Claro, porém mesmo sendo estudos, já estão partindo de premissas equivocadas. Já existem estudos técnicos, então basta seguir estes estudos. Em vez disso, estão tentando reinventar a roda...

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Originally Posted by pesquisadorbrazil View Post
Quando Roriz implantou o metrô na década de 90 do século passado, acusaram ele de lunático e de ideias mirabolantes. Imagine se ele não tivesse implantado, como seria o transporte hoje....
Se o Joaquim não tivesse determinado a implantação do metrô, talvez outro governo teria apresentado um projeto melhor. Sim, o metrô hoje é parte importante do sistema de transporte público do DF, mas ele está muito longe de ser o melhor sistema de metrô que poderia ter sido feito.
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  #1865  
Old Posted Jun 29, 2024, 1:22 PM
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Que outro governo? De esquerda? Kkkk esquece, eles manipulam as massas e não querem melhorar nada na cidade. Só visam apenas aumentar salários de funcionários públicos e inchar a máquina estatal. Eu me recordo, que os governos anteriores de Ibanes, tinham projetos, dinheiro mas faltava o que? Vontade política? Ser honesto com eleito?
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  #1866  
Old Posted Jul 9, 2024, 1:40 AM
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Projeto do Metrô seguiu a risca o que previa o PEOT 1977. Se o seu melhor fosse passar na estradas parques, não existia Águas Claras. Tudo até hoje o que foi implantado, foi norteado pelo PEOT 1977.

Igual zona verde, era uma exigência do PEOT 1977. Agora para os lideres de mobilidade de uma certa universidade localizada na Asa Norte. Nunca teríamos metrô, trem ou VLT, pra eles os ônibus seriam suficientes.


Apesar que esse mapa do Peot 1977 está errado a disposição da linha metroviária. Só a disposição do bairros está correta. Que pena que o Bairros E e F foram invadidos e viraram Ponte Alta e o outro núcleo que faria parte de Águas Claras, virou Vicente Pires e Arniqueiras. Na verdade seria Águas Claras II, III e IV.... A Águas Claras I, é a porção de terra existente no Pistão Sul.
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  #1867  
Old Posted Aug 22, 2024, 10:56 PM
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Putz, já era, agora que a oposição não ganha...

Celina Leão, vice-governadora do DF, anuncia a compra de mais 18 trens para o Metrô


O anúncio de ontem vem se somar à outra iniciativa, já em curso, que busca comprar 15 novos trens para diminuir o tempo de espera entre as viagens


O anúncio de ontem vem se somar à outra iniciativa, já em curso, que busca comprar 15 novos trens para diminuir o tempo de espera entre as viagens

Após dois incêndios, que destruíram 2 vagões da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) – ambos acidentes sem vítimas –, a vice-governadora Celina Leão (PP) anunciou ontem a aquisição de 18 novos trens para substitui-los. “Toda a série 1.000 será trocada”, afirmou.

A iniciativa anunciada ontem por Celina vem se somar a outra, que já estava em curso e que havia sido divulgada em junho, que é a da aquisição de 15 novos trens para reforçar a oferta de trens e diminuir o tempo de espera entre as viagens, nas estações. Assim, segundo o GDF, serão comprados mais 33 novos trens para o Metrô.

“São duas iniciativas distintas, com o mesmo objetivo. O intuito é garantir que tenhamos novos trens o mais breve possível”, afirmou ontem a Assessoria do Metrô, por meio de nota, à “Brasilianas”.

“A intenção é trocar logo todos (os da série 1000)”, explicou à “Brasilianas” a vice-governadora. Ela disse que as novas negociações para a substituição dos antigos vagões estão sendo conduzidas pelo secretário de Economia do GDF, Ney Ferraz Júnior.

Segundo Celina Leão, parte dos recursos devem ser oriundos do Orçamento do próprio GDF deste ano, e outro montante está na programação orçamentária do ano que vem. A tarefa de organizar essas compras, segundo a vice-governadora, está sob responsabilidade do secretário de Mobilidade do DF, Zeno Gonçalves.

Hoje, o Metrô-DF tem 20 trens da série 1000, que têm entre 27 e 30 anos de idade, e 12 trens da série 2000, mais novos.

Para lembrar das ocorrências

Em janeiro deste ano, um vagão de um dos trens da série 1000 pegou fogo logo após a Estação Águas Claras. A perícia indicou que a causa foi um curto-circuito no interior do armário elétrico que existe em cada carro. No início de julho, um outro vagão pegou fogo na Estação 114 Sul. O incêndio interditou por 3 horas a operação dos trens.

Em ambos os casos, os trens pertenciam à Série 1.000 que têm entre 27 e 30 anos de idade. Eles integravam o conjunto de 20 trens, que datam da inauguração do Metrô no DF – que começou a operar há 26 anos, no dia 17 de agosto de 1998.

Em julho, esta coluna já havia anunciado que o Metrô-DF estava negociando com o Ministério das Cidades a aquisição dos 15 novos trens. A intenção à época era a de substituir parte dos antigos do modelo Série 1.000 e ofertar mais vagões para as duas linhas do modal ferroviário.

Agora, de acordo com o anúncio de ontem, os novos 15 trens virão reforçar a frota para que seja possível diminuir o tempo de espera entre as viagens. A média desse intervao entre as saídas do metrô, no horário de pico, é de 6 minutos na linha Ceilândia e de 12 minutos na linha Samambaia.

O projeto dos 15 trens já havia sido aprovado e deve ser contemplado com financiamento de R$ 900 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que deve ser ratificado ainda em 2024.

Como o processo interno no BNDES deve durar entre quatro ou cinco meses, e só depois será autorizado o início do processo de licitação, esse pedido dos novos vagões é um projeto que ainda vai demandar de 2 a 3 anos, já que é uma concorrência complexa.

Se estimarmos que todo o processo licitatório terá prazos normais e que nada atrapalhará a produção industrial dos vagões, o usuário do Metrô-DF ainda vai ter de esperar “de 2 a 3 anos, pelo menos" para que possam começar a chegar os novos vagões. Esta previsão foi feita pelo próprio presidente do Metrô-DF, Handerson Cabral.

Ou seja, novos trens só em 2026. Ou em 2027.
Apesar da manutenção em dia, houve os incêndios

Quando de coletiva de imprensa para explicar o segundo incêndio, no início de julho, Handerson Cabral disse que a manutenção dos dois trens estava “100% em dia”.

Ainda assim, no início de agosto, o Metrô informou que após uma vistoria feita em conjunto com o fabricante dos vagões havia iniciado a troca de todos os disjuntores elétricos dos trens da série 1.000. Vale lembrar que, em média, os vagões desse tipo possuem uma vida útil de 45 anos.

”O trabalho é parte do novo protocolo de manutenção preventiva, que incluiu uma série de novos itens aos roteiros de manutenção já existentes”, disse a empresa, em nota. “A troca de todos os disjuntores será feita independentemente de os testes terem apresentado algum superaquecimento. Esta é uma recomendação do COPESE (Conselho Permanente de Segurança)”, complementou Victor Mafra, superintendente de Manutenção da Companhia.

Fonte: https://www-correiodamanha-com-br.cd...-metro-df.html
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  #1868  
Old Posted Aug 22, 2024, 11:08 PM
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Mesmo que entregue em 2026 e 2027, já terá encomendado os trens. Apesar que podem mandar importar da China, aí vem ainda esse ano kkkk
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  #1869  
Old Posted Aug 24, 2024, 1:41 AM
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Podiam incluir novos trens com ar-condicionado. Andar no metrô em horário de pico parece estágio para o inferno de tão calor.
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  #1870  
Old Posted Aug 24, 2024, 2:55 AM
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Podiam incluir novos trens com ar-condicionado. Andar no metrô em horário de pico parece estágio para o inferno de tão calor.
Existe uma lei com essa obrigação.
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  #1871  
Old Posted Aug 24, 2024, 2:36 PM
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Isso aqui tanto o GDF e o GF deverão implantar. Pois como sabemos que ninguém obedece as leis. Melhor gastar para segurança ferroviária...










A construção do muro de segregação ao longo da linha férrea em Luanda -Angola visa melhorar a segurança e a organização urbana ao separar as áreas ferroviárias das zonas residenciais e comerciais. Esse projeto tem como objetivo principal reduzir o risco de acidentes, controlar o acesso às vias férreas e minimizar o impacto das operações ferroviárias na vida cotidiana dos habitantes. Com uma estrutura robusta e bem planejada, o muro também contribui para uma melhor gestão do tráfego e proteção dos pedestres, promovendo um ambiente mais seguro e eficiente para todos.


Fonte: https://www.linkedin.com/posts/danil...member_desktop
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  #1872  
Old Posted Aug 24, 2024, 2:39 PM
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Aqui vai ter que fazer em toda área desde Luziânia até a Rodoferroviária.

Fora algumas OEA (viadutos), aonde o trafego de pedestres, ciclistas e veículos sejam feitos por cima e o trem circule por baixo.

Pois ninguém vai obedecer a sinalização, cancela e tal.
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  #1873  
Old Posted Sep 9, 2024, 1:26 PM
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Depois de esperar décadas por um trem de passageiros, três diferentes projetos de integração com o Entorno Sul estão nas pranchetas. Dois sob responsabilidade do governo federal e um da iniciativa privada. Nenhum desses projetos, até agora, tem a participação do Governo do Distrito Federal.

Por Chico Sant’Anna

Nem VLT, nem Trem Regional, nem BRT. A bola da vez, digo, modal da vez, para conectar o Entorno Sul ao Plano Piloto é o Metrô de Alta Velocidade, uma tecnologia usada por chineses, alemães e mais recentemente pela Índia. A proposta, que está desde o ano passado na mesa do Ministério dos Transportes aguardando o seu aceite é denominada Expresso Planalto Central. Semelhante ao Intercity alemão e ao Rapid X da Índia, ela promete conectar o centro de Luziânia ao Noroeste em 28 minutos, com uma paradinha ainda no Aeroporto JK. Essa, contudo, não é a única proposta de transporte ferroviário de passageiros que o governo federal está a analisar.

No cinema, os clássicos do far-west sempre mostraram a presença das ferrovias na chamada corrida para o Oeste. Numa época em que não existia Canal do Panamá, eram elas que iriam conectar Atlântico e Pacifico. Por isso mesmo, vários empreendedores lançaram-se simultaneamente a construir estradas de ferro. Brasília, agora, parece viver momento semelhante. Depois de esperar décadas por um trem de passageiros, três diferentes projetos estão nas pranchetas. Dois sob responsabilidade do governo federal e um da iniciativa privada. Nenhum desses projetos, até agora, tem a participação do Governo do Distrito Federal.

Trem Regional, Expresso Pequi, VLT… há muito, sonhos, estudos e projetos são realizados. Tanto a Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), quanto a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) fizeram os seus, mas nada se materializou. A expectativa agora é que não fiquem na gaveta.

Embora todos eles visem implantar transporte ferroviário de passageiros entre Luziânia e o Plano Piloto, os projetos em estudo não são, necessariamente, excludentes entre si. A princípio, eles focam objetivos e tecnologias diferentes de transporte. Além de entes federais, apenas Goiás é parceiro em uma das propostas, a que está sob responsabilidade da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).


A proposta da CBTU é usar um VLT movido a óleo diesel, semelhante ao do Expresso Pampa, no Rio Grande do Sul. De fabricação nacional, comporta 560 passageiros, podendo dobrar se acoplado a um segundo vagão.

VLT de Luziânia

Um acordo de cooperação técnica, no valor de R$8,446 milhões, já foi assinado pela CBTU com o governo estadual. Os recursos são provenientes de emenda orçamentária dos deputados goianos. O objetivo é mensurar a demanda de passageiros e avaliar as condições técnicas da ferrovia da extinta RFFSA, visando implantar uma linha de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), de Luziânia à Rodoferroviária. São 60 km numa região que é responsável por longos e demorados engarrafamentos.

Essa é uma proposta típica de transporte coletivo. Propiciar àqueles que trabalham ou estudam em Brasília uma alternativa mais confortável do que os ônibus e mais rápida do que os veículos. A linha teria início no Jardim Ingá, distrito de Luziânia, a 18 km do centro do município. Em Goiás, passaria pela Cidade Ocidental e Valparaíso, onde contaria com duas estações. A proposta, contudo, pouco contribuirá para melhorar o deslocamento interno de passageiros do Distrito Federal. Isso porque a CBTU só prevê três estações na Capital Federal e, consequentemente, poucas opções de integração com outros modais.


Com apenas duas paradas – na Estação Bernardo Sayão e no Guará – antes de chegar ao destino final na Estação Rodoferroviária, o trajeto proposto pela CBTU não favorece um maior uso pelos moradores do DF.

Trajeto

A entrada no DF dar-se-ia na altura do Polo JK, Região Administrativa de Santa Maria. A primeira estação candanga foi proposta para a antiga estação Bernardo Sayão, nas proximidades das Quadra 4 do Park Way. As duas outras estações seriam no Guará – a uns 800 metros da estação do metrô, onde poderia haver a integração – e a estação final, na Rodoferroviária, no final do Eixo Monumental, onde a proposta prevê integração com futuras linhas de ônibus.

Tudo leva a crer que a meta maior é implantar um modelo de transporte no padrão ponta-a-ponta, sem o tradicional pinga-pinga de passageiros. Desconsiderou-se a potencialidade de essa linha se materializar num tipo metrô de superfície – atendendo áreas como o Park Way, Metropolitana, Núcleo Bandeirante, Ceasa e os setores de Indústria e de Inflamáveis. Também não prevê a integração com ônibus nos cruzamentos com a EPIA, EPTG e EPNB, onde operam linhas troncais do tipo BRT. Um VLT com maior capilaridade tenderia a ter maior volume de passageiros, inclusive fora das horas de pico, tornando-se mais rentável.

Em audiência na Câmara dos Deputados, a CBTU estimou que a adaptação da ferrovia para uso por VLT deva custar R$ 760 milhões. No cronograma, até o final do ano que vem estarão prontos todos os estudos técnicos necessários, mas não há previsão de quando ele poderia estar funcionando. Propõe usar o VLT movido a óleo diesel, mas que pode ser híbrido também, semelhante ao do Expresso Pampa, no Rio Grande do Sul. De fabricação nacional, comporta 560 passageiros, podendo dobrar se acoplado um segundo vagão. A meta é que ele transporte 24.640 pessoas por dia, em 22 viagens, com tarifa de R$ 6,00, bem mais baixa do que os ônibus cobram hoje.

Passageiros

Atualmente, segundo a ANTT, apenas cerca de 37.200 pessoas usam diariamente ônibus para se locomover das quatro principais cidades do Entorno Sul (Luziânia, Cidade Ocidental, Valparaíso e Novo Gama) para Brasília. O maior volume procede de Valparaíso, 11.930 passageiros, seguido da Cidade Ocidental, 10.511. Essa é só uma parcela daqueles que se deslocam. A CBTU estima, que ao todo, são 65 mil pessoas saindo diariamente da região, sendo 20.351 de Luziânia e 44.500 de Valparaíso para trabalhar em Brasília. O estudo não quantifica os dados referentes à Cidade Ocidental.

Quem não vem de ônibus usa o carro e aí os engarrafamentos na BR-40 e na via Epia são inexoráveis. O DER-DF – que constrói nova faixa de rolamento entre a divisa com Goiás e o entroncamento com a DF-001 -, estima a circulação em 100 mil carros diários provenientes do Entorno Sul. Há que se somar ainda os oriundos do Gama e Santa Maria. O desconforto desse imenso volume de carros e caminhões chega até à Avenida das Nações e ao Eixo Rodoviário Sul, no Plano Piloto, tanto de manhã, quanto na volta, à tarde. Os bairros circunvizinhos à EPIA sofrem bastante. Até mesmo vias internas do Park Way, do Núcleo Bandeirante e Lago Sul se transformam em precárias alternativas para desafogar o trânsito. Só essa realidade já justificaria um investimento para que esse VLT também contemple o transporte coletivo intra-DF.


A proposta de Trem Regional de Passageiros é o foco do Ministério dos Transportes que pretende revitalizar a ferrovia da extinta RFFSA.

Trem Regional de Passageiros

Além do VLT, sob tutela do Ministério das Cidades/CBTU, o governo federal estuda por meio do Ministério dos Transportes, a possibilidade de implantar um sistema de Trem Regional, algo semelhante ao TER francês. A nova Política Nacional de Transporte Ferroviário de Passageiros busca transportar pessoas por meio de malhas ferroviárias já existentes e com o desenvolvimento da infraestrutura que já é usada para o transporte de carga. A estatal Infra S.A. – empresa resultante da fusão da Empresa de Planejamento e Logística (EPL) e da Valec – Engenharia, Construções e Ferrovias -, já assinou contrato para a elaboração de Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (Evtea) voltados para o transporte de passageiros em três trechos: um no Rio Grande do Sul, outro no Paraná e o trecho Luziânia – Plano Piloto.

O Trabalhos está a cargo do Consórcio Ferrovias Centro-Sul. No valor de R$ 3,343 milhões para os três trechos – sendo R$ 961,6 mil para Brasília-Luziânia -, ele avaliará as dimensões de mercado, demanda, obras necessárias. O estudo também apontará qual o melhor equipamento para modal e onde deverão ser as estações de passageiros e se haverá ou não integração com outros meios de transportes. A previsão é que tudo fique pronto entre dez e doze meses. Se as condições forem propiciais, aí sim um projeto de engenharia seria elaborado.



Expresso Planalto Central

A terceira opção é privada. Foi elaborada pelo consórcio de empresas Expresso Planalto Central e traz uma proposta diferente e mais ousada. Ela descarta o uso da antiga ferrovia da RFFSA e propõe a instalação de uma ferrovia eletrificada margeando a BR- 40 e a EPIA, do centro de Luziânia até a altura do Núcleo Bandeirante. Dali seguiria para o Aeroporto JK. Assim como vários aeroportos europeus, a proposta visa atrair passageiros do Entorno em viagens aéreas.


O trajeto do EPC – em vermelho na ilustração – ignora a atual ferrovia – em roxo – e sugere a criação de uma nova, eletreficada, ao longo da BR-40 e da Epia.

Do aeroporto só mais três estações: no Terminal da Asa Sul – no Setor Policial Sul – onde haveria baldeação para o metrô e o ônibus e, no futuro, quem sabe, ao VLT. Próxima parada, Estação Rodoferroviária e, por fim, o futuro Terminal da Asa Norte, onde o GDF pretende fazer integração do BRT-Norte e VLT do Plano Piloto. Estudos técnicos ainda vão analisar a possibilidade de uma parada no Terminal do BRT, em Santa Maria, e-ou, próximo ao Catetinho, onde há a confluência de passageiros do Gama e Santa Maria.

Trata-se de um projeto caro: de R$ 6 bilhões. Os empreendedores, que segundo informações do mercado contam com a participação de um grupo ferroviário alemão, pretendem custear o Expresso Planalto Central com receita imobiliária. A leitura é que viagens de 28 minutos entre o Noroeste e Luziânia, o Entorno Sul vai ganhar um novo patamar. “Quem hoje sonha morar nos padrões do Lago Sul ou Lago Norte, mas não tem o dinheiro suficiente, poderá se ver numa bela casa com piscina na região de Valparaiso” – comenta um técnico do Consórcio.

Os trens desse Metrô de Alta Velocidade se assemelham aos já usados na Alemanha e na índia. Podem trafegar em até 160 km por hora – é o dobro de um metrô normal e a metade de um trem bala. Possuem dois andares e a capacidade de transportar dois mil passageiros por viagem, equivalente a capacidade de dez ônibus articulado do BRT. O projeto se propõe a transportar diariamente 58.600 passageiros a valores próximos de R$ 12,00 a passagem. Seus promotores defendem uma ampla integração dessa linha com os demais modais que o Distrito Federal opera ou vier a operar: ônibus, BRT, VLT e até mesmo o Trem Regional caso CBTU ou o Ministério dos Transportes decidam implementá-los.

O Ministério dos Transportes não comenta a tramitação desse projeto. A CBTU diz desconhecê-lo e a secretaria de Mobilidade de Brasília diz não ter sido chamada para tratar de nenhum dos três projetos. Pelo sim, pelo não, a prefeitura de Luziânia está fazendo encaminha o estudo técnico do BRT ligando a cidade à Santa Maria. Seguro morreu de velho.

Fonte: https://chicosantanna.wordpress.com/...entorno-ao-df/
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  #1874  
Old Posted Sep 9, 2024, 1:30 PM
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Sinceramente esse trem expresso é como eu falei antes. A melhor opção. Pra que levar 1h30min de Luziânia ao Noroeste, se pode levar 30min.

E quem sabe, apesar que o investimento totalmente privado terá um custo, e claro, irão dar terrenos importantes para eles amortizarem a construção com a incorporação de empreendimentos comerciais e residenciais ao redor da linha.

Pois tem aquele velho ditado a menor distancia entre 2 pontos é uma RETA.
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  #1875  
Old Posted Sep 9, 2024, 4:42 PM
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Esse projeto de 28min do Centro de Luziânia até o Noroeste seria perfeito, mas, acho que nenhum dos três sairá. Acho que o governo fará um remendo de BRT do Terminal BRT de Santa Maria até Luziânia.
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  #1876  
Old Posted Sep 9, 2024, 4:45 PM
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Sinceramente esse trem expresso é como eu falei antes. A melhor opção. Pra que levar 1h30min de Luziânia ao Noroeste, se pode levar 30min.

E quem sabe, apesar que o investimento totalmente privado terá um custo, e claro, irão dar terrenos importantes para eles amortizarem a construção com a incorporação de empreendimentos comerciais e residenciais ao redor da linha.

Pois tem aquele velho ditado a menor distancia entre 2 pontos é uma RETA.
A melhor proposta sem dúvidas será a 3° e em breve terá só menos três ligações com o metrô, uma no final da Asa Norte (depende de onde será o terminal final do Metrô-DF e do trem expresso) uma possível conexão no Park shopping ou arredores, e outra na Rodoferroviária que se o Metrô-DF expandir pela esplanada que tá em projeto poderemos ter três conexões com o metro no DF.
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  #1877  
Old Posted Sep 9, 2024, 4:55 PM
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Esse projeto de 28min do Centro de Luziânia até o Noroeste seria perfeito, mas, acho que nenhum dos três sairá. Acho que o governo fará um remendo de BRT do Terminal BRT de Santa Maria até Luziânia.
O 3o projeto é PRIVADO, portanto é o mais fácil a sair do papel.
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  #1878  
Old Posted Sep 10, 2024, 12:02 PM
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Descobrir aonde está postado parte do estudo do projeto.....

Fonte: https://www.instagram.com/reel/C6Y9C...RlODBiNWFlZA==
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  #1879  
Old Posted Sep 10, 2024, 12:07 PM
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Estação



Plataforma Estação



TOD




Expresso Planalto Central

A construção de ferrovias de passageiros aproxima as vizinhanças. De Paris a Sidney, os conceitos Cidades em 15 ou 30 minutos, levam a mobilidade e o urbanismo a um papel fundamental na qualidade de vida da sua população. À medida que a tecnologia e a produtividade aumentam, nosso tempo se torna mais valioso.



A redução do tempo de trânsito é um ganho global da sociedade, especialmente quando feita em um eixo de mobilidade, onde as periferias e subúrbios das cidades estão ligados a pontos de interesse (aeroportos, estações rodoviárias, centro da cidade). Quando um bairro distante está ligado por uma ferrovia rápida, este eixo de mobilidade dinamiza a região lindeira.



Seguindo essas premissas, há quase 5 anos a OTMZA LABS vem desenvolvendo a mais moderna solução para o primeiro TOD ferroviário privado do Brasil, o Expresso Planalto Central, conectando Luziânia/GO a Brasília/DF em via dupla, eletrificada, com velocidades de até 160 km/h, abrangendo todas as premissas ESG.


Fonte: https://www.otmza.com/

Last edited by pesquisadorbrazil; Sep 10, 2024 at 1:07 PM.
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