Expresso Pequi longe de sair do papel
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) divulgou em junho deste ano os estudos de viabilidade de uma nova ferrovia que pode ligar Brasília a Goiânia até o fim de 2020. Mas, após reuniões participativas, foi concluído que o estudo não foi suficiente e que há a necessidade de realização de estudos complementares, previamente à condução de processo de licitação.
O estudo da ANTT custou R$ 5,5 milhões, parcialmente custeados por um contrato com o Banco Mundial, e aponta viabilidade técnica, econômica, socioambiental a jurídico-legal para o projeto. O custo total do projeto, apelidado na região de “Transpequi”, deve atingir R$ 7 bilhões que serão repartidos entre os governos federal, do Distrito Federal, de Goiás e parceiros privados.
“A ANTT está avaliando e buscando alternativas para a realização dos referidos estudos complementares, visando a uma futura licitação para a prestação desse serviço de transporte ferroviário de passageiros”, informou o órgão em nota.
Os estudos de viabilidade da nova ferrovia, prevê mais de 40 milhões de passageiros transportados no primeiro ano de operação. O percurso de 207 quilômetros seria percorrido a uma velocidade média de 160 km/h, ao custo de R$ 60. O preço é similar ao praticado pelas empresas de ônibus em viagens expressas, e cerca de 50% mais alto que a passagem de viagens paradoras.
Condenação – Neste mês, a 1ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal que condenou por improbidade administrativa dois ex-secretários do governo local, os ex-chefes da Casa Civil José Geraldo Maciel e Benjamin Segismundo Roriz que contrataram sem licitação uma consultoria para elaborar o projeto de um trem-bala que ligaria Brasília a Goiânia. O contrato, feito sem licitação, superava R$ 4,5 milhões.
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