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  #2581  
Old Posted Jan 19, 2015, 11:44 AM
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Iphan apoia redução de velocidade para 60 km/h na principal via expressa de Brasília



A medida é uma das sugestões de especialistas para evitar acidentes de trânsito no Eixão

Foto: Eduardo Enamoto/R7

As duas mãos de fluxo da via são divididas apenas por uma faixa



O Iphan – DF (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional do Distrito Federal) defende a redução da velocidade máxima permitida do Eixão de 80km/h para 60km/h como alternativa para a redução de acidentes em uma das principais vias de Brasília. Além das batidas de carros, o superintendente do Instituto, Carlos Madson Reis, diz que a medida beneficia pedestres, que são vítimas frequentes de atropelamentos.

— Para esse caso, se é favorável que a primeira medida seja a redução da velocidade, conforme vários setores da sociedade defendem. Quais prejuízos a cidade teria se essa via passasse a ter velocidade máxima de 60km/h? Os estudos técnicos elaborados por vários especialistas nos mostram que quase nenhum, ao contrário, vários seriam os ganhos urbanísticos para a cidade.

Esta semana um grave acidente envolvendo quatro carros deixou uma pessoa ferida no Eixão Norte. A motorista de um veículo perdeu o controle do carro, atravessou a pista na contramão e atingiu outros automóveis. No ano passado, uma mulher de 25 anos morreu depois de passar mal ao volante e atingir outro carro de frente.

A via tem faixas de fluxos inversos sem divisão. Além da redução da velocidade máxima permitida, outra opção defendida por especialistas seria a construção de uma mureta ou canteiro dividindo as pistas. O problema é que intervenções no local só podem ser feitas com autorização do Iphan porque a área é tombada como Patrimônio da Humanidade. Carlos Madson diz que o Iphan não está insensível à situação de perigo que representa uma via cortando a cidade, mas afirma que é preciso uma discussão ampla sobre o assunto antes de qualquer decisão.

— Óbvio que a solução do problema não é tão simples, e apenas a colocação de uma mureta certamente não vai resolver. Há necessidade de estudos de tráfego e trânsito que não são de responsabilidade do Iphan desenvolver. Existem dezenas de ideias e isso estamos dispostos a discutir: jardim no canteiro central, semáforo, mureta, redutor de velocidade, etc.

O professor de Engenharia de Tráfego da UnB, Paulo César Marques, diz que a redução da velocidade máxima representa um aumento de três minutos entre o final do Eixão Sul e o do Eixão Norte.

— O Eixão é uma rodovia e o espaço e a alta velocidade convidam o motorista a uma alta velocidade e os acidentes são fatais.

O DER – DF (Departamento de Estradas e Rodagem do Distrito Federal) afirmou que existem vários estudos sobre medidas para aumentar a segurança do trânsito no Eixão. O Departamento diz que fará uma discussão com órgãos e sociedade para encontrar uma solução para o problema.

http://noticias.r7.com/distrito-fede...silia-08012015
Em reportagem de hoje no Metro Brasília o Diretor-geral do DER-DF, Henrique Luduvice, discordou da solução proposta pelo IPHAN. Prefere deixar o Eixão e Eixinhos sem semáforos e fazer os pedestres usarem mesmo as passagens subterrâneas.
"Nosso principal desafio é tornar as passagens subterrâneas a melhor opção, proporcionando segurança, limpeza, iluminação e conforto"
"A grande maioria dos pedestres já opta pelas passarelas. Se elas cumprirem melhor seu papel, o poder público se sentirá mais confortável em defender o projeto original da via."
Agora, espero que haja um projeto sério para melhorar as passarelas. Só passar uma equipe de limpeza no locar e instalar novas lâmpadas não vai mudar nada.
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  #2582  
Old Posted Jan 19, 2015, 2:00 PM
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Matéria completa

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Iphan e GDF tentam conciliar o tombamento e a segurança


Com novo governo, voltam à pauta as polêmicas sobre opções para evitar mortes de pedestres e motoristas no Eixão

Os atores são novos, mas o enredo sobre a adoção de alternativas para evitar mortes por atropelamentos e colisões frontais no Eixão, rodovia expressa que corta o Plano Piloto de asa a asa, vem se desenrolando há décadas, sem avanços significativos.

Compromissado com a proteção do patrimônio urbanístico da capital, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) deve buscar um convívio mais harmonioso do que o de seus antecessores com os órgãos como o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), mas a história recente mostra grande dificuldade na construção de um consenso sobre a via que tirou a vida de 146 pessoas nos últimos dez anos, 56 delas por atropelamento.

A construção de um canteiro central ou mureta na faxa do meio -- para evitar batdas de frente e desencorajar travessias -- foi proposta diversas vezes, normalmente na esteira da comoção após acidentes, mas sistematicamente combatida pelo Iphan.

Superintendente no DF do órgão federal até o fim de 2012 e ferrenho defensor do plano urbanístico de Lúcio Costa, Alfredo Gastal costumava dizer que os governos tinham planos prontos e queriam a bênção do Iphan, não a discussão -- daí os embates. De perfil mais moderado, Carlos Madson, que substituiu Gastal no cargo, vê como melhor opção para aumentar a segurança, a redução da velocidade máxima permitida na via de 80 km/h para 60 km/h e até a colocação de semáforos, conforme revelou o Metro Jornal no último dia 5 de janeiro. “As passarelas [subterrâneas] foram uma solução que não deu certo. O tombamento não nos impede de pensar outra coisa”, disse ele.

Discórdia persistente Polêmica entre motoristas, a ideia não encontra eco em gestores do novo governo. “É terrível ficarmos nessa discussão sem fim enquanto contamos vítimas, mas vejo a construção de um obstáculo no meio como uma solução mais efetiva”, afirma o diretor-geral do Detran, Jayme Amorim.

Já para o gestor de fato da via, o novo diretor-geral do DER-DF Departamento de Estradas de Rodagem), Henrique Luduvice, é possível aumentar a segurança no Eixão sem grandes mudanças estruturais. “Nosso principal desafio é tornar as passagens subterrâneas a melhor opção, proporcionando segurança, limpeza, iluminação e conforto”, aponta. “A grande maioria dos pedestres já opta pelas passarelas. Se elas cumprirem melhor seu papel, o poder público se sentirá mais confortável em defender o projeto original da via”.

Responsáveis pela maioria das mortes no Eixão, os acidentes entre veículos caem com o aumento da fiscalização, segundo Luduvice. “Nossa meta, claro, é não ter nenhuma morte, mas medidas como radares a cada 700 metros e a presença constante de fiscalização têm trazidos bons resultados”, diz.

Esperança

A histórica falta de consenso não assusta o atual superintendente do Iphan, que negocia com o governo uma acordo de cooperação para a gestão compartilhada da área tombada como patrimônio histórico, uma parceria
inédita na história da capital. “A perspectiva é que ainda em fevereiro se assine esse acordo”, afirma Madson.

Para ele, há plena disposição das partes para se buscar soluções para o Eixão e outras questões ligadas ao tombamento. “As ideias são muitas e, às vezes, complementares, por isso, precisamos discuti-las e não fazer valer uma sobre a outra”, opina.











http://publimetro.band.com.br/pdf/20150119_Brasilia.pdf
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  #2583  
Old Posted Jan 19, 2015, 2:09 PM
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Piada, primeiro afronta o próprio tombamento, quando se tombou o eixão, tombou sua finalidade de ser uma pista rápida, daqui a pouco vai sugerir faixas de pedestres no eixão. Lá o problema se chama motoristas homicidas e pedestres suicidas.

Pensam colocar a via em 60 km vai reduzir as mortes? Sei....
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  #2584  
Old Posted Jan 20, 2015, 11:43 AM
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Um verdadeiro rally diário

Com o programa Asfalto Novo suspenso desde o fim do ano passado, DF acumula buracos nas pistas


Foto: ROBERVAL EDUÃO

Vicente Pires é uma das regiões mais afetadas pela falta de manutenção das vias asfálticas

Com o programa Asfalto Novo, que objetiva recapear completamente a malha viária do Distrito Federal, paralisado desde segundo semestre do ano passado devido a falta de orçamento e sem previsão de retorno, a vias do DF ficam mais esburacadas a cada dia. Apesar do recapeamento estar suspenso, as operações tapa buracos, que têm como finalidade fazer a manutenção das vias asfálticas da região, devem voltar a normalidade nos próximos dias.

De acordo com a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), sete empresas que atualmente são responsáveis pela manutenção da malha asfáltica, e que estavam paradas devido a falta de pagamentos, retornaram aos trabalhos no último dia 6. A previsão, segundo o órgão, é de que em 30 dias cerca de 90% dos buracos devam ser tapados.

Enquanto o esforço concentrado da Novacap não conclui a manutenção das vias, é possível ver inúmeros trechos com problemas que vão desde pequenas imperfeições na pista até verdadeiras crateras que expõem os motoristas a riscos de acidente. O problema afeta desde a região central do Plano Piloto até as regiões administrativas mais distantes, onde a situação é ainda mais complicada. No Setor Hospitalar Sul, as pistas concentram um grande número de buracos. Na via que liga o centro à ponte JK, sentido Lago-Sul, um grande buraco atrapalha o trânsito, principalmente em horários de pico.

Na Comercial Sul, em Taguatinga, é possível ver vários buracos que, a cada dia sem manutenção, se proliferam ao longo da pista. Vias da nova QNL, também conhecida como Chaparral, também apresentam problemas. Já em Águas Claras, logo na entrada da cidade os motoristas já se deparam com grandes buracos e imperfeições provocadas pelas várias obras na região e a circulação de caminhões. Em Vicente Pires, a situação não é diferente. A RA, que ainda está em processo de regularização e não possui sistema de esgoto e captação de águas pluviais, o asfalto praticamente desapareceu em alguns trechos.

RESSARCIMENTO - O motorista que se sentir prejudicado pelas buracos na pista pode ser ressarcido pelo Estado tendo como base a Constituição Federal e no Código de Trânsito Brasileiro, uma vez que suas legislações obrigam o governo a fazer a manutenção das vias do DF. Quem quiser entrar com o pedido, basta ir a Defensoria Pública do Distrito Federal. Lá o órgão, além de orientar a viabilidade do processo, irá indicar como devem ser feitos os procedimentos.

Asfalto novo

Ainda durante a gestão do ex-governador Agnelo Queiroz (PT), a assessoria da Novacap informou que a previsão inicial do governo com o programa Asfalto Novo era gastar cerca de R$ 771 milhões na recuperação de seis mil quilômetros de asfalto em três etapas. No entanto, foram gastos, segundo o órgão, mais de 50% (R$ 437,2 milhões) desse orçamento em apenas 950 km de pistas recapeadas. As atividades foram interrompidas em agosto de 2014, durante a segunda fase. Ainda durante o período de transição, a assessoria do novo governador, Rodrigo Rollemberg, afirmou que era preciso “avaliar com cuidado a situação atual do programa para decidirmos o que pode ser feito”. Procurada para se manifestar sobre as intenções de se retomar ou não o programa, a Secretaria de Obras não havia se pronunciado até o fechamento desta edição.
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  #2585  
Old Posted Jan 22, 2015, 2:31 PM
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GDF cria 'plano de contingência' para reduzir impacto de greves de ônibus



Se uma empresa parar, as outras serão 'obrigadas' a repor linhas atingidas Portaria da Secretaria de Mobilidade deve ser publicada nesta quinta-feira.

Foto: Mateus Rodrigues/G1

Ônibus impedidos de deixar a Rodoviária do Plano Piloto, em Brasília, durante protesto de moradores de Brazlândia contra falta de coletivos


O governo do Distrito Federal anunciou que vai publicar nesta quinta-feira (22) no Diário Oficial uma portaria para reduzir o impacto das greves de rodoviários sobre o transporte público da capital. Assinado pela Secretaria de Mobilidade, o texto prevê a criação de um "plano de contingência" para substituição de veículos que fiquem fora de circulação por causa da paralisação de motoristas e cobradores. O chefe da pasta, Carlos Henrique Tomé, afirma que o plano evita que pequenas paralisações prejudiquem os passageiros.

"Se você tem uma emergência, e ela é previsível, você precisa se preparar para ela. Precisa ter um plano para que aquela anomalia não prejudique demasiadamente a sociedade", afirmou ao G1.

O Sindicato dos Rodoviários disse que não tomou conhecimento do assunto e que fará uma reunião para debater o tema na manhã desta quinta-feira (21). A associação das empresas que operam nas linhas principais disse estar "à disposição" do governo para atender à população e suprir a demanda de linhas.

Segundo Tomé, as empresas serão remuneradas pela ação emergencial, que se aplica apenas a alguns casos. "Se pararem 500, 600 ônibus, como acontece quando as grandes empresas cruzam os braços, não há contingência possível. Em alguns casos, não vai ser possível resolver, mas sim reduzir o efeito negativo sobre os trabalhadores", diz.

O secretário diz ainda que o decreto não representa, necessariamente, um abafamento das greves. "O objetivo fundamental do GDF é atender ao interesse da população. É claro que o movimento grevista aponta uma situação de desconforto. O que a gente quer com isso não é passar por cima do movimento grevista ou tirar a importância das manifestações, mas não podemos deixar a população desassistida."

Gestão de crise

O plano de contingência deve ser publicado durante a gestão de crise da cooperativa Alternativa, que atende passageiros de Brazlândia e que está sem rodar há duas semanas. Cerca de 140 trabalhadores cobram salários e benefícios em atraso. A Alternativa diz que está sem recursos para pagar. O GDF afirma que não tem nenhuma dívida com a cooperativa.

Para compensar a greve da Alternativa, o governo solicitou cinco ônibus da São José, empresa responsável pela bacia que inclui Brazlândia e outras cinco regiões. Com a publicação da portaria nesta quinta (22), outros 15 ônibus devem ser colocados à disposição pelas outras empresas.












http://g1.globo.com/distrito-federal...de-onibus.html
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  #2586  
Old Posted Jan 22, 2015, 4:27 PM
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Na verdade tinha de acabar com essas cooperativas e integrar motoristas e cobradores nas atuais permissionárias, pronto acabou a farra.
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  #2587  
Old Posted Jan 24, 2015, 2:27 PM
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Vai operar aonde? Nem em Brasília e Nem no Entorno pelo que fiquei sabendo.
a rádio peão tá falando q deve entrar no lugar da cootarde, rs
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"You're guilty all the same."

Juntos num só ritmo

Diga sim ao cyberbullying
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  #2588  
Old Posted Jan 24, 2015, 8:17 PM
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a rádio peão tá falando q deve entrar no lugar da cootarde, rs
Acho bem dificil isso ocorrer, até mesmo porque, antes de Agnulo sair do GDF, ele aprovou uma lei que somente admiria empresas FICHA LIMPA. No sistema.
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  #2589  
Old Posted Jan 26, 2015, 10:31 AM
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Licitação ganha novos rumos na Justiça Federal





Por Rafael Martins

Alvo de polêmicas e denúncias ao longo de 2013; os indícios de fraude no certame caíram no esquecimento do brasiliense, que viu nas sucessivas greves ao longo de 2014 o seu maior calvário. Porém, em decisão publicada na última quinta-feira (22) mudou os rumos do processo.

O Juiz Federal, Francisco Alexandre Ribeiro, determinou a exclusão do o Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID da presente relação processual, e, em consequência, remeteu o processo à 1ª Vara da Fazenda Pública do Distrito Federal, onde tramitam várias outras ações que lhes são conexas.

Entenda o caso

A presença do BID nos autos do processo deu-se após denúncias da deputada distrital, Celina Leão, em CPI realizada na Câmara Municipal de Curitiba em 2013, que investigava o processo licitatório feito na capital paranaense, que fora alvo de suspeita de diversas irregularidades.

Na época segundo Celina, o secretário de Transportes do Distrito Federal, José Walter Vasquez, disse que Reck era contratado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para prestar consultoria no processo de escolha das empresas de transporte. “Mas estou com documento do BID alegando que ele não é consultor da instituição. Qual é o objetivo deste advogado prestando consultoria ao governo? Filantropia?”, questionou Celina.

Ela afirmou que a última licitação do transporte público de Brasília foi fraudada. De acordo com a parlamentar, Reck foi consultor do edital e é advogado de um grupo que venceu o concurso no Distrito Federal. “Ou seja, tinha informações privilegiadas. Tivemos envelopes que não foram abertos, inclusive com valores menores do que as concorrentes que venceram. Tínhamos empresas que propuseram tarifa a R$ 2,10 e a maioria das empresas ganhou com tarifa a 2,80”.

Resposta às acusações na CPI

Sacha Reck respondeu às acusações dizendo que sua família trabalha pelo transporte coletivo há muitos anos em Curitiba e colocou seu patrimônio à disposição para investigação. “Acompanho o transporte coletivo desde os cinco anos de idade. Meu pai foi diretor técnico da Urbs no governo Requião. Se existia alguém mais odiado pelas empresas do transporte era meu pai, que teve uma administração muito rígida. Não há nada que desabone a figura do meu pai, da minha família”, alegou.

Ele afirma que as acusações contra ele partem somente do secretário do DF. “Todas as afirmações feitas pela Celina partiram do secretário José Walter Vasquez. Ela não perguntou nada para mim. Mas eu não tenho nada a esconder”. Ele negou que tenha contrato com o BID. “Eu nunca falei que fui contratado pelo BID. Com relação ao meu contrato com o Distrito Federal, não tenho nenhuma dúvida, de qualquer irregularidade sobre este contrato”. Reck explicou que assessorou o Distrito Federal por meio de um contrato pago pelo BID, para prestar assessoria na licitação.

De acordo com o jornal curitibano Gazeta do Povo, a Logitrans, em um consórcio com a Logit, venceu uma licitação do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para assessorar a Secretaria de Transportes do Distrito Federal na elaboração da licitação do sistema de ônibus local. Na ocasião, Sacha Reck atuou como advogado do consórcio. A investigação do MP quis verificar se houve direcionamento na licitação para alguma das empresas vencedoras – duas delas seriam ligadas aos grupos Constantino – Viação Piracicabana – e Gulin – Viação Marechal, que atua também em Curitiba –, detentores de muitas empresas do setor em São Paulo e Paraná.

“As famílias Constantino e Gulin são grandes e possuem vários grupos empresariais autônomos. A coincidência de sobrenome entre sócios não significa que exista apenas um grupo econômico. Não tenho e nunca tive contrato com o grupo societário da empresa Viação Marechal, de Curitiba, e nunca prestei assessoria a qualquer empresa do Grupo da Viação Piracicabana, que concorreu em Brasília”, disse Sacha Reck ao jornal.

Decisão da Justiça Federal

Na decisão desta quinta-feira (22); o juiz enfatizou que os documentos de fls. 119/172 demonstram que a participação do Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID se circunscreveu ao apoio financeiro à implementação do Programa de Transporte Urbano do Distrito Federal, não havendo qualquer indício da atuação desse ente no processo de licitação promovida pelo Distrito Federal, visando à concessão do serviço público de transporte coletivo urbano de passageiros.

"Não há, desse modo, relação jurídica de direito material entre o Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID e os demais integrantes do pólo passivo da demanda [DISTRITO FEDERAL, VIAÇÃO PIRACICABANA LTDA, VIAÇÃO PIONEIRA LTDA, HP TRANSPORTES COLETIVOS LTDA, AUTO VIAÇÃO MARECHAL LTDA e EXPRESSO SÃO JOSÉ LTDA], a justificar a presença desse ente internacional na lide.", informou o juiz nos autos.

O processo, que pede a suspensão dos contratos das cinco empresas com o GDF, agora retorna à 1ª Vara da Fazenda Pública do Distrito Federal, onde tramitam várias outras ações que lhes são conexas.




Por Rafael Martins
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Old Posted Jan 26, 2015, 12:47 PM
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BR-040 terá interdição sobre o viaduto de Santa Maria, para obras




Obras de melhorias serão realizadas pela concessionária que administra a via Motoristas devem evitar o tráfego na rodovia, para fugir de congestionamentos


O trecho da BR-040 sobre o viaduto de Santa Maria será interditado nesta manhã de segunda-feira (26/1). Segundo a Via 040, concessionária que administra a rodovia, serão realizadas obras de melhorias no quilômetro 3, sentido Brasília.

A previsão é de que a pista fique totalmente fechada das 9h às 14h. O trânsito para quem segue em direção ao Plano Piloto será desviado para a via marginal, paralela ao viaduto, que possui duas faixas. A dica é evitar trafegar por lá neste horário.

De acordo com a Via 040, todo o trecho do desvio estará sinalizado de forma a orientar os usuários e garantir a segurança no tráfego. Equipes de apoio acompanharão as atividades durante todo o período.

Os motoristas que precisarem trafegar pela rodovia devem se programar com antecedência, para fugir de congestionamento. A concessionária avisa que, caso seja necessário apoio emergencial, socorro médico ou mecânico, o usuário pode solicitar atendimento pelo telefone 0800 040 0040. Outras intervenções estão previstas para a próxima semana.














http://www.correiobraziliense.com.br...ra-obras.shtml
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Old Posted Jan 26, 2015, 3:42 PM
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Licitação ganha novos rumos na Justiça Federal





Por Rafael Martins

Alvo de polêmicas e denúncias ao longo de 2013; os indícios de fraude no certame caíram no esquecimento do brasiliense, que viu nas sucessivas greves ao longo de 2014 o seu maior calvário. Porém, em decisão publicada na última quinta-feira (22) mudou os rumos do processo.

O Juiz Federal, Francisco Alexandre Ribeiro, determinou a exclusão do o Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID da presente relação processual, e, em consequência, remeteu o processo à 1ª Vara da Fazenda Pública do Distrito Federal, onde tramitam várias outras ações que lhes são conexas.

Entenda o caso

A presença do BID nos autos do processo deu-se após denúncias da deputada distrital, Celina Leão, em CPI realizada na Câmara Municipal de Curitiba em 2013, que investigava o processo licitatório feito na capital paranaense, que fora alvo de suspeita de diversas irregularidades.

Na época segundo Celina, o secretário de Transportes do Distrito Federal, José Walter Vasquez, disse que Reck era contratado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para prestar consultoria no processo de escolha das empresas de transporte. “Mas estou com documento do BID alegando que ele não é consultor da instituição. Qual é o objetivo deste advogado prestando consultoria ao governo? Filantropia?”, questionou Celina.

Ela afirmou que a última licitação do transporte público de Brasília foi fraudada. De acordo com a parlamentar, Reck foi consultor do edital e é advogado de um grupo que venceu o concurso no Distrito Federal. “Ou seja, tinha informações privilegiadas. Tivemos envelopes que não foram abertos, inclusive com valores menores do que as concorrentes que venceram. Tínhamos empresas que propuseram tarifa a R$ 2,10 e a maioria das empresas ganhou com tarifa a 2,80”.

Resposta às acusações na CPI

Sacha Reck respondeu às acusações dizendo que sua família trabalha pelo transporte coletivo há muitos anos em Curitiba e colocou seu patrimônio à disposição para investigação. “Acompanho o transporte coletivo desde os cinco anos de idade. Meu pai foi diretor técnico da Urbs no governo Requião. Se existia alguém mais odiado pelas empresas do transporte era meu pai, que teve uma administração muito rígida. Não há nada que desabone a figura do meu pai, da minha família”, alegou.

Ele afirma que as acusações contra ele partem somente do secretário do DF. “Todas as afirmações feitas pela Celina partiram do secretário José Walter Vasquez. Ela não perguntou nada para mim. Mas eu não tenho nada a esconder”. Ele negou que tenha contrato com o BID. “Eu nunca falei que fui contratado pelo BID. Com relação ao meu contrato com o Distrito Federal, não tenho nenhuma dúvida, de qualquer irregularidade sobre este contrato”. Reck explicou que assessorou o Distrito Federal por meio de um contrato pago pelo BID, para prestar assessoria na licitação.

De acordo com o jornal curitibano Gazeta do Povo, a Logitrans, em um consórcio com a Logit, venceu uma licitação do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para assessorar a Secretaria de Transportes do Distrito Federal na elaboração da licitação do sistema de ônibus local. Na ocasião, Sacha Reck atuou como advogado do consórcio. A investigação do MP quis verificar se houve direcionamento na licitação para alguma das empresas vencedoras – duas delas seriam ligadas aos grupos Constantino – Viação Piracicabana – e Gulin – Viação Marechal, que atua também em Curitiba –, detentores de muitas empresas do setor em São Paulo e Paraná.

“As famílias Constantino e Gulin são grandes e possuem vários grupos empresariais autônomos. A coincidência de sobrenome entre sócios não significa que exista apenas um grupo econômico. Não tenho e nunca tive contrato com o grupo societário da empresa Viação Marechal, de Curitiba, e nunca prestei assessoria a qualquer empresa do Grupo da Viação Piracicabana, que concorreu em Brasília”, disse Sacha Reck ao jornal.

Decisão da Justiça Federal

Na decisão desta quinta-feira (22); o juiz enfatizou que os documentos de fls. 119/172 demonstram que a participação do Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID se circunscreveu ao apoio financeiro à implementação do Programa de Transporte Urbano do Distrito Federal, não havendo qualquer indício da atuação desse ente no processo de licitação promovida pelo Distrito Federal, visando à concessão do serviço público de transporte coletivo urbano de passageiros.

"Não há, desse modo, relação jurídica de direito material entre o Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID e os demais integrantes do pólo passivo da demanda [DISTRITO FEDERAL, VIAÇÃO PIRACICABANA LTDA, VIAÇÃO PIONEIRA LTDA, HP TRANSPORTES COLETIVOS LTDA, AUTO VIAÇÃO MARECHAL LTDA e EXPRESSO SÃO JOSÉ LTDA], a justificar a presença desse ente internacional na lide.", informou o juiz nos autos.

O processo, que pede a suspensão dos contratos das cinco empresas com o GDF, agora retorna à 1ª Vara da Fazenda Pública do Distrito Federal, onde tramitam várias outras ações que lhes são conexas.




Por Rafael Martins
Fonte: Blog Rede Integrada de Transporte Coletivo

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Como não existe? Se o BID que está financiando a compra dos ônibus. Pior que isso pode melar as pretensões de Rollemberg buscar financiamentos nesse banco.
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  #2592  
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Brasília vai parar?



Crescimento da frota de carros e graves problemas de transporte público impõem a mobilidade urbana como um dos principais desafios do novo governo


O cenário da mobilidade urbana em Brasília daqui a 20 anos não é promissor. Se o ritmo de uso de carros continuar o mesmo e a qualidade do transporte público permanecer abaixo da média, em 15 anos viveremos realidade semelhante a de grandes metrópoles brasileiras. Determinadas situações, já observadas hoje, serão agravadas, tais como: congestionamentos nas saídas sul e norte, Estrutural e EPTG a qualquer hora do dia e da noite; falta crônica de vagas para estacionar; ônibus caros, sempre lotados e atrasados.

Para garantir um futuro melhor, a capital federal precisa enfrentar desafios, alguns bem peculiares. Entre eles, a baixa densidade urbana de boa parte do Distrito Federal, que implica um custo maior para criar e administrar serviços de transporte. Os espaços largos, que marcam a identidade da cidade, também trazem a necessidade de projetos bem pensados, que ajudem os brasilienses a percorrer distâncias mais longas. A precária qualidade do transporte público em comparação com o resto do país é outro ponto crítico. Hoje, passageiros, fornecedores do serviço de transporte e governo estão insatisfeitos.

A rejeição por parte da população ao novo sistema de integração do Expresso DF Sul é um exemplo desse descompasso. A mudança na oferta de ônibus pegou de surpresa os passageiros, que, em muitos casos, não viram benefícios no novo formato. Foram às ruas manifestar a desaprovação. O governo teve de voltar atrás. Seja a causa das dificuldades a falta de informação sobre o novo funcionamento, seja a ausência de sincronização entre os serviços do BRT e outras linhas, a solução, segundo estudiosos, não está em novos canteiros de obras, mas na administração eficiente.

Especialistas são unânimes em apontar o aprimoramento da gestão como necessidade principal. O planejamento cuidadoso e a aplicação eficaz dele são a chave para a construção de uma mobilidade adequada – entendida como um conceito mais amplo do que o fornecimento de transporte urbano. “Se transporte alude à ideia de serviço, mobilidade é um atributo que uma cidade pode ou não ter”, explica o doutor em transportes e professor da Universidade de Brasília Paulo Cesar Marques. A partir desse conceito, uma nova forma de enxergar as relações na cidade é possível. A liberdade de ir e vir sem transtornos soma-se ao livre acesso a bens, serviços e espaços da cidade.

Se um cidadão, por exemplo, tem recursos para ir ao local de trabalho e voltar para casa, mas não lhe sobram meios de desfrutar dos espaços de lazer, considera-se que sua mobilidade está prejudicada. Meios de transporte de massa ou meios não motorizados são privilegiados dentro desse conceito. Basta imaginar o espaço que um carro ocupa não apenas quando está em deslocamento, mas também quando permanece estacionado.

Para transportar mil pessoas, são necessários quatro ônibus, que carregam, em média, 250 pessoas. Se cada veículo individual levar duas pessoas, serão 500 carros nas ruas para transportar o mesmo número de passageiros que iriam num ônibus. Além disso, enquanto não está sendo usado, o carro ocupa um espaço inativo. O ônibus continua a circular, oferecendo espaço para novos passageiros ao longo do dia. Abrir mão da liberdade de ter o próprio carro pode parecer uma opção radical. Mas, a partir das políticas públicas certas, não precisa significar uma queda drástica no conforto.

Curitiba, por exemplo, tem a maior frota de carros per capita de todas as capitais. Em Brasília, o índice de veículos para cada 100 habitantes é de 50. Na capital paranaense, são mais de 60 por 100 habitantes. Mesmo assim, 45% dos deslocamentos por lá são feitos por transporte coletivo – bem mais confortáveis do que no DF. “Ter o carro para comodidade própria não é condenável, o problema é o excesso de dependência causado por um transporte público ineficiente, desconfortável e pouco confiável”, diz Paulo Cesar Marques.

É no planejamento que se encontra a explicação para as diferenças entre as duas cidades. Curitiba conta desde a década de 1960 com uma empresa estatal voltada para o planejamento prévio e de longo prazo das políticas de transporte. O reconhecimento internacional da cidade como exemplo de mobilidade urbana tem raízes no trabalho da Urbanização de Curitiba S.A. (URBS). Como explica o presidente da URBS e professor de transportes pela Universidade Federal do Paraná, Roberto Gregório da Silva Júnior, o trabalho é baseado no tripé: sistema viário, transporte coletivo e uso do solo. O planejamento urbano de longo prazo deu aos sucessivos governos de Curitiba a possiblidade de construir a cidade proporcionando adensamento em torno dos eixos de transportes, por meio da construção de edifícios mais altos próximos a esses locais. “Se as pessoas moram próximas do transporte, têm condições de se deslocar menos usando carro”, explica Gregório da Silva.

Mas a oferta de meios alternativos confortáveis e eficientes pode não ser o único elemento que separa uma cidade da conquista da melhor mobilidade urbana. Há motivos culturais. Por mais que a consciência da importância de modos sustentáveis de transporte esteja em ascensão, a posse do carro como elemento de status permanece forte.

Quem opta por fugir à regra descobre as vantagens da escolha. Sérgio Rafaelli, gerente geral de um hotel no Setor Hoteleiro Sul, nunca teve carro. Aprendeu as vantagens de não ter um veículo ainda jovem, por ter crescido em diferentes países. Morador da Asa Sul, ele vai ao trabalho de ônibus ou metrô. Detalhista, cronometra o tempo gasto no percurso. São de 17 a 20 minutos de ônibus. De carona ou táxi, é o dobro.

A filha adolescente de Sérgio precisa ir de táxi para a escola por conta da dificuldade de combinar o horário da primeira aula ao cronograma do transporte público, mas usa o transporte coletivo na volta. As compras são feitas de ônibus, nos mercados perto de casa. E as viagens que fogem à rotina são solucionadas caso a caso. “A adaptação inicial é difícil. Por outro lado, economizo bastante por não comprar e manter um carro. Além disso, não me estresso durante o trajeto, leio e-mails e organizo o dia de trabalho”, conta.

Quando o fotógrafo Matheus Silva decidiu usar o metrô e a bicicleta como principais meios de transporte para ir de Taguatinga, onde mora, até o trabalho, na Asa Norte, escolheu não vender o carro. O intuito era manter aberta a opção de usá-lo quando realmente precisasse. Pedalando diariamente, pretendia manter um estilo de vida mais saudável. O que ele não imaginava é que a bicicleta mudaria a maneira de interagir com a cidade. Fez grandes amigos graças ao novo hábito. Pessoas o abordavam no metrô para compartilhar experiências ciclísticas. Passou a voltar do trabalho com colegas por caminhos mais longos e panorâmicos. Dias de semana tornaram-se também de lazer.

Os riscos, no entanto, continuam altos. Faltam ciclovias adequadas. As construídas no Plano Piloto são voltadas para quem passeia, não para quem usa a bicicleta como transporte. Não foram desenhadas para levar de um ponto a outro, dando preferência ao serpenteio de locais turísticos. Assim, ele tem de usar a via W3 para chegar ao trabalho e depende não só de sua habilidade e atenção, mas do cuidado de motoristas para evitar acidentes. “Como não sou apenas ciclista, mas também dirijo carro às vezes, entendo os dois lados. Vejo que é difícil para o motorista entender a posição de fragilidade do ciclista”, diz.

É o compasso entre as mudanças proporcionadas por pessoas como Matheus e Sérgio e políticas públicas eficientes que fará o futuro da mobilidade em Brasília diferente. A cobrança da população por medidas mais duradouras é essencial. O novo governo promete empenho. Segundo o coordenador técnico da transição, Carlos Tomé, que ajudou a elaborar a parte que trata de mobilidade no plano de governo, as prioridades estão divididas em três frentes: as de curto, médio e longo prazos. Se no curto prazo está a gestão no nível micro da prestação de serviços, o médio prazo inclui ações de construção de corredores para transporte de massa, por exemplo.

E, para o longo prazo, o novo governo pretende dar atenção a um bom planejamento urbano, que inclui fornecer bens e serviços de maneira equânime entre as regiões do DF, além da articulação entre entes e níveis da administração necessária para fazer as linhas férreas entre Brasília, Entorno e capitais da região tornarem-se realidade. Em cada um desses projetos, é preciso levar em conta o desafio maior de encontrar soluções sem agredir a identidade e o tombamento da capital federal. O professor Roberto Gregório compara as mudanças necessárias a Brasília àquelas engendradas na capital japonesa, Tóquio. Por lá, diferentemente de Curitiba, o planejamento teve de ser feito depois de a cidade já estar desenvolvida e a partir de suas particularidades.

Em relação ao incentivo à mudança de valores dos cidadãos, um exemplo importante é a cidade de Amsterdã, capital da Holanda. O governo municipal deu prioridade a valorizar o uso de bicicletas e veículos automotores elétricos, como explicou a porta-voz da prefeitura, Charlene Verweij. Hoje, faz parte da identidade da metrópole manter uma atitude sustentável em relação à mobilidade. A mudança na qualidade do transporte está incluída numa visão estratégica mais ampla sobre a cidade – que inclui as possibilidades que cada espaço pode proporcionar. “Deixar de usar o carro e optar por uma bicicleta significa humanizar a relação entre você e a cidade”, diz o ciclista Matheus Silva.


















http://sites.correioweb.com.br/app/n...ai-parar.shtml
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Old Posted Jan 27, 2015, 12:40 PM
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É aquele negócio o povo pensa que pagando IPVA tem direito a estacionamento grátis ou mesmo desconto em estacionamento pago. Piada né.
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  #2594  
Old Posted Jan 27, 2015, 1:10 PM
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O ponto mais crítico que eu vejo é a falta de adensamento da cidade em torno de corredores de transporte público. Os planos de investimento são quase todos de BRTs, VLTs ou trens nas Estradas Parque, que não são vias de atividade. Ou seja, as linhas do transporte de massa vão se concentrar onde não mora ninguém e não há nenhum emprego. E a cidade segue crescendo em torno de condomínios horizontais.
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  #2595  
Old Posted Jan 27, 2015, 1:31 PM
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O ponto mais crítico que eu vejo é a falta de adensamento da cidade em torno de corredores de transporte público. Os planos de investimento são quase todos de BRTs, VLTs ou trens nas Estradas Parque, que não são vias de atividade. Ou seja, as linhas do transporte de massa vão se concentrar onde não mora ninguém e não há nenhum emprego. E a cidade segue crescendo em torno de condomínios horizontais.
Mas aí que está, deixaram o povo invadir tudo, eu sempre bati na tecla, nessas vias, deveriam se situar as áreas de serviços, como faculdades, hospitais, shoppings center e tal.

Mas fala para o povo do GDF que pensa dessa forma.
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  #2596  
Old Posted Jan 28, 2015, 1:00 PM
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Com obra lenta, Rodoviária do Plano Piloto tem problemas graves de infraestrutura







A reforma da Rodoviária do Plano Piloto ficou inacabada. Os consertos seguem em ritmo lento e, quanto isso, velhos problemas continuam por lá. Há marquises sem sustentação e extintores de incêndio com validade vencida.

A manutenção dos extintores está a espera da segunda etapa da reforma da Rodoviária, que aguarda disponibilidade orçamentária do GDF. Na plataforma superior, os problemas continuam. A fachada segue sem revestimento e a marquise sem o forro. Segundo a Novacap, esta parte da Rodoviária foi danificada por um acidente de caminhão e só ai ser reparada durante a reforma geral da cobertura, que está em fase de licitação.

Ao lado, no Terminal Rodoviário do Touring que atende as linhas do Entorno, sete meses após a inauguração, a situação no terminal metropolitano permanece praticamente a mesma. Passageiros reclamam da limpeza e falta de manutenção dos banheiros. Faltam calçadas para chegar ou sair do terminal, os canteiros e meios-fios ficaram por fazer e a estrutura não agrada quem tem que pegar ônibus todos os dias. Aliás, a principal reclamação é justamente esta: falta de ônibus entre o DF e as cidades do Entorno.

Em nota, a Novacap informou que as obras na Rodoviária do Plano Piloto seguem em ritmo lento mas sem grandes interferências na mobilidade dos passageiros; e que aguarda disponibilidade orçamentária para dar continuidade a segunda etapa da reforma.





Fonte: Blog Rede Integrada de Transporte Coletivo

http://onibusrmtca.blogspot.com.br/2...plano.html?m=1
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  #2597  
Old Posted Jan 28, 2015, 2:07 PM
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O problema tem 2 nomes.... Lei 8.666 e IPHAN. Então sem solução rápida.
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  #2598  
Old Posted Feb 1, 2015, 1:27 AM
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Vaga por até duas horas na área central de Brasília




Associação Comercial tenta emplacar junto ao GDF o projeto Zona Azul, com modelo rotativo

Foto Elio Rizzo



A criação de um estacionamento rotativo na área central do Plano Piloto é a nova proposta da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF). O projeto, intitulado Brasília Zona Azul, conta com segurança, serviço auxiliar de mobilidade urbana e ações de compensação ambiental. O modelo, que já é utilizado em cidades como São Paulo (SP), visa incentivar a rotatividade de vagas em localidades com grande fluxo de veículos.

De acordo com um levantamento feito pela ACDF, cerca de 2,2 mil lojas comerciais do Plano Piloto estão fechadas. Isso quer dizer que 21% do comércio da região estaria desativado e o principal motivo apontado pelos comerciantes é a falta de estacionamentos nas imediações.

O presidente da Associação Comercial do Distrito Federal, Cléber Pires, afirma que o projeto já foi apresentado na Câmara Legislativa. O plano prevê a construção de estacionamentos rotativos nos setores comerciais Sul e Norte; Esplanada dos Ministérios; Bolsões; Comerciais da W3 Sul e Norte; além da ampliação para outras cidades com déficit de estacionamentos.

“A iniciativa é benéfica para a população pela liberdade de ir e vir sem transtornos. Poder estacionar em um local determinado, por certo tempo, é muito útil”, afirma.

Foco

Questionado sobre a possibilidade de o projeto desviar o foco de outros voltados para melhorias no transporte público, Pires argumenta: “Pelo contrário, faremos uma campanha pela carona solidária em diversos meios eletrônicos”.

Segundo o presidente, a sociedade não pode aceitar que a falta de fiscalização do Estado permita a obstrução das vias públicas com estacionamento irregulares. “Este projeto não onera os cofres públicos e ainda traz receitas e geração de empregos. Faltava aos outros governos o que certamente não faltará neste para concretizá-lo: boa vontade”, garante.

Ainda de acordo com o presidente, o programa Zona Azul não modificará o projeto arquitetônico original da capital federal. “Em nada interferirá nas áreas de tombamento”, completa.

Para alguns moradores do DF, a ideia não foi bem recebida. É o caso do lavador de carros Adenilto Guedes, 39 anos. “Acho que bagunçaria a área central. Sou a favor do rodízio – a exemplo do que já acontece na grande São Paulo, onde, de acordo com a placa, há dias específicos para os carros circularem – mas não de um estacionamento rotativo aqui. Além disso, me atrapalharia muito. Os carros que lavo na rua são meu ganha-pão”, afirma.

Para usuários, ideia é boa

O psicólogo Jorge Kell classificou o projeto como ótimo. “Com o aumento anual da frota, projetos como este são cada vez mais necessários. Sou super favorável a colocação de quantos carros for possível embaixo da terra. Acredito que um estacionamento subterrâneo não influenciaria no tombamento da área”, comenta.

Marcela Castro, advogada, de 29 anos, também gostou do projeto. “Precisamos de mais estacionamentos, principalmente na área central do Plano Piloto. É melhor os carros estarem em locais apropriados do que largados no meio da rua, onde atrapalham o trânsito e ainda correm o risco de ser multados”, alega.

A iniciativa

O Zona Azul funcionaria das 7h às 19h, de segunda a sexta-feira, e das 7h às 13h nos sábados. O cartão azul, que serviria como uma espécie de comprovante de pagamento do usuário, autorizaria a permanência de uma hora em cada vaga. O tempo máximo de permanência máximo em uma única vaga, porém, seria de duas horas. O motorista teria a opção de trocar de vaga a cada duas horas, mas não poderia ocupar a mesma vaga o dia inteiro.

Nos casos em que o usuário necessitasse de mais tempo na vaga, deveria parar o veículo nos bolsões do estacionamento do Parque da Cidade, onde seria aceita a permanência máxima de 12 horas, com uso de dois cartões de seis horas.

O estacionamento do Parque deveria absorver a demanda gerada pelos automóveis dos trabalhadores locais. Atrelado ao serviço de estacionamento, seria implementado, posterioremente, o transporte dos usuários até o local de trabalho.

O Governo do Distrito Federal informou que ainda não há proposta formalizada pela ACDF, sobre o projeto Brasília Zona Azul, junto ao GDF. Questionado sobre a previsão de implementação de projetos similares, o orgão disse que está focado na mobilidade, especialmente no que tange o transporte público. “Não possuímos projetos para a criação de vagas no momento”.












http://www.jornaldebrasilia.com.br/n...l-de-brasilia/
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  #2599  
Old Posted Feb 1, 2015, 3:00 AM
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Esses empresários são noiados né. Eles querem, mas seus empregados não. Eles se julgam donos das vagas só porque pagam IPVA. Detalhe está perto de completar 40 anos a ideia da Zona Azul e Metrô em Brasília.
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  #2600  
Old Posted Feb 2, 2015, 6:53 PM
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Rodoviária Interestadual provisória de Taguatinga não comporta demanda




A Rodoviária Interestadual de Taguatinga foi transferida para um local provisório, mas continua ruim. Os moradores querem saber quando será feita a obra definitiva. O movimento é de três mil pessoas ao dia, mas não comporta essa demanda.

A Rodoviária funcionava onde hoje é o novo Centrad do GDF, e a estrutura provisória, que assemelha-se a um galpão, foi feita ao lado. Ao todo, são apenas 10 boxes para acomodar o fluxo de ônibus interestaduais e do Entorno, mas as baias não comportam o tamanho dos ônibus rodoviários. O local é de difícil manobra para os motoristas.

Em setembro de 2011, os passageiros esperavam uma solução definitiva, quando o GDF anunciou que a antiga Rodoviária seria desativada para dar lugar ao Centrad. Apesar dos problemas de infraestrutura do antigo terminal, os passageiros eram contra a demolição do local, que funcionava ali há mais de 30 anos.

Atualmente, o principal problema da nova Rodoviária de Taguatinga é o espaço. Muitos passageiros em pé com malas e poucos bancos disponíveis. No terminal partem linhas para mais de 200 cidades de doze empresas de ônibus interestaduais de longa distância e os destinos mais procurados são cidades do Norte e Nordeste. Falta manutenção nos banheiros. O feminino está interditado há 25 dias. Atrás do terminal fica a fossa e o esgoto corre a céu aberto pela rua.

De acordo com a Secretaria da Mobilidade, uma nova rodoviária definitiva será construída mas sem prazo e localização definidos mas que há previsão de ser próximo a uma estação do metrô. Com a nova Rodoviária, haverá as linhas interestaduais longa distância, do Entorno e também linhas do DF que antes partiam do terminal antes da demolição. Hoje estas linhas urbanas estão nos terminais do P Sul e M Norte.









http://globotv.globo.com/rede-globo/...tinga/3935478/
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