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  #6081  
Old Posted Sep 23, 2016, 11:04 AM
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Água furtada no DF abasteceria 66 mil casas, apontam dados da Caesb


Situação afeta planejamento para crise hídrica, avalia diretor da empresa Ligações clandestinas tiram R$ 2,6 milhões por mês do cofre da companhia.

Foto: Tony Winston/Agência Brasília

Barragem do Descoberto quando atingiu volume máximo, em março de 2016


A Caesb estima que 660 milhões de litros de água sejam furtados todo mês por ligações clandestinas no Distrito Federal. O volume seria suficiente para abastecer 66 mil residências com consumo de até 10 m³ por mês (10 mil litros), o mínimo cobrado nas contas de água, mesmo que o gasto tenha sido menor. No DF, 249,7 mil residências estão nessa faixa de consumo.

A empresa estima a existência de 36 mil “gatos” na rede de distribuição, que causam um prejuízo de R$ 2,6 milhões mensais. Nos casos de furto de água, a Caesb registra ocorrências policiais, que podem tornar-se inquéritos encaminhados ao Ministério Público, que por sua vez processa a pessoa por furto. A pena prevista é de um a quatro anos de prisão, além de multa.

O desvio de água agrava a escassez hídrica do DF, disse ao G1 o diretor financeiro e comercial da Caesb, Marcelo Teixeira. “A ligação irregular é feita de qualquer jeito, por quem quer água a qualquer custo, sem escrúpulos. Esse consumo não autorizado afeta a previsão da quantidade de água necessária para abastecer o sistema, afeta as projeções e os investimentos, e atrasa as obras, que sempre têm de ser maiores por causa disso.”

Teixeira aponta duas formas de combater a situação: ou regularizar invasões, onde surgem a maioria das ligações clandestinas, ou combater a ocupação em regiões irregulares. “O que temos de entender é que quem está furtando água não está preocupado com seca ou com desperdício. Pouco importa, porque ele não está pagando”, diz.

Foto: Divulgação/Seops

Imagem áerea mostra construções em área invadida no Distrito Federal


Nos últimos quatro anos, o nível de perdas tem aumentado. De acordo com os dados da Caesb, em 2012, a taxa de perdas era de 29%. No ano seguinte, subiu para 31,52%. Em 2014, passou para 33,38%. No ano passado, 35,2% de toda a água captada e tratada foi perdida. O prejuízo ocorre por razões “técnicas” (perdas reais, quando há um rompimento de adutora, por exemplo) ou “comerciais” (perdas aparentes, por ligações clandestinas, fraudes e furtos).

Segundo o diretor Marcelo Teixeira, somente as perdas ao sistema provocadas pelos “gatos”, por quebra de tubulações e vazamentos, representam cerca de 15% da água distribuída. No ano passado, os moradores da capital consumiram 160 bilhões de litros de água tratada.

A companhia aponta a falta de investimento em controle de perdas, as dificuldades do poder público na coibição de invasões, a utilização de contratos emergenciais em manutenção e o foco em ações corretivas, e não preventivas, como justificativa para a situação.
Uma das medidas adotadas pelo órgão para tentar reduzir o índice de perdas foi destinar US$ 54 milhões (cerca de R$ 180 milhões) para troca de 330 mil hidrômetros e modernização de medidores. A verba vem de um empréstimo firmado em 2014 com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e deve ser desembolsada em até cinco anos. Pelo menos 141 mil hidrômetros já foram substituídos.

Além dos casos de perdas por furto de água, a empresa ainda tem perdas com problemas da rede de distribuição. Em junho, por exemplo, uma adutora se rompeu no Lago Norte e deixou cerca de 200 mil moradores sem água. O problema atingiu casas da Península do Lago Norte e dos condomínios RK, Centauros e Minichácaras, em Sobradinho.

No mesmo mês, o rompimento de um cano na 214 Norte levou a um vazamento que durou toda a manhã e só foi resolvido no fim da tarde. A água invadiu a garagem de um dos blocos, que teve que interditar os elevadores.

O desafio também é evitar os vazamentos invisíveis. Como grande parte do sistema funciona no subsolo, os técnicos têm dificuldade em “rastrear” por onde a água está escoando. “Naturalmente, no sistema, há perdas de 15% a 20%”, declarou Teixeira. “Mesmo com todas as mudanças que implementamos, isso demora a ser sentido. O resultado disso não se dá em um estalar de dedos.”

Mais planejamento

Ao G1, o superintendente de Gestão Operacional da Caesb, Luiz Carlos Itonaga, relatou que as contratações emergenciais para manutenção da rede, que ocorreram principalmente em 2013, têm impacto no resultado de hoje. Na época, os serviços eram muito mais voltados para reparar eventuais falhas, em vez de planejar o sistema como um todo. “Não era feito um trabalho sistemático de pesquisa para reduzir os vazamentos”, afirmou.

Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília

Reservatório de Santa Maria, que abastece parte do Distrito Federal

O combate às ligações clandestinas tem sido feito por meio de imagens aéreas, que apontam locais onde pode haver “gatos” na rede pública. Regiões como Sol Nascente, em Ceilândia, e Morro da Cruz, em São Sebastião, estão entre as que mais têm furto de água. A expectativa da Caesb é implementar até 2019 um sistema de controle para identificar onde ocorrem vazamentos ou ligações clandestinas.

Acima da média

As perdas da Caesb estão acima da média de 163 companhias que operam nos estados do país e acima da própria previsão da empresa para o DF. No ano passado, a Caesb tinha como meta uma taxa de perda de 32,3%, mas fechou o ano com os 35,2%. Nos demais estados, a média de perdas foi de 33,66%.

A meta da Caesb para 2016 é de 32% de perdas. No ano que vem, o índice esperado é de 31%, e de 30% em 2018. Em 2019, a meta é perder no máximo 29% da produção.





http://g1.globo.com/distrito-federal...-da-caesb.html
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  #6082  
Old Posted Sep 23, 2016, 3:25 PM
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Brasília teria um segundo lago, maior que o Paranoá


Poucos em Brasília devem se lembrar que nos primeiros mapas do Distrito Federal havia uma grande área, delimitada por linha pontilhada, informando onde seria o futuro Lago São Bartolomeu, três vezes maior do que o Lago Paranoá, que tem 40 quilômetros quadrados.

O Lago São Bartolomeu iria de Planaltina a São Sebastião e chegaria, ao sul, quase aos limites com Goiás. Se tivesse sido construído, haveria maior captação de água a pouca distância de áreas urbanas e zonas rurais, possibilidade de ampliar a produção de energia com uma barragem de 25 metros de altura, ligação aquaviária entre regiões distantes, pesca profissional e mais opções de lazer para a população. E os efeitos da seca, com tão extenso espelho d´água, seriam menores.

Os que inviabilizaram o Lago São Bartolomeu têm grande responsabilidade pela crítica situação hídrica de Brasília – não só por não existir o lago, mas também por contribuírem decisivamente para os danos ambientais que exterminaram e reduziram as nascentes em uma ampla área do Distrito Federal.

Ocupações no lugar do São Bartolomeu

O que impediu a construção do segundo lago foram as invasões de terras públicas e os loteamentos ilegais em terras particulares que deram origem a condomínios e expansões urbanas não planejadas. Sempre com a conivência danosa de sucessivos governantes, de parlamentares e de desembargadores e juízes.

As ocupações ilegais começaram na década de 1970, quando Brasília tinha governadores nomeados e nenhuma representação política. Foram aceleradas nos anos 1980, com forte proteção de autoridades, e se consolidaram nos anos 1990, quando grileiros, invasores e compradores tidos como de “boa fé” — muitos, porém, sabendo que estavam cometendo ilegalidades – passaram a contar com a proteção de governadores e deputados eleitos.

Proteção que continua até hoje.

APA não impediu as invasões

O projeto do Lago São Bartolomeu vem desde a construção de Brasília, mas a área da bacia do Rio São Bartolomeu começou a ser invadida nos anos 1970 em três frentes: em Planaltina, na região do Vale do Amanhecer; em São Sebastião, com a expansão da vila; e no Lago Sul com os condomínios de classe média, a partir do Quintas da Alvorada.

Para tentar impedir a ocupação desenfreada e possibilitar a construção do lago artificial, em 1983 foi criada a Área de Proteção Ambiental do São Bartolomeu. Só em 1988, porém, foi concluído o zoneamento ambiental da APA, que já tinha cerca de 20 mil moradores dentro de seus limites. Em 1985 existiam 90 condomínios irregulares na área.

E na década de 1980 o governador ainda não era eleito e não existia Câmara Legislativa. Os interesses não eram eleitoreiros.

Demagogia e interesses financeiros

A situação se agravou depois que o Distrito Federal passou a ter eleições e a definição da política urbana foi guiada por critérios eleitoreiros e demagógicos e visando favorecer a especulação imobiliária. Para ser ter uma ideia, em 1991 o próprio governo de Brasília criou a cidade de São Sebastião, que tinha menos de 8 mil moradores, na APA do São Bartolomeu.

Na verdade, o novo lago já estava inviabilizado pelas ocupações irregulares e parcelamentos ilegais de terras particulares. Diversas nascentes e cursos de rios na região estavam sendo soterrados e poluídos pelos condomínios e expansões do Altiplano, do Jardim Botânico, de São Sebastião e de Planaltina.

Além disso, parecia mais interessante financeiramente, para alguns, a construção de um lago em Goiás, na Bacia do Rio Corumbá.

Quintas é precursor das ilegalidades

O condomínio Quintas da Alvorada, tão defendido hoje por deputados distritais, é o pioneiro dos loteamentos ilegais destinados à classe média. Em 1977, diante das dúvidas quanto à legalidade do registro do imóvel levantadas pela procuradoria-geral do DF, o Tribunal de Justiça deu ganho de causa aos loteadores e abriu precedente para novas irregularidades.

A partir daí novos condomínios ilegais proliferaram na região que vai da barragem do Paranoá até São Sebastião e inviabilizaram de vez a construção do Lago São Bartolomeu, que sumiu dos mapas.

Aliás, desembargadores, juízes e tabeliães já foram punidos por cumplicidade com a grilagem e registros ilegais de terras no Distrito Federal.

Fonte: https://chicosantanna.wordpress.com/...que-o-paranoa/
Eu vivia falando deste lago aqui. Era meu sonho que tivesse saído do papel.
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  #6083  
Old Posted Sep 23, 2016, 3:32 PM
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Também queria ver-lo feito mas.... os Grileiros desgraçando o DF desde sempre
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  #6084  
Old Posted Sep 23, 2016, 3:54 PM
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Isso que a Caesb diz, e fora a água que sugam do lençol freático.
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  #6085  
Old Posted Sep 24, 2016, 2:41 PM
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Preso pela PF, dono de OS doou R$ 300 mil à campanha de Rollemberg



O médico e empresário Mohamad Moustafa, detido em Manaus pela Polícia Federal na Operação Maus Caminhos, é dono de duas organizações sociais que buscam se qualificar para assumir a gestão de parte da saúde pública do DF. Juntas, as entidades aportaram R$ 300 mil à campanha de Rollemberg em 2014

Divulgação


A Operação Maus Caminhos, desencadeada pela Polícia Federal em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU) na terça-feira (20/9) em cinco unidades da Federação, identificou tentáculos de uma organização criminosa que busca se instalar no Distrito Federal. Entre os alvos da ação, estão duas organizações sociais (OSs) — a Sociedade Integrada Médica do Amazonas (Simea) e a Salvare Serviços Médicos — que querem administrar hospitais públicos e unidades de pronto atendimento (UPAs) no DF. Ambas fizeram doações à campanha do governador Rodrigo Rollemberg (PSB) em 2014.

As empresas pertencem ao médico e empresário Mohamad Moustafa, preso em Manaus e apontado como líder de um esquema criminoso. Moustafa (foto abaixo) é um dos maiores defensores da terceirização da saúde no DF e tenta conseguir a qualificação de suas OSs na capital federal para começar a atuar na região.

Internet/Reprodução



Segundo as investigações da PF, tanto a Simea quanto a Salvare integrariam um esquema para promover desvios no Serviço Público de Saúde (SUS).

Juntas, as duas empresas formam o Instituto Novos Caminhos (INC). É com esse nome que elas trabalham para conquistar fatias de mercado que podem surgir no DF com a instalação local das OSs, caso o Buriti consiga o aval da Câmara Legislativa.

Já há inclusive processo de qualificação protocolado na Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag) em 27 de novembro de 2015, conforme mostra a foto abaixo.

Reprodução


Pensando em garantir a gestão dos hospitais por meio das OSs, as empresas investiram pesado no DF e se fixaram em uma área nobre do DF. A Salvare tem sede localizada na 706 Norte, às margens da W3 Norte. Na fachada, a empresa mostra que trabalha com “gerenciamento serviços de gestão de saúde, atendimento domiciliar e home care”.

Doações de campanha

Relatório de tomada de contas feito pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirma que tanto a Sociedade Integrada Médica do Amazonas quanto a Salvare depositaram, juntas, R$ 300 mil para as contas da campanha de Rollemberg na disputa pelo Buriti. O montante foi todo repassado em quatro transferências eletrônicas, feitas entre os dias 22 e 26 de setembro de 2014.

Foto: TSE/Reprodução



As duas empresas figuram no rol das entidades que fizeram as maiores doações para a campanha do socialista. O Metrópoles procurou a assessoria de imprensa do governador para saber qual seria a relação de Rollemberg com o médico preso e as duas empresas investigadas pela força-tarefa conduzida pela PF e pela CGU.

Por meio de nota, o GDF disse que “lança editais para a qualificação de organizações sociais (OSs) em várias áreas. A qualificação é realizada de forma técnica e impessoal e inclui análise de documentação, avaliação técnica e a comprovação de idoneidade da OS”.

Ainda segundo a nota, “o governador Rodrigo Rollemberg não possui qualquer vínculo com as empresas e pessoas citadas”.

Maus caminhos

As investigações constataram que o Instituto Novos Caminhos concentrava repasses vultosos feitos pelo Fundo Estadual de Saúde do Estado do Amazonas. De abril de 2014 a dezembro de 2015, foram repassados ao INC mais de R$ 276 milhões. Em análise feita pela CGU, constatou-se que o instituto recebeu R$ 153 milhões a mais para a gestão de 165 leitos de baixa complexidade que o Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto aplicou para a gestão de 378 leitos de alta complexidade.

A partir de então, foi identificada uma série de fraudes nos contratos de serviços de saúde, que ocorriam pela contratação de empresas comandadas direta ou indiretamente pelo médico e chefe da organização investigada, Mouhamad Mostafa. Ele controlava, ainda, a Total Saúde Serviços Médicos e Enfermagem Ltda.

Uma das presas na operação era ex-funcionária da Salvare e é sócia-administradora da Total Saúde. Uma cunhada do médico é sócia-administradora da Salvare, e uma irmã dele é sócia-administradora da Simea, o que, para a Polícia Federal, indica o controle de Moustafa sobre as entidades envolvidas no esquema criminoso.

Segundo os investigadores, Moustafa realizava articulações junto ao governo do Amazonas para obter acesso às verbas públicas de saúde e, assim, conseguir as liberações de pagamentos junto às secretarias de governo.








http://www.edsonsombra.com.br/post/p...emberg20160924
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  #6086  
Old Posted Sep 25, 2016, 1:10 AM
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Nossa passando da hora de derrubar esse governador.
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  #6087  
Old Posted Sep 26, 2016, 12:44 PM
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Corumbá IV deve entrar em ação em 2018


FOTO: DIVULGAÇÃO



Planejada desde 2008 para ser uma nova fonte de água potável para o Distrito Federal, a Barragem de Corumbá IV, próximo a Luziânia (GO), segue com obras ainda longe de serem concluídas. A barragem seria uma possível solução para tentar minimizar o colapso no abastecimento de água na capital federal. O início de operação do sistema está previsto apenas para o segundo semestre de 2018.

As obras são executadas de forma conjunta com a Companhia Saneamento de Goiás (Saneago) e a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). Este sistema beneficiará inicialmente à população das cidades de Santa Maria, Gama e Entorno (Valparaízo, Novo Gama e Luziânia), atendendo cerca de 600 mil habitantes.

A Saneago é responsável pela parte de captação de água no reservatório e a estação de bombeamento em Luziânia. Segundo a empresa, a obra da captação está 60% concluída e a adutora em fase final, com 90%. Falta ainda a aquisição de equipamentos eletromecânicos e a energização, o que inclui linhas de transmissão, subestação e todos os quadros de comando. O valor já investido na etapa de responsabilidade da Companhia de Goiás foi de R$ 54 milhões e o valor atual para finalizar a obra é de R$ 104 milhões. Segundo a Companhia de água de Brasília, já foi feita 60% da obra da Estação de Tratamento de Água em Valparaiso. Segundo a Caesb, prevê-se que o novo sistema entre em operação no segundo semestre de 2018.







http://www.alo.com.br/noticias/corum...em-2018-369064
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  #6088  
Old Posted Sep 26, 2016, 12:45 PM
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Reservatórios atingem pior nível registrado no Distrito Federal


A ausência de chuvas fortes, o calor e o aumento do consumo fazem com que Brasília enfrente a pior crise hídrica da história. O principal reservatório de abastecimento da região, a Barragem do Rio Descoberto, atingiu na quinta-feira 37,2% da capacidade, o menor porcentual até hoje registrado. O ideal é que o nível da água seja superior a 60%. No reservatório de Santa Maria, a situação também é preocupante. O nível está em 48,7% de sua capacidade.
A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal declarou na semana passada estado de alerta e, na quarta-feira, racionamento no DF. O governo distrital mandou os órgãos públicos reduzirem 10% o consumo.

Desde a primeira quinzena de setembro, a interrupção do fornecimento de água é feita em forma de rodízio pelas regiões do DF que, juntas, abrigam 2,8 milhões de pessoas. Cinco cidades (São Sebastião, Planaltina, Vale do Amanhecer, Jardim Botânico e Sobradinho) e a Asa Norte, no Plano Piloto, foram afetadas. Nos últimos três dias, Brasília registrou chuvas esparsas.

O volume de águas dos dois reservatórios é suficiente para abastecer a região por 65 dias. Uma das medidas estudadas para redução do consumo é cobrar tarifa extra.

Além da redução do nível das barragens, a vazão de rios caiu de forma drástica. "Brasília vive um período de seca nesta época do ano. Mas em 2016 a seca começou mais cedo", diz o diretor da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), Marcelo Teixeira.

O ciclo de chuvas na região da Barragem do Rio Descoberto, que abastece 65% do DF, é o quarto menor desde 1979. Por enquanto, Teixeira diz que a Caesb está fazendo "manobras operacionais" com "interrupção temporária de fornecimento". "Caso não seja suficiente, será preciso fazer o racionamento."





http://www.alo.com.br/noticias/reser...federal-369075
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  #6089  
Old Posted Sep 26, 2016, 4:13 PM
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Já podem começar a planejar outra barragem pras obras começarem assim que a Corumbá 4 estiver pronta.
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  #6090  
Old Posted Sep 26, 2016, 8:23 PM
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Os burgueses pseudo defensores do meio-ambiente deveriam economizar 50%, isso se perder a mordomia de ter piscina. Nem precisaria de outras barragens.
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  #6091  
Old Posted Sep 27, 2016, 8:56 PM
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O caos na saúde do DF e o drama dos pacientes: Sindicato dos médicos pediu hoje (26/9) a interdição do Hospital do Paranoá


Após visita em que ouviu queixas e apelos de médicos e de pacientes do Hospital Regional do Paranoá, na manhã desta segunda-feira (26), o presidente do Sindicato dos Médicos (SindMédico-DF), Gutemberg Fialho, protocolou pedido de interdição ética ao Conselho Regional de Medicina (CRM) e queixa no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).

Na visita, da qual também participou o vice-presidente do Sindicato, Carlos Fernando, foi verificado que 35 pacientes internados aguardam por cirurgias, sem nenhuma perspectiva de atendimento. Eles sofrem risco de infecção e de desenvolvimento de sequelas.

O sistema de ar-condicionado de toda a unidade de saúde quebrado desde o dia 8 de setembro, depois de meses dando sinal de mal funcionamento. Segundo relatos, o hospital vive o pior cenário dos últimos oito anos. Já na porta de entrada do hospital, por exemplo, os pacientes recebem a notícia, por meio de um cartaz escrito a mão: “Raio-X quebrado”. E, dentro da unidade, são informados das outras limitações, como a falta de medicamentos.

“Já estou aqui há 42 dias. Não aguento mais esperar”, relatou o paciente ortopédico Max Paulo Leal, de 38 anos, que está com o braço esquerdo sem movimentação. Assim como ele, a dona de casa Luciana da Silva Costa, de 39 anos, não suporta mais a falta de respostas. “Hoje, completo 24 dias aqui. E eu tenho filhos para criar. Já estou entrando em depressão. Precisamos de uma solução”, disse.

Apenas na unidade de trauma e ortopedia, faltam mais de 30 materiais necessários, entre máscaras, mesas cirúrgicas e fios de sutura. No dia 22 de setembro, o setor de radiologia e imagenologia do HRPA chegou a enviar para a Secretaria de Saúde o seguinte aviso: “a partir de hoje encerramos o atendimento por tempo indeterminado pela carência de filmes radiológicos e falta de reposição dos materiais junto a central.”

No dia 05 de setembro, um memorando enviado à Secretaria de Saúde aponta falhas em 12 aparelhos: mamógrafos, tomógrafos, raios-x, ecógrafos, escopia e arcos cirúrgicos. A maioria deles está sem contrato de manutenção.

Na UTI de adultos, o estado de abandono fica ainda mais evidente quando se vê o filtro do aparelho completamente tomado pela poeira. Enquanto nada é feito para reverter a situação, o calor, que chega a 40° nos dias mais quentes. Houve caso de médico passar mal e ter que ser substituído durante a realização de uma cirurgia.

Falta até gesso para imobilização de fraturas e não há atendimento de emergência em clínica médica. “É um absurdo o que está acontecendo no HRPA. Pacientes correm risco de infecção, de sequelas e até de morte. Os médicos ficam em uma situação se insegurança profissional”, destacou Gutemberg.


http://www.gamalivre.com.br/2016/09/...icato-dos.html
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  #6092  
Old Posted Sep 27, 2016, 8:58 PM
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GDF quer parceria de empresa privada para o autódromo



Em meio a ações judiciais, a Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) vai abrir uma Parceria Público-Privada (PPPs) para concluir as obras no Autódromo Internacional Nelson Piquet. A reforma foi suspensa pelo Ministério Público do DF (MPDFT) no fim de 2014 por irregularidades na licitação.

A reforma da pista será realizada em parceria com a Novacap, com valor inicial estimado de R$ 15 milhões. A obra inclui reformas no asfalto, barreiras de pneus e defensas metálicas. A parceira público-privada será realizada para reformas adicionais, que ainda estão em estudo pela Terracap. Serviços de gestão e manutenção devem ser incluídos.

A ideia é receber propostas de parcerias nos próximos meses para que até o final do ano a licitação com a empresa contratada esteja concluída. O valor total da obra só será calculado pela agência após todo o processo de estudos e licitação.

No ano passado, a obra foi orçada em R$ 317 milhões. Na época, o valor foi considerado superfturado pelo Tribunal de Contas da União. Promotores do Ministério Público também alegaram uma diferença do montante final com a estimativa inicial, que era de R$ 98 milhões. A licitação foi feita às pressas para realização da Fórmula Indy, que não ocorreu em meio às fraudes.

A empreitada rendeu ao ex-governador Agnelo Queiroz (PT) um processo por improbidade administrativa. A licitação teve desvio de finalidade, já que havia sido lançada inicialmente para recapeamento na Asa Norte, além de ter valores superfaturados

O MPDFT chegou a abrir ação penal contra o ex-presidente da Novacap Nilson Martorelli e a ex-presidente da Terracap Maruska Lima de Souza Holanda por ignorarem parecer do TCDF contra o preço da obra. O processo ainda se encontra na fase de instrução, quando juízes reunem as provas.







http://www.destakjornal.com.br/notic...odromo-317996/
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  #6093  
Old Posted Sep 27, 2016, 10:30 PM
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Eu quero ver, o cara fazer uma PPP ali. O cara vai querer fazer um shopping, não pode. Vau querer fazer um hotel não pode. Fazer um centro clinico não pode. De onde afinal o cara vai tirar renda para sustentar o peso da manutenção do lugar? A PPP já nasce natimorta, pois o cara não vai poder explorar nada comercial nas PPPs do GDF.
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  #6094  
Old Posted Sep 28, 2016, 4:02 PM
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Eu quero ver, o cara fazer uma PPP ali. O cara vai querer fazer um shopping, não pode. Vau querer fazer um hotel não pode. Fazer um centro clinico não pode. De onde afinal o cara vai tirar renda para sustentar o peso da manutenção do lugar? A PPP já nasce natimorta, pois o cara não vai poder explorar nada comercial nas PPPs do GDF.
Pode explorar os eventos. Será que não dá dinheiro essas competições?
Reservar também espaços para shows, festivais dos mais diversos aproveitando a área do autódromo?
Cada interessado vai fazer diversos estudos econômicos, sem contar que o mesmo vai solicitar empréstimos para execução de obras, ninguém coloca milhões de uma vez só.
O que não pode é um gestor privado, entregar ao Estado um autódromo só o bagaço como aconteceu.
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  #6095  
Old Posted Sep 28, 2016, 6:50 PM
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Adasa anuncia que tarifa vai ficar 40% maior para quem não poupar água



Essa é a percentagem da tarifa de contingência anunciada nesta quarta-feira (28/9). Na prática, isso fará com que as contas fiquem 20% mais caras para quem consumir acima de 10 mil litros de água por mês


A conta de água daqueles que não souberem poupar pode ficar mais cara. A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) anunciou na manhã desta quarta-feira (28/9) que irá aplicar 40% de tarifa de contingência, com aumentou real de 20% nas faturas. Porém, a decisão só acontece caso o nível da Barragem do Descoberto e de Santa Maria chegue a 25% — o primeiro está com 34,68% e o segundo, 47,86%.

Na segunda-feira (3/10), uma audiência pública irá discutir a decisão. A tarifa, prevista em lei, é sugerida como forma de pressionar os consumidores a diminuir o consumo. Amparada pela Resolução nº 15, de 16 de setembro de 2016, a taxa é mais uma ação que visa tentar minimizar os efeitos da maior crise hídrica da história do Distrito Federal. Na prática, a medida irá afetar qualquer consumidor que consoma mais que 10 m³ de água por mês (10 mil litros). Porém, 45% dos imóveis do DF usam menos que isso, o que os torna isentos.

Hospitais, hemocentros, centros de diálise, prontos-socorros, casas de saúde e estabelecimentos de internação coletiva, como o Complexo Penitenciário da Papuda também não estão na lista daqueles que pagarão mais caro. Caso aprovada, a tarifa de contingência vai durar até o momento em que os reservatórios cheguem em níveis satisfatórios.









http://www.correiobraziliense.com.br...o-poupar.shtml
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  #6096  
Old Posted Sep 28, 2016, 8:20 PM
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Engraçado, quem consome menos de 10m³ é obrigado a pagar 10m³, uma piada. Se eu consumir 3m³ por mês, eu teria que pagar os 3m³ e não os 10m³.
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  #6097  
Old Posted Sep 28, 2016, 9:58 PM
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Falou tudo!!! Bando de Ladrões
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  #6098  
Old Posted Sep 29, 2016, 2:55 PM
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Podiam privatizar a Caesb. E a Ceb também.
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  #6099  
Old Posted Sep 29, 2016, 3:27 PM
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Justiça anula lei que trocou nome da Ponte Costa e Silva para Honestino Guimarães


FOTO: WILSON DIAS/ AGÊNCIA BRASIL



O juiz da Vara de Meio Ambiente Desenvolvimento Urbano e Fundiário do Distrito Federal julgou parcialmente procedente o pedido dos autores e declarou a nulidade da alteração do nome da segunda ponte do Lago Paranoá para "Ponte Honestino Guimarães". O pedido de reparação por danos morais foi negado.

Os autores ajuizaram ação popular contra o Distrito Federal e o governador Rodrigo Rollemberg, na qual alegaram, em resumo, que o Projeto de Lei nº 130/2015, que renomeou a referida ponte, padece de defeito de iniciativa, pois foi elaborada por parlamentares, mesmo sendo a matéria de competência do Governador do DF; e que não houve audiência pública para discussão do assunto, nem divulgação da matéria, tendo o referido PL sido aprovado em dois turnos e em apenas um dia, sem possibilitar qualquer discussão acerca do assunto.

Os réus apresentaram contestação conjunta. Em síntese, defenderam a inexistência do vício alegado pelos requerentes, pois o Projeto de Lei seria de iniciativa legislativa, e somente a Câmara Distrital poderia realizar as mencionadas audiências, que a ausência da consulta popular não tem o poder de gerar dano moral coletivo, e que não há responsabilidade dos réus quanto à confecção das placas de indicação.

O magistrado esclareceu que a lei que trocou o nome da ponte incorreu em duas ilegalidades, violando dispositivos da Lei Distrital 4052/07: “Contudo, não se pode negar que, embora movido por adequado interesse público, o ato administrativo impugnado neste feito efetivamente padece de dupla ilegalidade: i) à ausência da participação democrática do procedimento legislativo que o formou; ii) à repetição de nome já atribuído a outro monumento situado na capital (no caso, o Museu Nacional Honestino Guimarães já ostenta o nome do mesmo herói da resistência). Tais defeitos violam os seguintes dispositivos da Lei Distrital n. 4052/07”.

A decisão não é definitiva e pode ser objeto de recurso.




http://www.alo.com.br/noticias/justi...imaraes-369558
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  #6100  
Old Posted Sep 29, 2016, 7:07 PM
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LLAP
 
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A justiça bem que poderia anular o TOMBAMENTO de Brasília, já está passando da hora de uma total reforma das escalas bucólicas da cidade que de bucólicas não tem nada.
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