Antes de mais nada, há que se
agradecer a todos que ajudaram a disponibilizar esse material !!!
Simplesmente fantástico !!!
A começar pelo Centro de Negócios, que vai mudar radicalmente o perfil de uso de toda a região e reforçar o papel do aeroporto por meio de atividades empresariais e intelectuais.
Gastei mais de duas horas olhando para os templates. Muitos pontos estão claros, enquanto várias dúvidas também surgiram. Coloco aqui alguns pontos para reflexão.
1. Fica esclarecida a questão do sistema de manuseio de bagagem. As sete esteiras inclinadas vão para o desembarque doméstico, enquanto as cinco planas (algumas já instaladas) vão ser dedicadas ao desembarque internacional no local onde hoje funcionam os portões 1 a 4 (acho que nem usam mais essa nomenclatura). Fica a pergunta: essas esteiras dão conta de receber um B777 despejando malas de cerca de 300 passageiros (previsão usando o vôo da AF) ? Tudo bem que não haverá vários vôos internacionais chegando ao mesmo tempo, mas ainda assim fica a dúvida se não haveria um certo subdimensionamento (inclusive do espaço de circulação). Considerando que essa área recebe hoje o desembarque doméstico (vários vôos menores, porém simultâneos), acredita-se que a Inframérica sabe o que está fazendo.
2. Ainda sobre o desembarque internacional, também fica a dúvida se um espaço de cerca de 187 metros quadrados é suficiente para o controle de passaporte de um volume significativo de passageiros chegando ao mesmo tempo. A impressão que fica, pelo desenho, é que pode ficar apertado ... O curioso é que, ao passar pelo controle de passaporte, os passageiros terão de atravessar o free shop para chegar às esteiras ... forte incentivo ao consumo ...
3. Sobre o embarque internacional, fica claro que há dois cenários. O espaço em 2016 será bastante adequado, mas para 2014 a utilização do espaço que hoje é dedicado ao embarque doméstico terá que sofrer adaptações bem pensadas, para acomodar o Raio X e o controle de passaportes de forma a não provocar longas filas.
4. A solução de utilizar o satélite como área internacional em 2014 é bastante coerente. Uma vez que não se espera muitos vôos internacionais ao mesmo tempo o espaço não deverá, em teoria, ficar congestionado. Contudo, fica a dúvida: quando o satélite for demolido, para onde migrará a operação internacional até que o Pier Norte seja concluído ? Adicionalmente, persistirá a dúvida sobre a solução a ser adotada para conectar o Pier Norte ao TPS enquanto o satélite estiver em demolição. Provavelmente uma estrutura provisória terá de ser construída.
5. Foi construído um MOP ao lado do Terminal 2 ... qual sua função exata ?
6. Pistas e taxiways tem previsão de conclusão em 31/12/2013 ... isso inclui as obras de alargamento ? Seria fantástico !!!
Enfim ... são apenas alguns pontos para levantar o debate ... esses renders ainda darão margem para novas análises por muito tempo ...