Valparaíso de Goiás (GO) | Cidade Jardins | Total Ville Pitangueiras | Direcional

[fabiano]

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Fonte: Direcional Engenharia

[MAMUTE]

Moradias populares e de baixo custo não precisariam ser sempre 99% iguaisaté as cores

[salengasss]

E verdade, mamute! Falta muita criatividade!

[fabiano]

Comento sobre isso direto. Praticamente todos os empreendimentos populares tem a mesma "cara". Criatividade passa longe dessas construtoras de empreendimentos populares.

[pesquisadorbrazil]

Esse negócio de colocar apartamentos no nível da rua não é muito bom, mesmo que seja em condomínio fechado, fica muito exposto e os moradores tem que instalar grades. Pior, se no estatuto do condomínio proibir isso, e aí lascou.

[pesquisadorbrazil]

O medo é do que virá em Sobradinho.... apesar que falaram que é um padrão superior do MCMV....

E receio muito da MRV em Santa Maria.... apesar que vem com comércio e apenas duas quadras...

[fabiano]

De todos os lançamentos ditos para "baixa renda", o melhor é o Jardins Mangueiral, mas, sabemos muito bem o que ele virou, hehehehe. Acabaram destinando às classes média e média-alta.

Quanto aos apartamentos no nível da rua, no caso do Total Ville de Santa Maria, eles são fechados com muros, pois, os térreos possuem quintais.

[pesquisadorbrazil]

Originally Posted by fabiano

De todos os lançamentos ditos para "baixa renda", o melhor é o Jardins Mangueiral, mas, sabemos muito bem o que ele virou, hehehehe. Acabaram destinando às classes média e média-alta.

Quanto aos apartamentos no nível da rua, no caso do Total Ville de Santa Maria, eles são fechados com muros, pois, os térreos possuem quintais.

Estava lendo a algum tempo um crítico desses MCMV.... aonde critica a localização e a implantação de apartamentos junto com casas.... pra ele, para maximizar a ocupação, deveria ser tudo no centro das cidades, aonde tem o emprego e transporte.

E aí vem a pergunta, aonde? Só se for demolir bairros inteiros de casas e implantar esses MCMV... Nunca isso iria ocorrer... Bem diferente do Japão....

Eu vi um programa não me lembro em qual canal, mostrando essa troca, aonde tinha aquelas tradicionais casas, citando num terreno de 20 mil m2, e concentrando tudo num prédio alto e claro, com apartamentos apertadíssimos, sem garagem e tal....

Se fosse fácil assim, seria arrancar todas as favelas do RIO e colocar em prédios... mas nem os moradores e nem o trafico deixariam, pois iriam perder o poder que tem.

[fabiano]

Eu não diria nem ser no Centro das cidades, mas, não precisa ser no meio do mato, como fizeram com muitos projetos Brasil afora.

[MAMUTE]

Em Brasília ainda tem alguns terrenos bem localizados que poderiam ser destinados a moradias populares ( mas valem mais que ouro e inviabiliza qualquer programa dessas moradias), mas como disse o Pesquisador, não tem como fazer isso em cidades adensado, tipo Rio Sampa ou BH e onde foi invadido jamais iriam querer abandonar suas casas pra ganhar um AP no mesmo lugar que fosse.

[MAMUTE]

Originally Posted by fabiano

Eu não diria nem ser no Centro das cidades, mas, não precisa ser no meio do mato, como fizeram com muitos projetos Brasil afora.

Brasilia foi planejada (grande parte pelo menos) no Gama por exemplo tem terrenos disponíveis pra moradias, mas o custo dos terrenos inviabiliza moradias populares, ao contrário das zonas mais afastadas que tem terrenos a rodo e com o preço baixo, mas sem estrutura nenhuma.

[fabiano]

Originally Posted by MAMUTE

Brasilia foi planejada (grande parte pelo menos) no Gama por exemplo tem terrenos disponíveis pra moradias, mas o custo dos terrenos inviabiliza moradias populares, ao contrário das zonas mais afastadas que tem terrenos a rodo e com o preço baixo, mas sem estrutura nenhuma.

Esse é o principal problema de Brasília, o valor dos terrenos. São absurdamente altos, o que acaba empurrando os projetos populares para o Entorno do DF.

Projeto popular no DF, só por intermédio da Codhab. Particulares dificilmente conseguem destinar as unidades ao público de baixa renda no DF.

[pesquisadorbrazil]

Em Brasília apenas funcionou a erradicação de favelas, pois o governo deu GARANTIAS que as famílias iriam receber um lote semi-urbanizado nos antigos assentamentos.... e eu morria de rir que o povo do contra inventando que o Roriz havia aumentando o fluxo imigratório bem como a favelização de Brasília...

O cara ganhou prêmios mundiais de erradicação de favelas, e todas as cidades da zona oeste desde Samambaia até a Santa Maria passando pelo Recanto das Emas.... tudo fora devidamente planejado em 1977, acho que Roriz nem sonhava vir a ser governador de Brasília...

E no programa PEOT 1977, já previa o adensamento controlado da zona oeste e sul de Brasília, e tudo devidamente ligados por metrô ou trem.

Problema que Roriz deixou o governo e Cristovam Buarque assumiu, esse senhor abandonou o projeto de ocupação controlada, tanto que o assentamento Riacho Fundo 1 é infinitamente melhor do que o seu irmão mais novo, o Riacho Fundo 2, até os lotes das casas são bem menores.

[fabiano]

Fluxo migratório sempre existiu, sempre irá existir e sempre foi bem alto em Brasília. Muitas pessoas dizem que veio uma multidão para o DF, unicamente para ganhar lotes e sinceramente, até hoje não conheci uma pessoa sequer, que veio com esse objetivo. A maioria já estava em Brasília há muitos anos.

No caso de Santa Maria, a 1ª etapa foi construída quase que exclusivamente para quem morava de favor, de aluguel ou em alguma invasão no Gama, a 2ª e 3ª etapa seguiram a mesma ideia, porém, para pessoas de todo o DF, sendo algumas quadras destinadas a categorias específicas, como PMDF e CBMDF.

Inclusive, minha família adquiriu um lote, que faz parte da 2ª etapa em 1995 e era de um servidor público, domiciliado no Cruzeiro.

Mas, com certeza deve ter tido muita falcatrua. Se até hoje existe, imagine naquela época.

[fabiano]

Originally Posted by pesquisadorbrazil

Em Brasília apenas funcionou a erradicação de favelas, pois o governo deu GARANTIAS que as famílias iriam receber um lote semi-urbanizado nos antigos assentamentos.... e eu morria de rir que o povo do contra inventando que o Roriz havia aumentando o fluxo imigratório bem como a favelização de Brasília...

O cara ganhou prêmios mundiais de erradicação de favelas, e todas as cidades da zona oeste desde Samambaia até a Santa Maria passando pelo Recanto das Emas.... tudo fora devidamente planejado em 1977, acho que Roriz nem sonhava vir a ser governador de Brasília...

E no programa PEOT 1977, já previa o adensamento controlado da zona oeste e sul de Brasília, e tudo devidamente ligados por metrô ou trem.

Problema que Roriz deixou o governo e Cristovam Buarque assumiu, esse senhor abandonou o projeto de ocupação controlada, tanto que o assentamento Riacho Fundo 1 é infinitamente melhor do que o seu irmão mais novo, o Riacho Fundo 2, até os lotes das casas são bem menores.

O Riacho Fundo I era destinado inicialmente à Classe Média, já o II foi destinado inicialmente à Baixa Renda.

O GDF sempre deu mais estrutura inicial aos locais de renda mais elevada. As quadras de Santa Maria que foram destinadas aos Bombeiros e PM's, estavam com todas infraestrutura completa em 1997, já o restante só foi concluída em 2002.

[pesquisadorbrazil]

Originally Posted by fabiano

O Riacho Fundo I era destinado inicialmente à Classe Média, já o II foi destinado inicialmente à Baixa Renda.

O GDF sempre deu mais estrutura inicial aos locais de renda mais elevada. As quadras de Santa Maria que foram destinadas aos Bombeiros e PM's, estavam com todas infraestrutura completa em 1997, já o restante só foi concluída em 2002.

Mas todos os lotes tinham tamanho padrão.... depois veio o RF2 com padrão de terreno menor... Só ver em Samambaia, Recanto das Emas e Santa Maria o tamanho dos lotes.

Quando o RF 1 fora feito, a ponte alta já estava com invadida. Lá que seria feita o outro núcleo habitacional previsto no PEOT.

[fabiano]

Originally Posted by pesquisadorbrazil

Mas todos os lotes tinham tamanho padrão.... depois veio o RF2 com padrão de terreno menor... Só ver em Samambaia, Recanto das Emas e Santa Maria o tamanho dos lotes.

Quando o RF 1 fora feito, a ponte alta já estava com invadida. Lá que seria feita o outro núcleo habitacional previsto no PEOT.

Os lotes da 1ª etapa de Santa Maria (QR's 201 a 208 e 301 a 308, com exceção da 304 e 307), são microscópicos. São de 7,5 x 16,7 = 125,25m².

O restante, em sua maioria possui 150m², com exceção das 120's e da Central, que possuem algumas variações.

Mas, concordo com você, o RF2 possui lotes ainda menores, com dimensões de 112,5m².