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  #41  
Old Posted Mar 11, 2015, 11:57 AM
salengasss salengasss is offline
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40 km/h?????? Melhor ir no lombo do jumento. Pode ser fase de teste ou o que for, mas 40 km/h é sacanagem.
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  #42  
Old Posted Mar 11, 2015, 2:44 PM
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40 km/h?????? Melhor ir no lombo do jumento. Pode ser fase de teste ou o que for, mas 40 km/h é sacanagem.
É só para fase de testes cara, isso é normal. Mas a velocidade final não deverá ser muito superior.

A Norte-sul servirá principalmente para o transporte de carga, principalmente grãos e minérios, ou seja carga de alta densidade e peso, então o trem não será muito rápido não.

O importante ai será a tonelagem carregada e não a velocidade.
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  #43  
Old Posted Mar 11, 2015, 4:16 PM
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40 km/h?????? Melhor ir no lombo do jumento. Pode ser fase de teste ou o que for, mas 40 km/h é sacanagem.
Mizifi quer Bala do Planalto rsrsrs, saí não.
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  #44  
Old Posted Apr 6, 2015, 9:39 PM
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Malha metroferroviária aumenta só 3% em 2014 no país, diz associação


O país aumentou em apenas 3% sua malha metroferroviária no ano de 2014, agregando mais 31 km às linhas existentes.

É o que aponta levantamento da ANPTrilhos (Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos), órgão que reúne as empresas administradoras de linhas de trem, metrô e VLT no país, divulgado nesta segunda-feira (6).

A expansão é mais ou menos semelhante à dos anos anteriores, quando a malha também subiu em ritmo lento. Mas, para 2014, havia uma grande esperança do setor já que era prevista a entrada em operação de cinco novas linhas de grande porte que seriam construídas para a realização da Copa do Mundo.

Segundo Roberta Marchesi, superintendente da ANPTrilhos, nenhuma das cinco linhas está em funcionamento e, com isso, se deixou de acrescentar quase 80 km de novas linhas ao sistema nacional que conta atualmente com 1 mil km. "A expansão foi pouca", afirmou Marchesi.

O ritmo pequeno de entrada de novas linhas começa também a afetar o crescimento de passageiros do setor. Segundo ela, o setor vinha incorporando 10% a mais de passageiros ao ano até 2013. Em 2014, o número foi de apenas 4%.

AJUSTE FISCAL

Segundo a superintendente da associação, os concessionários e empresas do setor se preocupam agora com o ajuste fiscal imposto pelo governo federal, que pode afetar 20 projetos que já estão em execução, com cortes de orçamento, e outros 18 que estão estão próximos de serem contratados.

Somente essas 38 nova linhas fariam o país ganhar mais 1.300 mil km, 130% a mais que a malha existente.

Como são obras de grande porte e que dependem de recursos do orçamento federal ou de empréstimos de longo prazo, os cortes orçamentários poderiam retirar parte dos recursos que garantiriam essas obras.

Outro problema do setor, segundo Marchesi, são os seguidos aumentos da conta de energia que já fizeram com que a conta de consumo das empresas que contratam esse insumo diretamente das concessionárias de energia subisse 98% este ano, com a perspectiva de novos reajustes até dezembro.

O custo da energia é o segundo maior do setor, perdendo apenas para mão de obra.

Em anos anteriores, alguns operadores de transporte público foram compensados com subsídios para que o aumento do custo de insumos não impactasse na tarifa. Mas, para ela, essa política não terá mais como ser executada.

"Esse custo vai se refletir na tarifa já que os governos estão preocupados com seus orçamentos e não há mais espaço para compensações", afirmou a superintendente.









http://noticias.uol.com.br/ultimas-n...associacao.htm
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  #45  
Old Posted Apr 8, 2015, 11:12 AM
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Sobrecarga de metrôs e trens reduz capacidade de transporte de passageiros

ANPTrilhos divulga balanço anual do setor metroferroviário 2014/2015




Divulgação: Ascom/ANPTrilhos



Em 2014, o setor metroferroviário brasileiro chegou próximo ao limite da sobrecarga de passageiros, ao ver desabar a evolução do número de pessoas transportadas. De 2010 a 2013, o número de passageiros aumentava cerca de 10% ao ano. De 2013 para 2014, a evolução foi de apenas 4,4%, ou seja, de 2,747 bilhões para 2,868 bilhões de cidadãos, informa a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos - www.anptrilhos.org.br), que representa 99,7% dos operadores públicos e privados de trens de passageiros e de metrôs do Brasil.

A entidade divulgou ontem (6), em Brasília, o "Balanço do Setor Metroferroviário 2014/2015". O estudo mostra que a expansão da rede metroferroviária segue em ritmo lento, tanto que apenas 30km de novas linhas férreas para passageiros foram construídas em 2014, um crescimento de apenas 3% em quilometragem de novos trilhos. (leia mais adiante).

"A sobrecarga dos sistemas metroferroviários, que observamos, tem sido indicada por nossa Associação nos últimos anos: o Brasil precisa aperfeiçoar suas políticas voltadas tanto à expansão quanto à modernização deste transporte público – e com urgência. Afinal, os sistemas sobre trilhos transportam 9,8 milhões de passageiros diariamente", afirma Roberta Marchesi, Superintendente da ANPTrilhos.

Agenda de projetos e propostas

Segundo a executiva, a ANPTrilhos finaliza documento setorial com diversas propostas e análises técnicas, que tem por objetivo embasar futuras políticas públicas. "Esta agenda de projetos e propostas será entregue aos poderes Executivo e Legislativo, agora em abril, como forma de contribuição dos operadores metroferroviários às autoridades responsáveis pela formulação das políticas públicas de transporte", diz a Superintendente.

"Embora devamos reconhecer os esforços dos governos em direcionar recursos financeiros para a expansão dos sistemas sobre trilhos, infelizmente, não é suficiente; é preciso mudar a legislação, desenvolver projetos consistentes, sustentáveis, que levem em conta na fase de planejamento a expectativa de crescimento do país décadas à frente, bem como estabeleçam a garantia do equilíbrio econômico-financeiro para que os operadores públicos e privados possam investir na melhoria contínua da qualidade da prestação dos serviços aos cidadãos", acrescenta Marchesi.

"O balanço que divulgamos hoje demonstra que, embora o transporte de passageiros sobre trilhos seja um serviço de utilidade pública, não recebe tratamento preferencial nas políticas públicas. Nossa agenda de projetos e propostas pretende sensibilizar os governantes a mudar este quadro", afirma.

Olimpíadas 2016

A ANPTrilhos apresentou também avaliação sobre o andamento das obras para a expansão metroferroviária na cidade do Rio de Janeiro, sede das Olimpíadas de 2016. "Os projetos estão seguindo o cronograma previsto e, a continuar no atual ritmo, serão concluídos a tempo dos Jogos", diz Roberta Marchesi. Ela exemplificou que o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) do Rio de Janeiro deverá entrar em testes até o final deste ano.

Aumento de custos pressiona operação metroferroviária

A executiva da ANPTrilhos também destacou os impactos da tarifa de energia elétrica e da política de desoneração da folha de pagamento no custo do transporte. "São dois impactos significantes sobre os custos da operação metroferroviária, o que desequilibra sensivelmente o balanço entre despesas e receitas. Os operadores precisam ter fôlego financeiro para investir em manutenção e modernização dos sistemas sobre trilhos, que já estão sobrecarregados, como mostra o balanço anual do setor", afirma a Superintendente da ANPTrilhos.

Desde que o Brasil adotou a política de bandeiras tarifárias, a conta da eletricidade tem sido salgada para todos os operadores do transporte de passageiros sobre trilhos. A ANPTrilhos fez as contas e verificou que, somente com o sistema de bandeiras, o custo com energia saltou cerca de R$ 21,5 milhões.

"Os operadores metroferroviários passaram a ter que arcar com aumento real de 95% na conta de energia elétrica nos últimos cinco meses sem a correspondente compensação de receitas. É algo extremamente preocupante", diz Marchesi. Este impacto poderá ter que ser compensado com aumento de tarifas. "É preciso equacionar esse desequilíbrio urgentemente", acrescenta.

Se a intenção do governo em alterar a atual Política de Desoneração da Folha de Pagamentos virar realidade, o custo com mão de obra no setor metroferroviário aumentará cerca de R$ 75 milhões, apenas considerando os quatro maiores operadores desse transporte público, que operam nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. Este impacto poderá afetar as contratações do setor, o que significa o fechamento de postos de trabalho.

A Associação defendeu a adoção de políticas públicas específicas para o setor metroferroviário, que busquem lidar com esses impactos para a garantia da qualidade na prestação dos serviços e da modicidade tarifária para os usuários.



A seguir, as principais constatações do Balanço do Setor Metroferroviário:

Passageiros:

- De 2010 a 2014, o número de usuários do setor de transporte de passageiros sobre trilhos cresceu a uma taxa média de 10% ao ano;

- Em 2014, foram 2,9 bilhões de usuários atendidos pelo sistema, representando uma evolução de 4,4% em relação a 2013;

- A previsão para 2015 é que os sistemas sobre trilhos transportem 3 bilhões de pessoas;

- Ao considerar o total de pessoas transportadas diariamente, ao longo de 2014, a ANPTrilhos observa aumento de 3%, em comparação a 2013. Atualmente, a rede metroferroviária recebe, por dia, 9,8 milhões de passageiros.





Rede metroferroviária

- A rede metroferroviária brasileira continua registrando um crescimento pouco significativo: apenas 3% em 2014.

- Em 2014 apenas três outros sistemas entraram em operação não comercial – o Monotrilho linha 15/SP, o Metrô Bahia/BA e o VLT de Sobral/CE – que, juntos, somam 22,9 km em extensão e movimentaram 2,6 milhões de passageiros;

- Com os novos sistemas, o setor fechou o ano de 2014 com 22 novas estações, sendo: duas no Monotrilho de São Paulo; cinco no Metrô Bahia; 12 no VLT de Sobral; uma na Via 4; uma no Metrô SP; e uma no Metrô Rio;

- No total, o sistema de transporte de passageiros sobre trilhos conta com 1002,5 km de extensão, divididos em 40 linhas, 521 estações e uma frota de 4.300 carros (terminologia técnica para os trens);



Sustentabilidade

- O consumo de energia elétrica das operadoras de transporte público de passageiros sobre trilhos em 2014 foi de 1.800 GWh. Isso representa cerca de 0,4% do consumo total energético do país;

- Os modernos trens contam com motores de corrente alternada. A tecnologia consome entre 25% a 30% a menos de energia do que os trens mais antigos. No entanto, o Brasil ainda tem em operação trens muito antigos, que consomem muita energia elétrica;

- Considerando os padrões dos diversos meios de transporte no mundo, os sistemas sobre trilhos chegam a emitir cerca de 60% menos gases de efeito estufa (GEE) do que os automóveis e 40% menos do que os ônibus;

- Mesmo com a significativa contribuição do transporte sobre trilhos para a qualidade ambiental e para a sustentabilidade das cidades, a participação desse tipo de sistema representa apenas 3,8% da matriz de transporte urbano;

- Além da redução do impacto ambiental, a implantação dos sistemas sobre trilhos se destaca também pela alta capacidade de transporte. Uma única linha implantada de metrô, por exemplo, é capaz de transportar cerca de 60 mil passageiros por hora/sentido;

- Os sistemas sobre trilhos necessitam de 20 vezes menos espaço urbano do que outros modos de mobilidade, o que se traduz em qualidade de vida nas cidades, em especial nas de médio e grande porte;

- O sistema metroferroviário de passageiros no Brasil é responsável pela retirada das ruas de mais de 1,1 milhão de carros e mais de 16.000 ônibus, por dia, onde há sistemas sobre trilhos implantados;

- Os benefícios promovidos pelo sistema sobre trilhos, se monetizados, teriam gerado em 2014 um ganho da ordem de R$ 20 bilhões à sociedade.



Empregos

- O setor metroferroviário continua ampliando a sua força de trabalho e em 2014 a geração de empregos subiu mais 8%, o que representa um aumento de 2.780

contratações. Em 2012 eram 32,3 mil empregados nos sistemas metroferroviários; em 2013, 33,4 mil. E, em 2014, o número saltou 6,3%, ou seja, passou para 35,5 mil funcionários;

- Considerando as expansões e os novos sistemas que estão sendo implantados, as previsões para os próximos cinco anos são muito positivas. Estima-se que, até o final de 2019, o setor praticamente dobre o seu quadro atual, chegando a 60 mil empregados.



Olimpíadas 2016

- Cinco projetos metroferroviários no Rio de Janeiro já estão em dia com os respectivos cronogramas:

Renovação de 4 linhas da SuperVia;

Ampliação e modernização da Linha 1 do Metrô (concluído);

Implantação da Linha 4;

Modernização da Linha 2 do Metrô (concluído);

Porto Maravilha - 6 linhas de VLT.





Projetos – Cenário 2020

- São 20 projetos, já contratados ou em execução, que permitirão ao Brasil dar um grande passo para ampliar sua rede metroferroviária até 2020. São 336 km em execução, que incluem metrôs, trens urbanos, VLT, monotrilho e trens regionais;

- Além dos projetos que estão contratados ou em execução no Brasil e que já são uma realidade, o país tem uma carteira com mais de 18 projetos de sistemas sobre trilhos.

São mais de 1.300 km em linhas que, se efetivados, poderão duplicar a atual malha brasileira.



Política de Desoneração da Folha de Pagamento

- Somente os quatro maiores operadores do setor metroferroviário nacional calculam, só para 2015, um acréscimo de custo da ordem de R$ 75 milhões, valor que seria destinado a manter as contratações feitas em 2014, aumentar os postos de trabalho e ampliar o programa de capacitação de mão de obra;

- Último a ser inserido na política de desoneração, o setor metroferroviário recebeu efetivamente o benefício apenas em 2014. Com a garantia da manutenção dessa política, os operadores mantiveram o ritmo das contratações tanto que, no ano passado, os postos de trabalho aumentaram 8%;

- Diante do aperto fiscal, os operadores do setor avaliam a sua permanência na política de desoneração ou o retorno ao antigo sistema, que prevê o recolhimento de 20% sobre a folha de salários;

- A ANPTrilhos se mobiliza para obter o mesmo enquadramento de outros segmentos do setor de transportes, que também estão inseridos na Política de Desoneração da Folha e, atualmente, contribuem com uma contrapartida de 1% sobre a receita bruta. Nesse caso, mesmo com o reajuste na política de desoneração, o que faria com que o setor passasse a recolher 2,5%, ao invés dos atuais 2%, o impacto do aumento seria menor, garantindo a permanência de grande parte dos operadores nessa política, mantendo seus efeitos benéficos a todo ao segmento metroferroviário de passageiros.



Custo energético

- Além dos reajustes promovidos anualmente pela Aneel, as operadoras metroferroviárias foram surpreendidas por várias outras medidas que impactam de forma direta o custo da operação: os reajustes extraordinários promovidos pela Aneel, o início do sistema de bandeiras tarifárias e a cobrança individualizada das contas de energia;

- Considerando todas as altas desde outubro de 2014, existe um aumento real de 95% na conta de energia. Juntas, as despesas com energia e folha de pagamentos representam 70% das contas dessas empresas.










http://www.metro.df.gov.br/noticias/...2014-2015.html
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  #46  
Old Posted Apr 10, 2015, 11:34 PM
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Metrô de Brasília: expansão deverá ter início neste ano



Entre as obras previstas estão novas estações na Asa Norte

A tão aguardada expansão do metrô do Distrito Federal começará a tomar forma neste ano. Está prevista para setembro a assinatura da ordem de serviço que permitirá o início das obras da primeira estação da Asa Norte, nas proximidades do Hospital Regional, o Hran. A expectativa é que o local fique pronto em 2018. Também no segundo semestre, devem começar a ser construídas duas estações em Ceilândia e duas em Samambaia, a ser entregues no fim de 2017. Essas cinco estações totalizarão 7,5 km de malha metroviária.

Em menor prazo, uma média de dois anos, deverão ser concluídas as estações das quadras 104, 106 e 110, todas na Asa Sul. Iniciadas em 1991, essas obras serão retomadas por meio de processos licitatórios, previstos para maio.

Até o fim de abril, a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) pretende lançar edital de licitação para a aquisição de dez trens, que devem entrar em circulação em 2017, e para a elaboração dos projetos básicos para a implementação do metrô em toda a Asa Norte e do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na W3 Norte e Sul.

A verba para a execução desses serviços será disponibilizada por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, no valor de R$ 1.656.130.000. Também fazem parte desse montante a modernização do sistema nos quesitos operacional e de comunicação, a ampliação da capacidade energética e o aprimoramento da segurança.

Planejamento e cultura
Em fevereiro deste ano, foi lançado o edital para contratar a empresa que elaborará o Plano de Desenvolvimento do Transporte Público sobre Trilhos e a Pesquisa de Mobilidade Urbana. O objetivo do Metrô-DF é fazer um planejamento, a médio e a longo prazos, do sistema de transporte público sobre trilhos da capital. A intenção é seguir um modelo de desenvolvimento sustentável, idealizado para um futuro de 20 anos.

Outra iniciativa em andamento é o projeto Estação Metrô Cultura, que ocorre quinzenalmente na estação Central, na Rodoviária do Plano Piloto, em parceria com a Secretaria de Cultura. A proposta é abrir espaços para artistas locais e, ao mesmo tempo, proporcionar acesso gratuito a manifestações artísticas. A próxima apresentação será em 10 de abril, com o baterista André Togni, das 17h30 às 18h30. Essa ação é uma contrapartida dos artistas beneficiados com os recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC).

Tecnologia e sustentabilidade
Estão sendo instalados equipamentos de rede sem fio nas estações de Águas Claras, Central, Galeria e Guará. Com isso, a partir de 21 de abril, segundo o Metrô-DF, os passageiros dessas paradas poderão ter acesso livre à internet durante as viagens de trem. A intenção é que o serviço seja ampliado para as demais estações ainda em 2015.

Também neste ano está prevista a transformação da estação da Guariroba, em Ceilândia, em ponto sustentável. O projeto está sendo finalizado e será implantado com recursos de grupos nacionais e internacionais. "É apenas um projeto-piloto e pretendemos expandi-lo", explicou o presidente do Metrô-DF, Marcelo Dourado. A ideia é instalar placas para a captação de energia solar. Essa ideia surgiu em Nova York, onde a tecnologia é empregada desde 2005.

VLT
O Metrô-DF pretende implantar a rede integrada do veículo leve sobre trilhos (VLT), amplamente utilizada em todo o mundo. Movido a energia elétrica, esse transporte — uma espécie de bonde moderno —, além de não apresentar ruídos, terá circuito interno de TV e piso no mesmo nível da plataforma.

A ideia é instalar o sistema em quatro eixos, com início das obras previsto para o segundo semestre de 2016 e término no fim de 2018. O primeiro englobará Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo, Taguatinga e Ceilândia — com um trecho específico para o Sol Nascente —; o segundo envolverá a antiga Rodoferroviária e a Esplanada dos Ministérios — com braço para o campus da UnB —; o terceiro passará por Cruzeiro, Sudoeste e Guará; e o último será na W3 Sul e Norte.

O presidente do Metrô-DF, Marcelo Dourado, solicitou ao Ministério das Cidades — em reunião na última quarta-feira (25) — R$ 60 milhões para a elaboração do projeto básico e funcional da rede.

http://www.metro.df.gov.br/noticias/...neste-ano.html
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  #47  
Old Posted Apr 14, 2015, 11:15 PM
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Acho que não sai não, esqueceram que tem o efeito IMPEACHMENT DA DILMA, se ocorrer, tudo vai ser cancelado.
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  #48  
Old Posted Apr 16, 2015, 11:35 AM
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Os desafios da mobilidade por trilhos no Brasil


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Fonte: TV senado


Do Blog Rede Integrada de Transporte Coletivo

http://onibusrmtca.blogspot.com.br/2...r-trilhos.html
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  #49  
Old Posted Apr 16, 2015, 10:52 PM
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Existe vários gargalos, quer sejam burrocraticos e até energéticos, vide o metrô DF, que não pode usar sua plena capacidade senão Águas Claras fica as escuras.
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  #50  
Old Posted Apr 24, 2015, 9:48 PM
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Ferrovias devem ficar de fora de concessões, dizem fontes

Foto: Eugenio Savio/Veja

Ferrovia: Dilma convocou para o sábado uma reunião com ministros do setor de infraestrutura para tentar fechar o pacote


Brasília - O novo pacote de concessões de logística a ser lançado em breve pelo governo federal não deve incluir obras de novas ferrovias, pelo menos em um primeiro momento, e se concentrar em aeroportos e rodovias, informaram à Reuters três fontes do governo federal a par do assunto.

A presidente Dilma Rousseff convocou para o sábado uma reunião com ministros do setor de infraestrutura, incluindo o Ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, e o titular da Fazenda, Joaquim Levy, para tentar fechar o pacote.

"Acho muito difícil lançarmos esse ano projeto de ferrovias greenfield (obra nova, a ser construída)", disse uma fonte do governo que acompanha o assunto.

Essa fonte afirmou, porém, que o plano de concessões deve incluir algum trecho da ferrovia Norte-Sul entre Tocantins e São Paulo que já esteja concluído ou com a obra adiantada.

"Uma obra já pronta ou em andamento tem menos riscos do que construir uma ferrovia completamente nova", disse a fonte.







http://exame.abril.com.br/economia/n...s-dizem-fontes
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  #51  
Old Posted May 9, 2015, 9:52 PM
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VALEC PODE SER AFASTADA DE OBRAS DA FERROVIA NORTE-SUL



GOVERNO PRETENDE REPASSAR À INICIATIVA PRIVADA AS OBRAS

FOTO:ARQUIVO EBC

O TRECHO COMEÇA EM PORTO NACIONAL, TOCANTINS, CORTA TODO GOIÁS, ATÉ CHEGAR AO INTERIOR PAULISTA, NA CIDADE DE ESTRELA D’OESTE



O plano do governo de voltar ao modelo antigo de concessão de ferrovia e abandonar de vez a proposta de abrir o setor para competição está em vias de ser sacramentado. A decisão poderá incluir ainda o afastamento da Valec de obras que a estatal executa hoje na Ferrovia Norte-Sul, maior empreendimento do setor em andamento no País.

Ontem, a proposta foi tema de reunião realizada entre os principais agentes que atuam no setor ferroviário e o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante. No encontro, o ministro confirmou a proposta do governo a representantes dessas empresas, entre elas MRS Logística, Cosan e VLI, companhia de transporte controlada pela Vale.

O plano do governo é fazer um leilão para repassar à iniciativa privada um total de 1.560 km da Ferrovia Norte-Sul. O trecho, que tem início em Porto Nacional, em Tocantins, corta todo o Estado de Goiás, até chegar ao interior paulista, na cidade de Estrela D’Oeste. A exemplo das concessões de aeroportos, o governo pretende fazer um leilão de outorga, ou seja, vence a empresa que fizer a maior proposta de pagamento para operar a ferrovia durante um determinado período. O prazo de concessão mais cotado seria de 30 anos.

Com os cofres da União a conta-gotas, o governo passou a enxergar na outorga da ferrovia não apenas uma forma de fazer dinheiro, mas também um caminho para se livrar de novos aportes na conclusão da norte-sul.

O concessionário que assumir a ferrovia também ficará responsável por concluir as obras da extensão de 669 km da malha, entre Ouro Verde de Goiás (GO) e Estrela d’Oeste. Atualmente, esse trecho tem obras espalhadas em toda a sua extensão, contratos que foram firmados com a Valec. A estatal já executou 85% do traçado, ao custo de aproximadamente R$ 4,5 bilhões. As avaliações apontam que, para concluir as obras, serão necessários mais R$ 700 milhões, aproximadamente. No cronograma da Valec, esse trecho final seria entregue até julho do ano que vem.

Modelo

A outorga da Ferrovia Norte-Sul pode soar como música aos ouvidos dos Ministérios da Fazenda e do Planejamento, por conta do potencial de arrecadação que o projeto inspira. Entre integrantes da cúpula dos Transportes, porém, a decisão é encarada como um completo retrocesso em relação ao modelo aberto que se previa. Mais do que isso, a proposta joga por terra tudo o que a própria presidente Dilma Rousseff já havia prometido realizar no setor.

Em 7 de setembro de 2012, logo após lançar o programa de concessões do governo, Dilma usou o Dia da Independência para declarar que o monopólio das ferrovias estava prestes a acabar. "Ao contrário do antigo e questionável modelo de privatização de ferrovias, que torrou patrimônio público para pagar dívida, e ainda terminou por gerar monopólios, privilégios, frete elevado e baixa eficiência, o nosso sistema de concessão vai reforçar o poder regulador do Estado para garantir qualidade, acabar com os monopólios, e assegurar o mais baixo custo de frete possível", discursou Dilma, em rede nacional.












http://www.diariodopoder.com.br/noti...?i=31605527108
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  #52  
Old Posted May 12, 2015, 1:38 PM
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Megaferrovia que liga oceanos entra no plano de Dilma



Matéria no Link

http://www1.folha.uol.com.br/mercado...de-dilma.shtml
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  #53  
Old Posted May 12, 2015, 2:30 PM
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Essa porcaria dessa mulher só sabe mentir. Nunca que isso vai sair do papel.
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  #54  
Old Posted May 12, 2015, 11:21 PM
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Essa porcaria dessa mulher só sabe mentir. Nunca que isso vai sair do papel.
Mizifi quantos centimetros de ferrovia o FHC fez em seu governo.... Pelo que me lembro durante o governo dele, a malha ferroviária brasileira encolheu 3 mil km....
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  #55  
Old Posted May 13, 2015, 12:21 PM
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E com o Governo do PT???? Vc acha que teremos ferrovias deste porte???? Vc é um cara inteligente.
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  #56  
Old Posted May 13, 2015, 1:26 PM
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Uai??? Sendo uma concessão sai bem rápido, agora se for depender de qualquer governo, do PT ou do PSDB tudo enrola, estamos no Brasil, um país de corruptos!!!
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  #57  
Old Posted May 13, 2015, 3:47 PM
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Teria que ver se temos empresas com cacife para bancar um projeto dessa envergadura. Concessões e privatizações muitas vezes são vistos pelos governos como uma forma de fazer surgir dinheiro provado para financiamentos que o próprio estado não tem como bancar, mas sem explicar de onde virá o dinheiro e porque motivo os investidores colocariam tanto dinheiro em um projeto de longo prazo.
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  #58  
Old Posted Jul 31, 2015, 10:39 PM
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A polêmica da Bioceânica: Ferrovia patrocinada pelos chineses ameaça ‘terra intocada’ do Acre



Trajeto da Bioceânica passará em parque nacional e perto de aldeias indígenas



Rota provável do último trecho brasileiro da ferrovia Bioceânica.


Um avião com cinco engenheiros chineses do setor ferroviário e três representantes do Governo brasileiro sobrevoava no dia 15 de julho o Parque Nacional da Serra do Divisor, no oeste do Acre. Visitavam as áreas por onde deve passar a futura ferrovia Bioceânica, que ligará os produtores de matéria-prima brasileiros aos consumidores asiáticos por meio do Peru. Sem saberem, ali embaixo, indígenas da etnia Nawa mantinham quatro funcionários públicos federais reféns, em um novo capítulo de uma batalha que já dura mais de dez anos.

O sobrevoo era o final de uma longa viagem iniciada dez dias antes, em Brasília. Enviados pela China Railway Eryuan Engineering Group, e acompanhados por representantes de duas estatais vinculadas ao Ministério dos Transportes, a EPL e a Valec, os chineses percorreram os 3.500 quilômetros que separam Campinorte (em Goiás) de Boqueirão da Esperança, povoado de Cruzeiro do Sul, último ponto do território brasileiro que os trilhos devem tocar.

Em banho-maria desde 2008, o projeto da ferrovia retomou o fôlego em maio deste ano, durante a visita do primeiro-ministro da China, Li Keqiang, quando Brasil, Peru e China assinaram um acordo prévio. Com a garantia do dinheiro chinês para o investimento, Dilma Rousseff (PT) a incluiu no pacote de concessões de 200 bilhões de reais anunciado no mês passado (40 bilhões deles para a Bioceânica). Dos quatro trechos previstos para a obra, o único que não saiu da estaca zero foi o do Acre, bastante complexo especialmente perto de Boqueirão da Esperança, provavelmente o trecho mais virgem dos que atravessará o futuro trem.

Nessa área rural, o projeto prevê que os trilhos passem dentro de uma unidade de preservação ambiental com formações rochosas impactantes e perto de pelo menos três terras indígenas já demarcadas e outra em disputa. A obra passará também por áreas vizinhas a um subsolo rico em petróleo e alvo de um inquérito do Ministério Público Federal (MPF) e por uma vasta região praticamente abandonada pela fiscalização governamental onde atuam grupos criminosos. “São frequentes os relatos de invasões [às áreas indígenas e de conservação] por grupos envolvidos com a extração ilegal de madeira, com o tráfico de drogas e com a caça predatória”, relata o procurador Thiago Pinheiro Corrêa, do Ministério Público Federal (MPF) no Estado.

Os Nawa fazem parte da terra indígena em disputa. Ao prenderem os funcionários da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e do ICMbio (órgão responsável pelas unidades de conservação brasileiras), pediam pressa na demarcação de suas quatro aldeias. O processo se arrasta na Justiça há mais de dez anos porque a área é sobreposta ao Parque Nacional sobrevoado pelos chineses, uma unidade de conservação com quase 850.000 hectares. FUNAI e ICMbio não conseguem chegar a um acordo sobre o tamanho da terra que cabe aos indígenas. O projeto da Bioceânica, no entanto, prevê que o trem passe dentro do parque, ainda que na outra ponta da área reivindicada pelos Nawa.

“O ICMbio é contra a demarcação porque é uma área de preservação ambiental. Eles querem que a gente saia. Não podemos nem plantar porque somos multados”, conta uma das lideranças da etnia, Lucila da Costa Moreira. Os funcionários que eram mantidos como reféns acabaram liberados no dia 21, depois da promessa de que haverá uma reunião com o Governo federal para tratar do assunto.

Raio-X da ferrovia

A obra de 3.500 quilômetros será dividida em diversos trechos. Veja a
situação de cada um deles, antes do acordo com os chineses, que agora são os responsáveis pelo estudo de viabilidade técnica:

Trecho 1: - Campinorte (GO) a Lucas do Rio Verde (MT)
Extensão: 901 quilômetros
Situação atual: Estudo de Viabilidade Técnica Econômica e Ambiental e projeto básico concluídos desde 2012

Trecho 2: Lucas do Rio Verde (MT) a Vilhena (RO)
Extensão: 646 quilômetros
Situação atual: Estudo de Viabilidade Técnica Econômica e Ambiental
concluído no ano passado e já tem o licenciamento ambiental

Trecho 3: Vilhena (RO) a Porto Velho (RO)
Extensão: 770 quilômetros
Situação atual: Realizada a licitação para a escolha da empresa que fará o estudo de viabilidade e o projeto base. Aguarda a autorização para fazer o
contrato

Trecho 4: Porto Velho (RO) a Boqueirão da Esperança (Acre)
Extensão: 1.183 quilômetros
Situação atual: Nem a licitação foi feita

Ninguém na aldeia fazia ideia da visita dos chineses, mas escutam falar da ferrovia há anos, como um fantasma que ronda a região. “Nos preocupamos com os impactos no meio ambiente e nas comunidades indígenas. Benefício não vamos ter, porque não exportamos soja”, diz Ninawá Huni Kui, vice-coordenador da Organização dos Povos Indígenas do Acre, Noroeste de Rondônia e Sul do Amazonas (Opiara). Mesmo sem passar dentro das aldeias, a obra preocupa porque qualquer modificação ambiental pode impactar os índios indiretamente, já que eles dependem da caça e da pesca para se alimentar.

Para o Ministério dos Transportes, os possíveis impactos da ferrovia só poderão ser avaliados depois que os estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental, que incluem as avaliações sobre os traçados, forem concluídos. Isso está previsto para acontecer em maio de 2016. Bento Lima, diretor de operações da Valec, a estatal que conduzirá a obra pelo lado brasileiro, explica que só será possível afirmar com segurança qual o trajeto da Bioceânica quando os estudos chineses terminarem. Mas, para ele, os desafios não tornam a obra inviável. Ele ressalta que em outros Estados, onde ela também passava por áreas preservadas e perto de aldeias, foi possível obter licenciamento ambiental prévio.

O traçado por Boqueirão da Esperança já existe e consta na Lei 11.772, de 2008, que criou o Plano Nacional de Viação. O governador do Acre, Tião Viana (PT), também não esconde sua preferência por esse trajeto. “Ele liga o Brasil ao porto de Chimbote [no Peru], que é o que melhor acomoda grandes cargas. Também passa pela parte mais baixa da Cordilheira dos Andes”, afirma. “Os impactos dentro do parque nacional vão ser mínimos com uma ferrovia. E até Cruzeiro do Sul ela vai seguir o trajeto da BR 364, que já passa no meio de várias áreas indígenas. Antes da estrada, os Katukina, por exemplo, viviam numa situação muito difícil e hoje 49 índios de lá já têm formação universitária”, ressalta ele.

No mês passado, a Sociedade para a Antropologia das Terras Baixas da América do Sul (SALSA) enviou a Rousseff uma carta em que expressou preocupação com a rota, especialmente pelos efeitos que ela pode ter entre os grupos indígenas que vivem de forma isolada na floresta. “Se construída, a ferrovia proposta vai requerer a construção de uma variedade de estradas de apoio e manutenção, o que, junto à própria rodovia, trará um aumento da pressão de colonização e do fluxo de madeireiros e traficantes. Isso terá um sério impacto negativo nos índios isolados e nas populações indígenas consolidadas”, afirma a associação.

Para Viana, no entanto, a ferrovia "poderá revolucionar o futuro econômico, ambiental e social do Acre" com danos muito menores do que os que seriam causados por uma estrada. Ele afirma que os governadores dos Estados por onde a obra deverá passar já se colocaram à disposição dos chineses para ajudar com as “barreiras burocráticas e mediar os entendimentos” entre as partes em conflito.

Caminho alternativo

Outra possibilidade de trajeto levantada, e que agrada menos ao Governo do Acre, é o que segue a rodovia Interoceânica, uma obra de quase três bilhões de dólares (10 bilhões de reais na cotação atual), entregue em 2011 com o mesmo objetivo: integrar o Brasil ao Pacífico, pelo Peru. Depois de pronta, ela mostrou-se inviável para o transporte de grãos por causa das curvas sinuosas da Cordilheira dos Andes, que acabam por inviabilizar o trânsito de grandes caminhões.

A estrada que sai de Assis Brasil (Acre), município na fronteira entre Brasil, Peru e Bolívia e mais próximo de Rio Branco, tornou-se trajeto turístico, mas trouxe impactos danosos para as comunidades locais e facilitou a expansão das rotas de mineração ilegal, extração ilegal de madeira e tráfico de drogas, afirma Marc Dourojeanni, professor emérito da Universidade Nacional Agrária de Lima e ex-chefe da Divisão Ambiental do Banco Interamericano de Desenvolvimento. “As estradas são o pior para a Amazônia, em termos ambientais”. A ferrovia, diz ele, tem menos impactos, mas é desnecessária. “A melhor conexão entre o Brasil e o Peru é a hidrovia”.








http://www.edsonsombra.com.br/post/a...o-acre20150731
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  #59  
Old Posted Aug 1, 2015, 1:50 PM
yuri radd yuri radd is offline
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Esse parque só foi criado com a condicionante de que futuramente fosse feita uma rodovia por ali.
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  #60  
Old Posted Aug 10, 2015, 11:15 AM
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Ferrovias resistem à crise, têm mais carga e vão investir R$ 7 bi em 2015



Matéria no Link

http://www.valor.com.br/brasil/41722...r-7-bi-em-2015
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