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  #3521  
Old Posted Jun 2, 2016, 12:49 PM
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Espero que vingue como uma nova avenida urbana e não como mais uma estrada-parque.
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  #3522  
Old Posted Jun 2, 2016, 5:56 PM
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Tomara que saia do papel e seja um sucesso!
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  #3523  
Old Posted Jun 2, 2016, 11:55 PM
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O projeto anterior ligava apenas a DF 180, que na verdade deveria ser.
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  #3524  
Old Posted Jun 4, 2016, 12:50 AM
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Obras para desafogar trânsito na saída norte são retomadas



Medida pode beneficiar cerca de 100 mil motoristas que por ali passam diariamente

Foto: RENATO ARAÚJO/AGÊNCIA BRASÍLIA



Recomeçaram as obras que devem colocar fim aos longos engarrafamentos na saída norte de Brasília. Desde quarta-feira (1º), operários voltaram a atuar na construção das pistas do trecho Torto-Colorado. As intervenções, em conjunto com o trevo de triagem norte, resultarão em vias marginais à Ponte do Bragueto, além de outras duas pontes, para desafogar o trânsito na região. A medida deve beneficiar cerca de 100 mil motoristas que passam diariamente pelo local.

Um acordo entre o Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) e o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) possibilitou as obras. A empresa pública federal financiará aproximadamente R$ 146 milhões. O Executivo local entrou com R$ 51 milhões (Fonte 100) de contrapartida. Outros R$ 10 milhões, da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), viabilizarão a execução de cinco viadutos no Torto-Colorado.

O diretor-geral do DER-DF, Henrique Luduvice, atenta para o fato de que as medidas vão facilitar a vida de motoristas para além do DF. “Serão grandes benefícios para Sobradinho e Planaltina; para cidades goianas, como Formosa e Planaltina; e para todos que se dirigem ou retornam das regiões Norte e Nordeste do País”, explica. Serão 24 meses para conclusão das obras no trevo de triagem norte e 17 para a ligação entre o Torto e o Colorado.
Mudanças

As medidas vêm para eliminar problemas antigos, como a necessidade de recorrer à faixa reversa em horários de pico, de segunda a sexta-feira. O aumento da capacidade em um trecho da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia) será resultado da construção de duas novas pistas — uma em cada sentido —, com três faixas cada uma. Serão 5,2 quilômetros de ampliação entre o Torto e o Colorado.

Serão 12 obras no trevo de triagem norte, entre pontes, viadutos e túneis, com intuito de distribuir o fluxo de veículos com destino ao Plano Piloto, levando ao Eixo Rodoviário Norte-Sul, à W3, aos Eixinhos Leste e Oeste e à L2. Uma das intervenções consiste em duas vias marginais e as respectivas pontes paralelas à do Bragueto. Quando as pistas estiverem concluídas, a passagem atual poderá ser destruída para dar lugar a uma nova. O trânsito será desviado e o local ficará com três pontes.

Somadas às passagens previstas na ampliação entre o Torto e o Colorado, serão 23 obras. O financiamento com o BNDES inclui contratação de empresa para auxiliar o DER-DF na supervisão das obras.

Ambas as intervenções começaram a ser feitas em maio de 2014, mas foram paralisadas em dezembro por falta de verba em dezembro do mesmo ano. A retomada das benfeitorias no primeiro dia deste mês foi possível graças ao financiamento com o BNDES.










http://www.metropoles.com/distrito-f...-sao-retomadas
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  #3525  
Old Posted Jun 4, 2016, 1:31 AM
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Muito estranho os números, pois as populações somadas de Planaltina e Sobradinho superam 600 mil e não 100 mil.
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  #3526  
Old Posted Jun 5, 2016, 10:11 AM
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MP-DF aciona Justiça contra mudança de mão em avenidas de Taguatinga


Alterações na Samdu e Comercial geram impacto ambiental, diz órgão Novo sentido foi anunciado para este domingo; DF diz que não foi notificado.


Foto: Toninho Tavares/GDF/Divulgação

Avenida Comercial em Taguatinga, no Distrito Federal


O Ministério Público do Distrito Federal entrou com ação na Justiça nesta sexta-feira (3) para pedir a anulação da mudança de sentido nas avenidas Samdu e Comercial, em Taguatinga. Segundo o MP, as alterações geram impactos ambientais e não foram "amplamente divulgadas". A Procuradoria-Geral do DF diz que não foi notificada até o início da noite deste sábado (4).

O GDF tinha anunciado que as avenidas passariam a ter sentido único a partir deste domingo (5), com velocidade reduzida de 60 km/h para 50 km/h. Cerca de 68 mil veículos passam pelas duas avenidas diariamente.

Ao G1, a promotora Selma Leão afirmou que o governo não apresentou provas que justifiquem a mudança no trânsito. "O governo diz ter retomado estudos da Samdu em 2015, mas não temos nenhum tipo de estudo específico que diga que vai ter algum benefício para a população", declarou. "Será que foi feito? Será que existe?"

De acordo com a promotora de Defesa da Ordem Urbanística, as audiências públicas marcadas para discutirem as alterações não foram divulgadas para a população nem foram informadas ao MP. "O GDF diz que existe uma pesquisa de opinião que mostra que 77% da população aprovavam a mudança de sentido em 2012, mas até agora não tive acesso a esse questionário."

Foto: GDF/Divulgação

Mapa mostra novo fluxo de trânsito nas avenidas
Comercial e Samdu

Um abaixo-assinado com 3.342 assinaturas de moradores e comerciantes de Taguatinga, entregue na última quarta, foi um dos motivos para o MP entrar com a ação, informou Selma. Outra razão é o possível impacto que as modificações no trânsito podem trazer.

"Nossa preocupação é principalmente do ponto de vista ambiental. Como o fluxo de veículos vai aumentar muito, isso vai trazer mais barulho e poluição, com aumento de emissão de gases", disse a promotora.

Selma afirmou que não é contrária à mudança. "Se apresentarem estudos ambientais que comprovem o benefício amplo para a população, o MP não vai se opor."

O caso será julgado pela Vara do Meio Ambiente. Após ser intimado, o GDF tem 24 horas para se manifestar. Até a publicação desta reportagem, o governo não informou se havia sido notificado.

Mudança no trânsito

Se a mudança no trânsito entrar em vigor, a avenida Samdu vai seguir apenas de Taguatinga Sul para o Taguacenter, enquanto a Comercial fará o trajeto contrário. A alteração prepara a região para mudanças como a implementação do corredor do Eixo-Oeste, prometido pelo governo para ligar Ceilândia ao Plano Piloto.

Bloqueio

Desde a última quinta-feira (2), o Detran interditou as avenidas Comercial e Samdu. O objetivo é promover a sinalização das duas vias para ter sentido único e velocidade reduzida de 60 km/h para 50 km/h. O departamento disse que a liberação deveria ocorrer gradativamente, à medida que as intervenções forem concluídas, já em mão única.

Cerca de 68 mil veículos passam pelas duas avenidas diariamente. Equipes começaram a sincronizar e ajustar os tempos dos 39 cruzamentos com semáforos das duas avenidas. Todas as faixas de pedestres das duas avenidas serão mantidas. A expectativa do Detran é de que no domingo o trânsito esteja fluindo normalmente.










http://g1.globo.com/distrito-federal...aguatinga.html
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  #3527  
Old Posted Jun 5, 2016, 10:24 AM
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Esses Comerciantes nem mudou direito e já "acham" que vai cair as vendas, , ai ficam com essa de abaixo assinado??? Eles Acionaram o MP agora por quê, daqui um mês ou menos o povo vai se adaptar a ideia e aceita-la melhor, foi assim em Águas Clara e em Taguatinga não seria diferente

Quote:
"Nossa preocupação é principalmente do ponto de vista ambiental. Como o fluxo de veículos vai aumentar muito, isso vai trazer mais barulho e poluição, com aumento de emissão de gases", disse a promotora.
Aumentar Muito??? Com os carros andando numa velocidade constante, os gases nocivos gerados são bem menores, essa de mais veículos na via não cola, pois eram carros em 4 faixas em dois sentidos, o transito tende a diminuir, pois, muitos vão optar pelo Pistão Norte e Sul e ruas internas de Taguatinga pelo fato de o caminho ficar mais perto do que pela Comercial ou Samdú...
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  #3528  
Old Posted Jun 5, 2016, 10:40 AM
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Vídeo da nova saída norte, será que um dia alguém vai tirar esse projeto da gaveta???


Video Link
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  #3529  
Old Posted Jun 5, 2016, 5:19 PM
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A mudança é em toda avenida Comercial e Samdu, ontem mesmo pude reparar as mudanças em Taguatinga Sul.

Mas estranhei um congestionamento monstro entre TG e AC. Alguem saberia me dizer o porque?
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  #3530  
Old Posted Jun 6, 2016, 10:03 AM
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Vamos ver se vai sair do papel

Estrada Parque Torto-Colorado


















[B]Trevo[B/]













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  #3531  
Old Posted Jun 6, 2016, 10:05 AM
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Tudo muito bonito e tal, mas só percebo ciclovias de um lado da via e o outro lado não vai ter.
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  #3532  
Old Posted Jun 6, 2016, 2:13 PM
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Passei Hoje Pela Avenida Comercial de Taguatinga às 8:30 (sexta no mesmo Horário estava um Caos), Reparei que a Bagunça do Primeiro dia de mão unica ficou para trás, o Transito estava Fluindo Bem e sem interrupções, os semáforos parecem que foram sincronizados na Chamada "Onda Verde" cujo o motorista quando trafega na velocidade da via pega todos os Sinais abertos... Claro que podiam sinalizar melhor as entradas das ruas e Avenidas adjacentes, tinham que pintar Setas no Asfalto ( iguais as usadas nessas imagens que o Pesquisador postou logo acima), assim evitaria de algum Desavisado andar na contramão da via, vi alguns fazendo pequenos trajetos pela contramão Mas já melhorou 100% comparado ao primeiro dia, com o tempo o povo se adapta melhor
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  #3533  
Old Posted Jun 6, 2016, 2:17 PM
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Dessa maneira... pelo menos no começo, depois de um tempo o povo aprende e as setas nem precisariam ser mais usadas.



Foto: Vanderlei Porto


Foto: Vanderlei Porto
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  #3534  
Old Posted Jun 6, 2016, 11:16 PM
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Sinceramente esse trevo já vai nascer SATURADO. Querem apostar.
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  #3535  
Old Posted Jun 7, 2016, 11:04 AM
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Governo e Amaral trocam acusações incêndio que destruiu mais de 200 ônibus


O empresário acusa o governo de ter sido irresponsável. Já o GDF nega que tenha o compromisso da guarda dos veículos

A Polícia Civil aguarda o resultado da perícia e investiga se o incêndio na garagem do grupo Amaral, no Paranoá, teve causas acidentais ou criminosas. Pelas contas do empresário Valmir Amaral, 230 ônibus das empresas ficaram totalmente destruídos, sem contar aqueles parcialmente queimados na tarde do último sábado. Oficialmente, nem o governo nem a polícia divulgaram a quantidade de veículos atingidos pelas labaredas — disseram, em números gerais, que eram são cerca de 200.

De acordo com o DFTrans, no local, há um total de 404 unidades — 75 eram sucatas. O empresário acusa o governo de ter sido irresponsável. Já o GDF nega que tenha o compromisso da guarda dos veículos. Segundo Amaral, na garagem do Paranoá cabiam, no máximo, 180 carros. “Lá, colocaram ônibus das minhas cinco empresas. Eles apreenderam meus coletivos e arrastaram minhas cinco empresas para a falência”, acusa. O incêndio que atingiu a garagem começou por volta das 14h de sábado e só foi controlado no início da noite. “Vou pedir indenização de R$ 1 bilhão para o GDF, por danos morais e materiais”, avisa. Segundo Amaral, os veículos tinham, em média, três anos de uso.

Apesar das declarações de Amaral, o DFTrans entende não ter responsabilidade de cuidar dos veículos. Por meio da Assessoria de Imprensa, o Buriti explica que os carros já estavam na garagem onde ocorreu o incêndio desde 2013. E que foi impedido de devolvê-los por ordem da Justiça Trabalhista, uma vez que os bens da empresa poderiam ser usados para o pagamento de dívidas trabalhistas, cobradas em uma ação do Sindicato dos Rodoviários contra o Grupo Amaral. Na mesma decisão, o juiz determinou que os ônibus ficassem sob a guarda do governo local. Entretanto, o GDF recusou o encargo devido ao alto custo e colocou os bens à disposição. O magistrado manifestou que a Justiça não teria condições de guardar os veículos e determinou a alienação antecipada.

Ainda de acordo com o DFTrans, enquanto a alienação era decidida, ocorreu a falência das empresas do Grupo Amaral. Em 19 de maio, o Buriti fez uma petição no juízo que atua no processo da falência para que este fizesse o depósito judicial dos bens. O Juízo da Falência afirmou não ter local para guarda os veículos e alegou que o custo da transferência de 400 ônibus para o depósito oneraria a massa falida. Portanto, na prática, não havia decisão sobre quem deveria cuidar dos veículos. De qualquer forma, o governo mantinha dois funcionários terceirizados para fazer a segurança preventiva. De acordo com o DFTrans, o Grupo Amaral deve cerca de R$ 5 milhões ao GDF.








http://www.correiobraziliense.com.br...e-200-on.shtml
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  #3536  
Old Posted Jun 7, 2016, 10:52 PM
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Eu já sabia que ele iria inventar isso.
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  #3537  
Old Posted Jun 9, 2016, 11:18 AM
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Entrevista: Secretário promete melhorias na mobilidade do DF até o fim do ano


Foto: Renato de Oliveira



Depois de lançar o programa de mobilidade Circula Brasília e de promover mudanças no sentido do trânsito nas principais avenidas de Taguatinga – Samdu e Comercial -, o secretário de Mobilidade, Marcos Dantas, fala com exclusividade sobre os próximos passos da pasta. Explica que o recadastramento do passe livre estudantil deve promover uma economia de recursos importante para os cofres públicos e que o projeto que regulamenta o Uber deve sofrer mudanças, embora já esteja tramitando na Câmara Legislativa desde novembro. As mudanças promovidas pela pasta, conforme ele promete, devem começar a ser sentidas pela população no fim do ano. Como parte deste plano, em até 90 dias, ele pretende concluir a implementação do sistema de bilhetagem eletrônico. A licitação do transporte público é tratada com cautela pelo secretário, que alerta: os contratos ainda estão em vigor. Para Taguatinga, Dantas explica que há um plano de revitalização das vias, que não se limita apenas à inversão das vias.

As mudanças nos sentidos das mais importantes vias de Taguatinga têm causado sentimentos diferentes entre os moradores e o Ministério Público entrou com uma ação na Justiça questionando a forma como a mudança de mão foi feita. Como a Secretaria de Mobilidade avalia as mudanças já implementadas?

Essa mudança é histórica. Há décadas que Taguatinga sonha com isso. Obviamente, precisamos fazer alguns ajustes. Por isso, é que nossa equipe está permanentemente lá avaliando. O objetivo da mudança é melhorar a vida da população, dos comerciantes, dos pedestres e dos ciclistas. No lugar das duas faixas para ir e vir, agora tem três em sentido único. E temos um projeto de revitalizar aquela área toda da Comercial Norte, com ciclovias e estacionamentos apropriados, para que lá seja uma grande alameda. O projeto está pronto, mas passa por questões de orçamento. É muito mais do que só mudar o sentido da via: é humanizar a avenida, diminiuir a velocidade e diminuir o tempo de deslocamento. Quanto ao Ministério Público, eles alegam que não houve consulta à população, mas, desde 2012, ocorrem audiências públicas para discutir a inversão. Só no governo Rollemberg pelo menos quatro audiências públicas foram realizadas. O MP pediu informações e a Procuradoria do DF vai responder.

O senhor diria que a burocracia e a morosidade acaba inviabilizando a mobilidade?

A burocracia inviabiliza o Estado. O gestor tem de ter a capacidade de sair das caixinhas para produzir e não ficar construindo soluções de prateleira. O Estado tem que efetivamente se modernizar. É fundamental que a gente entenda que não podemos servir a nós mesmos, mas à população.

Há uma decisão judicial que cancela a última licitação do transporte público, mas o governo e as empresas recorreram e o processo deve levar anos. O senhor tem expectativa de que a licitação seja realmente cancelada?

É uma decisão em primeira instância. Portanto, o contrato ainda está vigente. Decisões judiciais são para ser cumpridas, mas é preciso ressaltar que não se faz uma licitação em menos de um ano. A partir disso tudo, vamos contratar uma consultoria para colocar luz definitivamente nesse problema, se é que existe realmente um problema. Se alguém errou ou cometeu alguma infração, que seja punido efetivamente. O que a gente precisa é resolver essa questão, para não ficar nessa instabilidade e dar segurança para todas as partes, sobretudo para mais de um milhão de passageiros que utiliza o transporte público todos os dias.

O Jornal de Brasília recebe muitas demandas de usuários, reclamando do passe livre, depois do recadastramento. O estudante está com dificuldades para acessar o transporte público?

Mexemos em um grande problema. Tínhamos no cadastro 270 mil estudantes. Nunca foi feito um recadastramento destas pessoas e nós tivemos a coragem de fazer. O cadastro era muito frágil. Para se ter uma ideia, não tinha número de CPF. Portanto, tinha gente com três, quatro cartões. Hoje, 70 mil cadastros estão com pendências. Pedimos foto do estudante e tem uns que colocam imagens do Bob Esponja, do Homem Aranha, da Madonna… A nossa lei (do passe livre) dá muitas vantagens. Em alguns lugares do Brasil, tem corte social. Meus filhos, por exemplo, que não precisam, podem pegar o cartão. O recadastramento vai nos dar uma base confiável para darmos outros passos: precisamos identificar quais linhas cada estudante usa. Nosso objetivo é implementar o sistema de bilhetagem eletrônica, com implementação de biometria facial, que não pode ser fraudado.

Para quando está prevista a implementação da bilhetagem eletrônica?

Em 90 dias. Não dá para perder mais tempo.

Qual a prioridade da secretaria para que Brasília tenha, de fato, mobilidade?

Nossa prioridade é implementar nosso plano de mobilidade, priorizando o transporte público e o transporte não motorizado. O plano foca nisso. A partir daí, é preciso integrar os modais: ônibus com metrô; BRT com metrô; e tudo isso com as ciclovias e ciclofaixas. Hoje, apenas 32% da população do DF anda de ônibus. Temos que, estruturalmente, fazer um reestudo das linhas, já que o contrato prevê um sistema tronco-alimentado e ele hoje funciona como pendular. Temos quase mil linhas, enquanto São Paulo tem pouco mais de 700 e Belo Horizonte, 300. Tudo isso faz com que o transporte não seja efetivo. O sistema como está hoje, de ponto a ponto, encarece muito o transporte. Precisamos fazer a integração. Temos hoje um modelo de operação que é do passado. Se oferecermos ônibus de qualidade, paradas de ônibus seguras e terminais estruturados, o brasiliense vai usar o transporte público. Temos diversos terminais em obras e reformas. Já entregamos dois terminais novos e, até o fim do ano, entregaremos nove reformados e mais quatro novos. É um conjunto de ações que vai fazer com que o transporte público seja atrativo.

A redução de custos aparecerá efetivamente somente no longo prazo?

A partir do mês de julho, já teremos impacto nos custos com o passe livre estudantil, depois do recadastramento.

E a tarifa técnica, será reduzida?

Se você baixa o subsídio, você baixa a tarifa técnica. É diretamente proporcional. A passagem do estudante custa o valor cheio para o governo. Se a passagem custar R$ 4, pagamos R$ 4. Vamos fazer as contas para reavaliar todos os custos para baixar o valor. O subsídio, no entanto, já diminui a partir de julho.

Qual a sua relação com as empresas que operam o transporte público hoje no DF?

Nós, enquanto mandatários, temos que ter uma relação institucional com os permissionários. Cada um no seu papel. Mas isso não impede que a gente faça parcerias. O mundo de hoje não permite que a gente se isole. Quanto mais a gente tiver uma relação institucional, melhor para a cidade. O transporte está dando certo onde tem uma relação do Estado com os operadores de forma republicana. Recentemente, recebi um convite da Associação Nacional de Transporte Urbano (ANTU), que agrega quase 2 mil transportadores, para visitar alguns lugares, com diárias e passagens. Eu agradeci e, para ter toda a liberdade, autonomia e autoridade, viajei com o meu dinheiro. Não vejo nenhum problema nisso. Fui a diversos lugares e vou a outros. Mas, no dia em que for, será com o meu dinheiro.

A Mobilidade é uma pasta que dá muita visibilidade. O senhor vai se candidatar em 2018?

Eu nunca fui candidato e estou há quase 20 anos no PSB. Eu penso em servir à população e fazer um bom trabalho. O partido é que precisa avaliar. Eu topo qualquer desafio. Eu não tenho tempo para pensar em candidatura, mas sou um militante do partido e não fugiria a nenhuma luta. Mas eu gosto muito é dos bastidores, da articulação.

Qual a expectativa do governa para regulamentar o Uber?

Tem um projeto na Câmara Legislativa, que foi encaminhado em novembro do ano passado. De lá para cá, a coisa já avançou muito. Este é um momento de muita reflexão e a secretaria tem discutido, ao longo dos últimos meses, que a proposta já encaminhada não atende como a gente gostaria. É importante, mas vai precisar de mudanças. A gente precisa de uma proposta para pacificar o setor, incluindo taxistas e Uber. Não dá para continuar como está. Estamos com um estudo em fase bem adiantada para discutir com a Câmara um remodelagem do que está lá. Queremos propor algo que seja bom para todos. O que a gente não quer é prejudicar ninguém.

Quando a população começará a sentir as melhorias implementadas?


Nada é a curto prazo. Há processos que demandam infraestrutura. Mas, até o fim do ano, teremos melhoras sensíveis.






http://www.jornaldebrasilia.com.br/c...-o-fim-do-ano/
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  #3538  
Old Posted Jun 9, 2016, 5:30 PM
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Melhorar tem que ter integração, sistema com mais ônibus e trechos. Nem ligo se tem parada coberta ou não, mas que o ônibus seja pontual e pronto.
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  #3539  
Old Posted Jun 10, 2016, 11:17 AM
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Novo trânsito esvazia comércio de Taguatinga


Foto: Renato de Oliveira



A mudança de sentidos no trânsito das avenidas Comercial e Samdu, em Taguatinga, causa cada vez mais divergências. Lojistas relatam queda nas vendas e atribuem a frustração à intervenção, que deu mão única às vias. Passageiros de ônibus também reclamam do fato de terem de caminhar mais para chegar até a parada de ônibus desejada. Pela segunda vez na semana, o JBr. ficou sem respostas por parte da Vice-Governadoria.

O dono de uma loja de roupas da comercial norte, Liu Wenjun, afirma que o impacto foi sentido no caixa e na prestação de serviços, uma vez que os funcionários não conseguem chegar no horário habitual. “Está muito difícil com essas vendas praticamente paradas. Quem usa ônibus, por exemplo, desce na parada oposta, o que prejudica a visualização da loja”, lamenta, ao afirmar que não consegue vislumbrar uma melhora.

Quem também percebeu um fluxo menor de clientes foi o vendedor de mercearia Dedé Pereira da Silva. “A rotatividade de clientes era a cada dez minutos. Hoje, entra um a cada 20”, afirma. A funcionária de uma loja de colchões também relata quedas. “Vendedores estão praticamente sem ter o que fazer. A clientela reduziu muito”, diz Nilde Vieira.

“Ainda é cedo”

Justo Magalhães, presidente da Associação Comercial e Industrial de Taguatinga (Acit), diz que ainda é cedo para fazer uma avaliação. Ele possui uma loja de tecidos na avenida Samdu e diz não ter visto diferença durante esta semana. Para ele, a crise financeira nacional é a principal responsável pela baixa.

“Sou do tipo que gosta de cobrar quando algum serviço não está bom. Por ora, não dá para avaliar. A gente também precisa observar que muitos trabalhadores receberam pagamento apenas na terça-feira passada. Ou seja, as pessoas estavam sem dinheiro”, defende.

Enquanto alguns têm dificuldades para vender, outros não têm do que reclamar. Caixa de uma loja de variedades, Hermandelo Costa diz que começou a perceber gente nova no estabelecimento. Ele ressalta que não foi uma mudança muito grande, mas que já deu uma melhorada. Renato Rodrigues, gerente de loja infantil, também viu diferença. “As pessoas estão andando mais para pegar os ônibus, veem a loja e acabam comprando”.

Passageiros precisam andar mais

A mudança afetou o horário que a jovem Liliane Gomes chega ao trabalho. O novo trajeto inclui uma caminhada da Avenida Samdu até a Comercial Sul. “Estou atrasando demais na chegada ao trabalho. Agora, vou ter que sair mais cedo de casa para chegar pontualmente”, lamenta.

Maria Francisca, estudante de Gestão de Pessoas em uma faculdade da Samdu, também reclama do tempo que precisa caminhar até a Comercial Sul, e, assim, pegar condução para Luziânia (GO), onde mora. “Além da caminhada, demoro a chegar em casa em consequência dos semáforos que retêm os ônibus por muito tempo”, aponta.

Ação judicial

Na edição da última terça-feira, o Jornal de Brasília mostrou que o Ministério Público havia entrado com uma ação para que a inversão fosse cancelada. A Procuradoria- Geral do Distrito Federal (PGDF) informou que o Governo de Brasília já se manifestou no processo e que “agora aguarda a decisão da Vara do Meio Ambiente, Desenvolvimento Urbano Fundiário sobre o caso”.










http://www.jornaldebrasilia.com.br/c...de-taguatinga/
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  #3540  
Old Posted Jun 10, 2016, 11:24 AM
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Obra de túnel entre a EPTG e a Elmo Serejo abre guerra judicial


O governo obteve recursos da União para construir a ligação subterrânea, mas dois consórcios brigam na Justiça para paralisar a licitação

Sem recursos para tocar grandes obras, o GDF obteve financiamento da União para a construção do túnel de Taguatinga, orçado em R$ 199 milhões. O dinheiro está liberado, e o processo licitatório foi concluído. Mas uma guerra judicial impede o andamento da empreitada e coloca em risco a realização da obra. Se o projeto não for retomado até dezembro, o governo perderá todo o financiamento. O túnel de Taguatinga ligará a EPTG à Avenida Elmo Serejo por via subterrânea, tirando boa parte dos carros que trafegam hoje no congestionado centro da cidade.

Em 2013, a Novacap abriu a concorrência para a contratação de empresa responsável pela execução da obra. Depois da etapa de pré-qualificação, em agosto do ano passado, o GDF deu início à segunda fase da licitação, com abertura dos envelopes de preço. O Consórcio Novo Túnel, composto pelas empresas Trier Engenharia, EPC Projetos, WVG Construções e Infraestrutura e Geosonda, apresentou o preço mais baixo — R$ 199,9 milhões. O Consórcio Taguatinga, formado pela Odebrecht e Serveng-Civilsan, entrou na Justiça contra o processo e conseguiu uma liminar suspendendo-o. Em segunda instância, a desembargadora Fátima Rafael derrubou a liminar e determinou a retomada da licitação.

Na sequência, o consórcio perdedor recorreu novamente ao Judiciário, argumentando que a WVG, do Consórcio Novo Túnel, teria sido constituída pela Construtora Beter S.A., em recuperação judicial e declarada proibida de contratar com a administração pública. A alegação era de que a firma havia sido criada para permitir a participação de outra considerada inidônea. A Justiça concedeu liminar para a suspensão do procedimento licitatório.

O Consórcio Novo Túnel apresentou agravo de instrumento e, em segunda a instância, a Justiça determinou outra vez a retomada do processo de licitação da obra milionária. Em 29 de março, o Consórcio Novo Túnel assinou contrato com o GDF para execução da obra e começou os trabalhos de estudo para o projeto.

Pouco depois, o Tribunal de Contas do DF recebeu uma representação questionando a habilitação do Consórcio Novo Túnel, pelo fato de a WVG ter vínculos com uma empresa declarada inidônea. Por maioria, o TCDF determinou a suspensão da execução do contrato para a construção do túnel de Taguatinga.












http://www.correiobraziliense.com.br...judicial.shtml
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