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  #41  
Old Posted Dec 7, 2011, 11:30 AM
salengasss salengasss is offline
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O Metrô e o Detran vão entrar de greve. Eu aguento isso????
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  #42  
Old Posted Dec 7, 2011, 3:04 PM
luizwagner luizwagner is offline
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O Metrô e o Detran vão entrar de greve. Eu aguento isso????
Pessoal tá doido por uma folguinha no final do ano..
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  #43  
Old Posted Dec 8, 2011, 2:10 AM
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Agora é fato!!!

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Metroviários decidem entrar em greve a partir de segunda-feira


Os metroviários decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir da próxima segunda-feira (12/12). Depois de assembléia da categoria realizada na noite desta quarta-feira (7/12), a classe resolveu cruzar os braços e apenas 30% da frota e dos funcionários vão operar da semana que vem em diante.

De acordo com coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários do DF (SINDMETRÔ/DF), Israel Almeida, a categoria não obteve nenhum tipo de resposta da diretoria do metrô durante as reivindicações. "Não houve acordo em nenhuma das nossas propostas", disse.

Almeida informou ainda que no domingo, às 20h30, a classe volta a se reunir para uma nova assembléia. Caso haja alguma resposta por parte do governo, a greve será abolida.

Reivindicações

Os metroviários reivindicam que a negociação da data-base da categoria não está sendo respeitada e que o fechamento do Acordo Coletivo de Trabalho de 2011 não foi concluído. Os funcionários também reclamam da falta de manutenção das estações, trens e túneis e do preço da tarifa.

Segundo eles, foi feito um acordo com o Governo do DF no qual os metroviários iriam receber os mesmos benefícios que as empresas públicas do governo. Mas, segundo eles, os funcionários da Companhia Energética de Brasília (CEB) e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) receberam um abono especial e uma parcela a mais no auxílio-alimentação, enquanto os metroviários não receberam nada.
















http://www.correiobraziliense.com.br...da-feira.shtml
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  #44  
Old Posted Dec 8, 2011, 3:55 PM
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O Metrô e o Detran vão entrar de greve. Eu aguento isso????
Mizifi vc não anda de metrô, tem carro uai....
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  #45  
Old Posted Dec 8, 2011, 4:12 PM
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Trem pequi

No encontro, Juquinha voltou com uma conversa para a qual os goianos têm de ficar muito atentos, o tal trem pequi entre Goiânia e Brasília. Esse projeto tem sete anos, apresentado numa conversa entre Marconi Perillo e Joaquim Roriz, na época governador do DF. Na ocasião, Juquinha disse que a proposta estava em estudo. No último encontro com Marconi, Juquinha voltou a repetir que estavam sendo feitos estudos para a construção do ramal e que o projeto ficaria pronto em três meses. E deu até o custo estimado: cerca de R$ 1 bilhão.

Juquinha dissera acreditar em inauguração da obra entre a capital federal e Goiânia até 2014. Quando perguntado sobre as fontes de recursos para a obra, ele saiu com “quem faz os recursos é a força do trabalho”. Otimismo demais, porque dinheiro não nasce em árvore.

Voltando à ferrovia, e mais uma vez resgatando o linguajar popular, dessa vez o goiano, seria o caso de dizer: Ô, trem enrolado esse da Ferrovia Norte-Sul.

Cronograma vem sendo cumprido, diz Valec

A assessoria de comunicação da Valec em Brasília repassou ao Jornal Opção algumas informações pertinentes à obra da Norte-Sul em Goiás. A íntegra dessas informações:

Quantos quilômetros de ferrovia são previstos para Goiás?
Somados os 498 km da FNS no trecho do projeto original que chega até Anápolis, vindo do Tocantins, e os 494 km da Extensão Sul entre Ouro Verde e São Simão, já na divisa com Minas Gerais, a Norte-Sul no estado de Goiás Terá uma extensão total de 992 quilômetros.

Quais os trechos no projeto inicial?
O trecho do projeto inicial da FNS é o que vai de Açailândia (MA) até Anápolis (GO), num total de 1.574 quilômetros. Da divisa dos estados de Goiás e Tocantins, em Porangatu, até Anápolis, como já citado acima, são 498 km.

Qual (ou quais) trecho foi acrescido ao projeto original?
O trecho acrescido ao projeto original é o da Extensão Sul e mais o prolongamento Norte (Açailândia-Belém) e o prolongamento Sul Estrela do Oeste (SP) – Panorama – Porto de Rio grande (RS).

Quantos km foram acrescentados ao projeto original?
O traçado inicial da Ferrovia Norte-Sul previa a construção de 1574 quilômetros de trilhos, cortando os estados do Maranhão, Tocantins e Goiás. Com a Lei nº 11.297, de 09 de maio de 2006, que incorporou o trecho Açailândia-Belém ao traçado inicialmente projetado, e com a Lei № 11.772, de 17 de setembro de 2008, que estendeu o traçado até a cidade paulista de Panorama, a Ferrovia Norte-Sul, de Belém (PA) a Panorama (SP), terá, quando concluída, 2.760 quilômetros de extensão. Mais recentemente, a Valec foi autorizada e realizar os estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental para o prolongamento do projeto em mais 1.620 km, ligando Panorama até o Porto de Rio Grande (RS). Qual seja, a Norte-Sul irá cortar então, literalmente o Brasil de Norte a Sul, interligando-se, em todas as regiões, à malha ferroviária já existente, assim como aos demais modais de transporte. Isso, sem contar com os ramais de Itumbiara e Brasília-Anápolis – Brasília, e o ramal que interligará a Norte-Sul à Transnordestina entre Porto Franco (MA) a Elizeu Martins (PI).

Quantos km já foram construídos?
Do projeto original, 720 km da Ferrovia Norte-Sul já estão construídos no trecho Açailândia (MA) – Palmas (TO). De Palmas até Anápolis são mais 855 km que estão em fase final de construção.

Quanto de recurso era previsto originalmente?
Cerca de R$ 4,5 bilhões.

Quanto de recurso foi acrescentado com os trechos a mais além do projeto original?
Para o trecho da Extensão Sul serão gastos mais R$ 2,7 bilhões.

Quanto de recurso já foi investido de fato?
Cerca de R$ 4,5 bilhões entre e o projeto original e Extensão Sul.

Quais trechos estão em obras em Goiás?
Pode-se dizer que os quase 1.000 km que a Norte-Sul terá no Estado de Goiás, estão em obras. No trecho norte, que vai da divisa com o Tocantins até Anápolis, as obras já estão em sua fase de finalização, com vários trechos totalmente concluídos. A previsão é que todo esse trecho esteja concluído até meados de 2012.

Quais trechos estão parados?
Tanto no trecho norte como no trecho da Extensão Sul as obras estão seguindo o seu ritmo normal, cada um com as características próprias da fase em que estão os trabalhos.

Por que estão parados?
Como relatado acima, tudo está em andamento.

Inicialmente prevista para ser concluída em 2010, ficou depois para 2011 e nos últimos dias, houve nova previsão de conclusão, para 2012. O ritmo das obras está dentro do cronograma?
Sim. Fora feito mais recentemente uma redefinição do cronograma das obras, o que vem sendo agora rigorosamente cumprido.

Após a conclusão, a operação da Ferrovia será privada?
Isso ainda está em estudo por parte da ANTT [Agência Nacional de Transportes Terrestres] e do Ministério dos Transportes.

Obra serviu para projeto político pessoal

José Francisco das Neves, o Juquinha, sempre se valeu de seu importante cargo como presidente da Valec, à frente de uma obra tão importante como a Ferrovia Norte-Sul, para se cacifar politicamente com vistas a se candidatar a algum cargo eleitoral. Foi assim no To­cantins, onde ele quis sair candidato ao Senado em 2009, projeto que não vingou.

“Eu sonhei disputar o Senado pelo Tocantins, mas fui recomendado a continuar na Valec, não porque sou imprescindível, mas porque iam parar as obras da Norte-Sul. Não é fácil comandar uma obra como essa. E sem nenhuma denúncia. É um negócio muito complexo de traduzir em realidade. Fiquei imprescindível e dancei. E tinha chance de ser eleito. Tinha apoio de Siqueira Campos [candidato ao governo] e Gaguim [governador e candidato a reeleição]. Minha mãe nasceu em Taguatinga. Queriam me dar esse cargo como prêmio por essa obra tão importante para o Tocantins. Eu viabilizei investimentos para o Tocantins, se eu não estivesse lá essas coisas teriam paralisado. Para mim não foi uma decisão boa”, disse o então presidente da Valec, em março, dois meses antes de ser defenestrado da empresa sob denúncias de irregularidades.

Depois disso, ele voltou a atenção para Goiás, sua terra de origem, onde tem vários negócios e se criou politicamente — foi deputado federal. Antes, meio reticente, em março, Juquinha abriu o jogo. Em entrevistas disse que será candidato em 2014 em Goiás. O cargo, ele ainda não sabe qual.

A vaidade é uma marca de Juquinha. Ele disse que o pessoal (governo ou a cúpula de seu partido, que comandava a área dos transportes no governo federal até a queda do então ministro Alfredo Nascimento) queria colocá-lo para tomar conta das obras olímpicas e da Copa do Mundo, para fazer as obras saírem do papel. “Porque em Brasília as pessoas têm conhecimento que eu consegui tirar a ferrovia do papel e que isso não é para qualquer freguês, né? É muito difícil cumprir uma tarefa dessas, colocar esse monte de quilômetro de ferrovia para ser construída. Aí ficam me indicando: ‘ah, tem que colocar o Juquinha, senão essas obras não saem do papel’. Mas eu resolvi ficar na Valec para realizar pelo menos um dos sonhos dos goianos: ver aquilo que ligava nada a coisa nenhuma ficar finalmente pronto.”

Estranhamente, quando deu essas declarações, em que a vaidade e a autossuficiência dão o tom, as denúncias de irregularidades na gestão de Juquinha já eram constantes. Tanto que no mês seguinte, a imprensa nacional divulgava que laudo do Instituto Nacional de Criminalística, da Polícia Federal, constatou superfaturamento de R$ 71,7 milhões num trecho de 105 quilômetros da Ferrovia Norte-Sul, em território goiano. Os peritos também questionavam a lisura da licitação e suspeitavam de “conluio” das empresas.

A pedido do procurador da República Helio Telho Filho, as notícias davam conta de que a PF ia instaurar inquérito para investigar toda a extensão da ferrovia. Com 1,3 mil quilômetros construídos, a Norte-Sul já consumira mais de R$ 4 bilhões. Se confirmada a projeção dos peritos para todo o trajeto, os desvios chegariam a R$ 1,1 bilhão, complicando de vez a situação do presidente da Valec. Em razão das fraudes, o procurador Helio Telho impetrou ação na Justiça Federal contra Juquinha, referente ao trecho de 105 quilômetros. “A PF constatou superfaturamento e a licitação foi viciada. Agora, vai fazer perícias em outros trechos”, disse o procurador.

Na época, auxiliares de Juquinha disseram que ele temia que as investigações da PF, do MPF e do Tribunal de Contas da União tivessem repercussão em sua campanha política, em 2014. Correm nos bastidores que a pretensão dele é ser senador ou governador de Goiás. Lembre-se que há alguns parágrafos foi anotado que ele disse: “Vou ser candidato em Goiás em 2014. Não sei ainda a quê”.

De campanha política e de metamorfose Juquinha entende. Ele foi eleito deputado federal pelo PMDB goiano em 1995, mas ao longo do mandato filiou-se ao PSDB e ao PL. Hoje, está no PR.

A média de Lula com a ferrovia

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem o mérito de ter dado continuidade às obras da Norte-Sul, imprimindo um ritmo maior do que o que vinha ocorrendo nas gestões de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Lula se beneficiou de outra conjuntura econômica e teve mais dinheiro para isso. Mas o tom politiqueiro sempre foi evidente em relação à ferrovia.

Não por outra razão, seguidamente Lula visitava o Estado para inaugurar trechos e prometer conclusão definitiva da obra. Uma dessas visitas se deu em novembro do ano passado. Ao lado do então governador Alcides Rodrigues, Lula da Silva disse que a obra seria mesmo inaugurada ainda naquele ano. E até marcava data: 20 de dezembro.

Durante a visita, os dois colocaram um lance de trilho fazendo a ligação na divisa entre os dois Estados, entre os municípios de Talismã (TO) e Poran-gatu (GO). Antes da colocação simbólica do trilho integrando os dois Estados, a comitiva visitou uma fábrica de dormentes — peças de concreto que sustentam os trilhos — e percorreram de locomotiva cerca de 17 quilômetros da ferrovia.

No tom palanqueiro que lhe é peculiar, Lula agradeceu os trabalhadores. “Este é um marco histórico. Para mim, é quase a realização de um sonho a gente ver uma obra da magnitude desta ferrovia prestes a ser concluída, entre Açailândia (MA), até Aná-polis, em Goiás. No dia 20 de dezembro, preparem uma grande festa para a inauguração.” Pois é, 20 de dezembro de 2010...

Opiniões sobre a Ferrovia Norte-Sul

Que a Ferrovia Norte-Sul é uma obra de fundamental importância para Goiás e o Centro-Oeste, e por extensão para o Brasil, não se discute. Só alguns setores sulistas, especialmente de São Paulo, talvez ainda insistam na velha tese de que a ferrovia liga o nada a lugar nenhum, como foi dito por ocasião do anúncio oficial da obra, na década de 1980. Fazer essa obra foi um dos poucos acertos do então presidente José Sarney.Em que pese os sucessivos adiamentos, a obra deve ser concluída em algum momento. E nesse momento, certamente que Goiás terá muito a ganhar. Mas também há dúvidas, como se pode ver na opinião de quem conhece o tema por dever do ofício.

André Luiz Rocha, presidente do Sindicato da Indústria de Fabricação de Álcool do Estado de Goiás (Sifaeg)

“A ferrovia é uma grande conquista brasileira, não só goiana. É muito bom o Brasil passar a ter cada vez mais modais ferroviários, hidroviários e dutos. Temos de partir para utilizar ramais mais eficientes, mais rápidos, que gastem menos carbono. Temos de louvar esses projetos.

Me preocupa um pouco a questão da Norte-Sul e dou um exemplo. Numa estrada em que o Estado dá concessão, o cidadão utiliza seu carro ou caminhão, para na cabine e paga o que tem de pagar de pedágio, pronto. Na ferrovia não é assim ainda. No caso da Norte-Sul, uma parte dela já foi feita a concessão. Esse concessionário é que vai determinar as regras, não se tem ainda clareza se aquilo vai ser intensamente utilizada. Nas ferrovias já concedidas, por exemplo, a FCA (Ferrovia Centro-Atlântica) e a ALL (América Latina Logística), o setor (canavieiro) tem tido dificuldade muito grande, principalmente com a FCA, para escoar mercadorias.

E não só no nosso setor. Os carros da Caoa (Hyundai) são desembarcados no porto de Vitória (ES), vêm de caminhão até Anápolis e voltam de caminhão a Vitória. Tem a FCA que liga Anápolis a Vitória de trem e não se vê a utilização dela nesse caso. Isso vale para os carros, para o açúcar e para o etanol. Esse é o problema que colocamos.

Isso ocorre por quê? Seria porque a concessionária utiliza a ferrovia o tempo todo, ou é falta de interesse? E quando comparamos os preços para utilizar a ferrovia, vemos que são muito próximos dos preços rodoviários. Aí quando somamos com o custo que se tem da usina até Anápolis, chegamos à conclusão de que é melhor não usar a ferrovia.

Quando se coloca que a concessionária da Norte-Sul é a Vale do Rio Doce, a mesma da FCA, eu começo a ficar preocupado com o que vai ocorrer. Será que ela vai utilizar só para transportar minérios e fertilizantes, só o que é dela? Ou vai poder transportar tudo?

E o problema também não é só a ferrovia. A ferrovia está bastante adiantada, dizem que estará pronta até meados do ano que vem, a nova data prevista. Mas como estão os pátios, as estações de transbordo (embarque e desembarque)? Não tenho visto essas obras. Será que vão dar conta de construí-las em seis ou sete meses? Ou será que vamos ter a ferrovia pronta sem as estações?”

Pedro Alves, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg)

"A Ferrovia Norte Sul, quando estiver funcionando, será o divisor de águas para Goiás, para o Centro-Oeste e para o Brasil. Porque, hoje, o Brasil, é um celeiro de produção para o mundo. E, atualmente, as cargas são exportadas via carretas para o Porto de Santos. Isso encarece muito a mercadoria, o que prejudica a nossa competitividade.

Então, em resumo, a ferrovia barateará o custo do frete; resultará em agilidade na entrega e mais que isso, implementará a produção agrícola no Estado. E por outro lado, a ferrovia também possibilitará a vinda de mercadorias também a custo mais competitivo, já que o Brasil importa muitos produtos, como insumos.

Por isso, acho de extrema importância a Ferrovia Norte-Sul."

Délio Moreira de Araújo, especialista em trânsito, doutor em economia de transporte e professor aposentado da Pontifícia Universidade Católica de Goiás-PUC-GO

“A Ferrovia Norte Sul sempre foi considerada uma obra importante para Goiás, isso desde que Goiás e Tocantins eram um só [Estado]. Tem mais de 50 anos e nunca sai. O Brasil é um dos principais países da América do Sul e não tem ferrovia que o ligue de uma ponta a outra. Em Goiânia, quando a estrada de chão foi abandonada, a imprensa criticou duramente. E está certo. O negócio não é investir em rodovias. Rodovias são caras, além de serem onerosas ao próprio governo. O transporte rodoviário é caro demais e o Brasil ainda não se atentou para isso.

Nos EUA e na Inglaterra, as rodovias são particulares. O problema é que, no Brasil, a nossa cultura, a nossa tradição é de rodovias. Mas é uma cultura errada.

Mas temos um problema tremendo no que diz respeito à Norte-Sul. De Anápolis, ela vai passar pelo Rio Paraná, passa por outros Estados e depois segue para o Porto de Santos em São Paulo. Vai fazer uma volta enorme. Os trens da Norte-Sul não irão de Goiás direto ao Porto de Santos, vão fazer um V, e é criticado por ter duas bitolas largas. No Japão, os trens têm bitolas médias, quando não pequenas.

Pequenos agricultores e produtores goianos poderão ser beneficiados?

Eles poderão fazer uso, no entanto, como no Brasil a preferência é para o transporte rodoviário, eles não usarão muito o trem. Por exemplo, para mandar açúcar, soja ou qualquer outro produto produzido em Goiás para fora vai ficar muito mais caro, por causa da volta que o trem vai dar. Por conta disso, muitos não poderão utilizar este transporte.

Veja, de São Paulo a Minas Gerais não tem estrada de ferro direto; o trem tem que fazer um L, com pernas muito compridas.

No Brasil, não demos a devida importância ao transporte ferroviário. Abandonamos muitas linhas e agora fica difícil. Veja o caso dos países da Europa: completamente diferente. Lá o transporte ferroviário está em primeiro lugar.”

Júlio Paschoal, presidente do Conselho Regional de Economia de Goiás (Corecon-GO)

“Do ponto de vista econômico, a Ferrovia Norte-Sul é fantástica. Porque vai criar condições para que produtos goianos tenham custo de logística menor. Vai baratear o transporte de cargas e produtos. E tudo isso em tempo muito menor. Em termos de quilometragem, o tempo de viagem será bastante inferior. Sem contar na integração que haverá entre as regiões Norte e Nordeste de Goiás. Essas regiões vão se integrar de forma a contribuir com o desenvolvimento.

É uma obra muito importante. Sua conclusão mostra o trabalho do governo de Goiás, em favor das micro e macrorregiões. As pequenas, micro e grandes empresas vão todas se beneficiarem nesse contexto logístico.

A SIC [Secretaria de Indústria e Comércio] já deu informações acerca das condições de desenvolvimento que a Ferrovia Norte-Sul criará."

Fonte: Jornal Opção
Fonte: http://www.goianiabr.com.br/2011/12/trem-enrolado.html
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  #46  
Old Posted Dec 8, 2011, 4:20 PM
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Lá vem a novela do Expresso Pequi novamente, será que sai do papel? Aqui em Brasília eu perdi as esperanças, pois justamente aonde seria o terminal do trem, o terreno foi repassado para a Via Engenharia como pagamento para construção do Centro Administrativo em Taguatinga.
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  #47  
Old Posted Dec 8, 2011, 4:50 PM
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Lá vem a novela do Expresso Pequi novamente, será que sai do papel? Aqui em Brasília eu perdi as esperanças, pois justamente aonde seria o terminal do trem, o terreno foi repassado para a Via Engenharia como pagamento para construção do Centro Administrativo em Taguatinga.
Ate onde eu sei o terreno não foi dado a Via, e sim servirá como garantia de pagamento, se o GDF pagar tudo certinho o terreno poderá ser usado. MAs não boto fé neste Expresso Pequi.
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  #48  
Old Posted Dec 8, 2011, 5:00 PM
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Ate onde eu sei o terreno não foi dado a Via, e sim servirá como garantia de pagamento, se o GDF pagar tudo certinho o terreno poderá ser usado. MAs não boto fé neste Expresso Pequi.
Eu sei disso, mas se a VIA quiser construir no lugar, ela pode, que nem o JC Gontijo, que vai começar as obras no terreno que recebeu atrás da nova rodoviária. Inclusive já recebeu a primeira licença ambiental.

E pelo que escutei, serão 14 prédios de 6 pavimentos, sendo 2 de garagens e 4 pavimentos tipo. Ou serão salas comerciais ou aparts da HPLUS como sempre.

Apartamentos residenciais com serviços disfarçados de apartamentos hoteleiros. E pior, pelo que me falaram, serão 2 mil unidades.
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  #49  
Old Posted Dec 8, 2011, 5:45 PM
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Eu sei disso, mas se a VIA quiser construir no lugar, ela pode, que nem o JC Gontijo, que vai começar as obras no terreno que recebeu atrás da nova rodoviária. Inclusive já recebeu a primeira licença ambiental.

E pelo que escutei, serão 14 prédios de 6 pavimentos, sendo 2 de garagens e 4 pavimentos tipo. Ou serão salas comerciais ou aparts da HPLUS como sempre.

Apartamentos residenciais com serviços disfarçados de apartamentos hoteleiros. E pior, pelo que me falaram, serão 2 mil unidades.
Teoricamente não poderia, pois não ocorreu ainda a cessão de terreno.. Este terreno foi utilizado como garantia de cumprimento do contrato, como se fosse uma hipoteca, caso o mesmo não seja cumprido, ocorre a cessão do terreno por quebra de contrato e ai sim a empresa pode construir algo no local..

O caso da JC Gontijo foi uma PPP onde ocorreu a cessão do terreno em troca da construção da rodoviária.. Se, no caso da rodoviária, o governo pagasse pela sua construção/operação e utilizasse o terreno como garantia deste pagamento, a JC não poderia construir nada no local até ocorrer uma quebra no contrato..

Inclusive nos casos de usar terreno como garantia, qualquer mudança que o governo quiser fazer no terreno, como por exemplo, construir a estação do expresso pequi, tem que negociar no contrato a troca da garantia..

Ou seja, o terreno ao lado do Park Shopping vai ficar vazio até que se encerre o contrato do Centro Administrativo ou, caso o governo não cumpra suas obrigações (seja por falta de pagamento ou quebra de contrato), será utilizado como pagamento do contrato..
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  #50  
Old Posted Dec 8, 2011, 6:27 PM
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Perfeito, como dito o terreno não pertence a Via, portanto ela não pode construir lá, infelizmente tbm ninguém mais poderá, pois o terreno deverá ficar em garantia ate que vença o contrato do GDF com a Via.

Já no caso do terreno da Gontijo, este já é da empresa e pode ser usado.
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  #51  
Old Posted Dec 8, 2011, 6:55 PM
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Mizifi vc não anda de metrô, tem carro uai....

Mas independente, uai... e, as vezes ando de metrô sim.
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  #52  
Old Posted Dec 8, 2011, 11:13 PM
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Que legal. mais Flats.
__________________
Podemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher aquilo que plantamos
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  #53  
Old Posted Dec 15, 2011, 5:23 PM
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Governo assina projeto do trem de passageiros entre Brasília e Luziânia


Ministros, governadores e dirigentes federais e estaduais se reuniram, na manhã desta quinta-feira (15/12), no auditório do Ministério da Integração, para assinar um acordo de cooperação para o estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental para implantação de uma linha ferroviária para transporte de passageiros entre Brasília e Luziânia.

Além do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, estiveram presentes o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), representantes do MI, Ministério dos Transportes, Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco). "Esperamos que dessa vez esse projeto saia do papel e entre nos trilhos", resumiu o diretor-superintendente da Sudeco, Marcelo Dourado.

Benefícios à população

Atualmente a ferrovia é utilizada apenas para o transporte de cargas, com a mudança ela poderá beneficiar cerca de 500 mil habitantes que moram na região. Segundo a superintendência da Sudeco, os estudos prévios são peças fundamentais para que ocorra a licitação para outorga da linha. Quando ativa, a linha servirá para desafogar o trânsito do DF e Entorno.

Serão signatários do documento e estarão presentes ao evento o Ministro da Integração Nacional, Fernando Coelho, o Ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Oliveira Passos, o governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz, o governador de Goiás Marconi Perillo, o diretor-superintendente da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste, Marcelo Dourado, o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) Bernardo Figueiredo e o diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (Dnit), Jorge Ernesto Pinto Fraxe.












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  #54  
Old Posted Dec 18, 2011, 5:49 PM
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Meu DEUS, me desculpe a sinceridade, eu acho muito 1 bilhão apenas para duplicar a ferrovia apenas nas estações. E no horário de pico? O povo imagine que só tem gente vindo do entorno para Brasília e o fluxo o contrário? Ninguem pensou nisso? Pois já existe muitas pessoas que moram em Brasília que trabalham no entorno, principalmente nas industrias. Nossa que governo mais tosco. Se tem 1 bilhão para arrumar a ferrovia, que se faça a duplicação em toda a extensão, e não apenas em trechos. Mais superfaturamento em vista. E claro, me desculpe a sinceridade, o povo não é trouxa, e não vai deixar de vir de carro para depender de um trem que pode quebrar no meio dos trilhos e o sistema parar literalmente, apenas com uma via. Agora se fossem duas vias, dava para enganar. Governo incompetente.
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  #55  
Old Posted Dec 18, 2011, 6:10 PM
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Eu preferia que fizessem logo um Metrô de trincheira, seguindo a BR toda pelo canteiro central, dividida em dois ramais, seguindo o trajeto do VLP gama/Santa Maria e uma linha até Luziânia seguindo a BR, iria cobrir mais população, e se um dia viabilisarem o setor catetinho, seria uma segunda Águas Claras bem planejada e elaborada, mas os gastos disso tudo seriam astronomicos...

Aquela linha do trêm do entorno é um Lixo, está muito acabada e vai necessitar de muitas melhoras, sem falar que tem muitas curvas, passa em áreas com pouca população, ou seja não vai cobrir 40% da população da região...
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  #56  
Old Posted Dec 23, 2011, 1:59 PM
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Diálogo entre supostos metroviários revelam plano de sabotagem no metrô

Na rede social Facebook, um diálogo, supostamente entre 13 metroviários, revela uma proposta para parar os trens. Sindicato nega qualquer intenção de provocar pane. Direção da companhia vai investigar



Centro de Controle Operacional do Metrô: local de onde partem determinações para a colocação dos trens em circulação

O impasse em torno da greve dos metroviários pode prejudicar ainda mais os 160 mil usuários do sistema de transporte público. O Correio teve acesso a uma conversa na rede social Facebook entre supostos servidores da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF). Na página da internet, são discutidas sugestões de como seria possível parar os trens da empresa. Durante o diálogo, 13 pessoas debateram sobre a possibilidade de colocar em circulação até 29 trens para sobrecarregar a capacidade energética de operação das linhas e, dessa forma, paralisar os vagões nas vias. Procurada pela reportagem, a direção da companhia se mostrou preocupada e considerou a atitude como uma tentativa de sabotagem. Os dirigentes confirmaram que os nomes nos perfis da rede social são de empregados da empresa.



Diálogos : um dos participantes sugere a colocação de 28 ou 29 trens na via, o que pararia o Metrô


A conversa teve início às 13h47 da última quarta-feira, quando um piloto do Metrô postou no próprio perfil que possui no Facebook a primeira sugestão para paralisar o sistema de transporte. “Caros amigos P.I.s conversando com uma galera, tivemos a ideia de colocar alguns trens a mais na via. Quem sabe se colocarmos 28 ou 29 trens na via, vocês sabem o que aconteceria né. A via não vai suportar e aí, sim seria uma ‘paralisação’ total e amparada totalmente pela lei. O que vocês acham? (se alguém tiver mais ideias acho que está na hora de conversarmos sobre isso)”, argumentou o suposto piloto.

Ao todo, foram trocadas 99 mensagens entre 10 pilotos, dois agentes de estação e um controlador de operações. Além de sugerirem uma pane no serviço, foi proposta a liberação das catracas para a livre circulação de passageiros. Os supostos servidores também ofenderam os dirigentes da empresa. Um dos possíveis agentes de estação que participou do debate e faria parte do Sindicato dos Metroviários disse que repassaria a idéia para Anderson de Oliveira e Anderson Costa. Os dois são assessores de comunicação da categoria e estariam na assembléia dos servidores que ocorreu na noite da última quarta-feira, na Estação Praça do Relógio.

Desordem
Procurado pela reportagem, o diretor de Operação e Manutenção do Metrô, Fernando Sollero, avaliou que o diálogo entre os supostos servidores “denota uma tentativa de sabotagem” contra a companhia. Segundo Sollero, protocolos de segurança e controle operacional seriam desrespeitados se o plano dos supostos empregados fosse colocado em prática. Ele explicou que seria necessário invadir o Centro de Controle Operacional (CCO), localizado na sede do Metrô em Águas Claras, para colocar 29 trens nos trilhos.

Atualmente, o sistema de transporte suporta rodar com até 24 trens. Com mais cinco, a capacidade energética de operação do Metrô seria sobrecarregada e os trens parariam de circular na via. Com os vagões lotados, passageiros poderiam entrar em pânico, passar mal e querer descer dos veículos no meio dos trilhos. “O Metrô vai se preocupar ainda mais com a segurança. Vamos reforçar no CCO e no edifício sede de Águas Claras. O Departamento Jurídico da empresa vai analisar a questão e estudar quais medidas podem ser tomadas”, completou Sollero.

Defesa
O Correio também procurou o coordenador-geral do Sindicato dos Metroviários, Israel Almeida Pereira. Segundo ele, a informação de tentativa de sabotagem não procede e o comando de greve cumprirá a decisão judicial que determina o fornecimento de 30% no serviço. “Não cabe ao sindicato nem aos trabalhadores colocar trens na via. Essa é uma decisão da empresa”, explicou.







http://www.correiobraziliense.com.br...no-metro.shtml

Last edited by MAMUTE; Dec 23, 2011 at 5:19 PM.
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Cadê a Policia Civil, isso é TERRORISMO...
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Direção do Metrô suspende funcionários envolvidos na suposta sabotagem


A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) afirmou ao Correio, por meio de nota nesta sexta-feira (23), que os funcionários envolvidos no suposto plano de sabotagem foram afastados temporariamente de suas funções. A direção da companhia também pediu que o Ministério Público investigue o possível crime contra o transporte público e que um inquérito policial seja aberto.

Nesta semana o Correio teve acesso a uma conversa na rede social Facebook entre supostos servidores da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF). Na página da internet são discutidas sugestões de como seria possível parar os trens da empresa. Durante o diálogo, 13 pessoas debateram sobre a possibilidade de colocar em circulação até 29 trens para sobrecarregar a capacidade energética de operação das linhas e, dessa forma, paralisar os vagões nas vias.

A direção do Metrô afirmou que todos os procedimentos rotineiros estão sendo reforçados. Segundo eles, não há riscos a segurança do sistema metroviário.






http://www.correiobraziliense.com.br...abotagem.shtml
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Uai suspenderam? Deveriam ser EXONERADOS. Eita Metrô-DF frouxo.
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Metroviários do DF ignoram desconto de dias parados e mantêm greve


Categoria está parada desde dezembro; um terço está trabalhando.
Nova assembleia foi marcada para terça (10), na Praça do Relógio.



Os metroviários do Distrito Federal decidiram em assembleia nesta sexta-feira (6) manter a paralisação iniciada no dia 12 de dezembro. De acordo com o assessor de comunicação do sindicato da categoria, Anderson Oliveira, a Secretaria de Administração Pública afirmou que uma nova reunião de negociações poderia ser marcada para segunda (9), mas os metroviários estão “inseguros”.

“Se a gente acaba greve agora, sem acertar alguns pontos, a gente não vai conseguir negociar, por exemplo, o desconto dos dias parados. Esperamos conversar com o governador ou com o governador em exercício na segunda”, afirmou.

Uma nova assembleia foi marcada para terça-feira (10), às 20h na Praça do Relógio em Taguatinga. Nesta quinta-feira (5), a Secretaria de Administração informou que só volta a dialogar com os metroviários quando a categoria retornar ao trabalho. Segundo a assessoria da pasta, a última proposta de acordo foi retirada e os dias de paralisação serão descontados de forma retroativa.

Na noite do dia 2 de janeiro, o governo do DF apresentou a tentativa de acordo que consistia em começar imediatamente a discussão da data-base, marcada para o fim de março. Em troca, os grevistas voltariam ao trabalho, mas os dias de paralisação seriam descontados.

Reivindicações
Os metroviários alegam que houve fraude no Plano de Emprego e Salários dos funcionários, reivindicam melhorias no sistema de trens, estações e manutenção, cumprimento do acordo coletivo e igualdade em relação aos benefícios conquistados por funcionários da Companhia de Saneamento do Distrito Federal (Caesb), Companhia Energética de Brasília (CEB) e outras empresas do governo.

O presidente do Sindicado dos Metroviários do DF, Israel Pereira, afirmou que a categoria tentou negociar com a empresa ao longo de 2011. Ele ainda disse que os trabalhadores entraram em greve “devido à ausência de propostas e cumprimento do acordo coletivo”. Segundo Pereira, o Metrô-DF roda nesta segunda com 30% da capacidade de prestação de serviço, o que equivaleria a sete trens em horários de pico e quatro nos horários de menor fluxo.

O Metrô-DF diz que a greve não tem justificativa, uma vez que toda a pauta da categoria está sendo cumprida desde a última negociação. Além disso, afirma que não seria possível equiparação com outros servidores do GDF porque as atividades têm natureza diferente e fontes de pagamento distintas.



Trens do metrô de Brasília parados durante a greve, que começou em dezembro












http://g1.globo.com/distrito-federal...ter-greve.html
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