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  #2981  
Old Posted Jul 13, 2015, 11:43 PM
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DER desiste de mureta central e quer reduzir velocidade do Eixão, no DF



Máxima é de 80 km/h; departamento estuda novo limite, de 70 km/h Órgão tentou retomar ideia de construir muro, mas Iphan foi contra medida.


O Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) voltou atrás e engavetou, mais uma vez, a ideia de construir uma mureta de concreto na faixa central do Eixo Rodoviário, ou Eixão, na tentativa de diminuir o número de acidentes. O diretor-geral do departamento, Henrique Luduvice, afirmou à TV Globo nesta segunda-feira (13) que a alternativa será reduzir a velocidade máxima permitida.

"Nós colocamos o tema em debate e houve a manifestação do Iphan. Por restrições orçamentárias, e também em respeito ao patrimônio histórico, nós estamos retirando esse tema de pauta. [...] Nós temos que, efetivamente, buscar alternativas e uma delas é a redução de velocidade, que poderia vir a ser de 80 km/h para 70 km/h.."

Ludovice disse que há preocupação com as colisões frontais na via e com a rota diagonal feita pelos ônibus do Expresso DF no trecho final da Asa Sul, nos dois sentidos. "A nossa intenção é reduzir cada vez mais a possibilidade de acidentes, principalmente com mortes, no Distrito Federal".

No início de julho, o diretor-geral do DER afirmou à TV Globo que estudava a construção do muro e de jardins, separando os sentidos opostos do Eixão. Segundo o órgão, a obra custaria R$ 13,8 milhões e já tinha recebido aval do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O instituto negou a permissão.

Em maio, Luduvice já tinha anunciado que o DER estudava reduzir o limite do Eixão e da Avenida das Nações, de 80 km/h para 70 km/h.

Acidentes

Câmeras instaladas pelo DER ao longo do Eixão mostram motoristas cometendo uma série de infrações (veja vídeo). A via é uma das mais movimentadas da capital.

As imagens feitas entre 2013 e 2015 mostram caminhões e carros de passeio fazendo retorno irregular pela faixa central, que é sinalizada com pintura e calotas tipo "tartaruga".

Os vídeos mostram pedestres se arriscando ao atravessar a via, que tem seis faixas de rolamento. O DER informou que 82 acidentes com morte aconteceram no Eixão nos últimos 10 anos.











http://g1.globo.com/distrito-federal...xao-no-df.html
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  #2982  
Old Posted Jul 14, 2015, 1:06 AM
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O Brasil esta realmente se tornando o país de imbecis. Não pode fazer uma barreira por que fere um tombamento? Onde? E gente morta não fere o tombamento claro.

Solução? Reduzir a velocidade para 70km/h, quer uma solução melhor? Proibe todo mundo de sair de carro, pronto acabaram os acidentes...
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  #2983  
Old Posted Jul 14, 2015, 1:36 AM
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O Brasil esta realmente se tornando o país de imbecis. Não pode fazer uma barreira por que fere um tombamento? Onde? E gente morta não fere o tombamento claro.

Solução? Reduzir a velocidade para 70km/h, quer uma solução melhor? Proibe todo mundo de sair de carro, pronto acabaram os acidentes...
O povo deveria espalhar pelos gramados do eixão o número de pessoas mortas ali. Quem sabe com aparência de cemitério, o povinho modernista do IPHAN crie vergonha.
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  #2984  
Old Posted Jul 14, 2015, 3:15 AM
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Se a ideia for reduzir a velocidade para evitar morte e melhor baixa a velocidade para 20 km\h, porque a 70 vai continua tento vitimas, porque o problema das morte no eixão não e da velocidade e muito mesmo da pista que e uma das melhores do pais, bem reta e sinalizada, o problema e dos pedestre que não usar a passagens subterrâneas, em alguns caso por falta de de segurança, mais na maiorias da vezes por preguiça mesmo de passar por baixo, porque aonde tem passagem subterrânea do metro eles usar, outro exemplo e a passagem subterrânea que ligar o banco central ao hospital de base pode ir a hora que for do dia que todos usar ela. Agora essa historia de rota diagonal feita pelos ônibus do Expresso DF e historia para boi dormi porque os ônibus entra e sair da rodoviária a esquerda o problema e que a velocidade deles e de 60 ai eles tem de circular pela direita, então era so colocar a faixa da esquerda exclusiva para eles, e a questão de colisões frontais e culpa da imprudência dos motorista seja por excesso de velocidade ou por fazer retorno irregular pela faixa central. o problema e que o brasileiro não respeita as leis e ai o governo tem que criar ideias inúteis para fingir que resolve as coisas. e outra daqui uns dia se duvidar vão querer colocar faixa de pedestre e semáforo no eixão e ainda vão falar que o projeto das passagens subterrâneas foi um erro na época .
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  #2985  
Old Posted Jul 14, 2015, 10:03 AM
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TCDF suspende obra da Novacap no Gama

Divulgação


O plenário do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) determinou a suspensão das obras de pavimentação asfáltica, passeios, meios-fios e drenagem pluvial que estavam sendo realizadas pela Novacap na avenida JK, área Central do Gama.

Segundo o relator do processo, o conselheiro do Tribunal Paulo Tadeu Vale da Silva, o contrato firmado pela Novacap com a empresa responsável pelos serviços não contempla as normas de acessibilidade exigidas pelas leis.
A Novacap tem cinco dias, a contar da oficialização da decisão, para se manifestar junto ao tribunal. Em nota, a entidade afirmou que irá prestar todos os esclarecimentos ao Tribunal no prazo estabelecido.

Prejuízos

Em seu relatório, o conselheiro responsável pelo processo afirma que as especificações contratuais firmadas pela Novacap na obra trazem "fortes indícios de ausência de garantia da acessibilidade às pessoas com deficiência".

Entre as irregularidades apontadas pelos técnicos do tribunal estão a largura das calçadas abaixo do mínimo especificado, a não instalação de piso tátil e a falta de recuo adequado destinado às paradas de ônibus. Segundo o tribunal, os recuos não estão adequados ao seguro embarque e desembarque das pessoas que possuem algum tipo de deficiência física.

A Novacap não informou qual o valor estimado da realização da obra mas, segundo o tribunal, a realização de "ajustes posteriores na obra incorrerá em gastos despiciendos aos cofres públicos".

O tribunal também alega que a continuidade da obra sem as adaptações trará prejuízo para a coletividade, incluindo, até mesmo, a liberdade de locomoção das pessoas com deficiência.









http://www.destakjornal.com.br/notic...o-gama-274250/
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  #2986  
Old Posted Jul 14, 2015, 10:08 AM
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Cade investiga se ações de taxistas contra Uber ferem 'livre concorrência'


Sindicatos protestaram contra aplicativo e apoiam leis de veto ao recurso Denúncia foi feita por estudantes; se condenadas, entidades pagam multa.

Foto: TV Globo/Reprodução

Sede do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), em Brasília



O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) instaurou inquérito administrativo para apurar se o combate das entidades de taxistas ao aplicativo Uber representa "infração à ordem econômica". A decisão foi tomada após representação de movimentos estudantis do Distrito Federal que denunciam "conduta anticompetitiva" dos sindicatos que se mobilizam contra o aplicativo.

O processo foi aberto na última sexta-feira (10). Inicialmente, o Cade havia informado que o inquérito ainda seria iniciado nesta semana. Não háprazo estipulado para a conclusão do procedimento.

Vinculado ao Ministério da Justiça, o Cade é uma autarquia federal com "missão de zelar pela livre concorrência no mercado". Em nota, o conselho diz que vem "acompanhando os conflitos" e avalia "eventuais infrações previstas na Lei de Defesa da Concorrência.

A denúncia foi protocolada pelos diretórios centrais de estudantes da Universidade de Brasília (UnB) e do Uniceub e cita os sindicatos de taxistas do DF (Sinpetaxi) e da cidade de São Paulo (Simtetaxi). As entidades apoiam projetos de lei que proíbem o Uber, aprovados pelas câmaras da cidade de São Paulo e do DF. Até esta segunda, os textos ainda não tinham sido sancionados.

Uma associação de taxistas de SP e uma pessoa física, autores de um pedido de suspensão do Uber negado pela Justiça paulista, também são denunciados. O G1 tentou contato com os quatro citados na denúncia, mas não recebeu resposta até a publicação desta reportagem.

No documento, os estudantes afirmam que as investidas contra o aplicativo representam "conduta anticompetitiva" e tentam "obstaculizar a prestação de serviços de transporte de passageiros, (...) dentre os quais se destaca o Uber". A denúncia foi entregue ao Cade na última quarta-feira (8).

Foto: Luciana Amaral/G1

Táxis estacionados no Estádio Nacional de Brasília durante protesto contra transporte pirata


Punição

Se o inquérito do Cade comprovar as denúncias, os sindicatos de táxi podem ser punidos. A multa para entidades de classe condenadas por prática anticoncorrencial varia entre R$ 50 mil e R$ 2 bilhões. Para empresas, a pena é de 0,1% a 20% do faturamento bruto verificado no ano anterior à abertura do processo.

As empresas podem ser condenadas a penas acessórias, como a proibição de contratos com instituições financeiras oficiais. Elas também podem ser impedidas de parcelar débitos fiscais e participar de licitações por cinco anos, em qualquer esfera de governo.

Embate

No fim de junho, representantes do Sinpetaxi-DF se reuniram no Palácio do Buriti com o governador Rodrigo Rollemberg para pedir a proibição do Uber e de aplicativos similares, que promovem o transporte particular por taxistas não licenciados. Segundo a categoria, esses motoristas levam "vantagem" porque não pagam taxas de permissão e impostos específicos do serviço.

Foto: Luciana Amaral/G1

Táxi com a inscrição 'Fora piratas' durante carreata que saiu do aeroporto JK em direção ao estádio Mané Garrincha

Após a reunião, o secretário de Mobilidade do DF, Carlos Tomé, disse que novas permissões de táxi devem ser lançadas "nos próximos dias", mas evitou comentar ações que poderão ser tomadas em relação ao Uber.

Segundo o secretário de Relações Institucionais, Marcos Dantas a lei que proíbe o aplicativo no DF ainda está "em estudo". A declaração foi dada no início deste mês.

"O governo tem conhecimento do projeto, mas vamos aguardar chegar até a nossa consultoria jurídica e vamos fazer uma análise. Precisamos ver qual o impacto disso no dia a dia", disse Dantas. O texto foi aprovado pela Câmara em 30 de junho e Rollemberg tem 30 dias para sancionar ou vetar a proposta.

Agressões

O debate sobre o mercado de taxistas e motoristas particulares também atinge outras categorias profissionais. No último dia 3, um funcionário de uma agência de turismo foi confundido com um motorista do Uber e atacado no aeroporto de Brasília

O homem tinha ido ao terminal para buscar o cantor e deputado federal Sérgio Reis (PRB-SP), que tinha show marcado na capital. Nas imagens, quatro taxistas gritam: "Some daqui! Vai embora" e "Pega teu carro e some". Um deles avança na direção de uma outra pessoa, que também está de terno.

Alvo das agressões, o motorista Osvaldo Gianini disse que ficou assustado com a abordagem. "Eu, particularmente, estou com medo de parar o carro lá, de estar indo buscar artista ou autoridade e levar uma facada, levar um tiro, levar uma paulada. Eu acho que as autoridades têm de tomar uma providência logo", declarou.

Taxistas 'irritados'

Ao comentar a agressão no aeroporto JK, a presidente do Sinpetaxi-DF, Maria do Bomfim, disse que a categoria está "irritada" com a competição. "Todos os companheiros andam revoltados porque este aplicativo Uber é irregular, clandestino e está tomando nossos passageiros. A orientação do sindicato é para não perdermos a razão e que o motorista tenha paciência, que a justiça está aí para ser feita", disse.

O secretário de Turismo do DF, Jaime Recena, criticou a postura dos taxistas. "É um absurdo que na capital do país nós tenhamos esse tipo de atitude, uma atitude desrespeitosa com quem tem o direito garantido por lei de exercer a atividade de transporte executivo e de transporte receptivo de turistas."












http://g1.globo.com/distrito-federal...correncia.html
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  #2987  
Old Posted Jul 14, 2015, 1:39 PM
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Obrinha tosca e mal feita na Avenida JK do Gama. Acidentes é quase certo.
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  #2988  
Old Posted Jul 14, 2015, 4:03 PM
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Uai eu li que um cara do Cade quer que os taxistas sejam valorizados... Valorizados como, cobram uma das tarifas mais caras do mundo e em contrapartida não oferecem nada.
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  #2989  
Old Posted Jul 15, 2015, 12:11 PM
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Uai eu li que um cara do Cade quer que os taxistas sejam valorizados... Valorizados como, cobram uma das tarifas mais caras do mundo e em contrapartida não oferecem nada.
Sem contar que eles não atendem boa parte do Distrito Federal, só querem o "filé".

E ficam putos da vida quando o trajeto é curto.
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  #2990  
Old Posted Jul 15, 2015, 6:46 PM
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GDF anuncia permissões para táxis, mas não fala sobre a liberação do Uber



Serão criadas 700 autorizações imediatas para táxis e mais 400 escalonadas de acordo com cronograma a ser definido. Desde 1979, a quantidade de permissões permanece a mesma: 3,4 mil.



A Secretaria de Mobilidade do Distrito Federal anunciou a abertura do processo seletivo para 1,1 mil novas autorizações para taxistas, sendo 700 vagas para início imediato. De acordo com o chefe da pasta, Carlos Tomé, com as permissões adicionais, o DF alcança o mínimo necessário para atender a população da capital. O anúncio ocorreu na manhã desta quarta-feira (15/7) em reunião promovida pela pasta com taxistas, no Cine Brasília, na Asa Sul. A questão do aplicativo Uber, que tem criado polêmica e até agressões por parte dos taxistas, foi deixada de lado no encontro.

Tomé comentou as agressões contra um motorista da área de turismo, que havia ido para Aerorpoto Internacional de Brasília para buscar o cantor sertanejo Sérgio Reis e foi agredido ao ser confundido com um integrante do Uber por taxistas. "Não dá para colocar todo mundo no mesmo saco. Por isso, no novo plano, o turismo receptivo e o transporte executivo terão selo de identificação", afirmou.

Na ocasião, o secretário apresentou um plano de melhorias do setor em todo o DF. Desde o início do ano, a pasta montou um grupo de estudos para detalhar as medidas e atender as demandas da categoria. Entre as ações anunciadas, a mais comemorada foi a abertura do processo seletivo para autorização de novos taxistas. Desde 1979, a quantidade de permissões permanece a mesma: 3,4 mil.

Está previsto ainda o recadastramento dos que têm autorização e dos motoristas auxiliares. O resultado de uma fiscalização feita, de maio a junho, por auditores e fiscais da Subsecretaria de Fiscalização, Auditoria e Controle, da Secretaria de Mobilidade, registrou, na ocasião, os seguintes dados: 98,5% da categoria não tinha a Carteira Nacional de Habilitação cadastrada; 98,3% estavam com a certidão criminal desatualizada; e 97,5% não incluíram comprovante de residência na documentação.











http://www.correiobraziliense.com.br...cao-do-u.shtml
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  #2991  
Old Posted Jul 15, 2015, 7:04 PM
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A hora mais infeliz do dia


A frota de carros do DF inchou nos últimos treze anos e a cidade dos automóveis vira um inferno ao anoitecer

Foto: VEJA BRASÍLIA



Todo dia útil ela faz tudo sempre igual: no fim da tarde, Brasília recebe quem circula por suas vias com grandes doses de trânsito. E esperar alguém no portão às 6 da tarde, como faz a personagem feminina da música Cotidiano, de Chico Buarque, tornou-se um exercício de paciência. Quando o relógio marca esse horário, uma legião de pessoas deixa o trabalho, entra em seu carro e começa uma luta para chegar em casa. Na cidade dos automóveis, não há mais como fugir de congestionamentos, seja qual for o seu destino - Taguatinga, Lago Norte ou mesmo as quadras da Asa Sul. Atualmente, quem deixa o Plano Piloto ou se desloca de uma entrequadra para outra das 17 às 19 horas roda a uma velocidade média de 12 quilômetros por hora nos pontos mais críticos.

O aumento do trânsito na capital não ocorreu de um momento para outro. Trata-se de um processo gradativo, mas com o pé fincado no acelerador. Do ano 2000 até o mês passado, a quantidade de carros no DF aumentou 151,3%, segundo dados do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), uma média de crescimento de 7,5% ao ano. Hoje temos uma frota de 1,47 milhão de veículos, número praticamente igual ao de motoristas habilitados.

"O problema do tráfego em Brasília virou uma questão física. Não há mais espaço para comportar tanto carro", avalia Murilo de Melo Santos, superintendente de Trânsito do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF). Se se mantiver nesse ritmo a expansão sem que nada seja feito, a estimativa da Secretaria de Transportes é que até 2020 haverá um colapso.

Além da Saída Sul e da W3, acredita-se que o próximo ponto de estrangulamento viário da cidade será a Ponte JK e, junto com ela, o trajeto para os condomínios daquela área. Com a construção do Residencial Alphaville na DF-140, o número de moradores da região deve chegar a 900 000 nos próximos quinze anos. O caos deve ser parecido com o que já ocorre na Saída Norte, onde não se imaginou a construção de tantas casas.

Foto: Michael Melo

Davi Hoerlle: ele já escutou até aulas do cursinho enquanto fica parado no Eixo Monumental

Estudo sobre rodas

Desde 2010 trabalhando no Setor de Autarquias Sul, o advogado Davi Hoerlle, 26 anos, viu-se obrigado a encarar um trânsito infernal para chegar em casa, no Sudoeste. Fora do horário de pico, completa a rota em quinze minutos. Às 18 horas, quando encerra o expediente, gasta o dobro do tempo. "Logo no início, ficava agoniado. Mas decidi fazer uso desse tempo ocioso dentro do carro", revela. Cansado de escutar música e notícias, resolveu mudar o repertório. Tentou de tudo um pouco, inclusive estudar. Escolheu vídeos de cursinho para concurso, gravou-os em um pen drive e passou a ouvir as aulas no sistema de som do carro. Entre uma freada e outra aprendeu sobre leis. "Isso me ajudou muito a entender umas matérias que são tediosas de ler, mas ganham interesse quando alguém as explica verbalmente", diz. O sonho de uma carreira pública passou. Como o trânsito continua o mesmo, ele se esforça para, muitas vezes, sair do trabalho um pouco mais cedo e fugir do fluxo intenso. Ou, na pior das hipóteses, ficar até mais tarde no escritório.

Foto: VEJA BRASÍLIA


Neste momento, os engarrafamentos estão generalizados. De acordo com informações do aplicativo para celular Waze, no qual usuários marcam os locais de trânsito moroso, a extensão média das viagens de carro em Brasília é longa, cerca de 24,1 quilômetros. "Há algo único na distribuição espacial de passageiros em Brasília. Eles se deslocam mais nos dias comerciais do que durante o fim de semana", aponta um estudo recente do Waze.

A média de tempo gasto nos deslocamentos sobre quatro rodas depende de outros fatores, além das grandes distâncias. Para fazer esse cálculo devem-se levar em conta o dia da semana, as condições meteorológicas e a presença de acidentes no percurso.

Ainda de acordo com o relatório preparado pelos administradores do Waze, o trânsito na cidade já tem um perfil geral definido. O dia mais tranquilo para chegar ao trabalho é a segunda. Na hora da volta, a terça é o menos ruim. E o fluxo mais intenso ocorre nas sextas à noite.

O DER-DF tem um levantamento sobre a interferência do tráfego na vida dos motoristas. Em horários sem engarrafamentos, o percurso de 23 quilômetros da rodoviária do Plano Piloto ao estádio Augustinho Lima, em Sobradinho, é feito em 21 minutos. O mesmo caminho consome uma hora e dez minutos quando iniciado às 18 horas. Na ligação entre a rodoferroviária e a Praça do Relógio, em Taguatinga, a variação é de vinte minutos a uma hora, em média. Da L4 até a Esaf, atravessando a Ponte JK, o tempo previsto salta de quinze para quarenta minutos por causa do aumento do trânsito.

Foto: VEJA BRASÍLIA


As dificuldades sobre o asfalto estabeleceram uma nova rotina local. Boa parte dos que enfrentam o percurso para casa depois do expediente recorre aos smartphones. Os aplicativos que mapeiam o trânsito são muito empregados para encontrar um caminho alternativo ou, pelo menos, um trajeto menos congestionado. Há quem use o tempo parado para fotografar os carros em volta e postar as imagens nas redes sociais, bem como motoristas que brincam com jogos no celular - mesmo sabendo que usar o telefone ao volante é uma infração de trânsito, sujeita a multa de 85,13 reais.

Existe também o tipo que prefere escapar completamente do trânsito na hora de pico. Das 18 às 20 horas, fora a opção majoritária pela mesa de um bar ou um restaurante, muitos se matriculam em aulas de línguas ou em cursinhos para concurso. No grupo dos que evitam trafegar em primeira marcha, há ainda os frequentadores das academias de ginástica da cidade, sempre lotadas de segunda a quarta no horário do rush noturno. "É muito comum ouvir queixas dos alunos que fazem academia perto de casa sobre o cansaço pós-engarrafamento. Quando se praticam atividades perto do trabalho, tem-se mais disposição para encarar a volta ao lar e o resto da noite", diz Thiago Mello, gerente comercial da academia World Gym, no Setor Hoteleiro Sul.

Foto: Michael Melo

Ezenildo Xavier: a troca pelo metrô rendeu mais tempo para livros, música e e-mails pessoais


Mudei de transporte

O bancário Ezenildo Xavier, 33 anos, nasceu e cresceu no Plano Piloto. "Já morei na Asa Norte e na Asa Sul. Sempre fui o típico brasiliense: ia de carro a qualquer lugar",conta. Em 2005, após se casar, comprou um apartamento em Águas Claras. No início, manteve a rotina de dirigir para o trabalho, no Setor Bancário Sul. "Ficava um pouco parado no trânsito, mas achava que valia a pena", afirma. Há cinco anos, entretanto, a situação se tornou insustentável. Ele demorava uma hora para voltar do escritório para casa. "Chegava estressado e cansado." Farto dessa rotina, um dia resolveu fazer um teste. Estacionou o carro na estação de metrô mais próxima de casa e pegou o trem para a Galeria dos Estados. Gastou 25 minutos no percurso. A partir de então não teve dúvida de que esse seria o seu meio de transporte. A nova maneira de se locomover rendeu-lhe hábitos diferentes. Passou a ler mais livros, dar mais valorà música e também ganhou mais tempo para responder a e-mails pessoais pelo celular. "A minha qualidade de vida melhorou significativamente. Chego em casa agora com mais disposição e bem mais relaxado para curtir o resto da noite", avalia. Além disso, passou a economizar 300 reais por mês. Os custos de estacionamento, gasolina e manutenção do carro eram altos. Atualmente, ele só dirige para o Plano Piloto quando tem algum compromisso social ou consulta médica após a jornada. "Mas não tem jeito, sempre me arrependo depois. Por isso, já tento marcar as coisas para a hora do almoço para poder ir e voltar de táxi. Dessa forma, consigo manter a minha volta de metrô mais tranquila à noite."

Foto: VEJA BRASÍLIA


Um perfil de comportamento mais novo e crescente é o das pessoas que deixaram o carro de lado e passaram a usar o transporte público. A solução parece óbvia para qualquer grande cidade, mas, aqui, foi muito pouco estimulada ao longo da história. Quando criada, Brasília se transformou em garota-propaganda da indústria automobilística, recém-chegada ao país. Dentro de um modelo que cultuava o transporte individual, os moradores criaram o hábito de usar o automóvel até para comprar o pão de cada dia. "A mobilidade por carro é uma questão cultural da cidade, mas é possível ver que, ao longo do tempo, todo mundo se adapta. Ninguém quer que o trânsito da cidade entre em colapso", afirma Paulo César Marques, professor de engenharia de trânsito da UnB.

A nova capital foi erguida com outra característica muito particular e determinante para a proliferação dos automóveis. Brasília é dividida em áreas residenciais e comerciais, algo que afasta a possibilidade de muitas pessoas morando próximo dos respectivos locais de trabalho. Apenas uma ínfima parcela da população obtém esse conforto.

Até agora, as políticas apresentadas para estancar esse agravamento da mobilidade surtiram poucos efeitos. De olho nisso, o governo do Distrito Federal anuncia investimentos de 4,8 bilhões de reais nos próximos quinze anos para obras no setor. Pelos planos do GDF, esse dinheiro seria usado, por exemplo, na melhoria e no aumento da frota de ônibus, reorganização das linhas, expansão do metrô, criação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e construção de mais uma ponte no Lago Norte.

Caso essas providências saiam de fato do papel, pode-se imaginar um futuro mais confortável e com menos desperdício de tempo para os brasilienses. Medidas paliativas, como o rodízio de veículos adotado em São Paulo, estão, por enquanto, descartadas. "Se fizermos isso, estou seguro de que muitos brasilienses vão comprar mais um veículo", acredita o secretário de Transportes do GDF, José Walter Vazquez Filho, prevendo um desfecho que, sem dúvida, só vai piorar nossa volta para casa.

Foto: Joédson Alves

Sandra Sathie: para fugir dos engarrafamentos, matriculou-se em uma academia e perdeu 12 quilos

Rush de alto impacto

Durante quatro anos, a rotina da engenheira civil Sandra Sathie, de 27 anos, foi a mesma: saía do trabalho às 18 horas no início da L2 Norte e encarava um trânsito de cinquenta minutos até o Lago Norte. Chegava em casa exausta e de mau humor, e logo se deitava para dormir. "Dirigir naquele fluxo intenso de carros me esgotava física e mentalmente. Não tinha ânimo para fazer nada após o expediente", conta. Em janeiro, para tentar fugir do horário de pico e criar uma rotina mais saudável, Sandra se matriculou numa academia no Sudoeste. Ficou animada, pois o local era novo e cheio de opções para fazer exercícios físicos. Passou então a frequentá-la todos os dias após o expediente, entre 18 e 20 horas. Lá, faz musculação com o acompanhamento de um personal trainer e aula de boxe, além de exercícios aeróbicos. Os novos hábitos adquiridos lhe renderam uma guinada na vida. Dez meses com essa rotina resultaram em uma vida social bem mais intensa. Fez mais amizades e diz que ganhou disposição para encontrar sua turma depois da malhação. "Mudou até meu ânimo no trabalho. Eu me sinto mais animada para realizar as tarefas do dia a dia. Também ficava muito gripada e agora não tiro mais nenhum dia de atestado", afirma a engenheira, que emagreceu 12 quilos. "Minha rotina já está adaptada e pretendo levá-la dessa forma para o resto da vida", promete. "Não volto a enfrentar trânsito nunca mais."








http://vejabrasilia.abril.com.br/mat...infeliz-do-dia
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  #2992  
Old Posted Jul 16, 2015, 12:34 AM
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Inversão de trânsito em Taguatinga depende de novo asfalto na Samdu



Anúncio foi feito pelo governador Rodrigo Rollemberg em reunião com lideranças comunitárias e empresariais da região administrativa


O sentido do trânsito nas Avenidas Samdu e Comercial, em Taguatinga, será invertido assim que for concluído o recapeamento asfáltico da primeira. A obra tem início previsto para segunda-feira (20). No sábado (18), começam a ser feitas pequenas intervenções — como os alargamentos da Hélio Prates na confluência com a Samdu e do acesso à Samdu Norte para quem trafega pelo centro de Taguatinga — necessárias para as mudanças que o governo promoverá no tráfego de veículos naquelas duas vias.

As decisões foram anunciadas pelo governador Rodrigo Rollemberg nesta quarta-feira (15), durante encontro com lideranças comunitárias e empresariais de Taguatinga no Palácio do Buriti. Os demais aspectos da inversão, como a construção de calçadas e ciclovias, serão discutidos em reuniões de trabalho entre representantes do governo, da comunidade e de movimentos organizados da região administrativa. "Vamos ampliar o debate para alcançarmos o objetivo comum: fazer o melhor por Taguatinga", afirmou o governador na reunião de hoje. Na manhã de quarta-feira (22), Rollemberg deverá visitar as obras de renovação do asfalto da Samdu.

O chefe do Executivo local recebeu um manifesto da Associação Comercial e Industrial de Taguatinga (Acit) e do Movimento Taguatinga Unida. No documento, as entidades pedem a criação de um grupo para aprofundar o debate sobre a inversão. "O encontro teve um desfecho satisfatório, já que a população e os segmentos organizados da sociedade terão novas oportunidades de se manifestar", avalia Justo Morais, presidente da Acit.

Participaram do encontro o vice-governador Renato Santana, a deputada distrital Sandra Faraj (SD), o administrador regional de Taguatinga, Ricardo Lustosa, o diretor-geral do Departamento de Trânsito do Distrito Federal, Jayme Amorim, o coordenador do Movimento Taguatinga Unida, Ronald Filgueiras, o presidente do Sindicato do Comércio Varejista do Distrito Federal, Edson de Castro, o arquiteto Egito Souza, os engenheiros Vilmar Salles e Artur Morais, o empresário Francisco Sávio de Oliveira e o presidente do Lyons Club Taguatinga Independência, Raimundo Bandeira.

A inversão

Com a alteração, o fluxo de veículos na Samdu será do centro em direção à Avenida Hélio Prates. Na Comercial, o tráfego fluirá no sentido norte-sul, indo do Taguacenter à área central de Taguatinga. A inversão inclui a reprogramação das sinalizações horizontais e verticais, dos semáforos e das linhas de ônibus, além de reforço na iluminação e na segurança. As duas vias — por onde circulam cerca de 68 mil veículos por dia — são paralelas e de mão dupla, com duas faixas de rolamento em cada direção.






http://www.df.gov.br/conteudo-agenci...-na-samdu.html
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Old Posted Jul 16, 2015, 1:08 AM
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Na verdade ambas as avenidas precisam é urgente de uma reforma GERAL em todos os sentidos, inclusive, calçadas, ciclovias, sistema de águas pluviais entre outros.
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Old Posted Jul 16, 2015, 10:22 AM
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Auditoria mostra que 98,5% dos taxistas não tem habilitação cadastrada



98,3% estão com a certidão criminal desatualizada. Enquanto isso, motoristas e cobradores de vans fazem paralisação por melhores condições


Auditoria da Subsecretaria de Fiscalização, Auditoria e Controle, da Secretaria de Mobilidade (Semob), revelou que 98,5% dos taxistas de Brasília não têm a Carteira Nacional de Habilitação cadastrada na pasta, ou seja, estão em desconformidade na unidade de táxi do órgão. O resultado foi apresentado ontem em encontro entre a Semob e a categoria no Cine Brasília. O chefe da pasta, Carlos Tomé, anunciou um plano de atualização e melhora do serviço de táxi na cidade. Após 36 anos sem renovação, foram anunciadas 1,1 mil autorizações, sendo 700 delas imediatas.

O estudo da secretaria registrou também que 98,3% dos permissionários estavam com a certidão criminal desatualizada, enquanto 97,5% não incluíram comprovante de residência na documentação. “É como se esses taxistas não existissem para o Estado, por isso, existe a necessidade de recadastramento. Isso vai melhorar a segurança do passageiro”, apontou Tomé. “O táxi deve ser uma alternativa real para as pessoas”, afirmou.

Diante dos resultados da fiscalização, será necessária uma atualização dos registros da frota atual — de 3,4 mil carros. No novo cadastro, os taxistas deverão assinar uma declaração de que não são servidores públicos e será oferecida apenas uma licença por pessoa. “Hoje, o negócio passou a ser a administração de permissões, já que existe um acúmulo de licenças. Precisamos resgatar o serviço”, explica Tomé.

O chefe da pasta explicou que o DF tem menos taxistas que o exigido pela Lei Distrital nº 5.323. Há 36 anos, a quantidade de autorizações de táxis é a mesma. De acordo com o documento, deveriam existir entre 4.074 e 5.074 motoristas dessa categoria para a população de Brasília. Além disso, são necessários 45 carros adaptados. Hoje, só existe um. “Nós achamos que chegou o momento de aumentar o número de autorizações, até porque a legislação exige isso. Com os novos documentos que serão emitidos, vamos chegar ao limite mínimo”, calculou o chefe da pasta — que não falou sobre o Uber durante a reunião.












http://www.correiobraziliense.com.br...dastrada.shtml
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Old Posted Jul 17, 2015, 1:02 AM
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Após reivindicações, GDF anuncia Duplicação de rodovia e ampliação de rotatória na DF-463

As pistas que levam ao Jardim Botânico, ao Jardins Mangueiral e a São Sebastião vão melhorar o fluxo de veículos

Foto: Pedro Ventura


Duas obras de mobilidade vão melhorar a fluidez no trânsito para os mais de 44 mil motoristas que passam diariamente pelo Jardim Botânico, pelo Jardins Mangueiral e por São Sebastião. As intervenções são relevantes para as três regiões, pois, além de reduzir os engarrafamentos constantes, contribuirão para diminuir o número de acidentes.

A duplicação dos 3,9 quilômetros da DF-463 representará menos riscos aos condutores. Por ser uma pista de mão dupla, batidas frontais são comuns. Nos últimos quatro anos, de acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), 11 pessoas morreram em acidentes na rodovia. Principal saída de quem reside no Jardins Mangueiral e em São Sebastião, a pista — quando ampliada — também desafogará o tráfego, principalmente nos horários de pico. Máquinas e homens trabalham intensamente para entregar o empreendimento de R$ 6,7 milhões até outubro. Até agora, 30% das obras foram executadas.

Interferência também no Jardim Botânico, onde o governo amplia de duas para três o número de faixas do balão da Esaf. Paralelamente, uma pista foi aberta a fim de desafogar o tráfego para os condutores que saem de condomínios como Jardins do Lago, Solar Brasília e Belvedere Green. O balão da Esaf é o entroncamento da DF-035 com a DF-001.

O alargamento da rotatória é feito com a restauração do asfalto dos 4 quilômetros da DF-035, que vai até a QI 23 do Lago Sul. O complexo de melhorias tem custo estimado em R$ 3,6 milhões. A substituição no pavimento da rodovia já foi terminada. Agora, os operários trabalham para finalizar a colocação de meios-fios e a sinalização horizontal.

Reivindicação antiga

O diretor-geral do DER, Henrique Luduvice, diz que as obras atendem a uma antiga reivindicação dos moradores das três regiões. "São intervenções em pontos críticos que criarão melhores condições de tráfego, além de oferecer uma maior segurança viária", afirma.

Luduvice ainda reforçou que as mudanças na DF-033 não melhoram apenas a vida dos motoristas, mas a dos usuários de transporte público. "Estamos criando baias para coletivos, o que vai assegurar o embarque e desembarque sem riscos dos passageiros de ônibus."










http://www.jornaldebrasilia.com.br/n...ria-na-df-463/
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Old Posted Jul 17, 2015, 1:03 AM
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E a DF 140 nada
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Old Posted Jul 17, 2015, 1:32 AM
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A DF 140 vai ser totalmente duplicada por um consórcio, pois não vai ser grana do GDF.
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  #2998  
Old Posted Jul 17, 2015, 11:09 AM
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Motoristas do DF pagaram R$ 75 milhões em multas de trânsito em 2015

Dados são refentes ao primeiro semestre deste ano. Apenas as multas coletadas por radares chegam a R$ 12 milhões

Foto: Sheyla Leal/ObritoNews/Fato Online

Multas coletadas por radares ultrapassam R$ 12 milhões em 2015


Motoristas do Distrito Federal já pagaram R$ 75 milhões em multas de trânsito em 2015. Se o ritmo do motorista brasiliense continuar no mesmo embalo, os números podem alcançar os valores arrecadados no ano passado. Em 2014, foram aplicados R$ 161,7 milhões em multas, incluindo as penalidades aplicadas por todos os órgãos de fiscalização no DF.

Os valores incluem arrecadações do Detran, DER e da Polícia Militar e estão no portal Siga Brasília, administrado pela Controladoria Geral do DF. A maior parcela de multas foi arrecadada pela Polícia Militar e pelo DER, que responde por 37,86% do total, ou mais de R$ 28 milhões. O Detran sozinho arrecadou cerca de R$ 17 milhões.

Multas coletadas por radares ultrapassam R$ 12 milhões. Já as multas em semáforos chegam a quase R$ 8 milhões. Veículos do DF gastaram mais de R$ 4,4 milhões em multas em outros estados. Já carros de outros estados no DF pagaram R$ 209 mil em infrações.

Análise

Para o espacialista em mobilidade urbana e professor da UnB Davi Duarte, a culpa de um volume tão alto de multas é do motorista, mas também do estado, que não fornece opções de transporte público decentes para todos os cidadãos. "Há um déficit de vagas de estacionamento muito grande, sobretudo em polos de grande atração como o Setor Comercial. Com o excesso de carros, há excesso de multas", diz.

De acordo com o Detran, valores arrecadados com multas são utilizados com campanhas educativas, engenharia e fiscalização. Os valores arrecadados neste ano serão gastos no orçamento do ano que vem, informou o órgão.

No ano passado, apenas o Detran arrecadou R$ 106 milhões em multas. Neste ano, até maio, foram gastos R$ 443 mil com campanhas educativas de trânsito, R$ 518 mil com sinalização, R$ 13 milhões com gerenciamento eletrônico de trânsito e R$ 646 mil com publicidade de utilidade pública.

Foto: Sheyla Leal/ObritoNews/Fato Online

Motoristas já pagaram R$ 75 milhões em multas este ano






http://fatoonline.com.br/conteudo/59...a&p=de&i=2&v=0
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Old Posted Jul 17, 2015, 11:09 AM
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E investimentos em sinalização nada
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Old Posted Jul 17, 2015, 11:11 AM
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Vou de táxi ou Uber? Fato Online testou os serviços

No meio da guerra declarada entre Uber e taxistas em Brasília, o Fato Online testou os dois serviços em um mesmo trajeto

Arte: Alexandre Fonseca

O teste mostrou diferenças entre os dois serviços


Em meio à guerra declarada entre Uber e taxistas em Brasília, o Fato Online testou os dois serviços em um mesmo trajeto: os 13km que separam a sede do portal, na QI 19 do Lago Sul, do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek.

O carro da Uber levou a metade do tempo para chegar à reportagem. Além disso, a viagem acionada pelo aplicativo de “motorista particular”, realizada em veículo mais confortável, custou R$ 14 a menos.

O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), avalia um projeto de lei aprovado na Câmara Legislativa que, caso sancionado, pode proibir a Uber de atuar na Capital Federal. Nos últimos dias, os dois lados envolvidos na questão têm tentado sensibilizar o Executivo.

Confira os detalhes de cada uma das corridas feitas pelo Fato Online na tarde dessa quinta-feira (16):

Vou de táxi

Às 14h em ponto, a reportagem ligou para o rádio táxi e forneceu o endereço de partida. A atendente teve dificuldade para identificar o local, uma área de comércio no Lago Sul.

Assim que a ligação foi concluída, a reportagem recebeu uma mensagem da central informando que o táxi chegaria em cinco minutos. O taxista, no entanto, acabou levando 17 minutos para estacionar em frente ao prédio do portal.

O ar-condicionado do carro, um Voyage bem conservado, foi ligado assim que a corrida começou, com o taxímetro marcando R$ 4,51, valor inicial da bandeira 2, já que se tratava de uma ida ao aeroporto. O trajeto durou exatos 15 minutos e custou R$ 45,55 – o taxista arredondou para baixo, cobrando R$ 45 pelo serviço, pagos em dinheiro.

Provocado pela reportagem a comentar sobre o assunto, o taxista disse não ter nada contra a Uber, mas durante todo o percurso fez questão de deixar claro que o serviço é considerado ilegal. “Eles são melhores do que o táxi”, avaliou. “Mas nem tudo o que parece ser bom traz benefícios”, emendou, insistindo na tese de ilegalidade do aplicativo.

Com mais de 10 anos na praça, o taxista confessou interesse em se tornar um profissional da Uber, caso o serviço seja legalizado. “Meus colegas me chamam de doido. Mas se é bom para a população, tem que deixar. Só que tem que ser uma coisa legal”, sublinhou ele, para quem Rollemberg vetará o projeto que proíbe o aplicativo. “É algo ilegal e perigoso, mas eles (a Uber) têm uma força muito grande”, acrescentou.

Na opinião do taxista que conduziu a reportagem, “há espaço para todo mundo no mercado”. Ele sugere, por exemplo, que a Uber seja autorizada a atuar no próprio aeroporto e em pontos turísticos da cidade.

Vou de Uber

O aplicativo foi acionado às 14h47. A reportagem acompanhou por oito minutos o caminho do carro até a chegada ao prédio do Fato Online. Com vidros escuros e banco em couro, o veículo preto, modelo J5, já estava devidamente climatizado.

No bolsão do banco traseiro, havia revistas e garrafas de água à disposição da reportagem. O motorista, engravatado, perguntou ao cliente se havia preferência de trajeto, uma vez que há um atalho no Lago Sul para chegar ao aeroporto.

O trajeto durou 18 minutos – três minutos a mais que o do táxi – e custou R$ 31 – R$ 14 a menos na mesma comparação –, descontados automaticamente do cartão de crédito.

Também provocado a se manifestar sobre o tema, o motorista atribuiu à Uber características como modernidade e tecnologia. “Os taxistas estão querendo ficar para trás. Eles têm que se adaptar, se não vão perder a briga mesmo”, comentou.

Retrucando as críticas de que o serviço não é seguro, ele explicou que, há dois meses, quando entrou para o sistema da Uber, precisou fazer cursos e comprovar que não tem antecedentes criminais. “O senhor vai pagar menos por um serviço melhor. Por que, então, pegar táxi?”, provoca ele, que acredita tanto na permanência da Uber em Brasília que está negociando a compra de um carro mais novo e potente.

Sobre a decisão do governador, o motorista da Uber pontuou que “taxista dá muito voto, mas a população está a favor do aplicativo”. “No mundo inteiro tem Uber. Não é possível que aqui será diferente”, finalizou a conversa, antes de avisar que o desembarque no aeroporto seria rápido para “evitar problema com os taxistas”.

Foto: Joel Rodrigues/ObritoNews/Fato Online

Executivo analisa Lei aprovada pela Câmara Legislativa que pode proibir o Uber





http://fatoonline.com.br/conteudo/60...a&p=de&i=1&v=0
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