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Old Posted Jun 9, 2016, 10:45 AM
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Brasilienses se unem por projeto que prevê mudanças na Lei do Silêncio


Hoje haverá ato em frente ao Instituto Brasília Ambiental (Ibram), na 511 Norte


O segundo semestre de 2016 deve ser decisivo para a Lei do Silêncio. Segundo o deputado distrital Ricardo Vale (PT), o Projeto de Lei nº 445/2015, apresentado por ele e que propõe alterações nos limites definidos para os volumes máximos nas áreas externas do Distrito Federal (leia Diferenças), será votado após o recesso parlamentar no meio do ano. “Já acertei com a presidente da Casa, e o PL vai ao plenário. Não há mais o que ser discutido, seja com a Câmara, seja com a sociedade. Agora, é o momento de dar uma resposta”, explicou o parlamentar.

A previsão ocorre no momento em que donos de bares e restaurantes, ao lado de produtores culturais da cidade, se unem novamente contra o que eles consideram um trabalho de perseguição à cultura brasiliense, comandada por dois órgãos fiscalizadores, o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e a Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis). “A situação piorou neste ano. A aprovação (do PL) não acontece (na Câmara). Há, claramente, uma intenção por trás dessas ações, seja para conseguir mais dinheiro com as multas, seja para constranger o governo”, acredita Renato Fino, do Senhoritas Café, bar da 408 Norte multado duas vezes em cinco meses.

Entre janeiro e março, houve 102 autuações: 71 de advertência e 31 de multa. Entre os estabelecimentos notificados, 32 são bares e 13 são igrejas ou templos religiosos. Hoje, o carnavalesco Bloco Sem Lei promete ato em frente ao Ibram, na 511 Norte, a partir das 16h. Com o argumento de que as limitações impostas pela regra reforçam a crise econômica no Distrito Federal, eles se mobilizarão “pelo fim do silenciamento”.

Juliana Andrade, uma das organizadoras e ex-proprietária do Balaio Café, fechado em 2015, garante que a situação política atual tem reforçado uma seletividade nas ações de fiscalização. “Jamais vou pactuar com uma cidade silenciada e furtada em sua alma. Temos um cenário político de muitos retrocessos, mas isso nos encoraja e justifica que tenhamos força e voz”, defende. Para ela, é preciso focar na quantidade de empregos cortados com o fechamento de bares e restaurantes. “Criminalizar trabalhadoras e trabalhadores, criminalizar a cultura e não ter nenhuma medida de reparação é um ato nada democrático ou progressista, que fere a história do DF em sua alma vanguardista e moderna”, conclui Juliana.

Dilema

Para os empresários do setor, um dos problemas mais graves é que, agora, até mesmo bares sem música ao vivo recebem multas baseadas na Lei do Silêncio. “Estamos chegando ao absurdo de os fiscais esperarem que a gente peça para os clientes pararem de conversar. Quem vai a um restaurante, vai para interagir. Os limites da lei são impraticáveis em qualquer lugar do mundo”, garante o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel/DF), Rodrigo Freire de Aragão. Um dos exemplos é o Beirute, um dos mais tradicionais da cidade. O proprietário, Francisco Emílio, afirma que a filial da Asa Norte foi notificada por causa da conversa alta. “Isso aconteceu no ano passado e já apresentamos a nossa defesa”, conta.

Os que trabalham com música precisam de reestruturações para se adaptar às regras. Marco Antônio Melo, dono do Boemia Carioca, em Taguatinga Norte, diz que o empreendimento está fechado desde fevereiro e deve reabrir em julho. “Tive de dispensar todos os meus 14 funcionários diretos. Estou investindo quase R$ 400 mil na reforma e tendo de gastar R$ 15 mil por mês que fico fechado com aluguel e luz. Fiquei de mãos atadas, pois a lei impede que a gente gere renda para o DF”, reclama. Segundo a Abrasel, um bar com música ao vivo fatura até 20% mais. “Ela é fundamental para trazer o cliente. O que pensa alguém que chega a um bar em silêncio? Isso traz prejuízos para nós e para a cultura do DF”, frisa Rodrigo.

Gabriela Tune, do movimento “Quem desligou o som?”, assegura que o papel da sociedade civil em demonstrar a necessidade de que haja uma reavaliação da norma foi feito exaustivamente. “As nossas ações durante todo o ano passado levantaram a discussão sobre esse dilema entre as regras de ocupação de Brasília, que preveem os comércios perto dos apartamentos residenciais, e a Lei do Silêncio. É preciso que o poder público tome logo um posicionamento”, avalia.

Apoio

O distrital Ricardo Vale classifica como “agressiva” a atuação do Ibram e afirma que, na forma como as fiscalizações ocorrem hoje, elas agravam a crise financeira. “A Agefis e o Ibram sabem que a lei é impossível de ser cumprida. Nem mesmo os bares sem música estão podendo funcionar. Isso é um ataque ao setor e à cultura.”

O projeto de lei original sofreu alterações. Uma das mais celebradas pelos defensores das mudanças estabelece que a medição precisa ser feita até 1,20m de distância do local da denúncia e não no estabelecimento denunciado. Mesmo que ainda não haja uma data estipulada, os empresários aguardam um cenário menos limitador para o segundo semestre. “A disputa não está sendo fácil, mas estamos com o apoio de vários deputados e de outros setores, como as igrejas, para mudar a lei. Acredito que o governo tem pontos mais urgentes para se preocupar”, completa o presidente da Abrasel/DF.










http://www.correiobraziliense.com.br...silencio.shtml
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  #2422  
Old Posted Jun 10, 2016, 11:08 PM
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Brasilienses se unem aonde? A grande maioria dos moradores é contra. Portanto, se querem fazer arruaça, porque não sugerem o GDF criar uma cidade inteira para balada. Pronto, e aproveita para não deixarem se instalar igrejas e residências no lugar.
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  #2423  
Old Posted Jun 16, 2016, 9:57 AM
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Roteiro gastronômico do DF ganha sete novíssimos endereços

Apesar da tão falada crise, o mercado de comidas e bebidas no Distrito Federal não para de crescer. Se fecha uma casa aqui, abre outra ali. Eis, portanto, uma breve lista de novidades no roteiro gastronômico da capital:

Abriu no sábado (11/6)
O mais novo endereço da noite em Vicente Pires, o Abu Dhabi – Hookah Bar é voltado para os apreciadores do narguilé. Chega prometendo “ótimo preço, ótimas bebidas e uma grande variedade de essências”. Fica na Rua 3, Condomínio 47, Loja 3, 3547-9379, e funciona de quarta a sábado, a partir das 17h.

Abriu na segunda (13/6)
O Abraccio Cuccina Italiana, inaugurado recentemente no Iguatemi, agora tem unidade também no ParkShopping. A casa segue o padrão e cardápio da outra loja, com decoração em madeira escura e iluminação baixa, o que deixa o ambiente agradavelmente antigo. No menu, saborosas massas e carnes. Fica no Espaço Gourmet, 3361-0674/3361-0249. Funciona de segunda a quinta até 23h, sexta e sábado até 0h, e domingo e feriados, até 22h30.

Abriu na terça (14/6)
Para a alegria dos apreciadores das receitas clássicas da Outback Steakhouse, como as costelinhas em molho barbecue (foto abaixo) e a famosa bloomin’ onion, a rede ganhou mais uma unidade na capital. Também seguindo o padrão e o cardápio das outras unidades da marca, a nova loja funciona no Venâncio Shopping, térreo, 3226-2548. Abre de segunda a quinta até 23h, sexta até 0h, e sábado, domingo e feriados até 22h30.

Abre nesta quinta (16/6)
Filipe Carvalho, dono do food truck Puxadinho, especializado em sanduíches com pão de queijo, inaugura bar fixo, o Puxadinho — Garage Bar. Além de cerveja e comidinhas, Filipe promete um serviço nota 10, com garçons e garçonetes treinados com técnicas de teatro. A inauguração começa às 19h, com jazz da banda Shakmandu e performance teatral do grupo Caixa Cênica. Fica na CA 7, Bloco G, Lago Norte.

Abre nesta sexta (17/6)
A Yakisoba Factory abre nesta quinta-feira (16/6) para convidados e no dia seguinte para o público. Trata-se de uma franquia de uma bem-sucedida marca paulista voltada à culinária oriental. O cardápio, assinado pelo chef Kiko Hwang, traz yakisobas, é claro, mas também diversas opções da culinária do Oriente, como guioza, rolinhos primavera, banana caremelizada, sushi e sashimi. Fica na 201 Sul, Bloco A, Loja 5 e funcionará de domingo a domingo, com delivery.

Promete abrir na segunda (20/6)
Só faltam detalhes para o Medida Provisória (foto no alto da página) abrir as portas. Os sócios Wander Barbara e Raphael Freitas esperam que tudo esteja pronto para receber os primeiros clientes na próxima segunda. “Na verdade, será um soft open, a inauguração deverá ocorrer de fato entre 20 e 30 dias, quando tudo já deve estar 100%”, ressalva Wander. O MP será um restaurante de cozinha contemporânea. No comando das panelas estará o chef Gabriel Paiva. Fica na rua dos restaurantes, na 404 Sul, no lugar onde funcionou o Dois Quatro Dois, ao lado da Fundação Athos Bulcão.

Promete abrir no próximo dia 30/6
O diversificado roteiro de bares da Asa Norte ganha mais um endereço na virada do mês. O I Love Beer — Tap House será, como o nome sugere, um bar de cervejas. “Trinta torneiras de chope de todas as partes do mundo engatados para você se deliciar no mundo cervejeiro” é o que anunciam os proprietários. O I Love Beer ficará na 210 Norte, Bloco B, Lojas 53, 55, 63 e 73.

Fonte: http://www.metropoles.com/gastronomi...imos-enderecos
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  #2424  
Old Posted Jun 16, 2016, 9:58 AM
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Tinha anos que a Yakisoba Factory e a Makis Place anunciava a vinda para Brasília, creio que faltava ponto para eles se instalar. Apesar que o Sale tem um paladar mais apurado, não curte sushi e yakisoba.... Só quer comida de grafino, como Italiana, Francesa ou até Canadense não é Sale. kkkkkkk
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  #2425  
Old Posted Jun 16, 2016, 10:05 AM
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Em Breve brasília - 201 Sul
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  #2426  
Old Posted Jun 16, 2016, 11:47 AM
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Opa! Gostei das novidades!
Esse sanduíche no pão de queijo é interessante! Quero experimentar!
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  #2427  
Old Posted Jun 16, 2016, 6:56 PM
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Opa! Gostei das novidades!
Esse sanduíche no pão de queijo é interessante! Quero experimentar!
Olha mizifi, tem sua dieta fala que deve restringir o glúten e esse pãozinho tem demais da conta.
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  #2428  
Old Posted Jun 22, 2016, 2:39 PM
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Concurso nacional elege melhor pizzaria do país. Ela fica em Brasília

A Baco, do chef Gil Guimarães, concorreu com outras quatro casas, todas da cidade de São Paulo, no Melhores do Ano Prazeres da Mesa, considerado termômetro do mercado gastronômico nacional


A pizzaria brasiliense Baco é a melhor do Brasil em sua especialidade. Pelo menos foi o que mostrou o resultado de votação promovida pela revista Prazeres da Mesa para apontar os melhores restaurantes do país. Os nomes dos vencedores foram anunciados nesta segunda (20/6).

O que dá gostinho especial ao prêmio é o fato de a Baco Pizzaria ser única concorrente em sua categoria de fora da cidade de São Paulo — cidade conhecida nacionalmente pela eficiência de seus piazzaiolos.

Mas o chef Gil Guimarães entrou no páreo com cacife. Ele integra o seleto grupo da Associazione Verace Pizza Napoletana, que reconhece estabelecimentos nos quais as técnicas e normas da verdadeira pizza napoletaneta são aplicadas rigorosamente.

Termômetro do mercado nacional
A premiação anual, tida como um dos principais termômetros do mercado gastronômico nacional, premia estabelecimentos de todo o Brasil — embora ainda muito focada no eixo Rio-São Paulo — em 26 categorias, entre nacionais e regionais.

Além da inclusão de Baco entre os finalistas para melhor pizzaria do Brasil, Brasília participou de outra categoria nacional, a de chef revelação, na qual concorreu Lui Veronese, do Cru Balcão Criativo — venceu Rodolfo de Santis, do Nino Cucina, em São Paulo.

Na categoria de melhor restaurante do Centro-Oeste, entraram como finalistas os brasilienses Cru, Olivae e Taypá — venceu o cuiabano Mahalo.

Os vencedores foram escolhidos por meio de votação feita entre 165 especialistas, entre chefs, críticos, jornalistas e estudiosos da gastronomia, e também com mais de 22 mil votos populares para determinar os vencedores em 28 categorias.

Fonte: http://www.metropoles.com/gastronomi...ca-em-brasilia
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  #2429  
Old Posted Jun 22, 2016, 2:59 PM
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Quem diria, desbancamos a capital da pizza
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  #2430  
Old Posted Jun 22, 2016, 11:27 PM
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Essa Vera é excelente. Aqui na cidade temos vários restaurantes de renome, mas não conhecidas fora do DF.
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  #2431  
Old Posted Jun 23, 2016, 11:25 AM
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A última vez que fui na Baco deve ter uns 3, 4 anos.... saí de lá revoltado! Achei a pizza uma porcaria! Sou frequentador da Valentina e da Fratello Uno! Acho bom demais!
Preciso voltar pra saber se mudou e ver se vale este prêmio de melhor pizzaria do país!
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  #2432  
Old Posted Jun 23, 2016, 11:47 AM
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A última vez que fui na Baco deve ter uns 3, 4 anos.... saí de lá revoltado! Achei a pizza uma porcaria! Sou frequentador da Valentina e da Fratello Uno! Acho bom demais!
Preciso voltar pra saber se mudou e ver se vale este prêmio de melhor pizzaria do país!
Mizifi prepare para levar seu cartão Mastercard Black... A conta vai ser salgada. kkk
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  #2433  
Old Posted Jun 23, 2016, 12:28 PM
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Mizifi prepare para levar seu cartão Mastercard Black... A conta vai ser salgada. kkk
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  #2434  
Old Posted Jun 23, 2016, 2:37 PM
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Só achei estranho que o Outback Steakhouse do Venâncio funciona até meia-noite. Será efeito Cinderela.
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  #2435  
Old Posted Jun 24, 2016, 10:45 AM
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Livrarias de rua recém-abertas começam a fechar as portas na cidade


A crise no país, o valor dos aluguéis e a concorrência da internet e das grandes empresas foram alguns dos fatores que derrubaram as vendas nos últimos três anos


O charme das livrarias de rua tem se tornado cada vez mais raro em Brasília. A crise econômica, atrelada às novas possibilidades oferecidas pela internet, está fechando as portas de diversos estabelecimentos desse segmento. De acordo com o Sindicato do Comércio Varejista de Material de Escritório, Papelaria e Livraria do DF (Sindipel), a queda nas vendas dos livros impressos chegou a 30% nos últimos três anos. “Trata-se de um produto de cultura e lazer, para gente que tem prazer em comprar e ler o livro. Só que, no atual momento do país, as pessoas optam pelo essencial. Essas coisas supérfluas, o consumidor acaba deixando de lado”, explica o presidente do Sindipel, José Aparecido da Costa.

Ele é dono de uma rede de papelarias que também vende livros. No último ano, fechou três das sete lojas que mantinha. Além da queda nas vendas, a taxa de juros e o preço do aluguel contribuíram para que o empresário reduzisse o tamanho do negócio. “Provavelmente, se essa situação continuar, até o fim do ano vamos fechar mais uma loja. As empresas não estão aguentando. Até as lojas de shoppings estão tendo problemas”, conta.

Na 111 Sul, a Le Calmon, onde também funcionava um café, encerrou as atividades após sete meses de serviço. O mesmo destino teve a Livraria Primavera, inaugurada no Sudoeste no começo do ano. Depois de seis meses, Heber Rodrigues teve de abandonar a iniciativa. Ele vendeu um carro para investir no empreendimento com a esperança de que o negócio traria retorno e, agora, precisará arcar com as dívidas. “Além do aluguel e da baixa porcentagem de lucro na venda de cada livro, não teve a movimentação de clientes que a gente esperava. A cultura está ficando em segundo plano. As prioridades são outras”, lamenta.

Segundo o empresário, para custear as despesas do local e o salário de funcionários, teria de vender cerca de 20 mil livros por mês. “Com essa crise, a gente não consegue ver uma luz no fim do túnel. Eu trabalhei com isso a minha vida toda, praticamente só sei fazer isso. Se ano que vem as coisas melhorarem, eu tento novamente.”

Antes de abrir o próprio negócio, Heber trabalhou 14 anos na Livraria Dom Quixote. A maior loja da rede ocupava um espaço de 150 metros quadrados no Gilberto Salomão, no Lago Sul. No entanto, a redução nas vendas fez com que o dono da Dom Quixote, Márcio Castagnaro, demitisse 23 funcionários e se mudasse para uma loja com aluguel mais baixo. “A gente veio para uma loja no andar de baixo; reduzimos o tamanho para tentar ver se as coisas ficam mais viáveis. Nós já fechamos cinco pontos de venda desde o ano passado. Se as coisas continuarem assim, eu não sei se a empresa conseguirá atravessar essa crise até o fim do ano”, lamenta Márcio.

Ele mantém, ainda, livrarias em Águas Claras, na Rodoviária do Plano Piloto e no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Até junho, o comércio do Lago Sul vendeu, em média, 156 livros por dia. No ano passado, a estimativa era de 354, quase o dobro. “A gente enxugou o máximo que deu. Não tenho mais onde cortar e, se continuar desse jeito, eu vou começar a acumular dívidas e sair queimado no mercado”, queixa-se o empresário.

Best-sellers

O presidente da Confraria dos Bibliófilos do Brasil, José Salles Neto, reconhece que a venda de livros diminuiu nos últimos anos, mas atribui isso ao próprio perfil dos consumidores. “A internet influencia muito a venda de livros didáticos. O que acontece em Brasília é que o público migrou para as livrarias de shopping, onde tem segurança e é mais acessível”, argumenta. O morador da cidade também avalia que os comércios fechados recentemente perderam público por causa dos produtos oferecidos. “Esses lugares têm produtos de melhor qualidade. Não vendem best-sellers nem livros didáticos. Sem vender esses livros, que são os mais procurados, não tem como sustentar aluguel tão alto como os cobrados aqui no Plano Piloto”, analisa.








http://www.correiobraziliense.com.br...a-cidade.shtml
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  #2436  
Old Posted Jun 24, 2016, 10:48 AM
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A cada hora, duas empresas são fechadas no DF

Foto: Renato de Oiveira



Por hora, duas empresas foram formalmente fechadas nos primeiros cinco meses do ano no Distrito Federal. Segundo levantamento da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), 7.470 titulares do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) encerraram as atividades no período, o que corresponde a 49 por dia. Enquanto isso, lojas fechadas e placas de aluga-se tomam conta da paisagem da capital.

“Essas são as empresas que encerraram definitivamente suas atividades. São empresários de todo o DF e de vários segmentos de comércio e serviços”, explica Cleber Pires, o presidente da entidade. De acordo com ele, é possível ter lojas fechadas que ainda mantém o CNPJ ativo, mas não o contrário.

Assim, “o número de lojas fechadas pode ser até maior que as finalizações formalizadas”. Para o presidente da ACDF, o fim dos estabelecimentos mostrado no levantamento inédito resulta da insegurança jurídica, associada à burocracia, morosidade, falta de clientes e baixo poder de consumo dos brasilienses.

Não há um número formalizado de estabelecimentos fechados no DF. O Sindicato do Comércio Varejista do DF (Sindivarejista) estima que só no comércio, 3.105 tenham abaixado suas portas desde 2014 por causa da recessão econômica, falta de segurança e os consequentes roubos a lojas, aumento nos aluguéis comerciais e queda de vendas.

Edson de Castro, presidente da entidade, observa que o reajuste dos aluguéis não está associado ao aumento de vendas, e os donos dos imóveis não querem negociar o preço das mensalidades. Ele lembra que é o comércio um dos setores que mais empregam e as lojas fechadas ajudam a aumentar a fila do desemprego e endividamento.

Só no primeiro trimestre do ano, foram quase 300 lojas a menos, justamente no período em que o DF registrou uma queda de 5,3% nas vendas do comércio, segundo dados da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do DF (Fecomércio). Para o presidente Adelmir Santana, o cenário é de apreensão e expectativas negativas.

Prédios novos e velhos também têm salas comerciais fechadas. Apenas no Setor Comercial Sul, já são mais de cem nessa situação.

Asa Sul reúne a maior parte de lojas fechadas

A região que mais sofre é a Asa Sul: Só a W3 concentra cerca de 147 lojas fechadas, conforme contagem do Sindivarejista. “Impostos aumentam todo ano, o aluguel é cada vez mais caro e há menos pessoas circulando. Por isso, muitas lojas fecharam e as que permanecem abertas, como a nossa, não sabem por quanto tempo”, considera Rosilene Emiliana, 49 anos, que, com a mãe, mantém uma loja de azulejos aberta há 18 anos na 307 Sul.

São poucas as pessoas que entram para comprar na W3. Muitas estão apenas de passagem, sem interesse nos produtos da antiga avenida mais movimentada da capital. “Era uma maravilha, mas agora todo mundo sente o abandono. Aqui ao lado tinha academia, banco, banca de revista, imobiliárias. Muitas fecharam de vez, outras acharam um lugar mais vantajoso”, conta Josefina Emiliana, 75 anos.

Na conhecida Rua dos Tecidos, na 306/307, há pelo menos sete lojas desativadas. O mesmo ocorre na Rua da Moda, na 304/305. Na 106 Sul seis lojas não abrem mais.

“Está difícil. Não há mais estímulo para ser comerciante em Brasília”, define Antônio Lemos, 49 anos, que há meio século mantém as portas de sua banca de revista abertas. “Se não transformasse em lanchonete, não sobrevive”, esclarece.

Saiba mais

A recessão fez 95,4 mil lojas encerrarem as atividades em todo o País em 2015, segundo levantamento da Confederação Nacional do Comércio.

Só no Distrito Federal, o saldo entre estabelecimentos abertos e fechados no ano passado foi negativo em 2.203 lojas.

Em 2013 e 2014, o saldo foi positivo: 629 estabelecimentos fechados e 714 abertos. A CNC associa o fim das lojas à queda no volume das vendas.

“É consequência do momento de crise vivido pelo Brasil”, diz José Luiz Pagnussat, que presidiu o Conselho Federal de Economia.










http://www.jornaldebrasilia.com.br/c...echadas-no-df/
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  #2437  
Old Posted Jun 24, 2016, 10:47 PM
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Mais a reportagem não diz o contrário, para cada loja que fecha outras duas abrem. Inclusive a própria imagem já denuncia o que ocorre.
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  #2438  
Old Posted Jun 28, 2016, 4:35 PM
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Por falar em hipermercado, recentemente vi um anúncio de emprego para alguns hipermercados que em breve iriam inaugurar em Valparaíso de Goiás, Ceilândia, Lago Norte e Guará. Alguém está sabendo de algo?
Sei que na Ceilândia, bem perto do Ultrabox terá outro Atacarejo, que por sinal já está em Obras Só não sei que qual será

Essas vagas de emprego não são basicamente de Hipermercados, eles colocam no bolo: Supermercados, Hipermercados, Atacarejos entre outros
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  #2439  
Old Posted Jun 28, 2016, 6:00 PM
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Sei que na Ceilândia, bem perto do Ultrabox terá outro Atacarejo, que por sinal já está em Obras Só não sei que qual será

Essas vagas de emprego não são basicamente de Hipermercados, eles colocam no bolo: Supermercados, Hipermercados, Atacarejos entre outros
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  #2440  
Old Posted Jun 28, 2016, 6:38 PM
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fabiano fabiano is offline
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Originally Posted by MAMUTE View Post
Sei que na Ceilândia, bem perto do Ultrabox terá outro Atacarejo, que por sinal já está em Obras Só não sei que qual será

Essas vagas de emprego não são basicamente de Hipermercados, eles colocam no bolo: Supermercados, Hipermercados, Atacarejos entre outros
Imaginei que fosse isso.
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