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View Full Version : Setor Jockey Club Brasília - Especulações sobre seu futuro


emblazius
Nov 6, 2011, 3:31 PM
Prezados,

Tendo em vista a excelente localização e tamanho do Jockey Club Brasília, abri este thread para que possamos centralizar as informações, notícias, debates, proposições e elocubrações sobre este importante terreno de Brasília

emblazius
Nov 6, 2011, 3:37 PM
Disputada na Justiça, área nobre é pivô de uma briga de R$14,7 bilhões

Lilian Tahan
Publicação: 06/11/2011 07:25 Atualização: 06/11/2011 07:34


Ao lado do prédio onde era a sede do Jockey, estão os contêineres de uma empresa que funciona no local e aluga os equipamentos


A 10 quilômetros da rodoviária de Brasília, um terreno equivalente a 30 superquadras do Plano Piloto, vizinho a Vicente Pires e com acesso pela EPTG ou pela Estrutural, é explorado por empresários e famílias que aproveitam uma pendência na Justiça para usufruir de área nobre e bem localizada, onde até a água e a luz ficam penduradas na conta do governo. No espaço de 210 hectares — ou 2,1 milhões de metros quadrados —, funcionava o antigo Jockey Club de Brasília. A sociedade acabou há mais de  uma década, a propriedade do lote — uma doação oficial — voltou para o governo em 2004, mas até hoje a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) não conseguiu reaver a posse do lugar. Enquanto isso, pagando preço de banana, alguns poucos privilegiados conseguem manter negócios em uma terra que vale ouro. Se for transformado em um bairro residencial, por exemplo, o terreno pode movimentar estimados R$ 14,7 bilhões em negócios.

Visto do alto, o descampado onde era o Jockey parece uma área perdida no tempo em uma cidade que precisou expandir-se exponencialmente — na última década, a população do DF aumentou em 600 mil pessoas. A gleba que alterna terra batida  com mato alto, além de poucas construções decadentes, contrasta com o amontoado de casas de Vicente Pires e da Estrutural, vizinhas ao lote onde era o antigo clube. Aparentemente ocioso, o espaço, no entanto, virou sede de pelo menos quatro negócios que, segundo sustenta a Terracap na Justiça, funcionariam clandestinamente.


As baias instaladas na área são fonte de renda dos tratadores de cavalos


Na propriedade em litígio atua uma importadora de pneus, uma cooperativa que faz a matéria-prima para mangueiras, além de uma firma que aluga contêineres. Não é só. Tratadores de cavalos remanescentes da época em que o clube foi criado para sediar corridas ainda nas décadas de 1960 e 1970 moram até hoje no local. Esses cuidadores se instalaram no lugar, construíram suas residências, se casaram e tiveram filhos. Muitos deles permanecem na área. Trinta e seis famílias vivem do aluguel de baias para abrigar animais de empresários, funcionários públicos e até de policiais militares, que também se aproveitam das pendengas judiciais para pagar uma pechincha pelos serviços.

A Atlântico Sul Pneus é uma das empresas com endereço no Jockey. Em funcionamento desde 2007, a firma aluga o prédio que era usado pela administração do clube, logo atrás da arquibancada de onde os apreciadores de corrida assistiam às competições. O lugar, um edifício azul desbotado de pé-direito alto, reúne os escritórios da importadora e também o galpão de mil metros quadrados, onde são estocados os pneus.

O depósito foi um achado. Os donos da firma pagam apenas 60% do valor de mercado, oportunidade que encontraram anunciada em jornal. “Quando a gente decidiu montar o negócio, o aluguel no Jockey era imbatível. Não sabia que tinha essa briga na Justiça. Aí, quando veio a Terracap querendo o lugar, a gente começou a tentar um lote no Pró-DF. Conseguimos e daqui a um tempo vamos nos mudar para lá”, explicou Anna Câmara, uma das sócias da importadora.

Ao lado da Atlântico Sul Pneus funciona a Contenge Engenharia Locações, que usa parte do terreno do Jockey para recauchutar contêineres que a empresa aluga. No dia em que a reportagem esteve no endereço, dois funcionários da empresa lavavam as estruturas metálicas, que estavam dispostas a céu aberto. Ao lado, um grupo de uma cooperativa da Estrutural se dividia na reciclagem de lixo usado para fazer mangueira. Ali, o material que chega em carretas é separado e processado em caldeiras fumegantes para a reprodução da borracha.

Briga
Os empreendedores que exploram o local se negaram a dizer quanto pagam para funcionar no terreno do Jockey. Mas tanto os representantes da Atlântico Sul quanto integrantes da cooperativa confirmaram que os valores são repassados a Fernando Mattos, veterinário que briga na Justiça pela posse da terra. Um dos sócios do antigo clube, ele é quem administra os negócios arrendados em área pública, como consta no registro em cartório. Representantes da Contenge não quiseram falar sobre o assunto.

Em 2002, uma decisão da 6ª Vara de Fazenda Pública do DF revogou a doação do terreno ao Jockey por descumprimento de contrato. Na época, o juiz Esdras Neves de Almeida considerou que, pela “acurada análise do feito, tem-se como inequívoco o descumprimento pelo réu dos encargos a que livremente se submeteu quando da doação do bem”. Esdras referia-se à acusação da Terracap, que naquela época denunciou o Jockey por fracionar a área em oito unidades imobiliárias e arrendá-las, o que configura desvio de finalidade, segundo as obrigações contratuais.

O Jockey recorreu da decisão e em 2004 o TJ negou o recurso de apelação do clube, confirmando o ganho da causa à Terracap. Em segunda instância, o tribunal negou embargo declaratório proposto pelo Jockey e manteve, por unanimidade, a decisão que prevê a devolução do terreno à estatal. Em maio de 2009, quando o governo se preparava para fazer uma operação de desocupação da área, o veterinário Fernando Mattos conseguiu uma liminar da 5ª Turma Cível do TJ permitindo que ele permanecesse no lugar até que houvesse uma decisão de mérito sobre a posse do terreno.

Análise da notícia - Mais um exemplo
O uso irregular de terras públicas atravessa a história do DF, onde pelo menos um terço dos domicílios está construído em áreas ocupadas ilegalmente. O caso do Jockey Club é mais um exemplo desse absurdo que virou rotina. A área é pública, mas empresas privadas pagam aluguéis mais baratos e pessoas exploram diversas atividades sem nem sequer bancar a água e a luz consumidas. Ou seja, há gente ganhando dinheiro à custa do erário. Leia-se: à custa da sociedade. Essa realidade precisa mudar. Não só no Jockey, que é apenas um dos inúmeros exemplos desse tipo de irregularidade. É passada a hora de o Estado e a Justiça resolverem essa questão.

Fonte (http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2011/11/06/interna_cidadesdf,277213/disputada-na-justica-area-nobre-e-pivo-de-uma-briga-de-r-14-7-bilhoes.shtml)

MAMUTE
Nov 6, 2011, 5:04 PM
:previous:Quem quer apostar, que quando forem retirar essas famílias de lá vai aparecer varios estudantes da UNB dizendo, são só carroceiros, pobres e sem tetos, Digam não a remoção!!!!

Maths2
Nov 6, 2011, 10:10 PM
Eu já ouvi dizer que caso Brasília seja escolhida para sediar a Universíade, seria construída na área do jockey a os apartamentos para os atletas...É esperar pra ver o que vai rolar por lá.Mas acho que ainda tem que investir muito na EPTG e na Estrutural porque com um novo setor e novos empreendimentos em AC,Taguá,Samambaia e Ceilândia esse duas vias vão parar de vez.

MAMUTE
Nov 8, 2011, 12:39 PM
GDF pretende retomar área do Jockey Club por meio de conciliação judicial



Dividido em seis tópicos e 26 subitens, um estudo conduzido pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano especifica em detalhes como será a área do antigo Jockey Club de Brasília. Hoje, o terreno de 268 hectares é tema de disputa na Justiça entre a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) e ex-sócios do clube, que exploram o lugar enquanto não há uma solução definitiva. Na tentativa de acelerar o processo de resgate da posse do lote — equivalente a, pelo menos, 30 superquadras do Plano Piloto —, o governo vai buscar uma conciliação com os atuais ocupantes. O fim do litígio abre caminho para o andamento do projeto habitacional que prevê, na região praticamente inóspita, a construção de 16 quadras residenciais com prédios de três a seis andares e 12 comerciais, além de escola, posto de saúde e parques, espaço com capacidade para abrigar até 150 mil pessoas.

Em reportagem publicada no último domingo, o Correio mostrou que a gleba onde funcionou o Jockey está ocupada por, pelo menos, três empresas inquilinas de um ex-sócio do clube, que reclama na Justiça a posse da terra. No lugar, atuam uma importadora de pneus, uma cooperativa que fabrica matéria-prima para mangueiras e uma firma que aluga contêineres. Os empresários pagam apenas 60% do valor de mercado para desenvolver as atividades em área pública.

Além disso, atuam no local tratadores de cavalos, remanescentes da época em que o clube foi criado para abrigar corridas na década de 1960. Esses cuidadores moram em casas que têm como quintal as baias onde ficam os animais de empresários, de funcionários públicos e de policiais militares. Para deixar os bichos na área, essas pessoas pagam módicos R$ 150 ao mês. O valor é bem abaixo de outras alternativas, como a Granja do Torto, onde os aluguéis chegam a R$ 1 mil. Mas o preço barato praticado no Jockey tem um motivo que sobrecarrega, primeiro, o bolso do governo e, de quebra, o dos contribuintes. Até as contas de água e de luz são bancadas pelo GDF.



http://imgsapp.correiobraziliense.lugarcerto.com.br/app/noticia_128576568202/2011/11/08/45258/20111108093825700510e.gif
Atualmente, três empresas e 36 famílias ocupam o lugar: aluguel barato e contas de luz e água por conta do Executivo local



A Terracap sustenta que a manutenção de negócios em uma terra em litígio é ilegal, embora exista uma liminar garantindo a permanência do veterinário Fernando Mattos na área até que haja uma sentença definitiva. Em 2002, uma decisão da Justiça confirmou a tese de ilegalidade no parcelamento e arrendamento do terreno. Dois anos depois, o governo pode retomar a propriedade da gleba, mas ainda luta pela posse.

Para evitar que o caso se prolongue indefinidamente nos tribunais e atrase o projeto de construir no lugar um novo bairro residencial, a Secretaria de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano decidiu que vai tentar uma conciliação com os ocupantes do terreno. “Vamos nos pautar pelo convênio entre o Executivo e a Justiça assinado há 15 dias para acelerar pendências judiciais e tentar um acordo. Não há dúvida de que a área é do governo, mas essas pendências longas atrapalham o desenvolvimento da cidade, por isso a lógica será buscar a conciliação”, disse o secretário da pasta Geraldo Magela.

Na opinião do urbanista e consultor internacional Jorge Francisconi, a iniciativa oficial é válida. “Trata-se de mais um caso de apropriação indevida de terra pública para uso particular. Mesmo assim, um acordo é melhor que o litígio, com duração, em média, de 20 anos. Os beneficiados serão os moradores da cidade”, acredita o especialista. Uma das exigências feitas pelo veterinário são os R$ 800 mil que ele diz ter aplicado em benfeitorias no antigo Jockey. Outra pendência é a remoção de 36 famílias que moram no local. É possível que o governo ofereça uma área menor para os treinadores manterem as atividades.






http://correiobraziliense.lugarcerto.com.br/app/noticia/ultimas/2011/11/08/interna_ultimas,45258/gdf-pretende-retomar-area-do-jockey-club-por-meio-de-conciliacao-judicial.shtml

Jota
Nov 8, 2011, 8:27 PM
Ganha uma caixa de Mabel e uma garrafa de fanta uva quem arranjar o projeto de urbanização que estão estudando para o Jockey Club....

MAMUTE
Nov 8, 2011, 8:49 PM
:previous:Não faça promessas:tup:Eu vou cobrar os biscoitos e a fanta, se eu achar o tal projeto:D:haha::haha:

Espartano_bsb
Nov 8, 2011, 10:18 PM
Pelo menos estão falando em prédios de três a seis andares... Só de pensar que uns anos atrás falavam em futura Águas Claras!

pesquisadorbrazil
Nov 9, 2011, 8:47 PM
Eu acho sensato que mesmos os prédios de 3 andares venham com garagens, e acabar com esse papo que o povo de classe C não tem carro.

Welinton Gois
Jul 25, 2012, 6:15 PM
Local fantástico... espero que apresentem o melhor projeto para a cidade/bairro.
É a última área a ser ocupada naquela região.

MAMUTE
Jul 25, 2012, 6:27 PM
:previous:No governo Arruda estavam elaborando um projeto urbanístico para o bairro, dai veio a crise do governo arruda e??? parece que deixaram de lado, e esse atual governo parece que não tem muito interesse em dar continuidade com o projeto ao menos por enquanto...

Jota
Jul 25, 2012, 9:07 PM
O tal setor Jóquei Clube enfrentará dois problemas juridicos para sua ocupação, além da questão da propriedade, me lembro que na época o MP entrou com uma ação para parar o projeto exigindo que o GDF paresenta-se uma solução para a situação da EPTG e da Estrutural que se econtravam sobre carregadas.

Vejo o mesmo problema agora, qualquer estudo de impacto vai mostrar que as vias que dão acesso ao Jóquei Clube estão sobrecarregadas e a situação só iria piorar com a instalação de mais este setor.

Ou o tranporte publico melhora muito, ou se cria uma terceira opção (será a lendaria interbairros??) ou o setor vai esbarrar na mesma questão de acesso viario.

MAMUTE
Feb 3, 2013, 12:12 PM
Um possível projeto para o Jockey que o pesquisador postou lá em projetos:D

Universíade de Verão
Brasília-DF

Área total construída : 359.220,00m²
Vila Olímpica com 2500 unidades residenciais, centro esportivo composto por 21 quadras, 04 piscinas, centro policlínico, centro de convenções e imprensa, centro de logística e transporte, Praça das Bandeiras com centro comercial, restaurantes e Welcome Center
Cliente: Confederação Brasileira de Desporto Universitário - CBDU

http://i1293.photobucket.com/albums/b596/pesquisadorbsb8/universiades00_zpsf029989f.jpg

http://i1293.photobucket.com/albums/b596/pesquisadorbsb8/universiades01_zpsebee5c4e.jpg

http://i1293.photobucket.com/albums/b596/pesquisadorbsb8/universiades02_zpsef985ba5.jpg

http://i1293.photobucket.com/albums/b596/pesquisadorbsb8/universiades03_zpscc76b187.jpg

http://i1293.photobucket.com/albums/b596/pesquisadorbsb8/universiades04_zps4d6bbb57.jpg

http://i1293.photobucket.com/albums/b596/pesquisadorbsb8/universiades05_zps01ddafe7.jpg

fabiano
Aug 8, 2013, 5:26 PM
É... Acho que alguém está devendo a Fanta Uva e os biscoitos, hahahaha.

pesquisadorbrazil
Feb 3, 2014, 12:06 AM
E ai, alguma novidade a respeito....

Jota
Feb 3, 2014, 2:10 PM
É... Acho que alguém está devendo a Fanta Uva e os biscoitos, hahahaha.

Tem que vir buscar no local..... :haha:

pesquisadorbrazil
Aug 22, 2014, 8:52 PM
Voltando as especulações do lugar...

Somente Agnelo fala a respeito do lugar, os demais candidatos não fala nada. Então pelo visto, a Olimpiada de 2019 não é importante para Brasília para os candidatos, então como eu previ, não irão cumprir os atuais contratos. E isso não é terrorismo, é REALIDADE.

salengasss
Aug 23, 2014, 11:22 PM
Não estou vendo o Agnelo falar nada sobre o Jockey

pesquisadorbrazil
Aug 23, 2014, 11:26 PM
Não estou vendo o Agnelo falar nada sobre o Jockey

Claro que ele não vai falar, não vai ser eleito. Como prometer algo, se não vai ser eleito?:shrug: E como os outros candidatos mentirosos prometeram cumprir os contratos, eu estou pagando para ver o discurso da posse.

Ahhhh não temos dinheiro para saúde, educação, segurança e mobilidade, portanto, vamos cancelar a candidatura de Brasília para os futuros mega eventos, como:

2016 Olimpiadas, 2019 Olimpiadas Universidade entre outras. Vai ganhar aplausos e a aprovação vai nas alturas, mas o desemprego vai também nas alturas.

salengasss
Aug 23, 2014, 11:30 PM
Por ser caladão, incompetentesão e bobão, vai perder. Bem feito!

pesquisadorbrazil
Aug 23, 2014, 11:40 PM
Por ser caladão, incompetentesão e bobão, vai perder. Bem feito!

Ele vai, mas pode dizer adeus ao projeto Brasilia 2060, e vamos viver novamente 4 anos perdidos. Se for Arruda, vamos viver intensamente 1 ano de mudanças e 3 anos de intervenção federal.:tup:

salengasss
Aug 24, 2014, 5:56 PM
Que mané o que... 2060 vc já morreu há muito tempo, brother. 2060 o trânsito já parou, os hospitais já superlotaram no triplo, as escolas já estarão plenamente sucateadas. Eu quero é agora... Brasília precisa de um planejamento a curto prazo. Não estou dizendo que a longo prazo não é importante. Trabalho com projetos e sei bem o que é isso. Mas, peloamor de Deus, ontem precisei pegar o Metrô, não me lembrava da sua lerdeza e falta de qualidade do serviço prestado.

pesquisadorbrazil
Aug 24, 2014, 9:20 PM
Que mané o que... 2060 vc já morreu há muito tempo, brother. 2060 o trânsito já parou, os hospitais já superlotaram no triplo, as escolas já estarão plenamente sucateadas. Eu quero é agora... Brasília precisa de um planejamento a curto prazo. Não estou dizendo que a longo prazo não é importante. Trabalho com projetos e sei bem o que é isso. Mas, peloamor de Deus, ontem precisei pegar o Metrô, não me lembrava da sua lerdeza e falta de qualidade do serviço prestado.

Sale me desculpe, Arruda fez choque de gestão. A saúde melhorou no governo dele? A educação melhorou? A segurança melhorou? A mobilidade melhorou? Me desculpe, eu não vi nenhuma melhora. Obras não dá saúde, educação, segurança, mobilidade e principalmente não enche a barriga das pessoas. E as políticas sociais no governo dele, apenas beneficiou os afilhados políticos. O mesmo ocorreu com PT. E o mesmo ocorrerá num eventual governo do PSB. Ou vão mentir que isso não irá acontecer? Eu verei a mesma landainha. Rollemberg governador, ao assumir vai exonerar os comissionados de Agnelo para dar posse aos comissionados do Rollemberg. O mesmo irá acontecer nas administrações regionais. Pior, a administração governamental ficará PARADA 3 meses no mínimo, até o futuro governador nomear os comissionados. Isso é a famosa GOVERNABILIDADE. Sem contar, como o futuro vai mandar leis para a Câmara Legislativa ou Federal, sem sequer saber quem será eleito.:runaway:

Jota
Aug 25, 2014, 1:17 AM
Gente na boa? Vamos manter as discussões politicas nos threads apropriados:

Politica GDF:
http://forum.skyscraperpage.com/showthread.php?t=201031&page=54

Politica Brasil:
http://forum.skyscraperpage.com/showthread.php?t=194406&page=20


Senão as discussões vão tumultuar todos os threads....

pesquisadorbrazil
Jan 12, 2015, 10:02 PM
Do jeito que as coisas andam, o GDF não vai conseguir tirar o povo dali e para piorar, qualquer iniciativa de tirar, vai cair na justiça.

MAMUTE
Jun 9, 2016, 10:56 AM
Jockey Club: da glória ao abadono



Terreno de 210 hectares passa por briga judicial junto à Terracap

FOTO: WELLINGTON BOTELHO
http://www.alo.com.br/Backend/upload/09062016073217.jpg


O Jockey Club de Brasília, localizado nos arredores de Vicente Pires e Guará, trocou os dias de glória pelo abandono; e ganhou uma extensa disputa judicial entre a Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e moradores do local. O espaço de 210 hectares, doado pelo presidente Juscelino Kubitschek no final da década de 1960, foi palco de corridas de cavalos e outros eventos, como festas e shows, mas teve sua última corrida em 2004.

Segundo a Terracap “o terreno que constitui o Jockey Club está registrado em nome da instituição, conforme matrícula do cartório de registro de imóveis. E não existe concessão de uso vigente da Terracap nesses locais”. Como destinação da área, ainda de acordo com a Agência de Desenvolvimento, existem projetos para o parcelamento, mas que ainda não foram aprovados e que dependem de análise e decisão do governo. Para viabilizar a solução a ser implantada, haverá a necessidade de demolição das construções existentes no terreno.

Em 1998, a Terracap pediu na Justiça o cumprimento de sentença para desocupação. Em 2002, uma decisão da 6ª Vara de Fazenda Pública do DF revogou a doação do terreno ao Jockey por descumprimento de contrato. A Terracap havia denunciado o Jockey por fracionar a área em unidades imobiliárias e arrendá-las.

De acordo com a líder comunitária Iracema Moreira, que hoje detém a posse do Jockey, por determinação da Justiça a área solicitada pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal refere-se a um local em Vicente Pires. Ela é responsável pela administração da área. Segundo ela, duas empresas funcionam no local, e que também “está fazendo alguns reparos elétricos” com a intenção de utilizar o local em breve”.

Iracema informou que duas famílias residem na estrutura que abriga as arquibancadas do antigo Jockey. Perguntada se pretende reabrir o local para corridas de cavalos, respondeu que “é uma coisa a se pensar, mas hoje a questão principal é a posse da área”.

Histórico - Em 2016 um novo recurso dos moradores suspendeu temporariedade a execução de 2002, até que seja feito o julgamento final. A decisão argumentou que há indícios de fraude quanto à delimitação da área em objeto da relação jurídica entre a Terracap e o Jockey Clube de Brasília, o que certamente impõe riscos à esfera jurídica da agravante”.

A Justiça determinou que um perito faça a vistoria do local e da documentação em disputa. Um representante da líder comunitária também acompanhará todo o andamento da vistoria.








http://www.alo.com.br/noticias/retrato-do-total-abandono-369223

pesquisadorbrazil
Jun 10, 2016, 11:06 PM
Então nada saí do papel ali pelo menos nas próximas décadas e não anos é claro.

MAMUTE
Oct 27, 2016, 9:42 PM
Guará perde um pedaço


Área do Jóquei e quadra 1 de Vicente Pires foram retiradas da Região Administrativa 10

Divulgação
https://jodoga.s3-sa-east-1.amazonaws.com/noticias/2016-10-06T21:20:50Sem-T%C3%ADtulo-2.jpg


Em sérias dificuldades financeiras, no fim de 2015 o governador Rodrigo Rollemberg, com a autorização da Câmara Legislativa,reverteu parte do Fundo Previdenciário do Distrito Federal, administrado pelo Instituto de Previdência dos Servidores do DF, para o Fundo Financeiro do Governo. O objetivo da operação de cerca de R$1,2 bilhão era pagar os salários e benefícios dos servidores em dia e pudesse ficar dentro do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Para devolver o dinheiro ao fundo previdenciário dos servidores, o governo decidiu doar 108 terrenos em vários locais do DF,incorporados agora ao patrimônio do fundo. Além de doar os terrenos, o Projetode Lei nº 1.252, de 2016 prevê que a Terracap assessore tecnicamente o Iprev quanto à gestão, à alienação e ao desenvolvimento de planos de negócio dos bens transferidos.

Troca recente

Parte da área proposta para transferência estava no Gama, porém a proximidade com área de proteção ambiental fez com que o governo propusesse a substituição dos terrenos por outros três — em Águas Claras, no Jóquei Club e no Setor Noroeste. A troca foi proposta pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg em reunião no Palácio do Buriti nesta segunda-feira (3 de outubro). “Faremos a recomposição do superávit utilizado no ano passado com terrenos bem localizados e valorizados, que vão garantir a saúde financeira do Iprev”, explicou.

A área no Noroeste inclui quatros lotes comerciais no valor de R$ 24,49 milhões. A de Águas Claras é um terreno de R$ 21,6 milhões. Já a do Jóquei Club é uma gleba de R$ 147 milhões. A soma dos três imóveis equivale a R$ 193,09 milhões. O valor final de todos os imóveis que serão incorporados ao patrimônio do Iprev é de R$ 1,3 bilhão.

“Quem fez a seleção dos terrenos foi a Terracap e o governo propôs a substituição por áreas com maior apelo comercial. O Conselho de Administração do Iprev é que vai decidir o que fazer com os terrenos a partir de agora. Se vamos vendê-los ou investir neles”, explica o presidente do Iprev, Adler Anaximandro.

Projeto Habitacional

O Jóquei Club pertence à Região Administrativa do Guará e, segundo a Terracap, já tem seu Plano de Ocupação Habitacional pronto, emitido pela extinta Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio ambiente, hoje, Secretaria de Estado de Gestão do Território e Habitação (Segeth). Assim como a Licença Ambiental emitida pelo Ibram para a ocupação. Os parâmetros urbanísticos estão definidos também pela Lei Complementar nº 854/2012. Agora,com a doação da Gleba 1, de exatos 83.431m2, para o Iprev, e o instituto decidir construir ou vender os terrenos imediatamente, o Setor Jóquei Club pode sair do papel.

O Plano Urbanístico do Jóquei prevê a licitação de 11 glebas. Serão 16 quadras residenciais divididas como as do Plano Piloto. Com prédios de até seis andares (não há previsão de casas), o endereçamento será feito também como no Plano Piloto, da 101 à 108 e 201 à 208. Mais 13 quadras comerciais, dois grandes lotes comerciais de porte regional. A população prevista para o setor é de 40 mil habitantes.

Como os lotes não serão comercializados individualmente, mas apenas em glebas, toda a infraestrutura será de responsabilidade dos compradores. As vias, calçadas, equipamentos públicos, mobiliário urbano e vegetação serão de responsabilidade das construtoras, sem custos adicionais para o GDF. Assim como aconteceu na Super Quadra Brasília (SQA), próxima ao Jóquei, onde toda a estrutura da quadra funciona como um condomínio fechado efoi construída pela empresa que investiu no empreendimento. A entrega da primeira gleba, portanto, é o pontapé inicial do Projeto Habitacional do Jóquei.



Guará perdeu um pedaço



Mesmo sem ter aprovado uma nova poligonal, ou seja, novos limites para a cidade, o GDF já considera que o Jóquei está fora do Guará e pertence à Região de Vicente Pires. Antes, o Guará era limitado pelo Setor de Indústrias e Abastecimento, pela Via Estrutural, e pelo Córrego Vicente Pires.Assim, até mesmo a Quadra 1 do Vicente Pires pertencia à Região Administrativa do Guará. A cidade já havia perdido o SIA, depois a Estrutural e agora a área para Vicente Pires, a RA-XXX, criada em 2009. A Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), responsável pelas pesquisas censitárias, já considera as áreas como parte de Vicente Pires para fins de estudos demográficos. O problema, segundo a própria Codeplan, é que várias regiões administrativas foram criadas nos últimos anos, mas os decretos que as criaram não redefiniram as poligonais, ou os limites, entre uma cidade e outra. Que é o caso de Vicente Pires e Guará.

Como não há arrecadação direta, os impostos arrecadados não são destinados diretamente às regiões administrativas e sim ao caixa único do GDF, a mudança traz poucos impactos para o Guará. “Ainda que o governo considere que a área seja da região de Vicente Pires mesmo sem ter aprovado nada na Câmara Legislativa, a impressão é que o Guará simplesmente abriu mão demais uma área para ser cuidada, já que não ganhava nada com isso”, avalia Carlos Masson, morador da região e presidente da Associação de Moradores do Jóquei. Ele é cético quanto à implantação imediata de um setor residencial no local. “Ainda há muitas pendências judiciais na região, com chacareiros e herdeiros do início da construção de Brasília. Não será tão fácil para a Terracap comercializar toda a área”, opina. O administrador do Guará, e também do SIA, André Brandão, confirma que o governo já trata a área como pertencente a Vicente Pires, mas parte do Jóquei é responsabilidade do SIA. “As novas poligonais precisam ser reorganizadas e o governo tem trabalhado para isso” explica o administrador.










https://jornaldoguara.com.br/#/noticia/guara-perde-um-pedaco

pesquisadorbrazil
Oct 27, 2016, 9:59 PM
Aqui o povo insistir dar áreas de municipios aos bairros de Brasília, e fica essa picuinha política de perder ou não perder áreas. Detalhe, se o Guará nem tem grana para sua própria área, imagine se implantasse um novo bairro no Jockey. Iria ter que tirar do Guará e colocar lá.

MAMUTE
Oct 27, 2016, 10:06 PM
:previous:Também acho essa de "cidade" uma mongolice danada:koko: São Bairros de Basília e ponto final.
Por mim fariam 7 RA's seguindo esse modelo aqui do plano de saúde do DF:yes:

http://www.politicadistrital.com.br/wp-content/uploads/2015/08/descentralizacao.jpg

Cada "Mega" RA com uma Administração, assim reduzindo os custos e gerando uma enorme economia de verbas aos cofres do GDF...

pesquisadorbrazil
Oct 27, 2016, 10:49 PM
No meu caso separaria de outra forma...

I - Todos os bairros dentro da DF 001 (Aguas Claras, Vicente Pires, Guará I e II, Cruzeiro / Sudoeste / Noroeste / Lago Sul / Lago Norte / Candangolandia / Nucleo Bandeirante / Park Way / Paranoá / Riacho Fundo I e II).
II - Gama / Santa Maria / Recanto das Emas
III - Taguatinga / Samambaia
IV - Sobradinho I / Sobradinho II / Fercal / Itapuã
V - Planaltina / Mestre Darmas / Arapoanga
VI - São Sebastião / Jardim Botânico
VII - Ceilândia / Brazlândia

Poderia incluir uma futura VIII que seria na região da DF 140. E pronto. Chega de 35 administrações regionais que não resolve nenhum problema.

Agarwaen
Nov 1, 2016, 5:56 PM
:previous:Também acho essa de "cidade" uma mongolice danada:koko: São Bairros de Basília e ponto final.
Por mim fariam 7 RA's seguindo esse modelo aqui do plano de saúde do DF:yes:

http://www.politicadistrital.com.br/wp-content/uploads/2015/08/descentralizacao.jpg

Cada "Mega" RA com uma Administração, assim reduzindo os custos e gerando uma enorme economia de verbas aos cofres do GDF...
Apenas 7 RAs e o plano piloto ficaria dividido entre 2? Achei um pouco estranho. :shrug:

fabiano
Nov 1, 2016, 7:44 PM
Apenas 7 RAs e o plano piloto ficaria dividido entre 2? Achei um pouco estranho. :shrug:

Acho essa divisão mais lúcida:
http://i33.photobucket.com/albums/d64/fabianosantos403/Divisatildeo%20do%20DF_zpsbvxsrvee.jpg

MAMUTE
Nov 1, 2016, 7:47 PM
Acho essa divisão mais lúcida:
http://i33.photobucket.com/albums/d64/fabianosantos403/Divisatildeo%20do%20DF_zpsbvxsrvee.jpg

A verdade é que quanto menos RA's melhor, assim também ficaria bom:tup:

pesquisadorbrazil
Nov 1, 2016, 11:33 PM
Eu acho o Park Way grande demais e dificil de administrar, deveria ser retalhado. Digo as poligonais, mas se mantendo as caracteristicas do lugar.